Maio 19, 2025
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“Um dia fundamental.” Assim Catarina de Almeida Santos, professora-adjunta da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UNB), define os atos que são realizados neste dia 30 em todo o Brasil, em defesa da educação. Ao destacar que o direito à educação é garantido na Constituição, mas que ainda precisa ser efetivado na prática, ela pondera que a sociedade precisa se mobilizar para deter as ameaças que têm sido feitas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). “À medida em que esse direito está ameaçado, cabe à população ir às ruas, ir aos espaços de debate, e fazer com que esse direito seja garantido”, afirma Catarina, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual.

Para a professora da UNB, os atos deste dia 30 são como “aulas de cidadania”, com o importante protagonismo dos estudantes –  e também de professores e trabalhadores – nas manifestações e na luta pela democracia na história do Brasil. “A gente fica muito feliz que os estudantes estejam percebendo isso e lutando por isso. E todos nós, não só educadores, mas a população brasileira precisa apoiar esse ato e ir pra rua com a gente.”

Além do direito à educação, Catarina pondera que todos os direitos sociais garantidos na Constituição Federal estão ameaçados sob o governo Bolsonaro. “A Constituição cidadã de 1988 está sob ameaça, e a gente precisa lutar para que a Constituição e o Estado democrático de direito seja garantido no Brasil”, afirma. 

“Hoje a gente luta para manter os direitos conquistados, ao invés de lutar para que eles sejam ampliados. É difícil encontrar um ato no governo do Bolsonaro que seja de construção, porque todos eles são no sentido de destruir a educação brasileira e os direitos sociais no Brasil.”

Fonte: Rede Brasil Atual

Os bancários se unirão aos estudantes e trabalhadores da educação, nesta quinta-feira (30), para, mais uma vez, lutar contra o corte nas verbas da educação, anunciado pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, e contra a reforma da Previdência, do governo Bolsonaro. A mobilização, que levou mais de dois milhões de pessoas às ruas no dia 15 de maio, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE), promete ser ainda maior e está programada para acontecer em todo o país.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apoia a mobilização, convocada pela UNE. “Vamos às ruas para defender os investimentos em educação. Um país que não investe em educação é um país sem futuro”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

O corte de 30 % da verba destinada às universidades e institutos federais, anunciado pelo Governo Federal, no dia 30 de abril, precariza o sistema de educação do país e impede a realização de pesquisas, projetos e serviços acadêmicos, além de colocar em risco serviços básicos como abastecimento de água, energia elétrica, limpeza e segurança.

Para a presidenta da Contraf-CUT o futuro também é sombrio devido à reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. “Os jovens, que estão sendo tolhidos de seu direito de receber uma educação pública de qualidade, também correm o risco de ficar sem o direito à aposentadoria”, disse Juvandia.

As manifestações organizadas para este 30 de maio também são contra a Reforma da Previdência (PEC 06/2019). A proposta institui a obrigatoriedade da idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, tanto do setor público como do setor privado. Para o trabalhador conseguir se aposentar, ele precisará obrigatoriamente atingir a idade mínima.

Além disso, o governo quer aumentar o tempo de contribuição. Se a proposta for aprovada, o trabalhador terá que contribuir por, no mínimo, 20 anos para receber apenas 60% do benefício. Hoje a contribuição mínima é de 15 anos e a pessoa recebe o benefício integral. Pela proposta do governo, o benefício integral será pago somente para quem contribuir por 40 anos. Ainda assim o valor será menor, pois será calculado a partir da média de todas as contribuições. Hoje o cálculo é feito após o descarte das menores contribuições.

“A obrigatoriedade de contribuir por 40 anos somada a de ter idade mínima de 65 anos fará com que muitos morram antes de se aposentar. Com a proposta de capitalização, aqueles que conseguirem se aposentar vão receber valores reduzidos e vão compor uma população de idosos miseráveis. Já vimos essa história no Chile”, completou.

Atividades em todo o mundo  

Cerca de 150 cidades do Brasil possuem programação para este 30 de maio. Em São Paulo, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova Iorque (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugual) e Dublin (Irlanda).

Greve Geral

A mobilização também é um “esquenta” para a greve geral, que será realizada pela CUT e demais centrais sindicais (Força, UGT, CTB, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central), no dia 14 de junho, em todo o país.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os trabalhadores vão às ruas porque não admitem ter de trabalhar por 40 anos para acessar a aposentadoria integral. “Os trabalhadores não aceitam um sistema de capitalização que só aumentará os já escorchantes lucros dos banqueiros. Não admitem ser prejudicados por uma proposta que piora a vida da maioria da população, mas, principalmente, pune as mulheres e os mais pobres. Não querem os professores nas salas de aula até os 60 anos nem trabalhadores do campo sem direito de se aposentar”, afirmou.

