Maio 23, 2025
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Em vez de retomarem as negociações com os bancários, os banqueiros preferiram realizar um megaevento no Parque da Cidade, em Brasília, no domingo (9), 13º dia da paralisação nacional da categoria, numa clara provocação aos trabalhadores em greve.

 

Intitulado ‘Caravana Meu Bolso em Dia’, o evento, supostamente destinado à educação financeira de usuários e clientes do sistema financeiro, contou com show do cantor Latino, que, em média, cobra cachê de R$ 90 mil. Em greve desde 27 de setembro, bancários, juntamente com o Sindicato dos Bancários de Brasília, marcaram presença no local e protestaram contra o descaso das instituições financeiras.

 

À imprensa, a Febraban disse que o atendimento dos estandes estava sendo realizado por bancários voluntários. A informação, porém, foi desmentida pelos próprios profissionais que trabalhavam ali. Segundo o Sindicato apurou, a federação contratou uma empresa de publicidade de São Paulo para realizar o evento.

 

Para o Sindicato, a realização de um evento dessa natureza, fazendo propaganda dos bancos, é uma afronta ao movimento. “É muito cinismo da Fenaban convocar, em plena greve dos bancários e ainda num domingo, terceirizados para trabalhar num evento como esse. Estamos aqui para mostrar à população que os bancos são os grandes responsáveis pela paralisação dos bancários. Nossa pauta inclui mais contratações, fim das filas, redução das taxas de juros e aumento do crédito, mais segurança nas agências, reivindicações que também dizem respeito aos clientes e usuários”, afirma o diretor do Sindicato Jeferson Meira, acrescentando que a manifestação do Sindicato recebeu o apoio dos presentes.

 

Vestidos com camisas da greve e segurando faixas, bancários distribuíram panfletos e explicaram à população os motivos da paralisação, que completa 15 dias nesta terça-feira (11). “Os bancos deveriam ter vergonha de festejar em plena greve dos bancários, que já é a maior dos últimos 20 anos. Continuamos firmes e fortes na paralisação e esperamos que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) volte a dialogar com os trabalhadores”, observa o diretor do Sindicato Wadson Boaventura.

 

Também participaram do protesto a delegada sindical Simone Maciel e a secretária de Assuntos Jurídicos e de Saúde do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Sintraf-Ride), Christianne Rodrigues.

 

“Quanto mais tempo a Fenaban permanecer em silêncio, mais forte será a nossa greve”, observa Christianne. “Assim como fez a ‘Caravana Meu Bolso em Dia’, a Fenaban também devia arrumar o bolso dos bancários”, acrescenta, numa alusão à reivindicação de aumento real pela categoria.

 

Festa em vez de negociação

Além de não negociarem com os bancários desde 23 de setembro, os bancos fazem festa para tentar esconder da população sua postura intransigente com seus funcionários. A Febraban não poupou dinheiro: sorteou computadores e máquinas fotográficas, distribui milhares de brindes para adultos e crianças, contratou artistas fantasiados e montou uma grande estrutura no Parque da Cidade para tentar ‘comprar’ a população.

 

“Na verdade, os clientes acabam pagando por este tipo de evento, através das tarifas exorbitantes cobradas pelos bancos”, denuncia Jeferson Meira, diretor do Sindicato.

 

É a Fenaban, braço sindical da Febraban, que negocia com o Comando Nacional dos Bancários.

 

Fonte: Seeb Brasília

 

A greve nacional dos bancários chega a seu décimo primeiro dia nesta sexta-feira (7) ainda mais forte. Os trabalhadores fecharam 8.951 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h.

 

“A greve segue se fortalecendo a cada dia. Os bancários estão indignados com o silêncio e a hipocrisia dos bancos. Se de um lado eles não marcam nova negociação e sequer respondem à carta enviada pela Contraf-CUT na terça-feira (4), de outro divulgam informações falsas para confundir os bancários e a sociedade ao dizer que as tratativas continuam e que estão abertos ao diálogo”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

“A culpa pela greve é dos bancos, que mesmo com um lucro altíssimo, que chegou a de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre, se recusam a negociar com o Comando Nacional e apresentar uma proposta decente com avanços econômicos e sociais”, destaca Cordeiro.

 

A greve da categoria já é a maior nos últimos 20 anos, superando o pico de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país. Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.

 

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

 

“Enquanto dão as costas para as reivindicações de seus funcionários, os bancos gastam cada vez mais com a remuneração dos altos executivos”, diz Cordeiro. Segundo dados do Dieese, entre junho do ano passado e o mesmo mês de 2011 o crescimento foi de 12% em média. No Itaú Unibanco, por exemplo, os gastos com os executivos aumentaram de R$ 297,6 milhões para quase R$ 333 milhões.

