Setembro 10, 2025
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Imprensa

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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne com o banco, na manhã desta sexta-feira (31), em São Paulo, para cobrar o fim do fechamento das agências e das demissões por conta deste processo. A COE denuncia que o quadro de funcionários nas agências já é extremamente enxuto e que a política está comprometendo o atendimento aos clientes.

“Nossa maior preocupação é sempre com a manutenção do emprego, pois ainda que o banco garanta que os funcionários de agências encerradas estão sendo reaproveitados, vemos que muitas agências estão sendo transformadas em unidades de negócios e, logo em seguida, fechadas”, disse a coordenadora da COE e secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes. “Na ponta desse processo, o que temos é demissão. E isso não pode ser admitido! Precisamos de um programa para requalificação e realocação desses funcionários, como forma de garantia de seus empregos”, completou.

O encontro também será marcado pelo cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022, que prevê o debate sobre as formas de acompanhamento na primeira reunião de 2023, entre as comissões de trabalhadores e os bancos.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) iniciou nesta quinta-feira (30), pela capital do Rio de Janeiro, os encontros presenciais sobre os resultados dos planos de benefícios da entidade, no ano de 2022.

“Estamos retomando as apresentações presenciais a pedido dos associados. A presença dos diretores nos Estados faz parte do nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos participantes, ampliar o diálogo com os verdadeiros donos da Previ e fortalecer a transparência da gestão”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

O novo presidente da Previ, João Fukunaga, também estará presente nos encontros. Em entrevista ao canal TVT, no dia em que tomou posse, ele destacou que um dos objetivos de sua gestão será a “continuidade do processo de proximidade com os associados”, que inclui educação financeira, principalmente com o pessoal da ativa. “Hoje a gente tem o Previ Futuro que é um plano de acumulação, que está sendo constituído, e as pessoas precisam entender muito sobre previdência e inclusive para optar entre os diversos perfis. Então, a nossa marca vai ser a proximidade com o associado, mas jamais esquecendo aqueles que já estão aposentados, porque eles são o motivo da nossa existência”, completou.

Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, é importante que os associados e associadas participem dos encontros e acompanhem de perto a gestão da Previ. “Este olhar dos donos, que são os funcionários do BB associados à Previ, é o que garantirá a aposentadoria segura para todos nós. Por isso, esses encontros são importantes para criar e fortalecer esta proximidade”, completou.

Fernanda lembrou ainda que o quadro de associados à Previ deve aumentar com os funcionários que ingressaram há poucos meses, por conta do concurso realizado ano passado, e para os que virão a partir do concurso que ocorrerá em abril. “Os novos funcionários e associados à Previ precisam conhecer e entender a importância e a responsabilidade que todos nós temos sobre a gestão desta entidade de previdência que é nossa”, concluiu.

Locais

No Rio, o local do encontro desta quinta está acontecendo no Salão Margarida da AABB Rio, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 829. Os outros locais já confirmados são Brasília, no dia 11 de abril, São Paulo, no dia 13, e Belo Horizonte no dia 19 do mesmo mês.

A Previ diz que em breve divulgará uma nova agenda para outras cidades.

Previ Itinerante

Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as apresentações de resultado para prestar atendimento presencial, entre 8h30 até 13h, aos associados.

Fonte: Contraf-CUT

As questões que envolvem os empregados da Caixa Econômica Federal que atuam especificamente nas funções de caixa, tesoureiro e avaliadores de penhor serão debatidas nesta quinta-feira (30) pelo Grupo de Trabalho formado por representantes dos trabalhadores e do banco.

“Nos últimos anos ocorreram diversas situações que afetaram especificamente os empregados que exercem estas funções. Com a mudança de gestão, vamos colocar estes pontos em pauta para buscar soluções”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “A própria existência das funções está ameaçada”, completou.

A volta imediata das funções de caixa e tesoureiro; acabar com a demanda de venda de produtos pelos caixas e tesoureiros; extinção do “caixa minuto” e “tesoureiro minuto”, com designação efetiva, ou por prazo, por período mínimo de seis meses para exercer a função; a regulamentação da jornada de seis horas para os tesoureiros; atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas; e atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho são algumas das demandas específicas que os empregados querem tratar com o banco.

Entre as reivindicações específicas dos avaliadores de penhor, a representação dos trabalhadores cobrará posicionamento firme da Caixa contra os Projetos de Lei Complementar (PLP) 230/2019 e 4188/2021, que visam a quebra do monopólio da atividade, que é exercida com exclusividade pela Caixa desde 1934.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza, nesta quinta (30) e sexta-feira (31), o 3º Seminário Jurídico Nacional da entidade. O evento, que será em São Paulo, vai debater temas atuais, de interesse do trabalhador do ramo financeiro.

No primeiro dia, o tema central será contrarreforma trabalhista, dividido em duas etapas. Um debate focará a experiência espanhola, país onde várias alterações feitas no sistema legal trabalhista já foram revertidas, e outro sobre as propostas das centrais sindicais para o caso brasileiro.

Na sexta, a pauta inclui a presença da inteligência artificial na prática jurídica e os limites tecnológicos e éticos de sua aplicação, a organização sindical do ramo financeiro, o futuro das negociações coletivas e as perspectivas do atual governo Lula.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Lourival Rodrigues da Silva, “o Seminário é de fundamental importância para o movimento sindical, pois promove o debate dos temas atuais mais relevantes, tanto para o trabalhador e trabalhadora do ramo, como também para toda a sociedade brasileira”.

Fonte: Contraf-CUT

O Brasil ultrapassou oficialmente nesta terça-feira (28) a marca de 700 mil mortos pela covid-19. Influenciam este número a ausência de resposta do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a negação da ciência por seu grupo político. Dos 700 mil, 693 mil morreram durante seu governo. O país ultrapassa a marca de três anos após o início do surto. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número preciso de vítimas é de 700.329.

Até o fim do governo Bolsonaro, o Brasil era o segundo país com mais mortes no mundo; agora ocupa a quinta posição. Isso sendo que o país é o 11º em termos de tamanho populacional. Hoje, o cenário está parcialmente sob controle. As vacinas, rejeitadas e atacadas por bolsonaristas, reduziram drasticamente as mortes e casos graves da doença. Agora, para seguir no caminho para cessar a crise da covid-19, autoridades pedem que todos se vacinem com as devidas doses de reforço; em especial com os imunizantes bivalentes, mais modernos, que conferem maior grau de proteção.

Graças às vacinas, além da drástica redução da mortalidade, o perfil dos pacientes mais graves mudou. De acordo com levantamento Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem (27), os alvos mais problemáticos da covid-19 são os mais velhos (acima de 80 anos) e imunossuprimidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também pede atenção especial a estes grupos. Hoje, a entidade emitiu um comunicado para pedir aos países que priorizem doses de reforço para esta população.

Ainda de acordo com o relatório, a vacinação é chave para entender a redução das mortes. Pessoas com todas as doses de reforço apresentam, hoje, mortalidade três vezes menor do que aqueles sem imunizantes, ou com atraso.

Mortes evitáveis

O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, argumenta que as mortes poderiam ser muito menores. São as mortes evitáveis. Isso, se o Brasil tivesse, durante os piores dias da pandemia, adotado uma postura de responsabilidade científica. “Poderíamos, por exemplo, ter tido uma vacinação mais rápida e efetiva, com comunicação mais adequada com a população, sem discussão desnecessária e ruídos que trouxeram dúvidas e levaram pessoas a não se vacinarem”, argumenta.

A visão de Gomes é reforçada pela comunidade científica. Enquanto o mundo corria para vacinar a população, Bolsonaro dizia que os imunizantes transformariam “pessoas em jacarés”. Ele chegou a levantar a possibilidade da transmissão de HIV pelas vacinas. Além disso, desprezou as mortes. Disse que “não era coveiro” para comentar o descontrole. “E daí?” completou em resposta a jornalistas, quando questionado sobre mortos. Ele ainda incentivou e promoveu, pessoalmente, aglomerações. Chegou a retirar a máscara de uma criança em meio a um comício, enquanto morriam 3 mil pessoas por dia em razão do vírus.

Além do descaso, a CPI da Covid conseguiu evitar que o governo assinasse um contrato fraudulento, com superfaturamento em vacinas indianas. Com todo esse cenário caótico em desenvolvimento, Bolsonaro adotou um discurso messiânico de incentivar o uso indiscriminado de vermífugos contra o vírus da covid; cloroquina e ivermectina.

Nada justifica

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o Brasil “não pode esquecer” do que houve durante os piores dias da pandemia. Em nota enviada à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Nísia disse que “essa lembrança tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, na união pelo futuro. Estamos unidos hoje pela vacinação, a vacina salva vidas”.

De acordo com a ministra, não é aceitável o que aconteceu no país. “Claro que, no mundo todo, houve dificuldade nos momentos iniciais, mas nada justifica que um país que é o 11º no mundo em termos de tamanho da população, tenha sido o quinto em número de mortes. Nada justifica isso.”

Fonte: Rede Brasil Atual 

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou nesta terça-feira (28) proposta do governo para o teto máximo de 1,97% ao mês nas taxas de juros do crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS. A taxa máxima do cartão consignado ficou em 2,89% ao mês. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu pelas novas alíquotas em reunião com ministros durante a manhã.

Com a decisão, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, espera que os bancos retomem os empréstimos. “Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão que bancos fizeram. Considero que os juros continuam altos”, declarou o ministro, em entrevista coletiva. Além disso, ele prometeu para os próximos dias “novos caminhos” para baratear o crédito aos aposentados.

O Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que defendia 1,90% como teto de juros, votou contra a decisão. Outros três representantes ligados aos bancos, que defendiam 1,99%, se abstiveram. Ainda assim, outros 11 conselheiros votaram a favor dos novos valores.

“Levantamos a discussão sobre algo que estava obscuro e jogamos luz. A partir desse princípio, tivemos várias reuniões com equipes do governo para definir a taxa”, disse Lupi. O ministro alegou ainda que a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, pelo Banco Central, contribuiu para um “cenário adverso na economia do Brasil”, afetando a decisão.

‘Extorsão’

No último dia 13, o CNPS decidiu reduzir a taxa de juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,7% ao mês. Na ocasião, a taxa máxima do cartão consignado também caiu, de 3,06% para 2,62% mensais. Como reação, bancos privados – como Itaú Unibanco, Banco Pan, Daycoval, Mercantil do Brasil e PagBank/PagSeguro – chegaram a suspender as linhas de crédito para aposentados e pensionistas. Posteriormente, os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil foram pelo mesmo caminho, e anunciaram a suspensão da oferta de empréstimo consignado.

Naquele momento, várias centrais do país – CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB, Intersindical e Pública – divulgaram nota condenando veementemente a suspensão do crédito. Para as entidades, tratava-se de uma “chantagem”, que mostrava que a sede dos bancos por lucros “não tem limites”.

Fonte: Rede Brasil Atual

Alerta de golpe

Março 28, 2023

ATENÇÃO!

O escritório de advocacia que assessora o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, "Baptista & Reis Advogados Associados", vem sendo alvo de criminosos que estão tentando aplicar golpes em seus clientes.

Alguns bancários, inclusive, já receberam mensagens via aplicativo WhatsApp.

O escritório esclarece que não solicita NENHUM valor para liberação de alvarás e que orienta seus clientes a nunca fornecerem seus dados pessoais ou fazerem qualquer tipo de pagamento a partir de comunicações deste tipo.

Caso receba alguma mensagem suspeita, entre em contato com os números oficiais do escritório.

 

 

Nesta terça-feira, 28 de março, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve em Engenheiro Pedreira, bairro de Japeri, para protestar contra o fechamento de agências na região.

Segundo informações, o Banco Itaú irá encerrar suas atividades no bairro. Atualmente, a agência está funcionando sem GGA, sem GA e sem Líder, além de vários funcionários transferidos de outras localidades. 

O banco é o único da região que tem o horário de funcionamento tradicional, já que o Bradesco funciona como unidade de negócios e a Caixa Econômica Federal tem atendimento reduzido.

Através de um carro de som, as diretoras e diretores do Sindicato puderam falar com bancárias, bancários e população em geral, sobre os efeitos do fechamento de agências para a sociedade em geral, além dos impactos contra os trabalhadores.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é solidário ao município de Japeri e entende que essas medidas podem levar ao esvaziamento econômico da região e ao empobrecimento da população. Além disso, pede atenção aos trabalhadores bancários que trabalham em Engenheiro Pedreira.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

*confira mais fotos em nossas redes sociais 

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, se somou às criticas ao Banco Central por manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Em entrevista ao jornal O Globo nesta segunda-feira (27), ele destacou que uma redução de 1% na taxa de juros injetaria R$ 60 bilhões na economia, auxiliando na criação de empregos e mais renda para os trabalhadores. O valor se refere ao custo do financiamento da dívida pública, que fica mais caro quanto maiores são os juros. Com uma eventual redução na Selic, os recursos do Orçamento poderiam ter outra aplicação.

“Do nosso ponto de vista, os acertos econômicos são tão densos que fica um pouco difícil defender uma posição tão radical de manutenção do juro alto. Cada vez que você reduz 1% do juro, você coloca R$ 60 bilhões a mais em possibilidades de gasto para o governo. Isso significa mais obra, mais emprego”, afirmou.

Ele disse que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na medida em que passou a ter um “mandato”, terá que aprender a conviver com as críticas. Ainda assim, ele reclamou dos critérios de “independência” da autoridade monetária. “E se eles (integrantes do Copom) estiverem errados? Porque quando a gente erra, não se elege. Quando eles erram, qual é a punição?”, questionou.

Dentre outros temas, Márcio França mencionou o programa Voa, Brasil. A proposta inicial é oferecer cerca de 12 milhões de passagens aéreas a preços baixos para aposentados, estudantes com fies e funcionários públicos com salários de até R$ 6,8 mil. Ele detalhou que o plano não envolve investimento público, mas “subsídios” às companhias aéreas. E que as próprias companhias sugeriram o programa, “para desmistificarem os conceitos de que elas só têm preços caros”.

Mais ministros atacam juros altos

Outros dois ministros também engrossaram o coro contra os juros altos no Brasil. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, criticou o tom adotado pelo Copom no comunicado e na ata que justificou a manutenção dos juros nos patamares atuais. “Acredito que não precisavam ter esticado a corda como esticaram, porque também mandaram recado, a meu ver, equivocado para a equipe econômica e o núcleo político, ou para a política brasileira”, disse a ministra, durante conferência em São Paulo.

Assim como França, ela destacou que a autoridade monetária vem ignorando os esforços do governo. Ela citou, por exemplo, as novas regras fiscais que o governo está “pronto para anunciar”, além de avanços na reforma tributária e medidas já anunciadas pela equipe econômica para reduzir o déficit público. Disse que questionou Campos Neto sobre a decisão, e ouviu dele que “foi sempre assim”. “Esse ‘Sempre foi assim’ não me agrada”, rebateu a ministra.

Do mesmo modo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, afirmou hoje que a Selic nas alturas “só serve aos especuladores”. “Nenhum país do mundo sobrevive a isso. Isso é um erro, essa é uma orientação política do presidente do Banco Central, que tem raízes e ligações profundas com o projeto conservador e autoritário que estava no poder nos últimos quatro anos. E isso nós precisamos enfrentar”, afirmou o ministro, em entrevista à Rádio Fan FM, de Sergipe.

Fonte: Rede Brasil Atual

A posse simbólica do novo presidente do Conselho Nacional do Sesi, Vagner Freitas, na tarde desta segunda-feira (27), teve como ingrediente nova bateria de críticas à taxa de juros. Além do próprio Vagner, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, engrossou o ataque. “Vamos trabalhar pra baixar, porque não tem nenhuma razão, não tem demanda que justifique o maior juro do mundo”, disse Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

“É hora de trazer investimentos e reindustrializar o Brasil. Vamos retomar o caminho do desenvolvimento, e a reindustralização é essencial para essa retomada”, afirmou. Vagner Freitas, ex-presidente da CUT, assumiu a presidência do Sesi em fevereiro, em substituição a Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Inclusivo e sustentável

Para Vagner, o desenvolvimento ser “inclusivo e moderno”. Sustentável, do ponto de vista social e ambiental, garantindo distribuição de renda. “A indústria precisa expandir sua participação no Produto Interno Bruto”, afirmou. Nesse sentido, emendou o presidente do Sesi, trabalhadores e empresários não podem ser reféns de uma “política de juros inadequada, extorsiva e equivocada”. Segundo ele, “o diagnóstico errado conduz a um tratamento errado, que resulta na morte do paciente”. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica (Selic) em 13,75% ao ano.

Assim, Vagner afirmou que o “esforço” para tornar o país mais justo e menos desigual passa não só pela economia, mas pela saúde, educação e inovação. Ele afirmou que, nessa direção, o Sesi colabora com o Estado brasileiro. “É necessário uma educação que forme cidadãos plenamente, que respeitem a diversidade.” Sua gestão também buscara fortalecer a participação dos trabalhadores nas decisões.

Posse do Conselho Nacional do Sesi, em Brasília: menções à política industrial… (Reprodução/YouTube)
… E mais ataques os juros, inclusive pelo presidente em exercício (Reprodução/YouTube)

Câmbio, impostos e juros

Alckmin, que fechou o evento, afirmou que o Sesi é um “sinônimo de excelência”. E contou que a instituição tinha a escola mais disputada em sua cidade natal, Pindamonhangaba (SP).

Sobre as preocupações da economia, o presidente em exercício citou três fatores: juros, impostos e câmbio. Nesse último, a questão agora é preservar a estabilidade. No segundo caso, afirmou,, o pais caminha para ter “finalmente uma simplificação tributária que vai dar um impulso na indústria e no emprego”. Assim, o foco se volta para os juros, além da conquista de mercados internacionais.

Fonte: Rede Brasil Atual