Segundo levantamento feito pelas CUTs e pela UNE, 24 capitais, Distrito Federal e mais de 150 cidades das Regiões Metropolitanas e do Interior dos estados já têm atos confirmados para o dia 14 de junho. Na data, serão realizadas assembleias, atos, mobilizações e panfletagens nas praças, nos locais de trabalho, nas ruas da cidade, com objetivo de explicar como a reforma da Previdência do governo Bolsonaro impactará na vida da classe trabalhadora.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião realizada nesta quarta-feira (29), em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários apresentou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) diversos casos que mostram que os bancos estão descumprindo cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Também foram apresentados os casos que prejudicam fluxo de afastamento para tratamento de saúde, recebimento de benefícios e retorno ao trabalho.

“Muitos bancários trabalham doentes por receio de perdas de remunerações ou de prestígio junto aos gestores. Precisamos encontrar a solução para evitar problemas, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores, que, muitas vezes, quando decidem se afastar, a doença já está mais avançada. Queremos criar um ambiente favorável para que isso deixe de acontecer”, disse o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles.

Mauro apresentou alguns exemplos de descumprindo pelos bancos do que determina a CCT da categoria.

A Fenaban vai levar os questionamentos com relação ao descumprimento da CCT aos bancos, que analisarão os casos e dará uma posição na próxima reunião.

São questões que envolvem o vale alimentação, o adiantamento salarial nos casos de afastamento para tratamento de saúde e sobre a indicação dos locais para a realização de perícia médica.

Pontos divergentes

Os representantes dos trabalhadores também apresentaram durante a reunião casos em que os bancos não fornecem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e a Declaração de Último Dia de Trabalho (DUT). Também disseram que existem médicos do trabalho que realizam seus laudos levando em conta os interesses dos bancos, desconsiderando a situação de saúde do trabalhador.

“Com relação a estes pontos tivemos que firmar nossa posição, pois não houve concordância com o que defende os bancos”, observou o dirigente da Contraf-CUT. “Mas, vamos continuar insistindo na busca de uma solução para este problema que, em nossa opinião, são irregulares”, completou.

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, talvez seja o caso de debater o tema em reuniões com cada banco em específico.


“Queremos discutir como previnir os adoecimentos, mas enquanto isso não ocorre temos que garantir que os que estão doentes tenham o direito de se tratar, tenham seus direitos assegurados e não sejam descartados pelos bancos”, disse.

As negociações sobre a Saúde do Trabalhador voltam a acontecer no dia 11 de julho, às 14h, em São Paulo, quando acontecerá a próxima reunião da mesa temática.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, desde sempre, entende que temas como esporte, cultura e lazer, devem fazer parte da vida de bancárias e bancários. Justamente por isso, diversos eventos tem sido realizados durante todo o ano. 

Somente neste semestre, tivemos nossas tradicionais feijoadas que ocorrem mensalmente em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu. Também ocorreram três Botequins Bancários: grito de carnaval, homenagem ao mês da mulher e homenagem ao mês do trabalhador, também em nossas duas sedes. No mês de maio, bancários disputaram o famoso Torneio de Futebol Society na AAFBB (Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil) e foi, mais uma vez, um sucesso. 

Não para por aí! Neste segundo semestre teremos festas juninas que contarão com muita música e comidas típicas. Serão realizadas no dia 27 de junho em nossa sede e sub-sede.

Este ano de 2019 também é um ano muito importante para o Sindicato: completaremos 60 anos de lutas junto aos bancários. Por isso, a Festa dos Bancários será especial. Realizaremos uma grande festa que, em breve, divulgaremos as informações. 

O Secretário de Esportes, Cultura e Lazer, Ricardo Santos de Sá, Ricardinho, ressalta a importância do envolvimento de todas as bancárias e bancários nos eventos realizados pelo Sindicato: "É muito importante, para nós do Sindicato, a participação de todas e todos os bancários nos eventos que realizamos. São 60 anos de um sindicato que sempre esteve ao lado dos trabalhadores, e nada melhor que vermos bancárias e bancários junto com a gente em todos os momentos. Gostaria de agradecer o empenho de toda a Diretoria nestas ações, e queria dizer que estamos preparando uma festa inesquecível para comemorarmos juntos essa data especial".

 

 

 

Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores ou trabalhadores.

Apesar da força apresentada no último dia 15 de maio, quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. “Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes, mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de dois milhões de pessoas para as ruas e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.

As manifestações deste 30 de maio também colocam em pauta a reforma da Previdência e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) aderiram à mobilização.

Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova Iorque (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugual) e Dublin (Irlanda).

Confira aqui a lista completa da programação da UNE

A programação de todos atos nas capitais:

– Rio Branco-AC: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió-AL: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá-AP: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus-AM: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador-BA: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza-CE: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília-DF: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória-ES: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo,  na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia-GO: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís-MA: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá-MT: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande-MS: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte-MG: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém-PA: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa-PB:  Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba-PR: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife-PE:  Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina-PI: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro-RJ: Na Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal-RN: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre-RS: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho-RO: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista-RR: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis-SC: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo-SP: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju-SE: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas-TO: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Burnout, depressão e estresse são problemas de saúde específicos. Apesar de terem sintomas semelhantes, as três condições são tratadas e classificadas de maneira distinta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a OMS, o burnout não é uma condição médica, mas um fenômeno ligado ao trabalho. Já a depressão é uma doença psiquiátrica crônica. O estresse, por sua vez, é uma resposta do corpo às circunstâncias do dia-a-dia. Ele pode ser um indício de alguma doença ou apenas uma reação pontual a condições externas, negativas ou positivas.

Veja abaixo as principais características dos três problemas: 

  • Burnout: é uma síndrome resultante de estresse crônico e necessariamente tem origem no ambiente de trabalho;
  • Depressão: é uma doença psiquiátrica crônica, que afeta pessoas de todas as idades;
  • Estresse: é uma reação fisiológica automática do corpo a circunstâncias que exigem ajustes comportamentais. 

Entenda o que são essas condições, seus sintomas e tratamentos: 

Burnout 

O que é?

Necessariamente relacionado ao trabalho, o burnout é um transtorno que se desenvolve gradualmente por conta de desajustes entre o trabalho e o indivíduo. Ele afeta homens e mulheres que vivem situações de estresse constante ou prolongado no ambiente de trabalho.

A síndrome pode ser decorrente de uma carga horária excessiva, falta de reconhecimento dos chefes ou de um cansaço profundo, por exemplo, que não se resolve apenas com descanso ou férias. Outros fatores que podem desencadear o burnout no trabalho são:

  • Excesso de responsabilidades
  • Pouca autonomia para tomar decisões
  • Falta de justiça no ambiente de trabalho
  • Conflitos de valor no trabalho 

Ana Maria Rossi, psicóloga e coordenadora no Brasil da "International Stress Management Association" no Brasil (ISMA), disse ao G1 que uma pesquisa realizada pela organização ao longo de 2018 - e ainda não apresentada publicamente - identificou que 72% dos brasileiros têm alguma sequela do burnout, seja em nível leve, intermediário ou alto. Entre essas pessoas, 32% sofrem de burnout.

Sintomas

Cansaço extremo, irritabilidade, alterações repentinas de humor: os sintomas do burnout muitas vezes são semelhantes aos de outras condições de saúde como a ansiedade e a depressão.

Os principais efeitos do burnout são: 

  • Cansaço excessivo físico e mental
  • Dor de cabeça frequente
  • Alterações no apetite
  • Insônia
  • Dificuldades de concentração
  • Alteração nos batimentos cardíacos 

Por ter sintomas parecidos com os da depressão e da ansiedade, a síndrome muitas vezes não é identificada corretamente. No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que a síndrome de burnout "pode resultar em estado de depressão profunda e, por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas." 

Os três elementos principais que caracterizam o burnout e o diferenciam de outras condições são: 

  • Exaustão: a sensação de que a pessoa está indo além de seus limites e desprovida de recursos, físicos ou emocionais, para lidar com as situações. Mesmo férias ou licenças por motivos de saúde não resolvem o aparente cansaço.
  • Ceticismo: a reação constantemente negativa diante das dificuldades, a falta de interesse no trabalho, ou, ainda, a falta de preocupação com os resultados. O ceticismo é uma forma de insensibilidade, que pode ser agressiva mesmo em relação a amigos e familiares.
  • Ineficácia: a sensação de incompetência, que ocorre quando a pessoa se sente sempre desqualificada, pouco reconhecida e improdutiva. 

Dois resultados da presença desses elementos são o "absenteísmo", quando a pessoa começa a faltar demais ao trabalho, ou o "presenteísmo", que ocorre quando o indivíduo vai trabalhar mas está mentalmente ausente ou com o pensamento distante das atividades que realiza.

Tratamento

Assim como outros problemas psicológicos, o burnout precisa ser tratado por um psiquiatra e acompanhado por um psicólogo. Segundo o Ministério da Saúde, "o diagnóstico é feito por psiquiatras e psicólogos após análise clínica do paciente e são eles os profissionais de saúde indicados para orientar a melhor forma de tratamento, conforme o caso".

A psicoterapia é o tratamento mais comum, mas o médico psiquiatra pode também prescrever medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.

Parte do tratamento consiste em mudar as condições do trabalho que levaram a pessoa à exaustão profunda. Também costuma-se recomendar atividade física regular, atividades de lazer, passar mais tempo com familiares e amigos, e exercícios para aliviar a tensão, por exemplo.

 

Depressão 

O que é?

A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e idosos. Segundo a OMS, mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença, que pode ser uma condição de saúde muito grave, especialmente quando é classificada com intensidade moderada ou severa. Nos piores cenários, a depressão pode levar ao suicídio, que é a segunda maior causa de morte em jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo.

Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento da depressão. Os três mais comuns são: 

  • Predisposição genética
  • Eventos traumáticos
  • Estresse crônico 

Esses elementos podem provocar uma diminuição nos níveis da serotonina, que é um neurotransmissor essencial na comunicação entre os neurônios. Ele ajuda a produzir sensações de bem-estar vitais para o bom funcionamento do organismo.

Quando o corpo identifica a falta da serotonina no cérebro, as transmissões de impulsos elétricos ficam prejudicadas e, com o passar do tempo, surgem reações em cadeia.

A escassez do neurotransmissor pode interferir no humor, no sono, na alimentação, na vida sexual e na produtividade do indivíduo.

Sintomas 

  • Perda de prazer
  • Irritabilidade
  • Distúrbio do sono
  • Cansaço
  • Falta de vontade de fazer coisas ou esforço extra para fazer as coisas
  • Choro fácil ou apatia
  • Falta de memória e de concentração 

Tratamento

O tratamento para a depressão, segundo a OMS, é dividido em níveis. Para os casos iniciais de depressão ou para pessoas com depressão leve são recomendados tratamentos psicossociais, como terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal.

Os antidepressivos são eficazes no caso de depressão moderada e grave. Entretanto, os médicos e pacientes devem ficar atentos aos efeitos adversos associados aos medicamentos, como náuseas tonturas, disfunção sexual e aumento de peso.

No caso das crianças e adolescentes, o cuidado deve ser ainda maior. Em um estudo britânico publicado no periódico médico “The Lancet” foram identificados cerca de 14 antidepressivos ineficazes em crianças, que podem inclusive ser perigosos se usados na infância.

Os medicamentos para depressão também são receitados para combater o desequilíbrio químico no cérebro, restabelecendo a produção de serotonina.

Os primeiros efeitos da medicação podem demorar algumas semanas para aparecer e o tratamento completo dura, no mínimo, um ano. É extremamente importante seguir o tratamento de maneira correta para alcançar um resultado positivo.

Estresse 

O que é?

O estresse, diferente da depressão, é a maneira como o corpo reage diante de diferentes situações de grande esforço emocional. Ele também pode atingir pessoas de todas as idades.

Quando o corpo é estimulado, a mensagem chega à parte do cérebro chamada de hipotálamo, que a envia para uma glândula que fica logo abaixo. Ela produz hormônios que se espalham pela corrente sanguínea até chegar nas outras glândulas que ficam acima dos rins. São elas que produzem os hormônios adrenalina e o cortisol.

A liberação de cortisol é importante para a manutenção da sobrevivência, mas deve ocorrer na dosagem certa. Quando atinge picos, por causar problemas.

O cortisol é considerado o hormônio do estresse crônico porque, diferente da adrenalina, que causa as reações e vai embora, ele permanece no organismo. O cortisol inflama o organismo, que vai responder em vários órgãos: cérebro, intestino, células adiposas.

Mesmo situações positivas podem causar estresse, mas nesses casos a liberação de hormônios tende a estimular o indivíduo. No caso de situações negativas, o efeito emocional pode ser bastante nocivo à saúde.