 

“Além de ignorar as reivindicações da categoria, os bancos desrespeitam o direito constitucional de greve ao utilizar práticas antissindicais, pressionando e intimidando seus funcionários para que furem o movimento. Eles chegam a utilizar helicópteros para levar bancários para os centros administrativos”, indigna-se Cordeiro. “Mesmo assim, a participação na greve continua aumentando e nesta sexta, os trabalhadores fecharam áreas de callcenter de vários bancos”, completa.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) enviou na quinta-feira (6) moção de apoio à greve dos bancários para o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, com cópia para a Contraf-CUT. No documento, a entidade afirma que os trabalhadores “estão exercendo o seu legítimo e constitucional direito de greve, diante do impasse registrado nas negociações salariais iniciadas com os bancos”.

 

“É inaceitável que as direções da FEBRABAN e dos bancos se recusem a negociar”, ressalta a entidade dos policiais civis. “Trata-se de uma chantagem indigna de qualquer dirigente, que respeite princípios democráticos, ainda mais, tendo em vista os altíssimos lucros, que o sistema bancário tem tido no país nos últimos anos”.

 

A Cobrapol enfatiza que “o direito de greve deve ser respeitado” e propõe a retomada imediata das negociações.

 

“Agradecemos o apoio da entidade nacional que representa os policiais civis, mostrando o respaldo cada vez maior da sociedade para a greve dos bancários”, avalia o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros. “Esperamos que a Fenaban desperte do silêncio em que se encontra e volte a dialogar na mesa de negociações com uma proposta decente para a categoria”, conclui.

 

Veja a íntegra da moção dos policiais civis:

 

Moção de Apoio à greve dos bancários

 

Ao
Presidente da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN

 

Os trabalhadores dos Bancos, através da CONTRAF e de seus sindicatos, estão exercendo o seu legítimo e constitucional direito de greve, diante do impasse registrado nas negociações salariais iniciadas com os bancos.

 

É inaceitável que as direções da FEBRABAN e dos bancos, se recusem a negociar. Trata-se de uma chantagem indigna de qualquer dirigente que respeite princípios democráticos, ainda mais, tendo em vista os altíssimos lucros que o sistema bancário tem tido no país nos últimos anos.

 

O direito de greve deve ser respeitado e as negociações sobre a pauta reivindicativa dos trabalhadores bancários devem ser retomadas de imediato, sem a condição prévia de fim da greve, que atropela não só um direito dos trabalhadores bancários, mas de todos os demais.

 

Brasília-DF, 6 de outubro de 2011.

 

Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL

 

Fonte: Contraf-CUT com Cobrapol

Não bastasse a greve dos bancários, que completou uma semana ontem, o cliente que foi à agência Itaú localizada no Calçadão de Nova Iguaçu, esquina com a Rua Quintino Bocaiúva, no centro teve uma surpresa desagradável na manhã de ontem.

 

Isso porque a gerência do banco ordenou o fechamento das portas que dão acesso ao caixa eletrônico.
Muitas pessoas já formavam uma fila do lado de fora da agência e aguardavam a abertura das portas quando foram informadas que não teriam acesso nem mesmo ao serviço eletrônico para saques e depósitos. Uma das primeiras da fila era Maria do Carmo, 80 anos, que estava acompanhada pela filha. “Cheguei aqui com a minha mãe por volta das 8h. Ela sofre do mal de Alzheimer, tem catarata e dificuldade para andar. Tive que comprar um banquinho para ela poder sentar e descansar as pernas. O gerente simplesmente não abriu as portas sem dar nenhuma satisfação”, lamentou a técnica de enfermagem Maria Celeste dos Santos Silva de Melo, 53 anos.

 

Outra cliente insatisfeita com a atitude da gerência do Itaú foi Sônia Regina Wolski, 49 anos. Sem condições de trabalhar, ela depende do auxílio doença para sustentar a casa em que vive com seu filho que está desempregado. “Hoje é o dia que sai meu benefício e vim receber, mas fui surpreendida com esta situação. Sou hipertensa, diabética e estou com o braço quebrado. Preciso deste dinheiro para sobreviver, pois não posso trabalhar”, afirmou Sônia Regina.

 

O gerente da agência Itaú localizada no Calçadão de Nova Iguaçu foi identificado como Leo Martini e não saiu do banco para dar explicações aos clientes e ao Jornal de Hoje.

 

Raphael Bittencourt

Fotos: Marco Antonio Oliveira

Fonte: Jornal de hoje

O Diário da Baixada

Silêncio dos bancos amplia greve nacional dos bancários

 

Os bancos estão agindo de forma irresponsável ao permanecerem em silêncio e ignorarem a disposição dos bancários para retomar o processo de negociações. Essa postura das instituições financeiras irá ampliar ainda mais a greve nacional da categoria, que completa nesta terça-feira (4) oito dias de paralisações em bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal.

 

Desde segunda-feira (3), o Comando Nacional dos Bancários esteve reunido em São Paulo avaliando a paralisação, o que foi amplamente divulgado pela imprensa. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também enviou uma carta à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), comunicando que os integrantes do Comando Nacional estavam de plantão, na capital paulista, aguardando a retomada das negociações.

 

No documento, foi cobrado o compromisso público assumido pela Fenaban em pronunciamento divulgado na última quinta-feira, dia 29 de setembro, onde promete “disposição em dar continuidade às negociações com as representações dos bancários”. Entretanto, nenhuma negociação foi marcada até agora, contradizendo o discurso dos bancos para os bancários, os clientes e a sociedade brasileira.

 

A intransigência dos bancos aumenta ainda mais a insatisfação da categoria e incentiva o crescimento da greve em todo Brasil. Os bancários rejeitaram o reajuste de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real, e reivindicam 12,8% (5% de aumento real mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

 

As reivindicações são justas, principalmente em face dos lucros estrondosos dos bancos nos últimos anos. Somente nos primeiros seis meses de 2011, as maiores instituições acumularam R$ 27,4 bilhões. É um dos setores mais rentáveis de economia e tem a obrigação de valorizar seus funcionários, gerar empregos, distribuir renda e contribuir para o desenvolvimento do país.

 

Os bancários reiteram que permanecem abertos ao diálogo e manifestam a disposição para a retomada imediata das negociações com a apresentação pelos bancos de uma proposta decente que venha a atender as reivindicações da categoria.

 

A culpa da greve é dos bancos. Os bancários querem respeito, dignidade e compromisso com o Brasil e os brasileiros.

 

São Paulo, 4 de outubro de 2011.

A greve nacional dos bancários de 2011 já é a mais forte dos últimos 20 anos. A categoria fechou 8.556 agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal nesta quarta-feira (5), nono dia de paralisação, superando o pico da greve de 2010, quando os trabalhadores pararam 8.278 unidades em todo país.

 

O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 19h.

 

“A força da greve é fruto da insatisfação cada vez maior dos bancários com o silêncio da Fenaban, que se mantém intransigente e não retoma o processo de negociações”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Que os bancos não se enganem: a greve continuará crescendo ainda mais se eles teimarem em não dialogar e fazer uma proposta decente, que atenda as justas reivindicações dos bancários”, completa.

 

Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.

 

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

 

A Contraf-CUT não recebeu até agora resposta para a carta enviada na terça-feira (4) à Fenaban. “Cobramos responsabilidade e coerência dos bancos, que prometem disposição para dar continuidade às negociações, mas não retomam o diálogo com as entidades sindicais. Enquanto eles não saírem da sua inércia, os bancários irão ampliar e fortalecer ainda mais a greve em todo país”, conclui Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

A greve nacional dos bancários cresceu nesta segunda-feira (3), sétimo dia de paralisação, e atingiu todos os 26 estados e o Distrito Federal, com a adesão dos funcionários de Roraima. A categoria paralisou 7.950 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h30.

 

A greve começou na última terça-feira (27), após a rejeição da proposta de reajuste de 8% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa apenas 0,56% de aumento real.

 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, reunido nesta segunda-feira, em São Paulo, decidiu orientar os sindicatos a intensificarem as ações para mobilizar os bancários e ampliar a greve em todo país, uma vez que a Fenaban permanece em silêncio.

 

“Mantemos nossa disposição de diálogo e, para tanto, o Comando Nacional está de plantão até esta terça-feira (4), em São Paulo, para retomar o processo de negociações com os bancos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Queremos uma proposta decente para valorizar o trabalho dos bancários”, destaca.

 

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização”, diz Cordeiro.

 

O presidente da Contraf-CUT destaca que a valorização do piso da categoria é um ponto fundamental para o acordo. “Dados do Dieese mostram que o salario inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente”, alerta o dirigente sindical.

 

Segundo pesquisa feita pela Subseção do Dieese da Contraf-CUT, o salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432). A comparação do valor por hora trabalhada também é bastante desfavorável para os bancários do país. O piso dos brasileiros é equivalente a US$ 6,1 por hora de trabalho, enquanto os argentinos ganham US$ 9,8/hora, seguidos pelos uruguaios, que recebem US$ 8/hora.

 

“É uma situação que mostra em parte porque o Brasil se mantém entre as nações com a pior distribuição de renda do mundo”, salienta Cordeiro. Conforme o Dieese, cerca de 140 mil bancários recebem o piso no Brasil, o que significa aproximadamente 30% ou quase um terço da categoria.

 

Fonte: Contraf-CUT

A greve geral dos bancários completou ontem seis dias e parece que não vai acabar tão cedo. O coordenador geral do Sindicato dos Bancários na Baixada Fluminense, Pedro Batista, disse que a adesão da categoria à greve foi total. “O movimento conseguiu fechar 100% das agências, porém 10% dos bancários estão trabalhando no auto atendimento. É bom frisar que a greve é contra os banqueiros e estamos aguardando uma proposta dos patrões para negociar, pois o comando nacional grevista está reunido em São Paulo esperando que a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) se posicione”, afirmou.

 

Os bancários reivindicam um aumento de 12%, reposição de 7,4% de perdas por conta da inflação, reposição de 5% de aumento real segundo dados do índice Nacional de Preços (INPC), além de aumento do valor nos benefícios sociais como ticket refeição e auxílio creche. A Federação Brasileira de Bancos alegou que as negociações com a categoria nunca foram interrompidas. Para a entidade a paralisação é injustificável e precipitada.

 

 

Os transtornos para a população já são visíveis, por conta do início do mês, que é o período destinado ao recebimento de benefícios e o pagamento de contas. O atendimento nas agências é praticamente zero. Alguns idosos e pessoas que não sabem lidar com caixa eletrônico que habitualmente contam com a colaboração de funcionários que orientam na operação das máquinas automáticas estão desorientadas pois não tem ninguém para ajudá-las. Já nas casas lotéricas das cidades, o movimento está sendo intenso e trouxe desconforto para os clientes que enfrentaram o forte calor de ontem na fila.

 

FONTE: JORNAL DE HOJE :: O Diário da Baixada

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta segunda-feira, dia 3, às 15 horas, em São Paulo, para avaliar e ampliar a greve nesta semana, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro da capital paulista.

 

A greve começou na última terça-feira, dia 27 de setembro, e paralisa bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O movimento é forte, crescente e atingirá nesta segunda-feira todos os estados do país com a adesão dos bancários de Roraima. Na sexta-feira (30), quarto dia de greve, foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, segundo balanço feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos de todo país.

 

“Vamos avaliar a força do movimento em cada estado e intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos seus funcionários”, ressalta.

 

Os bancários entraram em greve após rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real.

 

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.

 

“O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar até 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria. É preciso mudar essa realidade e tirar o país dessa vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do planeta”, salienta o presidente da Contraf-CUT. “Queremos emprego decente”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (27), primeiro dia da greve nacional, os bancários fecharam 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Contraf-CUT a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h. Os bancários de Roraima estão realizando assembleia na noite desta terça e deverão se juntar ao movimento nesta quarta.

 

“A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. “Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria”, sustenta.

 

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida na última sexta-feira, dia 23, em São Paulo, quando foi recusada a segunda proposta de reajuste de 8% sobre os salários. “A proposta também não contempla valorização do piso, PLR maior, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e inclusão bancária sem precarização”, diz Cordeiro.

 

“A proposta representa apenas 0,56% de aumento acima da inflação do período, o que está longe da reivindicação da categoria, de 12,8% (5% de aumento real). Enquanto isso, os seis maiores bancos que operam no Brasil lucraram R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre, segundo levantamento do Dieese e da Contraf-CUT”, afirma Cordeiro. “Isso quer dizer um aumento de R$ 4,3 bilhões em relação ao lucro do mesmo período do ano passado, com um crescimento médio de 20,11%. É preciso repartir esses ganhos com os bancários, maiores responsáveis pela enorme lucratividade das empresas”, completa.

 

“A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar nos próximos dias. Estamos abertos para a retomada das negociações, pois continuamos apostando no diálogo. Mas também estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais”, acrescenta Carlos Cordeiro.

 

Veja as principais reivindicações da categoria:

 

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.
- Permanência do plano de saúde na aposentadoria e com as mesmas regras.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Fonte: Contraf-CUT