Agosto 27, 2025
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Rede de Comunicação dos Bancários (*)

O 28º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), que terminou na tarde deste domingo (17), aprovou as reivindicações específicas e reafirmou a estratégia de campanha nacional unificada da categoria. Participaram 321 delegados (210 homens e 111 mulheres), respeitando a cota de gênero de 30%, e 22 observadores. O evento foi aberto na sexta-feira (15), no Hotel Caesar Park, em Guarulhos (SP).

 

“Os delegados reforçaram a finalidade do Conecef para discutir e deliberar sobre as especificidades dos empregados da Caixa, elaborando a pauta de reivindicações a ser negociada com a empresa no processo de negociação permanente e na mesa concomitante com a mesa da Fenaban na Campanha Nacional dos Bancários”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

 

100 mil empregados já!

Foi aprovado intensificar a luta por novas contratações para que a Caixa atinja o quanto antes o mínimo de 100 mil empregados, tendo em vista a substituição dos terceirizados e o aumento das demandas em razão da ampliação dos programas sociais do governo federal. A adoção de uma política de contratação de pessoal tem estreita relação com condições dignas de trabalho, reforçando ainda o papel da Caixa como agente de políticas públicas, sem negligenciar as funções de banco comercial.

 

O congresso reafirmou a luta pelo fim do trabalho gratuito, com a jornada de 6h para todas as funções sem redução salarial e a extinção do registro de horas negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).

 

Isonomia de direitos

Os delegados aprovaram como um dos pontos centrais da mobilização a isonomia entre empregados novos e antigos, com a extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os trabalhadores. Foi apontada também a necessidade de intensificar a pressão no Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei nº 6.259/2005, que dispõe sobre isonomia nos bancos públicos federais.

 

Foi ainda deliberada a realização de um encontro nacional aberto pela isonomia, que deve acontecer antes de setembro, em São Paulo.

 

Fim do assédio moral e melhorias no Saúde Caixa

O congresso aprovou também o fortalecimento da luta pelo respeito da jornada de trabalho. “A extrapolação do horário de trabalho, o assédio moral, as metas abusivas e a pressão por produtividade são elementos que mais impactam negativamente na saúde do trabalhador e precisam ser combatidos para melhorar as condições de trabalho e trazer qualidade de vida aos empregados”, destaca Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT.

 

Os delegados aprovaram a necessidade de ampliação dos serviços do Saúde Caixa e o melhoramento da sua rede credenciada e a criação de um programa de fornecimento de medicamentos com preços diferenciados, além da otimização da gestão do plano. A proposta é que sejam criadas estruturas específicas do Saúde Caixa e Saúde do Trabalhador, tendo no mínimo uma por estado e com representação nas Superintendências Regionais (SRs).

 

Foi referendada a importância da destinação do superávit do Saúde Caixa para melhorias na cobertura de atendimento e na rede credenciada do plano. Nos últimos quatro anos, o Saúde Caixa tem apresentado superávit que supera os R$ 60 milhões, sendo R$ 20 milhões apenas a parte dos empregados, faltando os 70% da empresa.

 

Mais democracia na gestão da Funcef

Os delegados aprovaram a exigência de mais democracia na gestão da Funcef, sobretudo no que diz respeito ao fim do voto de minerva nas instâncias de decisão (conselhos e diretoria). O movimento sindical lutará tanto por ampliação das restrições estatutárias ao uso desse instrumento antidemocrático como também por mudança na legislação, de forma a promover a sua completa extinção.

 

Outras importantes deliberações foram a conclusão do processo de incorporação do REB pelo Novo Plano, o fim das discriminações aos participantes do REG/Replan não-saldado, a justiça às mulheres pré-79 e a composição dos órgãos de gestão da Funcef apenas por empregados da Caixa participantes da Fundação, dentre outras.