As principais causas desse tipo de estresse são: 

  • Conflitos no ambiente familiar
  • Dificuldades financeiras
  • Problemas de saúde na família
  • Dificuldades no trabalho ou a falta dele
  • Relacionamentos tóxicos
  • Divórcio
  • Excesso de responsabilidades 

Uma pesquisa online feita pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS) com 2.195 brasileiros mostrou que 34% dos entrevistados tinham um nível de estresse considerado excessivo. Doenças ligadas aos sistemas nervoso e digestivo, em alguns casos, podem estar relacionadas ao estresse.

Apesar de nem sempre levar a transtornos, o estresse contínuo e intenso pode ser um indício de transtornos psiquiátricos. “O estresse em si não é uma doença, mas pode ser o gatilho. O estresse é simplesmente a adaptação que uma pessoa enfrenta por causa de uma situação imprevista, como uma promoção indesejada, por exemplo”, explica Ana Maria Rossi.

O problema começa quando essas situações estressantes não podem ser superadas.

“Quando essa situação negativa é muito prolongada ou muito frequente, começa a ter sequelas, que podem virar doenças”, afirma a psicóloga.

Sintomas

Segundo a Sociedade Americana do Coração, comer, fumar ou beber para se acalmar, trabalhar de forma exagerada, adiar tarefas e dormir menos ou mais podem ser os primeiros sintomas do estresse. Em casos de estresse contínuo, alguns sintomas físicos podem surgir com o tempo. Os mais comuns são alergias, doenças de pele, doenças autoimune, refluxo, doenças intestinais, insônia, infecção urinária e aumento de sintomas em pacientes cardíacos. 

Tratamento

Quando a pessoa já está inserida em uma situação de estresse, a orientação é identificar o principal fato estressante e resolvê-lo.

A principal forma de tratamento para o estresse é a prevenção das situações que podem causar grande esforço emocional. As formas de fazer esta prevenção são as mais diversas e cada pessoa encontra a melhor forma de relaxar.

Entretanto, algumas dicas valem para todas as pessoas, como fazer alimentações saudáveis e, principalmente, atividade física, que é responsável por liberar os hormônios do prazer: endorfina, serotonina e dopamina. Esses hormônios melhoram o humor e trazem a sensação de bem-estar.

Veja mais dicas para evitar o estresse: 

  • Respire fundo
  • Faça atividades físicas
  • Invista em trabalhos manuais
  • Pratique meditação
  • Durma bem
  • Alimente-se de forma saudável 

Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) está equipado para oferecer assistência aos pacientes com sofrimento ou transtorno mental, inclusive a síndrome de burnout e a depressão. Na rede pública, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são os locais mais indicados para o tratamento.

 

Fonte: G1

A Contraf-CUT enviou, nesta terça-feira (28), um ofício ao Banco do Brasil solicitando reabertura das negociações da Mesa da Cassi. Após dois meses de negociações intensas, a proposta que contemplava alteração no custeio e governança foi colocada em votação, com o processo finalizado em 27/05.

O total de votantes na consulta foi de 110.196 associados, com votos favoráveis de 55.444 associados. O restante do votos ficou assim divididos: 49.577 votos NÃO, 2.131 votos em branco e 3.044 votos nulos. Para aprovação da reforma estatutária que injetaria mais recursos na Cassi seriam necessários 70.014 votos favoráveis, considerando o quórum desta consulta.

“Considerando a urgência em se encontrar uma solução financeira e de melhoria de governança para a sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, o ofício enviado ao BB solicita retomar as tratativas para se chegar a um entendimento sobre o futuro da Cassi”, afirma Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Fonte: Contraf-CUT

Acabar com a política de valorização do salário mínimo é um passo para aumentar a pobreza no país, avaliaram participantes de audiência pública promovida nesta terça-feira (28) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, presidida por Paulo Paim (PT-RS). Pela regra adotada nos últimos anos, o piso nacional era reajustado com base na inflação (INPC) do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, quando houvesse crescimento. Agora, o governo quer usar apenas a inflação.

O economista Clóvis Scherer, do Dieese, lembrou que a política de valorização tornou-se lei após sucessivas marchas organizadas pelas centrais sindicais, diante da “necessidade de erguer o salário mínimo e levá-lo a um patamar de dignidade”. Ainda assim, segundo ele a maioria dos países da América do Sul têm patamares superiores ao brasileiro. “Nada mais fizemos do que recuperar um patamar de renda que já foi alcançado no país anteriormente, declarou.

Em nota técnica divulgada em abril, o Dieese informa que se o salário mínimo tivesse sido reajustado apenas pela inflação no período de 2004 a 2019, valeria hoje apenas R$ 573. Isso significa que o aumento real acumulado no período chega a R$ 425.

“Para além do papel no combate à pobreza e à desigualdade, que permanecem agudas no país, o revigoramento do piso de rendimentos do trabalho e dos benefícios da Seguridade, associado a outras medidas que promovessem a retomada da atividade econômica, poderia ser um fator importante para impulsionar o crescimento”, afirma o instituto. Confira aqui a íntegra da nota técnica.

Representante do Sinait, o sindicato dos auditores-fiscais do Trabalho, Mônica Duialibe observou que de 2002 a 2014 o total de empregos formais no país cresceu 69%, de 23,4 milhões para 39,1 milhões. “E foi justamente o período de maior valorização do salário mínimo”, acrescentou.

“O que está em jogo é como nós respondemos ao aumento da pobreza no Brasil”, alertou a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia  Porto. Ela também chamou a atenção para o impacto do fim da política de valorização em relação à segurança social.

Já a senadora senadora Zenaide Maia (Pros-RN) considerou o impacto para toda a economia, inclusive para as contas públicas. “Se você tira o poder de compra, tira o poder de venda. Se o comércio não vende, a indústria não produz e o governo não arrecada.”

Com informações da TV Senado

Fonte: Rede Brasil Atual

Uma pesquisa publicada pela ONG Artigo 19 nesta segunda-feira (27) revela que 78% da população acredita na possibilidade de manifestações poderem mudar o país. O estudo, realizado em sete cidades, foi apresentado na Defensoria Pública de São Paulo. Segundo Camila Marques, advogada da Artigo 19, desde 2013 houve uma retomada das manifestações nas ruas, tornando-as um espaço político em disputa. “A população é um entende que alguns critérios devem obedecidos para que uma manifestação seja considerada positiva, por exemplo, uma causa coletiva, em que as pessoas se vejam naquela manifestação. Um outro critério é que a manifestação não pode ser violenta”, explicou à repórter Dayane Pontes, da TVT.

No último dia 15, estudantes, professores e trabalhadores da educação foram às ruas contra o fim da Previdência e os cortes na Educação, promovidos pelo governo Jair Bolsonaro. Para o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Gorki, a rejeição à política é reflexo da crise o país enfrenta. “A onda antipolítica atinge uma boa parte da nossa população brasileira, mas o que se provou no dia 15 de maio e na nova esfera da oposição ao governo Bolsonaro é que atos não se tornarão um 2013+6“, afirma ele, ao exemplificar as pautas difusas das mobilizações de junho daquele ano.

A pesquisa revela que 90% da população concorda com o sistema democrático para o país, mas ainda assim 83% dos brasileiros não quer a participação de partidos políticos nas manifestações. O estudo ainda mostra que 45% dos entrevistados discordam da afirmação de que o Brasil é um país de democracia forte e 35% concordam. Para Camila, é preciso informar melhor a população. “Quando a gente fala de direitos sociais e econômicos, falamos de pautas coletivas, que atingem a sociedade, então, é um desafio de comunicação”, disse.

Pedro Gorki lembra que tomar as ruas é um direito de todos e espera que as manifestações do próximo dia 30, contra os cortes de Bolsonaro, sejam ainda maiores. “A gente não quer só comida e reverter os R$ 7 bilhões de corte na educação pública, queremos mais investimento e mais direitos. É isso que se junta na luta de rua do movimento estudantil com o movimento social”, conclui.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Banco do Brasil divulgou na segunda-feira (27) o resultado da Consulta ao Corpo Social da Caixa da Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) sobre a proposta para sustentabilidade da Cassi. O resultado foi apresentado na mesa de negociação com as entidades de representação do funcionalismo do BB.

Dos votos válidos, a maioria dos associados votou pela aprovação da proposta com 55.444 votos a favor e 49.577 votos contrários. Os votos SIM não atingiram os 2/3 suficientes para a aprovação das mudanças de custeio e governança.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento disse que será iniciado novo ciclo de debates com os funcionários da ativa e aposentados e, imediatamente, será solicitado ao BB a reabertura das negociações.

“Reafirmamos o nosso compromisso com os associados da Cassi e a nossa orientação pela aprovação se deu num contexto de negociações extremamente difíceis com limites financeiros impostos pelo governo”, afirmou o coordenador da CEBB. “A reabertura das negociações é imprescindível para a perenidade da nossa Caixa de Assistência e nosso papel responsável é cobrar uma solução que garanta atendimento de ativos e aposentados com a manutenção da contrapartida do BB”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT