Julho 06, 2025
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Os trabalhadores do ramo financeiro de todo o Brasil realizam, na sexta-feira (28), atos de luta para marcar o “Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho” e o “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”.

Proposto pelos movimentos sociais dos Estados Unidos, a data é uma homenagem a 78 trabalhadores que morreram nesse dia, em 1969, na explosão de uma mina em Farmington, no estado da Virgínia. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elegeu o “28 de abril” como data dedicada a valorizar a segurança e a saúde do trabalho. Desde então, manifestações acontecem em todo o mundo.

“As diferentes iniciativas, com pequenas variações no nome, convergem na luta, que deve ser lembrada todos os dias, pela promoção do trabalho digno, seguro e saudável”, salientou Mauro Salles, secretário da Saúde da Contraf-CUT.

“É válido lembrar dos trabalhadores e trabalhadoras vitimados por acidentes do trabalho, doenças profissionais e outras doenças relacionadas ao trabalho, para que tais perdas humanas jamais voltem a acontecer. E que jamais sejam toleradas e ‘naturalizadas’ pela sociedade, pelos empregadores e pelos governos. E isto deve ser dito e repetido, no 28 de abril e em todos os outros dias do ano, todos os anos”, completou o secretário.

A categoria também vai se mobilizar nas redes sociais, a partir das 11 horas, com a #MenosMetasMaisSaúde

Adoecimento e morte entre bancários

De 2012 a 2021, 42.138 bancários receberam o benefício acidentário reconhecido pelo INSS por conta de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. No mesmo período, 156.670 bancários tiveram reconhecido o afastamento por doença comum.

Cerca de 54% destes benefícios comuns, no entanto, referem-se a doenças características do trabalho bancário: transtornos mentais, LER/Dort e do sistema nervoso. Ou seja, o que foi reconhecido como acidentário pelo INSS não condiz com a realidade, já que o adoecimento ligado ao trabalho é muito maior do que o efetivamente reconhecido.

Os dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT), em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) – e foram compilados pelo Dieese.

Transtornos mentais nos bancos

A partir de 2013, transtornos mentais e comportamentais passaram a ser a principal causa de afastamentos na categoria bancária. De 2012 a 2021, apenas os transtornos mentais foram responsáveis por 5% dos afastamentos por acidentes de trabalho (auxílio previdenciário B-91), e 10% dos afastamentos por doenças comuns (B-31), nos grupos econômicos em geral (conjunto total dos trabalhadores brasileiros).

Porém, no mesmo período, no setor econômico em que estão inseridos os bancos e as financeiras, os transtornos mentais representaram 39% dos afastamentos por acidentes e doenças do trabalho e 29% dos afastamentos não reconhecidos como acidente ou doença do trabalho.“Ou seja, mesmo subnotificadas e não reconhecidas como tais, as doenças do trabalho que acometem os bancários são um alarmante sinal de um sistema de organização do trabalho que adoece muito mais que outras categorias”, afirma Salles. “Já passou da hora de os bancos serem responsabilizados por esta prática agressiva e criarem um ambiente de trabalho que realmente respeite o ser humano”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi cobrado sobre uma eventual redução da taxa básica de juros do país, a Selic, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira (25). Lá, Campos Neto ouviu ainda uma sugestão para que renunciasse a seu cargo – ele não comentou.

O presidente do BC foi convocado pela CAE para falar sobre a Selic. A taxa está hoje em 13,75% ao ano, uma das mais altas do mundo. Seu nível tem sido criticado frequentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pois, segundo ele, os juros altos atrapalham a retomada do crescimento econômico do país.

No Senado, diferentes membros da CAE também pediram uma redução da Selic. Reforçaram os efeitos danosos dessa alta taxa sobre indicadores econômicos, como o desemprego, por exemplo.

O senador Cid Gomes (PDT-CE) comparou alguns desses indicadores da economia do Brasil e dos Estados Unidos. Lembrou que lá a inflação fechou 2022 mais alta que no Brasil. Ainda assim, os juros básicos da economia brasileira são o triplo dos estadunidenses. O percentual de trabalhadores desempregados aqui é três vezes maior que nos EUA.

Após apresentar esses dados, Gomes sugeriu que Campo Neto, que foi nomeado ex-presidente Jair Bolsonaro (PSL), "pegasse seu bonezinho" e deixasse a presidência do BC.

Campos Neto justifica

Campos Neto confirmou que os juros no Brasil são altos. Disse que o BC deseja que a taxa seja mais baixa e que vem trabalhando por isso.

O presidente do BC ressaltou que, por lei, o BC tem que perseguir uma meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Explicou que os juros estão no patamar atual justamente para controle do aumento de preços.

Segundo Campos Netto, se o BC não tivesse elevado os juros como fez em 2022, a inflação poderia ter fechado o ano passado em cerca de 10%. Isso forçaria o BC a aumentar a taxa básica de juros para mais de 18% neste ano para controlar a alta dos preços.

"Se o BC não tivesse subido os juros no ano eleitoral, teríamos uma inflação de 10% no ano passado, e não 5,8%. E hoje, para controlar a inflação, teríamos que ter juros de 18,75%", afirmou Campos Neto. "O BC atuou antes, de forma autônoma. Quanto mais o BC cedo atua, menor é o custo para a sociedade."

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) ressaltou que o debate sobre juros e inflação precisa considerar o dia-a-dia da população. Questionou Campos Neto sobre o custo do leite, do arroz e do feijão, que têm subido acima do índice oficial da inflação.

"Eu sei o custo da inflação para os mais pobres e muitos estudos mostram a perda de capacidade de compra da população", respondeu Campos Neto. "A inflação é o imposto mais perverso que existe, prejudicando os pobres."

"O BC não é culpado por todas as mazelas da população", acrescentou. "O BC sempre trabalha para ter a menor inflação possível com menor custo para a sociedade. A gente tem que buscar isso de forma sustentável."

Fonte: Brasil de Fato

A votação para a eleição do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no país, com aproximadamente 140 mil trabalhadores na sua base sindical, começou nesta terça-feira (25) e segue às 16h de quinta-feira (27). Uma única chapa foi inscrita (veja a composição da Chapa 1).

Todos os associados ao sindicato com mais de seis meses de inscrição e mensalidade quitada até 1 mês antes das eleições podem votar. Aposentados e desempregados há 6 meses que tenham sido sócios do sindicato até seis meses antes da aposentadoria ou de perderem o emprego também têm direito ao voto.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense segue na luta para corrigir as injustiças dos grandes bancos: desta vez, foi reintegrado mais um funcionário do Banco Bradesco.

A reintegração de Gabriel Ângelo Filgueiras ocorreu nesta terça-feira, 25 de abril.

O bancário foi demitido em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram, além de estar acometido, na época, com doença ocupacional.

Uma prova pericial médica realizada, apontou que as lesões do bancário foram causadas em decorrência dos mais de 30 anos de serviços prestados ao banco.

IMPORTANTE

Gabriel é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora deste ano será unificado, organizado em todo o país por oito centrais sindicais: CUT, CSB, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, Intersindical e Pública.

Com o lema “Emprego, renda, direitos e democracia”, os atos defenderão 15 pontos, considerados fundamentais pelo movimento sindical para o trabalhador e a trabalhadora. Confira a pauta completa:

  1. Fortalecimento da negociação coletiva. Por regras estáveis entre trabalhadores e patrões.

  2. Mais empregos e renda. Para o país crescer e a família do trabalhador viver com dignidade.

  3. Fim dos juros extorsivos. Pela retomada da produção e o bom funcionamento da economia.

  4. Valorização do salário-mínimo. Por maior poder de compra, mais consumo, mais produção e mais empregos.

  5. Direitos para todos e todas. A luta das centrais é por sindicalizados ou não.

  6. Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por igualdade de oportunidades para mulheres.

  7. Trabalho igual, salário igual. Contra a discriminação de gênero no universo do trabalho.

  8. Aposentadoria digna. Por direitos e garantias a quem já dedicou a vida ao trabalho.

  9. Valorização da servidora e do servidor público. Em defesa de quem garante serviços essenciais aos brasileiros.

  10. Regulamentação do trabalho por aplicativos. Pelos direitos trabalhistas dos profissionais que atuam via plataformas digitais.

  11. Defesa das empresas públicas. Basta de vender o patrimônio do Brasil.

  12. Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista. Contra a precarização imposta pela Reforma de 2017.

  13. Fortalecimento da democracia. Pela derrota completa do atraso político no país.

  14. Revogação do novo ensino médio. Por uma educação que não desqualifique ou prejudique os estudantes.

  15. Desenvolvimento sustentável com geração de emprego de qualidade. Por uma vida saudável a todos.

Lula em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença em São Paulo, onde deve ocorrer a maior manifestação. A atividade voltará a ocorrer no Vale do Anhangabaú, palco histórico de manifestações em defesa da democracia, como o comício pelas Diretas-Já!, em 1984, após a ditadura militar.

No dia, a CUT acompanhará, em tempo real, os atos em todo o Brasil com uma live, transmitida pelos seus canais de rede social e pela TVT. Confira no site da CUT onde será o ato em seu estado.

Saiba mais sobre o 1º de Maio de 2023 nas páginas das centrais no Instagram, no Facebook e no Twitter.

Fonte: Contraf-CUT

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) que toda a população acima de 18 anos de idade já pode tomar a vacina bivalente contra a covid-19. O reforço pode ser administrado em qualquer pessoa que tenha recebido pelo menos duas doses de vacinas monovalentes.

Cálculos da pasta indicam que a medida deve ajudar a imunizar cerca de 97 milhões de pessoas.

As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Aprovadas pela Anvisa em novembro de 2022, os primeiros lotes desses imunizantes chegaram ao país em dezembro.

"A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós", afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A culpa é de quem?

Sob a administração Lula (PT), o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com o objetivo de recuperar a confiança da população nas vacinas. Até o governo Bolsonaro (PL), o Brasil era referência mundial em cobertura vacinal.

Em entrevista ao UOL publicada na semana passada, Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, havia responsabilizado Bolsonaro pela baixa adesão à campanha.

"Enquanto [o governo anterior] oferecia vacina, havia um discurso oficial contra a credibilidade delas, o que alimentou um movimento que perdura até hoje. A gente imaginava que enfrentaria muita dificuldade, havia muita gente jogando contra. E, de fato, o número demonstra o tamanho da resistência criada", explicou Gatti.

Em 2023, cerca de 4,7 mil brasileiros morreram em decorrência das complicações da covid-19. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 80% das vítimas tinham mais de 60 anos.

Fonte: Brasil de Fato

O debate sobre os problemas enfrentados por avaliadores de penhor, caixas e tesoureiros nas unidades da Caixa foi retomado, na quinta-feira (20), na reunião do Grupo de Trabalho (GT) específico, conquista da Campanha Nacional 2022.

“Tivemos alguns avanços na reunião para questões que dificultam o dia a dia desses trabalhadores. O banco está com outra postura em relação às nossas reivindicações, mas queremos assegurar, nesse fórum, medidas efetivas para melhoria das condições de trabalho. Temos diversas questões a serem resolvidas, sendo a principal o fim da função minuto”, reforçou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Na reunião, os representantes da Caixa anunciaram que está prevista para 2023 a adequação de mobiliários em 400 unidades do banco. Como fruto dos apontamentos feitos anteriormente, a Caixa fará um piloto em 10 unidades em diferentes regiões do país, que já foram reformadas, para ajuste na gaveta dos caixas e, caso seja aprovado, será feita a compra para reparação desse mobiliário.

Os representantes dos trabalhadores destacaram a importância dos equipamentos serem testados antes da aquisição por quem efetivamente os utiliza. “E isso vale não só com o mobiliário, mas também com os sistemas”, complementou a coordenadora da CEE. Os trabalhadores pediram também a listagem das unidades a serem reformadas para que as entidades sindicais possam acompanhar as mudanças, pois, segundo relatos dos trabalhadores, as últimas aquisições de mobiliários não atenderam as necessidades de ergonomia, gerando maior adoecimento entre os trabalhadores. Por isso, sugeriram a criação do fórum de usuários para evoluir na melhoria dos processos. A proposta foi acatada pela Caixa.

Um avanço importante, anunciado no GT, foi o acesso aos sites de domínio Caixa nas estações financeiras. Isso será possível com a implantação da nova versão do Sisag, que começará na segunda quinzena de maio e deve ser concluída em junho. Os trabalhadores defendem a ampliação do acesso a outras ferramentas (caixamail e teams, por exemplo) e sites com extensão “gov.br” para facilitar a validação de documentos.

Na próxima reunião do GT, agendada para 18 de maio, entre outros pontos, serão debatidos os problemas de sistema.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

Os brasileiros que ainda não realizaram a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2023 podem agilizar este processo a fim de estarem entre aqueles que irão receber a restituição ainda no primeiro lote. O primeiro pagamento será feito no dia 31 de maio, mesmo dia em que se encerra o prazo para a entrega da declaração.

Se você quiser estar contemplado no primeiro lote da restituição deve enviar a declaração até o dia 10 de maio de 2023. Este prazo é também a data máxima de envio da declaração para quem optar por pagar os impostos com débito automático na primeira cota, ou na cota única.

A Receita Federal orienta os contribuintes que já fazem parte da lista de prioridades a também enviarem as suas declarações dentro deste mesmo prazo. 

Já fazem parte da lista de prioridades do recebimento das restituições os contribuintes idosos com mais de 80 anos, seguidos dos contribuintes idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência ou portadoras de doença grave. Na sequência estão os contribuintes que vivem com a maior parte da renda proveniente do magistério.

Neste ano os contribuintes que escolheram entregar a declaração a partir do modelo pré-preenchido disponibilizado pela Receita Federal, assim como aqueles que optaram pelo Pix como forma de recebimento da restituição, também estarão entre as prioridades de pagamento.

Além do primeiro lote que está agendado para o dia 31 de maio, a Receita irá pagar outros quatro lotes, que cairão nas contas dos contribuintes nos dias 30 de junho, 31 de julho, 31 de agosto e 29 de setembro, respectivamente. 

O acerto de contas com o leão começou no dia 15 de março deste ano e segundo informações divulgadas pela Receita Federal, até o final do prazo de envio são esperadas 39,5 milhões de declarações.

Fonte:Brasil de Fato

O Torneio de Futebol dos Bancários 2023 já tem sua data definida.

O campeonato, patrocinado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, será realizado no dia 3 de junho, sábado, na AAFBB - Xerém, a partir das 9 horas da manhã.

As equipes podem inscrever até 15 atletas com, no máximo, dois convidados, e deverão chegar ao local com 1 hora de antecedência.

ATENÇÃO: Os bancários devem ser EXCLUSIVAMENTE da Baixada Fluminense, ou seja, que trabalham em agências da região. 

INSCRIÇÕES

Para se inscrever e para maiores informações, entrem em contato com o Diretor de Esportes, Cultura e Lazer, Ricardo Sá (21 / 96408-6589).

O valor da inscrição será de R$ 150 por equipe e as vagas são LIMITADAS.

CONVIDADOS

O evento é EXCLUSIVO para bancárias, bancários e seus dependentes.

Haverá uma lista prévia na portaria do local para conferência.

Se inscreva e participe!

Após questionamentos do movimento sindical, o Banco do Brasil (BB) reeditou Instrução Normativa (IN) nº 499-2, que trata de diferenças apuradas nos valores sob a guarda de caixas bancários. No texto anterior, divulgado semana passada, a empresa dizia que em caso de diferença de caixa a menor “com indícios de intencionalidade”, o gestor deveria abrir “de forma tempestiva (imediata) boletim de ocorrência policial na delegacia”.

“Ao usar a redação ‘indícios de intencionalidade’, sem critério técnico para solucionar questões neste âmbito, como dar ao caixa a possibilidade de defesa nas instâncias internas do BB, a empresa facilitava o assédio tanto partindo do gestores sobre os caixas, quanto da própria empresa sobre os gestores”, destacou a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Com as mudanças apresentadas nesta terça-feira (18), em caso de eventuais diferenças de caixa, ocorridas no dia a dia, o gestor e o funcionário responsável pelo caixa deverão seguir os procedimentos internos, já descritos na IN 500-2. “O boletim não será requerido quando as instruções internas sobre as diferenças, dentre as quais a contabilização, forem realizadas. Porque nesse caso não haverá diferença física nas conferências obrigatórias”, explicou a empresa em nota.

Entretanto, nos casos em que ocorrer o desaparecimento de valores a partir de R$ 5 mil, a instrução normativa é pela abertura de boletim de ocorrência na polícia. “O boletim de ocorrência não acusa ninguém. É apenas a comunicação para a autoridade competente do sumiço do patrimônio”, escreveu o banco.

“Acreditamos que o texto, como está agora, deve impedir que a instrução normativa seja usada como forma de assédio, mas continuaremos acompanhando. Caso algum funcionário seja ameaçado por esta instrução, nossa orientação é que procure imediatamente o seu sindicato”, finalizou Fernanda Lopes.

Veja a seguir como ficou o novo texto:

IN 499-2 – Diferença de caixa a menor, localizada durante a conferência de numerário (aleatória, mensal, opcional, cruzada e rodízio de baú), de valor igual ou superior a R$ 5 mil, sem origem identificada:

2.4.1 Adote no que couber, as providências de comunicação de ocorrência, descritas na IN: 500-2;
2.4.2.1 Agências não absorvidas por PSO: gerente geral ou superior;
2.4.2.2 PSO e PSV: gerente de segmento ou superior;
2.4.2.3 Lojas BB: gerente geral da agência lateral ou superior.
2.4.2.4 Para todas as situações, o responsável pelo registro do boletim de ocorrência não poderá ser o detentor do saldo.
2.4.2.5 Declare de forma clara e objetivamente o fato relatado que em procedimento de conferência foi detectada a falta de numerário pertencente ao Banco cujo fato gerador da diferença não foi identificada, além das seguintes informações:
2.4.2.5.1 valor da diferença;
2.4.2.5.2 data da identificação da diferença;
2.4.2.5.3 demais informações solicitadas pela autoridade policial.
2.4.2.6 Encaminhe o BO para a USI/Gines através de e-mail com o título: Diferença de Caixa a Menor – Numerário/Tesouraria – B.O, para a caixa corporativa, com cópia para a Unidade Tática jurisdicionante, para encaminhamento e acionamento da Ajure jurisdicionante pela USI.

Fonte: Contraf-CUT