 

Foi aprovada a luta pelo reconhecimento por parte da Caixa do CTVA como verba salarial para fins de aporte à Funcef. “Há uma grande preocupação com o forte crescimento do passivo trabalhista, especialmente por conta de CTVA, auxílio alimentação e cesta-alimentação. A Caixa precisa assumir a sua responsabilidade e fazer o aporte correspondente nas reservas matemática dos empregados, ao invés de jogar a conta para a Funcef, prejudicando, assim, o benefício de todos os participantes”, destaca Antonio Fermino, novo conselheiro deliberativo eleito da Funcef.

 

Foi ainda aprovado a intensificação da campanha entre os empregados para que aumente o número de participantes da Funcef.

 

Mais seguranças nas agências e postos

Os delegados aprovaram a retomada do modelo de agência segura pela empresa e a instalação de portas giratórias com detector de metais em todos os estabelecimentos, a colocação de divisórias entre os caixas, a proibição de transporte de valores por bancários e o fim do atendimento de empregados no espaço dos caixas eletrônicos das agências.

 

Foi deliberado ainda que a Caixa cumpra fielmente o plano de segurança aprovado pela Polícia Federal e não haja abertura das agências caso o plano não seja cumprido em todos os seus pontos.
Eleição do representante dos empregados no Conselho de Administração

 

O congresso aprovou que não ocorram restrições à inscrição de candidatos no processo eleitoral para a escolha do representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, previsto em lei e já regulamentado pelo governo. “Atualmente, os estatutos da Caixa preveem que o candidato seja no mínimo gestor há dois anos, o que retiraria cerca de 90% dos empregos da disputa. A legislação permite alteração estatutária para viabilizar a eleição, porém o próprio Conselho de Administração tem sido contra a mudança proposta”, ressalta Jair.

 

Organização do movimento

Foi aprovada a manutenção do atual modelo de realização do Conecef: os delegados são eleitos em fóruns preparatórios de caráter regional ou estadual, na proporção de 1 para 300 empregados por estado, garantindo a cota de gênero de 30% e a representação de aposentados.
Também foi reafirmada a proposta de realização do Conecef no primeiro semestre de cada ano, preferencialmente até 30 de abril.

 

Em relação à composição da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) houve a manutenção do formato atual: um representante de cada federação, um representante da Contraf-CUT e por um representante dos aposentados indicado pela Fenacef.

 

(*) Renata Bessi, Evando Peixoto, Priscila e Antonio José

 

A 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha de 2014, será realizada entre os dias 25 e 27 de julho, no hotel Bourbon Atibaia, interior de São Paulo. Participarão do encontro 635 delegados e delegadas eleitos em todo o país, além de 61 observadores.

“É o maior evento nacional dos bancários, que vai coroar todo um processo democrático e participativo de organização da Campanha 2014 em todo país, hoje um modelo e referência para as demais categorias de trabalhadores. Somos desafiados, frente à conjuntura que atravessamos, a realizar uma campanha com ousadia, unidade e mobilização, a fim de buscar novos avanços e conquistas”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Os grandes temas em discussão

A Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários estão discutindo os últimos detalhes da programação da 16ª Conferência Nacional, que terá a participação de especialistas externos para discutir os grandes temas deste ano. Os temas serão aprofundados em reuniões de grupo na tarde do sábado 26, da seguinte maneira:

Grupo 1 - Emprego (Corte de postos de trabalho/Rotatividade/Terceirização)

Grupo 2 - Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro (Banco do Futuro/Correspondentes Bancários/Bancos pelo celular)

Grupo 3 - Remuneração (Aumento real/PCS/Piso salarial/PLR)

Grupo 4 - Saúde e Condições de Trabalho (Metas/Assédio moral/Segurança Bancária)

Todos os quatro grupos discutirão estratégia da campanha.

Além da pauta de reivindicações a ser apresentada aos bancos, a 16ª Conferência também terá painéis para debater temas importantes da conjuntura nacional, como a reforma política e a democracia no Brasil.

Conferências regionais e consulta aos bancários

Também serão apresentados na 16ª Conferência Nacional a proposta de mídia nacional, que está sendo discutida pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, e o resultado da consulta nacional à categoria bancária, que está sendo conduzida pelos sindicatos em suas bases.

A Contraf-CUT está orientando as federações a realizarem as conferências regionais ou estaduais até o dia 20 de julho, com a recomendação de que seja contemplada a cota de gênero em 30% na eleição dos delegados para participação da 16ª Conferência Nacional.

Localização e transporte

A 16ª Conferência Nacional acontecerá no Hotel Bourboun Atibaia, no Km 37,5 da Rodovia Fernão Dias, no município de Atibaia, próximo a São Paulo. A Contraf-CUT disponibilizará transporte do aeroporto de Guarulhos e da Quadra dos Bancários de São Paulo para o hotel.

A programação completa da 16ª Conferência será divulgada pela Contraf-CUT assim que for aprovada pelo Comando Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl
Valor Econômico – São Paulo

O Banco Central (BC) quer estimular o barateamento das operações de transferência de recursos via DOC, num momento em que os bancos se preparam para extinguir o valor mínimo para realização de Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED). Para o regulador bancário, o DOC é uma ferramenta de custo mais baixo para as instituições e mais eficiente em termos de gestão de liquidez.

Apesar de não determinar os valores que devem ser cobrados pelos bancos, o BC estima que a tarifa de um DOC pode ser cerca de 50% inferior àquela cobrada pela TED. Depois de a TED ter sido lançada com tarifas mais caras, hoje não há diferença tarifária para o DOC, com custo em torno de R$ 14 para operações feitas no caixa ou R$ 8 se realizadas eletronicamente.

Reportagem publicada pelo Valor no começo deste mês mostrou que, até o fim de 2015, os bancos devem acabar com o valor mínimo para a realização de TED, hoje fixado em R$ 1 mil. Pela TED, os recursos são transferidos de uma conta a outra no mesmo dia, enquanto no DOC o dinheiro demora um dia para ser creditado.

A expectativa da autoridade, porém, é que as pessoas continuem usando o DOC. “Os custos para os bancos [de uma TED e de um DOC] são completamente diferentes”, diz Daso Maranhão Coimbra, chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos do BC. “A ideia é que as pessoas tenham uma opção conforme a urgência que se tem para fazer a transação.”

O apelo ao bolso do consumidor também traz vantagens para os sistemas dos bancos. Os DOCs são processados à noite, período de menor sobrecarga às plataformas tecnológicas. Isso significa que, se as transações ficarem mais espalhadas ao longo do dia, os bancos podem fazer um mesmo volume diário de operações sem ter de investir em sistemas que suportem um período de pico.

Para o BC, o DOC também favorece a liquidez dos bancos. Como é feito de um dia para o outro, esse tipo de transação permite que apenas os valores líquidos transitem entre as contas. Por exemplo: se o banco A precisa transferir R$ 100 para o banco B, mas o banco B deve R$ 80 para o banco A, só haverá uma transferência de R$ 20.

Coimbra, do BC, não faz uma previsão de como deve ficar a distribuição das transferências no Brasil entre DOCs e TEDs. “Isso vai depender do custo das tarifas e da preferência dos clientes.”

No ano passado, foram compensados no sistema R$ 190,8 bilhões em DOCs, num total de 256,8 bilhões de operações, segundo dados da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), que processa as operações. É esse volume que pode migrar para a TED, que movimentou R$ 13,6 trilhões em 2013, com 199,7 milhões de transferências.

A extinção de um valor mínimo para a TED representa o fim da reformulação do Sistema de Pagamentos Brasileiro, que começou a ser implementado há 12 anos.

Fonte: Valor Econômico

Rede de Comunicação dos Bancários (*)

A plenária final do 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB aprovou neste domingo 17 as propostas para as negociações específicas com o banco na Campanha Nacional 2012 relativas a emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho e segurança bancária, além do papel do Banco do Brasil e do sistema financeiro nacional.

 

O Congresso reafirmou a estratégia da campanha nacional unificada. Isso significa que a pauta específica do funcionalismo do BB será discutida com o banco concomitantemente com a negociação da minuta nacional de reivindicações da categoria, a ser aprovada pela Conferência Nacional dos Bancários (de 20 a 22 de julho, em Curitiba) e depois negociada com todos os bancos (inclusive o BB) na mesa única da Fenaban.

 

“Realizamos um grande debate representativo das bases da categoria. Não resta a menor dúvida de que a partir do que construímos neste Congresso teremos uma grande campanha salarial no BB, garantindo conquistas e avançando nas reivindicações”, avalia Carlos de Souza, vice-presidente da Contraf-CUT e funcionário do BB.

 

A plenária deste domingo concluiu o amplo debate feito pelos quatro grupos de trabalho que se reuniram no sábado para discutir Remuneração e Condições de Trabalho, Saúde e Previdência, Organização do Movimento, e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional.

 

“O trabalho realizado pela Comissão de Empresa de sistematizar as discussões e propostas vindas das encontros regionais e assembleias foi de grande valor para o aprofundamento qualificado dos debates realizados pelos grupos de discussão e pela plenária. A partir desse planejamento, podemos construir uma pauta de itens com a participação democrática dos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil”, acrescenta Wagner Nascimento, representante da Fetraf-MG na Comissão de Empresa.

 

Participaram do 23º Congresso do BB, realizado de 15 a 17 de junho em Guarulhos, na Grande São Paulo, 300 delegados (213 homens e 87 mulheres) eleitos em encontros estaduais ou assembleias, além de 11 observadores (sete homens e quatro mulheres).

 

(*) José Luiz Frare, Júnior Barreto e Rodrigo Couto

Vai até sexta-feira, dia 20 de junho, o prazo para os associados que tiverem dependentes com vínculo de cônjuge ou companheiro (a), com adesão até 31/12/2012, realizar o recadastramento desses dependentes no Plano de Associados. O formulário de Declaração de recadastramento de Dependente – Plano de Associados está disponível no site da instituição, na área “Serviços para você”, opção Recadastramento de dependente. Para acessar o serviço, é necessário ter e-mail e senha previamente cadastrados.

“O recadastramento é uma exigência da ANS e também é muito importante para que a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB mantenha em seu universo de participantes as pessoas que realmente têm direito porque a Cassi é uma entidade do modelo de autogestão em saúde é ela pertence ao conjunto dos trabalhadores e por ser um sistema solidário e o bom uso é um direito e uma obrigação de todos”, destaca William Mendes, diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento.

Atualizar informações

O recadastramento tem por objetivo atualizar as informações da base de dados cadastrais mantidas pela Caixa de Assistência, visando com isso atender a Resolução Normativa nº 117/2005, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Além disso, o recadastramento é importante para assegurar aos associados que sejam mantidas no plano de saúde, como dependentes, apenas aquelas pessoas previstas no artigo 12 do Estatuto Social da CASSI. Nos termos do art. 43 do Regulamento do Plano de Associados (RPA), os dependentes não recadastrados no prazo estipulado terão a cobertura assistencial suspensa até que a situação seja regularizada.

Para aqueles que não possuem acesso à internet, é possível fazer a declaração pela Central CASSI (0800 729 0080) ou em uma das Unidades CASSI.

Para realizar o recadastramento pela Central ou em uma das Unidades, é preciso ter em mãos as seguintes informações: nome completo e CPF do cônjuge/companheiro(a), nome e localidade do cartório de registro da certidão de casamento ou declaração de união estável.

Fonte: Contraf-CUT

Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa são os cinco maiores bancos no Brasil em termos de patrimônio líquido ajustado. Juntas, as cinco instituições registraram um lucro líquido ajustado de US$ 25,1 bilhões no último ano – cerca de R$ 51,8 bilhões. Os dados são do levantamento “Exame – Melhores e Maiores de 2012″, que deve ser publicado em julho.

 

Patrimônio líquido ajustado de uma empresa é a soma de bens, valores, créditos e semelhantes, menos suas obrigações com terceiros (dívidas de curto e longo prazos), e descontados os efeitos da inflação.

 

O primeiro e o segundo lugar não tiveram mudança de 2011 para 2012. Já o terceiro lugar passou a ser ocupado pelo BB, não mais pelo Santander.

 

Itaú Unibanco manteve-se na liderança, com um patrimônio líquido ajustado de US$ 38,4 bilhões (cerca de R$ 79,3 bilhões). Em segundo, aparece o Bradesco, com patrimônio líquido ajustado de US$ 31,1 bilhões (cerca de R$ 64,2 bilhões).

 

O Banco do Brasil passou o Santander e assumiu a terceira posição, com patrimônio líquido ajustado de US$ 28,9 bilhões (cerca de R$ 59,7 bilhões), contra US$ 27,1 bilhões (cerca de R$ 55,9 bilhões) do concorrente espanhol.

 

Já o quinto maior banco brasileiro em 2012 é o mesmo que em 2011: a Caixa Econômica Federal, com patrimônio líquido ajustado de US$ 10,6 bilhões (cerca de R$ 21,9 bilhões).

 

O HSBC foi outro que avançou, do 7º para o 6º lugar, trocando de posição com o Banco Votorantim.

 

O Votorantim teve o maior prejuízo (-US$ 288 milhões) entre os 50 maiores, pelo critério lucro líquido ajustado.

 

A revista “Exame – Melhores e Maiores de 2012″ tem previsão de chegar às bancas em 5 de julho.

 

Fonte: UOL

Os bancários se reuniram na última sexta-feira (13) com o Mercantil do Brasil, em Belo Horizonte, para a realização de mais uma rodada de negociações específicas. Entre os temas que foram tratados estavam melhorias no PPR e a mudança da seguradora do banco.

A mesa contou com a presença dos diretores do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Marco Aurélio Alves e Vanderci Antônio da Silva, e também de Marlene Miranda, representando a Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e Dálber Faria, que representou o Sindicato dos Bancários de Divinópolis.

Pelo banco, estiveram presentes o superintendente de RH, Márcio Ferreira, a coordenadora de RH, Rosana Maia, e o gerente de Desenvolvimento de Negócios, Uélques Almeida.

Remuneração

Durante a negociação, os representantes dos bancários cobraram do Mercantil melhorias no Programa Próprio de Remuneração (PPR) de 2014. Entre as reivindicações, estão a manutenção da garantia de recebimento dos valores correspondentes ao cumprimento das metas de redução de despesas e BSC, a redução da meta de lucro – que se encontra no patamar de R$ 30 milhões -, maior transparência na divulgação de resultados e o fim das desigualdades no recebimento de valores entre os cargos no banco, já que todos os trabalhadores se esforçam para o alcance das metas.

Os dirigentes sindicais também exigiram a ampliação de participação de todos os bancários na concepção e nas inovações no PPR, assim como a promoção de funcionários de agências responsáveis pelo atendimento aos beneficiários do INSS.

O Mercantil do Brasil rebateu as críticas e exaltou a importância da manutenção do PPR, alegando que o banco vive um momento adverso, com a divulgação do prejuízo de R$ 39 milhões referente ao primeiro trimestre de 2014. Para os representantes do banco, a reedição do programa seria uma chance para reverter a atual situação negativa.

Os sindicalistas lembraram que os funcionários se esforçam ao máximo no cumprimento das metas e que o resultado negativo do Mercantil foge à alçada da intervenção dos trabalhadores. Por isso, bancárias e bancários não podem ser prejudicados em sua remuneração e com valores inferiores no PPR.

Diante do impasse, foi agendada nova rodada de negociação sobre o tema para as 14h do próximo dia 24, também na sede do Mercantil, no Centro de Belo Horizonte.

Para Marco Aurélio, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, é hora de pressionar o banco e exigir a valorização de todos os trabalhadores. “Temos direito a um PPR justo, pois nós, funcionários, somos os responsáveis pelos altos lucros anteriores. Não podemos aceitar ser penalizados pelo prejuízo causado pela inadimplência divulgada pelo banco”, afirmou.

Já o também funcionário do banco e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio, destacou que deve ser realizada uma plenária no Sindicato para esclarecer bancárias e bancários do Mercantil sobre o atual acordo, que é nocivo aos trabalhadores. “O banco tem que alterar o acordo para garantir que os funcionários recebam valores relativos ao cumprimento das metas de redução de despesas e BSC”, cobrou.

Mudança de seguradora

Representantes dos funcionários cobraram esclarecimentos sobre a mudança da seguradora do banco para a Mongeral. O Mercantil disponibilizou informativo via intranet com orientações para que funcionárias e funcionários realizassem a migração dos planos.

Próxima negociação

A próxima rodada com o banco, agendada para o dia 24, dará continuidade às negociações. No mesmo dia, às 10h, será realizada uma reunião preparatória na sede do Sindicato, também no centro da capital mineira.

Fonte: Seeb BH

A Contraf-CUT realiza nesta quinta-feira, dia 14, às 14 horas, a segunda reunião específica para discutir a mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2012. O encontro ocorre na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro de São Paulo.

 

“O objetivo é dar continuidade aos debates iniciados no dia 31 de maio, visando construir de forma participativa e democrática um conceito para a mídia nacional que seja capaz de dialogar com os bancários e a sociedade, pressionar os bancos, fortalecer a unidade da categoria e potencializar a marca da campanha em todo país”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Na primeira reunião, o secretário de Finanças da Contraf-CUT, Roberto von der Osten (Betão), fez uma apresentação com a retrospectiva das campanhas de mídias dos bancários dos últimos 20 anos. Ele também fez um relato sobre os debates já realizados pelo Comando Nacional e os participantes ficaram de ampliar as discussões nas entidades.

 

O encontro é aberto à participação de dirigentes do Comando Nacional, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em carta enviada à casa dos 340 funcionários da unidade de Itabuna, na Bahia, a Nestlé, uma das maiores multinacionais do setor alimentício e patrocinadora da Copa do Mundo, ameaça a quem não aceitar abrir mão de direitos e melhorias salariais, numa flagrante violação à lei e às normas internacionais do trabalho.

No seu comunicado, a empresa coage os funcionários a realizarem uma assembleia para aprovar a sua proposta. Os trabalhadores reivindicam piso salarial único para todas as unidades e reajuste salarial de 9%, mas a multinacional oferece 7,5%, um aumento real de somente 0,5%.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac-CUT) denunciou o “crime antissindical da Nestlé” e alerta que, caso a empresa persista neste descaminho, fará uma denúncia formal à Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao lado da Confederação Sindical Internacional (CSI).

“Confiando na impunidade, a multinacional está agindo com prepotência, jogando o terror sobre os trabalhadores e suas famílias”, condenou Siderlei de Oliveira, presidente da Contac-CUT.

Conforme Eduardo Sodré, diretor do SindiAlimentação de Itabuna, a diferenciação de piso salarial nas diversas unidades revoltou os trabalhadores: o piso para funcionários da Nestlé na Bahia é de R$ 1.075,00, contra R$ 1.100 de Minas Gerais e R$ 1.240 de São Paulo. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário em maio era de R$ 3.079,31.

Uma assembleia nesta terça-feira (17) vai decidir sobre a paralisação das atividades em Itabuna.

Fonte: Contrac-CUT

O Sindicato dos Bancários da Paraíba sediou nos dias 2 e 3 de junho, em João Pessoa, o 1º Seminário de Saúde do Trabalhador do Ramo Financeiro, reunindo bancários da Paraíba e Pernambuco, com a participação da Contraf-CUT.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, conduziu o debate “Reestruturação Produtiva e a Precarização do Trabalho na Categoria Bancária”. Ele enumerou vários problemas que afetam diretamente a saúde dos bancários hoje, como práticas de assédio moral, cobrança exagerada por metas abusivas, falta de segurança nas agências e o ambiente de trabalho adoecedor.

Organização do trabalho

“Existe uma competição extrema entre os empregados e uma perda gradativa dos laços de solidariedade entre os trabalhadores bancários, tudo isso fruto modelo de gestão adotado pelo sistema financeiro brasileiro”, explicou o secretário da Contraf-CUT.

O seminário trilhou o caminho para indicar as melhores formas de solucionar, de forma coletiva, os problemas detectados. Os dirigentes sindicais foram unânimes em afirmar que o grande número de bancários doentes tem como principal causa o processo e a de organização do trabalho, que não valoriza a participação efetiva dos trabalhadores na sua definição e implementação. de políticas de saúde.

Várias questões nortearam o debate como: Quem define a organização do trabalho e a forma como os bancários devem trabalhar? Qual o espaço de democracia que se tem dentro dos bancos que permitem aos trabalhadores um processo de negociação e interferência na organização do trabalho? Qual outra forma de se trabalhar? Qual outro modelo de gestão?

“Não são indagações novas, entretanto são fundamentais para que as políticas de saúde do trabalhador avancem para dentro das empresas. Discutir e negociar o formato da organização do trabalho deveria ser considerado um direito humano fundamental para os trabalhadores”, defende Walcir.

Metas e assédio moral

O diretor da Contraf-CUT também ressaltou que as metas abusivas, as quais figuram como drama cotidiano de toda a categoria bancária, explicam bem a questão da ausência de participação dos trabalhadores na definição do processo e organização do trabalho.

“As metas são definidas pelos bancos de cima para baixo, geralmente por um departamento de engenharia do trabalho e marketing. Os bancários são excluídos desse processo, cabendo a eles somente cumprir, a qualquer custo, o que foi estipulado por alguém que sequer conhece a realidade dos locais de trabalho. Desta forma, os empregados executarão um trabalho fragmentado, pois não participaram da sua concepção desde o início. Então, podemos afirmar que a imposição de metas abusivas possui relação direta com a organização e processo de trabalho”, disse Walcir.

Os bancários relataram várias situações de desrespeito ao trabalhador dentro das agências e o objetivo dos bancos em transformar os funcionários em vendedores de produtos. Cenário que o dirigente da Contraf-CUT definiu como terreno fértil para as práticas de assédio moral.

“Apenas o resultado positivo é considerado. Não há espaço de diálogo para se colocar as dificuldades e discutir o trabalho. Prega-se o trabalho em equipe, mas a avaliação individual de desempenho é a que prevalece. E aquele trabalhador que não bateu a ‘sua’ meta está perdido”, explicou Walcir.

Perda de função nos bancos públicos

Durante o seminário, os dirigentes sindicais também levaram para a mesa de discussão as dificuldades vividas pelos bancários doentes do Banco do Brasil e da Caixa durante o período de reabilitação profissional e na volta ao trabalho. No BB os trabalhadores estão perdendo a função após 91 dias consecutivos de afastamento.

“Esta questão apareceu com muita força nos debates. O BB entende que função é prerrogativa do banco e passa para outro funcionário as funções de quem está afastado por doença. No nosso entendimento isto é uma dupla penalização ao trabalhador, que já enfrenta problemas de saúde em função da organização do trabalho. Vamos continuar levando este debate para a Campanha Nacional deste ano para melhorar este acordo coletivo”, finalizou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT