Maio 05, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

Em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, ocorrida nesta quarta-feira (27), nas dependências do Casa 1, em São Paulo, a Contraf-CUT, federações e sindicatos voltaram a cobrar mais contratações de funcionários e fim da rotatividade, bem como o acesso aos dados mensais do banco ao Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Os representantes do banco espanhol ficaram de levar as propostas para avaliação interna.

 

“O Santander cortou 975 postos de trabalho durante as demissões em massa antes do Natal, conforme foi apurado pelo Dieese a partir dos dados apresentados pelo banco ao Ministério Público do Trabalho, em Brasília”, lembrou Ademir. No terceiro trimestre de 2012, o quadro de pessoal que era de 55.120 funcionários foi reduzido para 53.992 no quarto trimestre, o que representou um corte de 1.128 vagas.

 

“Além disso, no mesmo período o número de agências passou de 2.384 para 2.407, o que aumentou ainda mais a carência de funcionários nas agências e postos. Temos várias unidades onde os gerentes solicitam ao sindicato o fechamento da agência por não terem condições de atender com apenas um funcionário no caixa”, destacou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

 

Condições de trabalho

 

As entidades sindicais discutiram as demandas da pauta de reivindicações, buscando melhoria das condições de trabalho nas agências, postos de atendimento e centros administrativos.

 

Uma das propostas reiteradas foi novamente o fim das metas para os caixas. “Já foi acordado em reuniões anteriores com o movimento sindical que caixas não têm metas, mas não é o que acontece nas agências, onde caixas são obrigados a vender produtos aumentando o tempo de espera dos clientes na fila”, disse Ademir. “A demora no atendimento facilita ainda a ação dos olheiros que praticam o crime da saidinha de banco”, alertou.

 

“Solicitamos a entrega ao movimento sindical de uma orientação por escrito aos gestores do banco de que os caixas não têm metas e, portanto, não serão avaliados pela venda de produtos”, ressaltou o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia. O banco ficou outra vez de analisar o tema internamente.

 

Foi reivindicado também o fim das reuniões diárias para cobrança de metas nas agências, o fim das metas individuais, a proibição de abertura e prospecção de conta universitária fora da jornada e do local de trabalho, o fim do desvio de funções nas agências envolvendo caixas, coordenadores e gerentes de atendimento e de negócios, e a proibição de cobrança de metas para estagiário e menor aprendiz.

 

O banco propôs que o tema seja tratado em reunião específica, com data indicativa para o próximo dia 27 de março, a ser confirmada.

 

 

Monitoramento de resultados

 

A representação sindical denunciou que continua recebendo denúncias de descumprimento da cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que proíbe a exposição de ranking individual dos funcionários. Rosani exibiu e-mail enviado aos gerentes de uma agência da Região Sul do país, com o nome e o desempenho de cada funcionário, comprovando de forma cristalina a violação da norma coletiva. Houve também denúncias de exposição de ranking em reuniões, além de ameaças, pressões e assédio moral em videoconferências.

 

O banco informou que tem feito comunicados à rede de agências, com orientações sobre a forma correta de divulgação dos resultados, além de discutir o tema em reuniões periódicas com gestores. O banco disse que irá verificar como compartilhar os comunicados com o movimento sindical.

 

 

Plano de Cargos e Salários

 

A Contraf-CUT reivindicou outra vez a criação de um plano de cargos e salários (PCS), conforme proposta apresentada na Campanha Nacional dos Bancários de 2012 para a Fenaban, que remeteu o debate para negociação banco a banco. “Há muitas distorções salariais que desestimulam os funcionários e podem formar outro passivo trabalhista”, alertou Ademir.

 

O banco voltou a dizer que “PCS é para empresa pública, uma vez que na iniciativa privada a realidade é outra”. Os dirigentes sindicais rebateram. “PCS garante regras transparentes de ascensão profissional e deveria existir não somente em bancos públicos, mas também nos privados, valorizando os trabalhadores”, defendeu o diretor da Contraf-CUT.

 

 

Bolsas de auxílio-educação

 

As entidades sindicais reivindicaram informações referentes ao total de solicitações, número de vagas preenchidas, quantidade de recusas e os motivos das mesmas referentes ao primeiro semestre de 2013.

 

O banco informou que o prazo de renovação das bolsas, através da confirmação e entrega dos documentos necessários, termina nesta quinta-feira (28) e que o período de novas inscrições vai até o dia 15 de março. Já as informações sobre as bolsas que serão concedidas em 2013 serão apresentadas até o próximo CRT.

 

 

Manutenção da assistência médica para aposentados

 

A representação sindical reiterou a reivindicação de que seja assegurado aos empregados com cinco anos ou mais de vinculo empregatício, com o Grupo Santander Brasil, bem como para seus respectivos dependentes, a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozavam quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque).

 

O banco informou que alguns estudos sobre esse tema estão em andamento, de forma a adequar-se à legislação e atualização das políticas e se comprometeu em discutir o tema com o movimento sindical, previamente, quanto a eventuais mudanças que ocorrerem.

 

 

Redução dos juros e isenção de tarifas para funcionários e aposentados

 

A representação sindical reivindica a redução das altas taxas de juros de empréstimos, consignado, cheque especial, cartão de crédito, bem como a isenção das tarifas bancarias para todos os funcionários ativos e aposentados do banco. Foi apontada a prática de políticas diferenciadas, como juros desiguais para funcionários e discriminação aos aposentados.

 

“Queremos respeito e igualdade de tratamento para funcionários e aposentados do banco”, ressaltou o diretor da Contraf-CUT e da Afubesp, Camilo Fernandes.

 

O banco, porém, disse que já oferece condições diferenciadas em produtos e serviços aos funcionários.

 

 

Folga no dia de aniversário

 

As entidades sindicais reivindicaram a concessão de folga no dia de aniversário para todos os funcionários do banco, conforme já tem sido praticado em vários locais de trabalho. O banco disse que esse assunto continua sendo discutido internamente, prometendo trazer uma resposta até o próximo dia 27 de março.

 

 

Nova segmentação de clientes

 

As entidades sindicais cobraram informações do banco sobre a implantação de agências Select com a exigência do Certificado da Ambima CPA 20 para os funcionários. “Exigimos que o banco trate com mais respeito os trabalhadores sobre esse processo, avisando-os com antecedência, bem como os capacitando para se adequarem”, salientou Rosani.

 

O banco explicou que se trata de uma política de segmentação, a exemplo do Van Gogh, porém voltada aos clientes de alta renda, nos moldes do Private e Personnalité de outros bancos. Também disse que se propõe a realizar uma apresentação aos dirigentes sindicais para detalhar a dinâmica do Select, em data a ser definida para o mês de abril.

 

 

Programa de Reabilitação Profissional

 

A representação sindical reivindicou a apresentação de Programa de Reabilitação Profissional, conforme estabelece a cláusula 43ª da CCT. O banco concordou em discutir o tema no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, em data a ser agendada.

 

 

Pessoas com deficiência (PCD)

 

As entidades sindicais reivindicaram melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários com deficiência (PCD), com a transferência de suas lotações para locais mais próximos de suas residências, como forma de facilitar a mobilidade e a qualidade de vida.

 

O banco informou que desenvolve diversas ações voltadas para esse público e propôs a realização de uma reunião específica, com a presença de especialistas da área, com data indicativa do próximo dia 14 ou 15 de março, a ser confirmado em breve.

 

 

Tempo de casa

 

O Santander paga um prêmio de dois salários aos funcionários que completam 25 anos de casa. Foi reivindicado que o pagamento seja também concedido para quem completa esse tempo dentro do aviso prévio, pois ele é considerado para todos os cálculos de rescisão de contrato de trabalho.

 

O banco disse que a política de tempo de casa “é uma liberalidade da organização e que a projeção do aviso prévio no pagamento da verba se torna inviável”.

 

 

Segurança

 

A Contraf-CUT denunciou a abertura de agências sem vigilantes durante as greves e mobilizações dessa categoria no país. Houve até bancários acionando a porta giratória, que é tarefa exclusiva de vigilantes. A orientação da Febraban de que podem abrir sem vigilantes unidades que não têm movimentação de numerário contraria frontalmente a lei federal nº 7.102/83, que exige a presença de vigilantes no horário de expediente ao público.

 

“Os sindicatos devem denunciar qualquer irregularidade para a Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp) da Polícia Federal e tomar as demais medidas cabíveis, a fim de garantir segurança e proteger a vida dos bancários”, defende Ademir, que também é coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT.

 

 

Novos boatos

 

Ao final da reunião, Ademir solicitou uma posição do Santander sobre os novos boatos de venda ao Bradesco. O banco respondeu dizendo que os rumores “serão desmentidos em março”. Segundo os boatos, a venda seria anunciada no dia 10 de março, data de aniversário do Bradesco.

 

 

Calendário de reuniões

 

O banco ficou de definir nos próximos dias uma nova agenda de reuniões temáticas e grupos de trabalho, envolvendo:

 

- Fórum de Saúde e Condições de Trabalho
- Reunião sobre Condições de Trabalho
- Reunião sobre Igualdade de Oportunidades
- Grupo de Trabalho sobre eleições no SantanderPrevi
- Grupo de Trabalho sobre Call Center
- Reunião sobre Pessoas com Deficiência

 

 

Avaliação

 

“Foi mais uma reunião do CRT com muitos debates, onde sobraram cobranças dos dirigentes sindicais e faltaram soluções por parte do banco para atender as reivindicações e melhorar as condições de trabalho nas unidades”, avaliou Ademir.

 

“Precisamos construir um processo de mobilização nacional para avançar as negociações, a exemplo da forte pressão exercida sobre o banco em dezembro após as demissões em massa”, concluiu o dirigente da Contraf-CUT.

 

 

Participação

 

Participaram da reunião representantes da Fetec-SP, Feeb RJ-ES, Fetrafi-RS, Fetraf-MG, Fetrafi-Nordeste, Fetec-Centro/Norte, Fetec-PR, Fetec-SC, Feeeb SP-MS e Feeb BA-SE, bem como dirigentes de vários sindicatos e da Afubesp.

 
Fonte: Contraf-CUT

O lucro do Santander Brasil caiu 9,7% em 2013, para R$ 5,7 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (30). Em 2012, o banco já tinha registrado queda de 5% no lucro em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 6,329 bilhões.

 
Somente no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 1,4 bilhão, crescimento de 0,2% na comparação com os três meses anteriores. Em relação ao quarto trimestre de 2013, houve queda de 12,3%.

 
Os dados da filial brasileira do banco espanhol saíram no mesmo dia em que as do Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil. O Bradesco registrou alta de 5,5% no lucro líquido em 2013, para R$ 12,011 bilhões.

 
No mundo, Santander quase dobra o lucro puxado por América Latina
No mundo todo, o Grupo Santander quase dobrou seu lucro em 2013: chegou a 4,37 bilhões de euros, alta de 90,5% em relação a 2012.

 

O Santander tem insistido desde o início da crise global em seu desenvolvimento internacional. Em 2013, obteve quase metade do lucro, 47%, na América Latina, incluindo 23% do Brasil.

 

A Europa representou 43% do lucro – apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido – e os Estados Unidos, 10%.

 

“Após vários anos de fortalecimento de balanço e capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento do lucro nos próximos exercícios”, afirmou o presidente do grupo, Emilio Botín, em comunicado.

 

 

Análise do Dieese

 

Ao longo do dia, o Dieese fará a análise dos dados do balanço, sobretudo os números do emprego, cujo resultado será divulgado até o início da noite pela Contraf-CUT.

 
Fonte: Contraf-CUT com UOL

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quarta-feira, dia 27, às 14h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, em São Paulo. Será a primeira reunião em 2013.

 

Uma pauta de reivindicações foi encaminhada pelas entidades sindicais ao banco espanhol para ser discutida. Dentre as demandas, há várias pendências de reuniões anteriores e propostas novas, tais como:

 

- melhoria das condições de trabalho nas agências, postos de
atendimento e centros administrativos;

 

- mais contratações de funcionários e fim da rotatividade;

 

- criação de um Plano de Cargos e Salários (PCS)

 

- cumprimento da Cláusula 35ª da convenção coletiva que proíbe exposição de ranking individual dos funcionários;

 

- redução das taxas de juros e isenção de tarifas para funcionários e aposentados do banco;

 

- concessão de folga no dia de aniversário do funcionário;

 

- manutenção da assistência médica para todos os aposentados;

 

- mudança do cálculo de pagamento das horas extras, conforme prevê a súmula 124 do TST;

 

- contratação dos funcionários da empresa terceirizada Tellus que entrou em concordata;

 

Clique aqui para ler a íntegra da pauta.

 

O CRT é um espaço de negociação permanente estabelecido na cláusula 31ª do acordo coletivo aditivo assinado entre as entidades sindicais e o banco espanhol.

 

 

Reunião da COE do Santander

 

Antes do CRT, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para preparar os debates com o banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl e Talita Moreira
Valor Econômico | De São Paulo

 
O Itaú Unibanco deu ontem a mais clara sinalização de que quer se consolidar como um banco latino-americano. Em sua maior transação já feita fora do Brasil, a instituição unirá suas operações no Chile e na Colômbia com o CorpBanca, da família chilena Saieh.

 
Sem envolver desembolso de recursos, a transação dará origem ao Itaú CorpBanca, um banco com US$ 43,4 bilhões em ativos no Chile, equivalente a uma instituição do porte do Votorantim, nono maior banco brasileiro.

 
É dessa nova instituição que o Itaú Unibanco terá uma participação de 33,58%, o que dará ao banco brasileiro a posição de maior acionista individual. Aos Saieh caberá uma fatia de 32,92%, enquanto os minoritários ficarão com 33,5%.

 
“A operação vem coroar nossa estratégia de nos consolidarmos como um banco líder na região da América Latina”, disse Ricardo Villela Marino, vice-presidente do Itaú Unibanco e responsável pela internacionalização desde abril de 2011. Além de Chile e Colômbia, o Itaú já tem bancos no Paraguai, no Uruguai, na Argentina, na Colômbia, um incipiente negócio de cartão de crédito no México, país em que pretende abrir uma corretora neste ano. Somados, esses negócios representavam US$ 19,9 bilhões em ativos antes da transação com o CorpBanca.

 
Um acordo de acionistas fechado com a família controladora do CorpBanca garantirá ao Itaú Unibanco o controle do novo banco, que nasce como o quarto maior banco chileno em crédito, com uma carteira de US$ 33,2 bilhões. Juntos, a família chilena e o Itaú controlarão o Itaú CorpBanca por meio de uma holding da qual o banco brasileiro deterá 50,5%.

 
Para chegar a esses termos, o Itaú fará um aporte de US$ 652 milhões no Itaú Chile e, em seguida, levará para dentro do CorpBanca esses ativos. Por fim, as operações do Itaú BBA na Colômbia serão incorporadas pela unidade que o banco chileno tem nesse país.

 
A operação toda é avaliada em cerca de US$ 7,2 bilhões. O cálculo leva em conta o valor de mercado do CorpBanca anteontem, na véspera do acordo, o valor de mercado da fatia a que o Itaú terá direito com o aumento de capital e o montante a ser pago aos minoritários do CorpBanca Colombia.

 
Não foi fácil chegar a essa equação. Depois de idas e vindas, a família Saieh decidiu colocar o banco à venda em meados do ano passado. Nessa disputa pelo CorpBanca, o Itaú teve de derrotar o espanhol BBVA e o ScotiaBank. O banco brasileiro iniciou as tratativas em setembro. Desde então, houve reuniões tanto no Brasil quanto no Chile.

 
A proposta do Itaú saiu vencedora porque era mais vantajosa financeiramente e porque o banco brasileiro ofereceu uma parceria aos atuais acionistas do CorpBanca, afirmou Mark Rosen, chefe do banco de investimentos do Bank of America Merrill Lynch (BofA) na América Latina. A instituição assessorou os Saieh no negócio.

 
Segundo Rosen, pesou decisivamente para a família chilena os planos do Itaú para expandir as operações.

 
O acordo prevê que o Itaú CorpBanca seja uma plataforma para atuar nos países andinos – especialmente Peru e Colômbia – e na América Central. As demais operações que o Itaú tem na América Latina continuam pertencendo apenas ao banco brasileiro, mas os novos sócios chilenos terão no futuro a opção de se associar a elas.

 
Bastante importante também, para o acordo, foi uma linha de crédito rotativo de US$ 950 milhões, de sete anos, que o Itaú BBA colocou à disposição do CorpGroup. Com negócios bancários, no varejo e na mídia, o conglomerado dos Saieh atravessa um momento de turbulência. A rede varejista SMU enfrenta dificuldade para ter lucro, além de estar endividada. A linha de financiamento do Itaú BBA trará um alívio ao grupo.

 
Como garantia da operação de crédito, o Itaú ficará com 16% das ações do Itaú CorpBanca. Alguns refinanciamentos já devem ser feitos, principalmente aqueles que tinham os papéis do CorpBanca como garantia da operação.

 
Mesmo sendo baseada principalmente em troca de ações, a transação também trará alguma liquidez imediata aos Saieh.

 
O acordo tem cláusulas que barram temporariamente o Itaú e os acionistas chilenos de vender suas participações no Itaú CorpBanca. Porém, o contrato também dá o direito de os Saieh venderem no mercado 6,6% das ações do novo banco sem restrição.

 
Ao mesmo tempo, a família detém investimentos indiretos de 12,38% no banco colombiano. Levando-se em conta o preço que o Itaú CorpBanca vai pagar aos minoritários do banco colombiano, pode-se estimar que essa fatia valha US$ 329 milhões.

 
Desde que concluiu a fusão, em 2011, o Itaú Unibanco começou a dar fôlego a seu projeto de internacionalização na América Latina. É um caminho que pode ajudar o banco a ganhar eficiência, já que traz escala. Além disso, diversifica riscos políticos e econômicos.

 
A decisão do Itaú de sair do Brasil remonta aos anos 90, quando o banco decidiu abrir as portas na Argentina. Depois, o banco comprou subsidiárias do BankBoston no Chile e no Uruguai. Mais recentemente herdou do Unibanco um banco no Paraguai.

 
“A aquisição proposta é o mais visível passo na estratégia de internacionalização estabelecida quando o Itaú e o Unibanco se fundiram em 2008″, afirmou o Goldman Sachs em relatório a clientes.

 
No Chile, as ações do CorpBanca encerraram o dia com a maior queda da bolsa de Santiago. Os papéis recuaram 13,71%, para 6.067 pesos chilenos, depois de terem subido fortemente nas últimas semanas. A queda reflete a frustração dos acionistas com o fato de que a transação não prevê uma oferta aos minoritários.

 
No Brasil, as ações preferenciais do Itaú caíram 1,93%, superando a baixa de 1,09% do Ibovespa.

 
Fonte: Valor Econômico

A Caixa Econômica Federal confirmou o pagamento antecipado da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta sexta-feira, dia 1º de março. O crédito foi reivindicado pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, durante a negociação permanente com a instituição no último dia 20.

 

O banco apurou lucro líquido recorde de R$ 6,1 bilhões no exercício de 2012, a partir do árduo e intenso trabalho realizado pelos bancários, com esforço ainda maior daqueles que atuam nas unidades de ponta, mesmo submetidos a condições de trabalho longe das ideais e, muitas vezes, extremante adversas. Escassez de pessoal, agências mal equipadas e subdimensionadas e acúmulo de horas não remuneradas são exemplos dos percalços.

 

Um dos fatores apontados pelo Dieese como decisivo para esse resultado foi o lançamento do programa Caixa Melhor Crédito, em abril do ano passado, que ampliou significativamente a participação da empresa no mercado. Foram abertas 6,8 milhões de novas contas, o que representou aumento de 12,3% para 15% na fatia do mercado ocupada pela Caixa.

 

Foram 6,7 milhões de novos correntistas e poupadores a iniciarem relacionamento bancário com o banco em 2012. Apenas correntistas no segmento de pessoas físicas foram 3,1 milhões, enquanto no segmento de pessoas jurídicas foram 350 mil. A base de clientes totalizou 65,2 milhões, uma evolução de 11,4% em relação ao ano anterior.

 

A carteira de crédito da Caixa cresceu 42%, encerrando o ano com saldo de R$ 353,7 bilhões. Foi, de longe, a maior expansão de crédito do mercado – a média de crescimento entre todas as instituições ficou em 15%.

 

A contratação imobiliária atingiu R$ 106,7 bilhões, um crescimento de 33,3% em relação ao mesmo período de 2011. Desse total, R$ 46,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança (SBPE) e R$ 38,7 bilhões nas linhas que utilizam o FGTS.

 

Além do excelente desempenho face à concorrência, a Caixa mostrou arrojo também no cumprimento de seu papel social. No programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, desde o seu lançamento em 2009 até o final de 2012, a Caixa contratou 2,1 milhões de novas moradias, totalizando R$ 134,5 bilhões. Destas contratações, já foram entregues aos beneficiários mais de 1 milhão de unidades habitacionais, beneficiando cerca de 4,1 milhões de pessoas.

 
Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O HSBC pagará nesta quarta-feira (27) integralmente a PLR, regra básica mais adicional no valor próximo ao pago na primeira parcela, cerca de R$ 600. “O valor exato depende do fechamento do balanço do banco, que será publicado até início de março”, explica Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

 

O pagamento foi confirmado durante negociação ocorrida no último dia 19 com a Contraf-CUT, federações e sindicatos.

 

O pagamento do programa próprio de remuneração (PPR Vendas/PPR Atendimento) será feito sem o desconto na PLR, entretanto este valor terá redução de 15 a 20%, comparativamente ao ano passado, em razão de não ter atingido o fator de cumprimento dos 100% da performance coletiva e pela alta PDD (Provisões para Devedores Duvidosos), que somente no primeiro semestre de 2012 foi três vezes maior do lucro líquido.

 

“O não desconto da PLR é um avanço, mas é importante que o banco abra as informações sobre o balanço, já que a PDD impacta negativamente na PLR dos bancários. Cobramos que o HSBC torne público estas informações para que possamos verificar como está sendo efetuado o pagamento”, afirma Kanak.

 

Fonte: Contraf-CUT

Bancária desmaia, passa mal e Itaú responde com demissão em São Paulo

 

 

“O banco poderia dar uma satisfação melhor ao demitir um funcionário. Ela estava doente. Existe um exagero das metas. A gestão do banco esquece os limites do ser humano, um cliente que vivencia uma situação dessa não acredita na credibilidade dessa empresa”.
O depoimento é do pai da ex-bancária de uma agência do Itaú na zona leste de São Paulo, que trabalhou no local durante cinco anos. O desabafo foi feito enquanto a filha assinava a homologação no Sindicato e ele lembrava que na época em que exercia a mesma profissão - foi bancário durante cerca de 30 anos. As metas já existiam, mas não eram abusivas como são hoje. A trabalhadora, caixa de agência, passou mal enquanto atendia um cliente, com fortes dores na região lombar, na cabeça e nuca. Após se queixar da dor, ninguém a socorreu.

 

A prioridade para a gerente, segundo a bancária, era que “alguém assumisse logo o posto do caixa”. Sem nenhum trabalhador para cumprir a função, a pressão foi grande para que ela se recuperasse e voltasse às suas atividades. Sem melhoras, ela reassumiu seu posto, sem enxergar quase nada, desmaiou.

 

“Ninguém chamou socorro. Um bancário me ajudou, se demonstrou preocupado. Precisei pedir ajuda por telefone para minha irmã e, na hora, só pensei em chamar um táxi e ir para o hospital, já que meus pais estavam viajando”, conta a trabalhadora.
Segundo ela, em nenhum momento foi cogitada a ideia de pedir uma ambulância ou presença de um médico no local. A bancária relata que ficou deitada no chão. A indisposição começou às 11h15 e somente às 15h a funcionária pediu o táxi por não ter mais condições de
permanecer no trabalho após várias tentativas.

 

Ela foi ao hospital, ainda está passando por uma bateria de exames cardiológicos e de análise clínica, com a possibilidade de ser
encaminhada a um neurologista. “O médico disse que por conta da pressão do meu cotidiano existe a possibilidade dessa indisposição ter sido o início de um infarto ou síndrome do pânico”.

 

 

Demissão

 

A surpresa foi a volta ao trabalho. Na segunda-feira, no retorno, foi demitida. “A gerente me chamou e alegou verbalmente abandono de trabalho. Me pressionou a assinar a carta de demissão. Assinei e imediatamente procurei o Sindicato. Questionei sobre o abandono, pois outros bancários sabiam que eu fui ao médico”. Além de comunicar a saída para ir ao hospital, outros trabalhadores viram o drama vivido pela bancária, o desmaio e a necessidade de ter ficado deitada no chão da agência enquanto passava mal.
A alegação sobre o abandono de emprego não faz sentindo, uma vez que a legislação trabalhista não dispõe a respeito do prazo de ausência injustificada, mas a jurisprudência trabalhista considera abandono falta de mais de 30 dias ou período inferior se houver circunstâncias evidenciadoras. E a dispensa é por justa causa.

 

 

Justiça

 

Para a bancária, a história de desrespeito ao trabalhador não pode ficar por isso mesmo. Com os documentos em mãos, ela pretende entrar com uma ação judicial pela omissão de socorro do banco e desrespeito aos seus direitos. “Quando cheguei no hospital, o médico disse que demorei muito para procurar socorro e que a situação poderia ser pior”.

 

A secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, deixa claro que todo o aparato judicial será disponibilizado para que a bancária receba apoio nesse momento. “A situação é inadmissível. Para nós, a prioridade é que ela esteja com boa saúde. Em seguida, é o apoio para tomar medidas judiciais cabíveis. Vamos analisar o caso e nossos advogados estão a disposição dela e de qualquer trabalhador que se sinta injustiçado e tenha seus direitos lesados pelo empregador”.

 

 

Metas e adoecimento
Marta lembra que cada vez mais as metas abusivas adoecem trabalhadores da categoria bancária. O caso da ex-funcionária do Itaú não foi diferente. “Ela era caixa, mas era obrigada a vender produtos. É uma situação injusta com o bancário e com o cliente, que precisa de
qualidade no atendimento, não de uma loja de produtos”.
A trabalhadora afirma que entre as metas estava a venda de previdência, seguros de acidentes pessoais e seguros mini residenciais. “A pressão era diária. Mas minha nota de avaliação era a máxima”, finaliza.

 

A secretária de Saúde entrou em contato com representantes do banco para reintegrar a trabalhadora dias antes da homologação. “O retorno foi negativo, portanto, o próximo passo é apoiar a bancária no âmbito judicial”.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Desconto de 50% ( cinquenta por cento ) na taxa de matrícula para todos os cursos regulares.
Desconto de 50% ( cinquenta por cento ) na primeira mensalidade.
Desconto de 13% ( treze por cento ) nas mensalidades posteriores.

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (25) às 8h o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. Para fazer o download, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal na internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br. Os contribuintes que entregarem a declaração no início do prazo, sem erros, e tiverem direito a restituição terão a chance de receber o dinheiro nos primeiros lotes.

 

 

O mesmo ocorre com as pessoas com idade superior a 60 anos, que terão prioridade em receber a restituição, em observância ao Estatuto do Idoso. O prazo para a entrega vai de 1º de março a 30 de abril. A declaração poderá ser feita pela internet ou em disquete a ser entregue nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

 

Estão obrigados a declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 em 2012. O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior. A obrigação de declarar alcança também aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

 

A apresentação da declaração é obrigatória ainda para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar.

 

O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35. Por dependente, o contribuinte poderá abater R$ 1.974,72. No caso das deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limite para os gastos com despesas médicas.

 

A expectativa da Receita Federal é receber 26 milhões de declarações. Em 2012, um total de 25.244.122 contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.

 

Fonte: Agência Brasil

Valor Econômico
Alex Ribeiro e Leandra Peres 

 

O governo definiu um orçamento de R$ 15 bilhões dos bancos públicos federais para financiar concessões de rodovias e ferrovias e, agora, trabalha para criar um modelo de incentivos para atrair os bancos privados para o negócio, incluindo recursos e garantias públicos.

 

O objetivo é viabilizar a participação das instituições privadas em sindicatos com os bancos federais. Há um acerto informal para que o BNDES coloque R$ 8 bilhões nessas parcerias. O Banco do Brasil destinaria outros R$ 3,5 bilhões, e a Caixa Econômica Federal, mais R$ 3,5 bilhões.

 

Para se somar aos recursos próprios dos bancos públicos, o governo estuda criar um novo sistema de fontes de captação de recursos baratos para que as instituições privadas atuem no financiamento das concessões.

 

Os bancos privados sinalizaram ao governo que querem participar, mas ponderam que não têm fontes de financiamento baratas de longo prazo para atuar nesse mercado. Não há ainda estimativas de quanto essa participação poderia alcançar.

 

Hoje, o BNDES é o principal ator no financiamento de longo prazo, mas seu desempenho tem sido criticado pelos investidores e pelo próprio governo.

 

Para os bancos privados participarem, seria necessário achar fontes de financiamento ao custo da TJLP, hoje em 5% ao ano. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI) prevê a TJLP acrescida de, no máximo, 1,5% ao ano para financiar as concessões.

 

O próximo passo será dado pelos bancos públicos na semana que vem, quando as suas áreas técnicas se reúnem para definir o modelo de sua atuação conjunta. O passo seguinte será procurar os bancos privados para participarem dos sindicatos de financiamento, junto com os federais.

 

Para tanto, o governo trabalha para viabilizar o funding para que as instituições privadas entrem nos negócios.

 

A solução mais adiantada é a permissão de que esses bancos saquem até R$ 15 bilhões dos depósitos compulsórios para destinar ao financiamento de infraestrutura, conforme antecipou o Valor na semana passada.

 

Além disso, há também propostas para que o Tesouro Nacional possa repassar recursos a um consórcio de bancos diretamente. A questão é como, juridicamente, a União poderá dar dinheiro para um ente privado a juros tão baixos quanto a TJLP. A área econômica ainda está trabalhando nessa solução.
Outra questão é quanto a União vai assumir do risco dos empréstimos que os bancos contratarem com as empresas que vão assumir as concessões.

 

Há alternativas sendo cogitadas em que o BNDES oferece garantias integrais aos financiamentos, outras em que a União assume o papel de fiador em parte da operação ou ainda em que a participação federal varie de acordo com o nível de captação própria que os bancos fizerem.

 

A outra ponta do programa de incentivos para o financiamento privado nas obras de infraestrutura são as debêntures e fundos de recebíveis de crédito (FIDC) com benefício fiscal.

 

Além de não ser capaz de suprir sozinho a necessidade de financiamentos para a infraestrutura, o governo vê outras vantagens na participação do setor privado. Haveria uma diversificação e diluição dos riscos e uma possível melhora na qualidade técnica dessas avaliações, ao juntar a expertise dos bancos públicos e privados. Os bancos privados também aprofundariam sua experiência nesse mercado, reduzindo a pressão sobre o BNDES e a Caixa.

 

“Os bancos privados têm interesse em emprestar para os vencedores dos leilões, que serão empresas de primeiro nível, como Camargo Correa, OAS e Odebrecht”, afirmou uma fonte de um banco federal.

 

Amanhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, começa um “road show” para apresentar os projetos do governo a investidores internacionais. A aposta do governo é que conseguirá atrair parceiros fora do eixo Nova York-Londres, trazendo investidores da China e do Oriente Médio.