Maio 05, 2025
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Apesar de apresentarem conjuntamente um lucro líquido de R$ 17,9 bilhões, Bradesco e Santander fecharam 7.267 postos de trabalho em 2013, andando mais uma vez na contramão da economia brasileira, que no ano passado gerou 1,1 milhão de novos empregos com carteira assinada.

 
Conforme análise do Dieese, o Bradesco lucrou R$ 12,2 bilhões, mas cortou 2.896 vagas. Apenas no último trimestre do ano passado, o banco fechou 921 postos de trabalho.

 
E o Santander Brasil, que gerou lucro de R$ 5,7 bilhões (23% do resultado mundial do banco espanhol), eliminou 4.371 postos de trabalho. Houve extinção de 957 vagas apenas no quarto trimestre.

 
Foram os dois primeiros bancos a publicarem os balanços de 2013. O próximo será o Itaú na terça-feira (4).

 
“Os bancos brasileiros têm a mais alta rentabilidade da economia brasileira e de todo o sistema financeiro internacional. Cortar empregos e renda nesse cenário amplamente favorável a eles é boicotar o desenvolvimento econômico e social do país”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 
“Por isso o principal desafio dos bancários em 2014 é lutar contra as demissões, por mais contratações e pelo fim da rotatividade e das terceirizações, como forma de proteger e ampliar o emprego”, acrescenta.

 

 

Bradesco

 
O lucro líquido ajustado do Bradesco (que desconsidera resultados não correntes ou extraordinários) de R$ 12,2 bilhões representa um crescimento de 5,9% em relação a 2012. Com esse resultado, a rentabilidade (retorno sobre o patrimônio líquido) ficou em 18%.

 

Veja aqui os principais dados do balanço do Bradesco.

 
“Em nenhum outro lugar do mundo o sistema financeiro gera tanta rentabilidade. É inadmissível, portanto, o banco fechar postos de trabalho”, critica Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT e funcionária do Bradesco.

 
A carteira de crédito expandida atingiu R$ 427,3 bilhões, com crescimento de 10,8% em doze meses no ano. No segmento de pessoa física, o crescimento foi de 11,2% em um ano, totalizando R$ 130,8 bilhões, com destaque para a modalidade de crédito imobiliário e o consignado.

 
Já no crédito para pessoa jurídica, que atingiu R$ 296,5 bilhões, houve um crescimento de 10,6%, com destaque ao financiamento à exportação e ao financiamento imobiliário.

 
O índice de inadimplência superior a 90 dias diminuiu 0,6 pontos percentuais em 2013, atingindo 3,5% em dezembro de 2013. As despesas de provisão para devedores duvidosos sofreram uma redução de 3,3% em relação a 2012, chegando a R$ 13,5 bilhões.

 
As despesas de pessoal cresceram 7,2%, totalizando R$ 13,0 bilhões, enquanto as receitas de prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 14,0%, atingindo R$ 19,5 bilhões. Com isso, o banco cobre as despesas de pessoal com essas receitas, com um excedente equivalente a 49% (em 2012, esse excedente foi equivalente a 40,1%).

 

 

Santander

 
Já o Santander apresentou lucro líquido gerencial (que desconsidera a despesa de amortização de ágio referente à compra do Banco Real) de R$ 5,744 bilhões, o que representa queda de 9,7% em relação a 2012. Comparado ao lucro do terceiro trimestre de 2013, o resultado do quarto semestre cresceu 0,2%. Com esse resultado, o retorno sobre o patrimônio líquido ficou em 11%, com redução de 2,9 pontos percentuais.

 

Veja aqui os principais dados do balanço do Santander.

 
“Ainda assim, a lucratividade do Santander está acima da média do sistema financeiro internacional. O lucro no Brasil representa 23% do resultado mundial do banco, que não justifica o corte de empregos no país”, salienta Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e funcionário do Santander.

 
A carteira de crédito ampliada do banco espanhol atingiu R$ 279,812 bilhões, com crescimento de 9,3% em doze meses e 2,6% no quarto trimestre. No segmento de pessoa física, o crescimento foi de 5,9% em 2013, totalizando R$ 75,5 bilhões, com destaque para o crédito imobiliário, que cresceu quase 33%.

 
No crédito para pessoa jurídica, que atingiu R$ 114,1 bilhões, caiu a concessão de crédito para pequenas e médias empresas (-7,6%) e houve crescimento do segmento de grandes empresas (19,3%), em relação a 2012.

 

O índice de inadimplência superior a 90 dias diminuiu 1,8 pontos percentuais em 2013, atingindo 3,7% em dezembro. Comparada ao terceiro trimestre de 2013, a inadimplência caiu 0,8 pontos percentuais. As despesas de provisão para devedores duvidosos sofreram uma redução de 4,5% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 14,3 bilhões.

 

As despesas de pessoal apresentaram queda de 4,5%, chegando a R$ 14,3 bilhões, enquanto as receitas de prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 10,3%. Com isso, o Santander cobre as despesas de pessoal com essas receitas, tendo ainda um excedente de praticamente 70% (em 2012, esse excedente foi de 53,2%).

 

Já o resultado global do Santander atingiu 4,37 bilhões de euros, com queda de 18,5% em relação a 2012. O resultado brasileiro representou 23% dos 47% do lucro obtido na América Latina. A Europa contribuiu com 43% do resultado – apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido – e os Estados Unidos, 10%.

 

Fonte: Contraf-CUT

Um novo limite sobre os bônus dos executivos do setor financeiro determinado durante a noite de quinta-feira (28) em Bruxelas foi saudado por seus partidários como um avanço para controlar o setor, mas rejeitado por críticos como uma jogada imprudente que pode conduzir esses executivos a mudarem-se para o exterior ou causar um aumento em suas remunerações básicas.

 

Executivos do setor financeiro na Europa poderiam ser impedidos de receber bônus maior que seu salário-base já no próximo ano, após o acordo em Bruxelas. Acionistas poderiam votar sobre elevar o bônus para o dobro salário-base, mas não mais do que isso.

 

O limite foi levemente suavizado, permitindo que os bancos não considerem valores futuros de ações, opções, títulos ou outras formas de pagamentos feitos ao longo de vários anos, mas, mesmo assim, equivale ao limite mais duro do tipo no mundo.

 

As regras se aplicariam a funcionários baseados na Europa de qualquer banco, assim como todos os funcionários de bancos europeus em qualquer lugar onde estejam localizados. Isso implica que funcionários do Deutsche Bank trabalhando em Nova York ou Tóquio estariam sujeitos aos limites, assim como os trabalhadores do Goldman Sachs baseados em Londres.

 

A medida também pode aprofundar as divergências entre o Reino Unido, grande centro financeiro da Europa, e a União Europeia, em um momento no qual o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusa Bruxelas de interferir muito em assuntos domésticos, e prometeu realizar um referendo sobre a filiação da Grã-Bretanha ao bloco europeu, atualmente com 27 membros.

 

O apoio da maioria dos estados-membros da UE é necessário para que o acordo seja finalizado, e o Reino Unido sozinho não pode bloqueá-lo. Mesmo assim, um membro do Parlamento Europeu, falando reservadamente, ressaltou que o acordo ainda pode ser mudado, indicando “ressalvas” de alguns países da UE.

 

Fonte: Reuters

O programa Jornal da TVT divulgou na edição de sexta-feira, dia 31, um vídeo sobre as demissões, a rotatividade, a queda na remuneração e a falta de segurança para os trabalhadores e clientes nos bancos. A reportagem destaca a pesquisa da Contraf-CUT e Dieese apontando a redução da massa salarial dos bancários em função da dispensa de empregados mais antigos, que ganham melhores salários, e a contratação de novos funcionários.

 
O crescimento dos assassinatos em assaltos envolvendo bancos, especialmente nos crimes de “saidinha de banco”, também é destaque, citando alguns números da última pesquisa nacional, elaborada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese. No ano passado, das 65 mortes, 32 foram em “saidinha de banco”.

 
Clique aqui para assistir ao vídeo da TVT.

 
Os entrevistados na reportagem são os presidentes da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e da CNTV, José Boaventura Santos.

 
Fonte: Contraf-CUT com TVT

Em cumprimento à cláusula 52ª do Acordo Coletivo de Trabalho, celebrado entre o Banco do Brasil e a Contraf-CUT, ocorreu nesta quinta-feira (28) a primeira reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, em Brasília. Serão realizadas quatro mesas entre fevereiro e maio.

 

Na abertura da reunião, as entidades sindicais cobraram do banco uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções implantado unilateralmente no dia 28 de janeiro e que traz prejuízos aos direitos dos funcionários por causa da redução do valor pago nas gratificações de função, além da redução de salário para aqueles que aderirem às funções gratificadas de 6 horas.

 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, definiu na última sexta-feira (22) um calendário de luta nas próximas semanas para denunciar os problemas que vêm sendo causados pelo BB aos seus funcionários. A atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista pelo ataque aos direitos dos bancários.

 

 

TRAVA CONTRA DESCOMISSIONAMENTOS (ACT) – AVALIAÇÕES SEMESTRAIS

 

Uma das primeiras cobranças feitas ao banco foi o esclarecimento sobre provável descumprimento da cláusula 44ª do ACT que estabelece trava contra descomissionamentos decorrentes de desempenho funcional. Os bancários não podem perder função sem o banco observar três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios. As avaliações sempre foram semestrais.

 

Nas últimas semanas havia instruções internas que geraram a suspeita de redução do tempo para três meses. O banco, porém, informou que não há mudança no ciclo avaliatório. A empresa explicou que está mudando a plataforma de recursos humanos e isso gerou a necessidade de algumas mudanças momentâneas para a implantação.

 

 

OUTRAS COBRANÇAS DOS BANCÁRIOS

 

Além de cobrar uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções, também foi reivindicado que o BB apresente e discuta a nova IN 383 que trata de questões disciplinares.

 

 

Carreira de Mérito dos dirigentes sindicais caixas: a Contraf-CUT exigiu que o banco regularize a Carreira de Mérito dos caixas executivos que estão em mandato sindical, pois até o momento o acerto não foi realizado para esses trabalhadores.

 

 

Pagamento da PLR: na reunião foi protocolado também ofício pedindo aumento nos valores da PLR e celeridade no pagamento (após a reunião foi informado que o crédito será feito na próxima sexta-feira , dia 8 de março).

 

 

Ranqueamento de “carteiras zeradas”: foi cobrado do banco que proíba o uso de ranking e a exposição na página da Dired de link com carteiras que não fizeram nenhum venda de nenhum produto de seguridade desde o início da campanha atual. O gerente pode até estar cumprindo metas em outros itens, mas porque não contratou produto de seguridade num determinado período tem sua carteira exposta negativamente para quem quiser ver.

 

Fonte: Contraf-CUT

Alô Bancários!! O Carnaval se aproxima!!

Dia 13 de fevereiro, quinta-feira, a partir das 18h, na Sub-Sede do sindicato em Nova Iguaçu, e no dia 21 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 18hs na Sede do Sindicato em Duque de Caxias.
Vai rolar, sorteios de brindes, muita alegria, animação, diversão e alto astral
Vai perder? Claro que não, né?? Folia garantida!!

O Sindicato da Baixada Fluminense deseja um ótimo carnaval a todos foliões bancários(as)!

Depois que a Contraf-CUT protocolou nesta quinta-feira, dia 28, um ofício junto ao Banco do Brasil, em Brasília, cobrando o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do segundo semestre de 2012 o mais breve possível, o BB anunciou no final da tarde para a rede interna que vai efetuar o crédito na próxima sexta-feira, dia 8 de março, quando também ocorrerá a distribuição de lucros aos acionistas. Os valores não foram divulgados pelo banco.

 

O BB apresentou lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012, uma alta de 0,65% em relação ao ano anterior. “O excelente resultado é fruto do trabalho intenso e dedicado do funcionalismo do Banco do Brasil”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que assina a correspondência.

 

“Como o montante a ser distribuído aumentou cerca de 20% em relação ao semestre anterior, reivindicamos que o banco adeque o ‘Módulo Fenaban’ ao valor fixo daquela Convenção Coletiva de referência (metade do valor de R$ 1.540 = R$ 770), bem como aumente a quantidade de salários paradigma na tabela referente aos escriturários, caixas e comissionados”, propõe o documento.

 

Fonte: Contraf-CUT

A pesquisa nacional sobre mortes em assaltos envolvendo bancos em 2013, elaborada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese, teve grande repercussão em jornais, revistas, sites, TVs e blogs de todo o país.

 
O levantamento revelou que 65 pessoas foram assassinadas em 2013, uma média de 5,4 vítimas fatais por mês, o que representa aumento de 14,04% em relação a 2012, quando foram registradas 57 mortes, totalizando um crescimento de 32,7% nos últimos dois anos.

 
Confira algumas das notícias veiculadas em todo o país:

 
Jornal Bom dia Brasil – Globo
Quase metade das mortes em roubo a banco foi em ‘saidinha’, diz pesquisa

 
Agência Brasil
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Rede Brasil Atual
Assaltos a bancos provocaram 65 mortes em 2013 no país

 
G1
Nº de mortes em assaltos a bancos cresce 14% em 2013, diz Contraf

 
Terra
Pesquisa aponta pelo menos 65 mortes em assaltos a banco em 2013

 
Jornal do Brasil
Pesquisa aponta pelo menos 65 mortes em assaltos a banco em 2013

 
Notícias R7
Mortes em assaltos a bancos sobem 500% em Minas Gerais

 
Portugal Digital
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Jornal de Uberaba
65 pessoas morreram em assaltos envolvendo bancos em 2013

 
O Estado do Ceará
Ceará é o 4º em mortes durante assalto a banco

 
DCI
Assaltos envolvendo financeiras deixaram saldo de 65 mortes

 
O Povo Online (Fortaleza)
Ceará é o 4 em mortes durante assaltos a bancos 

 
Cada Minuto
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013 

 
Diário do Litoral (Santos)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Guia SJP (São José dos Pinhais/PR)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
ABCD Maior ( São Bernardo do Campo/SP)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Novoeste Online (Barreiras/BA)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013 

 
No Minuto (Natal)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% no ano passado 

 
A Crítica (Campo Grande)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14%

 
Tribuna do Norte (Natal)
RN não registrou mortes em assaltos a bancos em 2013, diz levantamento 

 
Notícia na Hora (Porto Velho/RO)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013 

 

 

Capital Teresina
Em 2013, 65 morreram em assaltos a bancos;14% a mais que no ano passado

 

 

Camaçari Notícias
Mortes em assalto a bancos crescem no Brasil; Bahia registra 7 mortos em 2013 

 

 

Portal R7
Mortes em assaltos a bancos sobem 500% em Minas Gerais 

 

 

Folha de Londrina
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 

 

Hoje em Dia (Belo Horizonte)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% no Brasil em 2013 

 

 

Portal Piauiense de Notícias 
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013: Um total de 65 pessoas foram assassinadas em assaltos a bancos em 2013

Fonte: Contraf-CUT

Brasil 247

 

O Banco Itáu rompeu com o governo? A interrogação ficou no ar, entre empresários, durante a 40ª reunião do Conselho de Desenvovimento Econômico e Social, realizada na quarta-feira 28, no Palácio do Planalto. Em torno da presidente Dilma Rousseff e do ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, diferentes líderes empresariais notaram a ausência do presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal.

 

Dias antes, ele dera uma entrevista considerada pelo Planalto, no mínimo, como uma declaração de distanciamento do governo ao jornal inglês Financial Times. Setúbal criticou a política econômica que empurrou para baixo as taxas de juros, responsabilizando a equipe do ministro Guido Mantega por uma redução generalizada no lucro das grandes empresa. Ele reclamou da falta de apoio à atividade empresarial. No ano passado, o Itaú registrou um lucro de R$ 13 bilhões, cerca de 5% inferior ao exercício anterior.

 

O fato de Setubal ter se lamentado na imprensa estrangeira, que no ano passado abriu baterias contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cuja demissão foi solicitada pela revista inglesa The Economist, frustou ainda mais as expectativas do Planalto sobre um realinhamento de Setubal com a política econômica. O desgaste político acontece em meio às trocas que ele mesmo está promovendo na direção do banco, a começar pela extensão de seu mandato à frente da instituição por mais dois anos.

 

Na continuação dos contatos com o empresariado, a presidente Dilma encontra-se hoje, em Brasilia, com Eike Batista, do Grupo EBX, e Joeslei Batista, do friboi.

O Bradesco anunciou na manhã desta quinta-feira (30) que fechou o ano de 2013 com lucro líquido ajustado de R$ 12,202 bilhões. O valor é 5,9% maior do que o apresentado em 2012, de R$ 11,523 bilhões.

 
Só no quarto trimestre, o Bradesco teve lucro líquido de R$ 3,079 bilhões, um crescimento de 6,4% sobre o mesmo período de 2012. No primeiro semestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,86 bilhões, o maior da história do banco para o período.

 
Em sua nota de divulgação, o banco explicou que o lucro foi calculado de uma forma diferente no quarto trimestre. Em novembro do ano passado, o Bradesco aderiu ao programa de refinanciamento de dívidas do governo federal, o Refis.

 
Isso foi considerado um evento “extraordinário” e descontado do resultado final. Por isso foi divulgado o lucro líquido ajustado, ao invés do cálculo simples, que seria o lucro contábil, que fechou em R$ 12,011 bilhões no ano.

 

Em 31 de dezembro de 2013, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 128,085 bilhões. A carteira de crédito do banco totalizava R$ 427,273 bilhões, uma alta de 10,8% em relação a 2012.

 

Foram distribuídos aos acionistas, ao longo do ano, R$ 4,078 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.

 

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias recuou 0,6 ponto percentual em 2013 e fechou o ano em 3,5%.

 

 

Análise do Dieese

 

Ao longo do dia, o Dieese fará a análise dos dados do balanço, sobretudo os números do emprego, cujo resultado será divulgado até o início da noite pela Contraf-CUT.

 
Fonte: Contraf-CUT com UOL

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) cancelou cláusula contratual que estipula prazo de um ano para a devolução dos valores investidos em títulos de capitalização, caso o consumidor desista antecipadamente ou tenha a aplicação cancelada por inadimplência. O julgamento resulta de uma ação proposta pela Associação Nacional de Defesa de Cidadania e do Consumidor (Anadec) contra o Real Capitalização, hoje Santander. Como se trata de uma ação civil pública, a decisão tem validade para todos os contratos com essa cláusula no país. Ainda cabe recurso.

 

No julgamento, ocorrido na semana passada, a maioria dos ministros da 3ª Turma foi a favor do cancelamento da cláusula por considerá-la abusiva. O relator do caso, Sidnei Benetti, foi vencido.

 

O ministro tinha entendido que não há abusividade na cláusula, pois foi redigida de forma clara e precisa e conforme legislação específica. Também afirmou que o prazo de carência não teria o objetivo de penalizar o consumidor, mas de garantir o equilíbrio do contrato. O entendimento é semelhante ao aplicado pelo STJ à discussão sobre contratos de consórcio. Há também precedente da 4ª Turma nesse sentido.

 

A ministra Nancy Andrighi, porém, divergiu desse entendimento. Para ela, os títulos de capitalização não podem ser confundidos com poupança ou fundo de investimento porque não prometem o pagamento de juros, “mas a possibilidade de, mediante sorteio, se alcançar um acréscimo patrimonial significativo”. Além disso, prevê a devolução de parte do valor pago, após o fim de vigência do título.

 

Esses títulos são importantes no contexto brasileiro, segundo o voto da ministra, porque são utilizados por pessoas mais simples ou mesmo de classe média “que atraídos pela possibilidade de ganho considerável e não pelo rendimento da aplicação se lançam à sorte”. Assim, o público consumidor desse produto “não corresponde àquela pessoa dotada de sobras financeiras, que pode ficar com seu dinheiro indisponível a longo prazo, sem maiores sacrifícios”.

 

A ministra ainda ressalta que não é da essência dos títulos de capitalização a imposição de prazo de carência para rever valores aplicados. Além disso, ela considera que, ao encerrar o seu contrato antes do tempo, o consumidor já terá um valor devolvido substancialmente inferior ao que seria restituído no fim do contrato. Segundo a Circular Susep nº 365, de 2008, os percentuais de devolução iniciam-se em 10% e vão aumentando paulatinamente até 70% do total aplicado, ao fim do contrato. Isso, segundo Nancy, apesar de não ser uma penalidade, já desestimularia o consumidor a desistir.

 

Na decisão, Nancy ainda afirma que os títulos de capitalização não se confundem com os contratos de consórcio. Isso porque, nestes contratos, um determinado grupo fixo se reúne para constituir um fundo comum com o objetivo de adquirir um bem ou um serviço, a partir de um sistema combinado de sorteios e lances. Nos títulos de capitalização, esse grupo oscila e o capital constituído a partir de uma cota é individual e não tem qualquer relação com os demais participantes. Outro fato é que, nesses títulos, não há a certeza de que o consumidor será sorteado em algum momento.

 

Por fim, a ministra considerou a cláusula ilegal por entender que o prazo de um ano ultrapassa o princípio da razoabilidade e atenta contra o interesse dos consumidores.

 

Segundo o advogado especialista em direito bancário, João Antônio Motta, do escritório que leva o seu nome, a decisão da 3ª Turma está correta. “Os títulos de capitalização são um péssimo negócio e não se trata de investimento, mas de um sorteio aleatório”, afirma. Além disso, o próprio Decreto-lei nº 261, de 1967, que trata o tema, determina que seria facultativo o prazo de carência para aqueles que desistirem, e não obrigatório.

 

Como a decisão foi tomada em uma ação civil pública, o advogado afirma que o entendimento deve alcançar todos os contratos que envolverem título de capitalização e que possuem essa cláusula. Como há decisão divergente na 4ª Turma do STJ, ainda cabe recurso da decisão para a 2ª Seção da Corte.

 

Procurada pelo Valor, a assessoria de imprensa do Santander informou por nota que o banco não comenta casos que estão sob o exame da Justiça e que as providências serão tomadas em juízo.

 
Fonte: Valor Econômico