Maio 28, 2025
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Imprensa

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Na próxima quarta-feira (20), data em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve anunciar mudanças nas altas taxas de juros da economia brasileira (Selic), trabalhadores voltam às ruas para pedir juros baixos.

A economista da subseção do Dieese, na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vivian Machado, ressalta que a expectativa do mercado é de mais uma queda de 0,5%. Com isso, a Selic passaria dos atuais 13,25% para 12,75%.

“Lembrando que essa será a segunda queda consecutiva da taxa Selic depois de o Banco Central ter praticado, durante três anos, um aumento do índice que alcançou seu ponto máximo, em mais de 20 anos, em agosto do ano passado (13,75%) e se manteve assim durante um ano. Isso fez com que o país passasse a ter o maior nível do mundo de juro real (que é o resultado da Selic menos a inflação), afetando negativamente a economia e a geração de emprego”, completou.

Pressão dos trabalhadores

A Contraf-CUT faz parte das entidades que estão articulando manifestações nas redes sociais e nas ruas, no próximo encontro do Copom. “No primeiro semestre do ano, iniciamos a campanha #JurosBaixosJá, chamando a atenção da sociedade, com vídeos e cards educativos, sobre o impacto dessa política de juros extorsivos praticada pelo Banco Central e que impedem a geração de emprego e que o trabalhador tenha recursos para comprar sua casa própria, seu carro”, destacou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

“Por que uma Selic menor é tão importante para a economia brasileira e principalmente para os trabalhadores? Porque estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, fica mais alto o custo do crédito para as pessoas e para as empresas, significa pagar mais caro pela casa própria, pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir”, explicou Juvandia.

Selic razoável

O economista Ladislau Dowbor, professor da PUC São Paulo, calcula que uma taxa básica de juros razoável para o país seria de 6% a 5% (menos da metade da atual), o que daria em termos de juros reais 1,5% de lucro, como é praticada em países da Europa e pelos Estados Unidos. “Os rentistas, que são uma minoria, ganham aqui no Brasil 8,5% de juros sem fazer nada, sem produzir nada. É um escândalo”, alertou.

Já o economista Marcelo Manzano, professor da Unicamp, avalia que um patamar razoável para o juro real no país seria entre 3% e 5%. “Os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne 38 países de economias mais avançadas] trabalham com juros mais baixos, mas infelizmente temos uma moeda menos valorizada, e isso obriga o país a trabalhar com um juro maior. Se baixar demais pode ocorrer a fuga de capital financeiro, pois seria mais confortável para os investidores manterem o dinheiro no exterior. Ainda assim, a atual taxa praticada pelo BC é desproporcional”, explicou em entrevista ao site da CUT.

Entenda

  • O Copom, entidade do BC, se reúne por dois dias, a cada 45 dias, para definir a taxa básica de juros do país, chamada Selic. O próximo encontro será nos dias 19 e 20 de setembro.
  • A Selic mais alta aumenta o custo de vida do trabalhador, os empréstimos para pessoa física e empresas e também a dívida do Estado, pois impacta nos juros dos títulos públicos.
  • Os principais beneficiados com a Selic elevada são, portanto, os detentores dos títulos da dívida pública, que atualmente são as instituições financeiras.
  • Diante do quadro, movimentos sociais, incluindo o movimento sindical, realizam desde o início do ano manifestações e campanhas com o hashtag #JurosBaixosJá.
  • Em três anos, desde que Roberto Campos Neto assumiu a presidência do BC, a Selic passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 13,75% em agosto de 2022 – nível mantido até agosto deste ano quando, finalmente, o Copom reduziu em 0,50% o índice.
  • A expectativa do mercado, na próxima reunião, é de um novo corte de 0,50% e que, continuando a tendência de corte, a Selic alcance 11,75% no final do ano.
  • Economistas de tendência desenvolvimentista, entretanto, avaliam que uma taxa básica de juros razoável deveria, pelo menos, estar no patamar de um dígito.

Manifestações

Os atos do dia 20 estão sendo convocados, na maioria dos locais, a partir das 10h (de Brasília), com concentração em frente dos prédios do Banco Central, nas cidades onde a entidade possui sede. Nas cidades onde o Banco Central não tem sede, os sindicatos devem chamar a concentração para locais de grande circulação.

Já as ações de rede sociais serão concentradas das 11h às 12h, com a hashtag #JurosBaixosJá, e sempre marcando o Banco Central (@BancoCentralBR) nas postagens.

Confira os endereços para manifestações em frente às sedes do Banco Central:

– Brasília (DF): Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3 Bloco B – Ed. Sede. Brasília;
– Belém (PA): Boulevard Castilhos França, 708 – Campina;
– Belo Horizonte (MG): Av. Álvares Cabral, 1.605 – Santo Agostinho;
– Curitiba (PR): Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico;
– Fortaleza (CE): Av. Heráclito Graça, 273 – Centro;
– Porto Alegre (RS): Rua 7 de Setembro, 586 – Centro;
– Rio de Janeiro (RJ): Av. Presidente Vargas, 730 – Centro;
– Salvador (BA): 1ª Avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB);
– São Paulo (SP): Av. Paulista, 1.804 – Bela Vista.

Em Recife (PE) as manifestações ocorrerão à partir das 6h20, na Estação Central de Metrô do Recife.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco informou na manhã desta segunda-feira (18) que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 22 de setembro, próxima sexta-feira. A 13ª cesta alimentação também será antecipada, com pagamento agendado para 10 de outubro.

A coordenadora Comissão de Organização dos Empregados (COE), Magaly Fagundes, explica que o banco atendeu uma reivindicação do movimento sindical, que pediu a antecipação dos pagamentos. “A PLR é uma conquista muito importante da organização e luta da nossa categoria, assim como a 13ª cesta alimentação, outra importante conquista, assegurada no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancários”.

Dinheiro no bolso

De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT), o valor da antecipação da PLR é composto por uma parcela correspondente à “Regra Básica” e uma “Parcela Adicional”. Pela “Regra Básica”, será pago o valor correspondente a 54% do salário-base mais verbas fixas de natureza salarial, vigentes no dia 1º de setembro de 2022, além do valor fixo, tudo corrigido pelo INPC de setembro de 2022 a agosto de 2023, mais aumento real de 0,5%. O valor tem um teto, que também será corrigido segundo o mesmo índice.

Pela “Parcela Adicional”, o valor será determinado pela divisão em partes iguais entre os funcionários elegíveis, de acordo com as regras da CCT, do equivalente a 2,2% do lucro líquido do banco apurado no 1º semestre de 2023. Na parcela adicional também existe um limite que deve ser corrigido.

Fonte: Contraf-CUT

Em mesa de negociação sobre o programa Performa e o Plano de Cargos e Salários (PCS), realizada na quarta-feira (13), os membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) criticaram a morosidade do banco em apresentar respostas às questões que foram aprovadas pelos trabalhadores e entregues ao banco, na minuta de reivindicações.

O Performa foi criado pelo BB em 2020, com a promessa de que a reestruturação não impactaria no desenvolvimento da carreira de mérito, portanto na diminuição das verbas salariais dos funcionários. Entretanto, não foi isso o que aconteceu. E, desde aquele ano, o movimento sindical vem denunciando os impactos negativos do programa.

Na reunião dessa quarta, o banco também não apresentou nenhuma resposta em relação ao PCS. “A única manifestação que o banco fez na mesa foi um pedido para que nós compartilhássemos estudos e reivindicações nossas sobre a questão”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Nossa avaliação de tudo isso é muito negativa, porque estamos a praticamente três meses do final do ano com poucos avanços”, completou.

Temos trabalhadores que estão adoecendo por conta da sobrecarga, como é o caso dos gerentes de serviços, que estão com acúmulo de funções. A solução não pode mais ser adiada”, destacou ainda Fernanda Lopes.

Em resposta às manifestações dos trabalhadores na mesa, o banco admitiu que não tinha “algo concreto para apresentar”, tanto em relação ao Performa, quanto em relação ao PCS, e ainda que não há “perspectiva de trazer uma proposta de planos e salários até o final do ano”. 

Os membros da CEBB rebateram, reforçando a exigência pela revogação do Performa, o fim da Verba Temporária Vinculada a Função (VTVF ou, como ficou conhecida entre os trabalhadores, a verba come-come). Além disso, o movimento sindical cobrou a volta das funções de gerente básico e avançado e concordou em auxiliar o banco com subsídios às discussões do PCS, contanto que a CEBB participe do grupo de trabalho que está estudando a questão no banco e, ainda, que esse grupo tenha resolutividade e que sejam apresentados os prazos definidos.

“Infelizmente tivemos uma reunião mais tensa, porque o banco não está tratando a mesa de negociação como um espaço em que tem que chegar com avanços. Em julho nós já havíamos discutido a questão do Performa, problema já reconhecido publicamente pelo banco, mas estamos no final do ano e seguimos sem proposta concreta para solução dessa situação que tanto prejudica os trabalhadores”, pontuou a coordenadora da CEBB.

Entenda

•           Prevista inicialmente para o dia 11 de setembro, a mesa de negociação temática sobre PCS e Performa ocorreu nessa quarta-feira, 13 de setembro.
•           O banco não apresentou propostas e nem avanços concretos sobre o Performa e o PCS e admitiu que não há perspectiva de trazê-las nos próximos meses.
•           Sobre o Performa, os trabalhadores reivindicam a revogação do programa que, criado no início de 2017, impactou negativamente na carreira de mérito, portanto ocasionou a diminuição de verbas salariais de funcionários.
•           Em relação ao PCS, que estabelece os critérios de remuneração, os bancários exigem participação ativa no grupo de trabalho do banco que estuda o plano de carreiras e, ainda, que o grupo tenha resolutividade e que sejam apresentados os prazos definidos. 
•           Os trabalhadores pontuaram que a mesa de negociação seja um espaço para avanços concretos em relação à minuta de reivindicações da categoria, entregue ao banco ainda no ano passado.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense está participando do "Curso de Formação Sindical: Introdução à História do Movimento Sindical e as Ferramentas de Luta – Módulo I", realizado pela Secretaria de Formação da Fetraf-RJ/ES, junto com Secretaria de Formação da Contraf-CUT.

O curso acontece nos dias 15 e 16 de Setembro, na Sede da Fetraf RJ/ES, no Centro do Rio de Janeiro, e o Sindicato está representado pelos diretores e diretoras: Cláudio Leite, Eliane de Castro, João Marcelo, Márcio Sarmento, Jefferson Maia, Márcio Wanderley, Marco Antônio, Renata Soeiro, Ricardo Sá, Roberto Domingos, Solange Viana e Elizabeth Paradela.

O evento, voltado para todos os dirigentes sindicais da base da Federação, principalmente, para novos e novas dirigentes, ou que ainda não tinham participado de atividades formativas, ocorre na Sede da Fetraf RJ/ES, no Centro do Rio de Janeiro.

Representantes dos sete Sindicatos filiados à Federação estiveram presentes: Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

A Contraf-CUT esteve representada pelo Secretário de Formação, Rafael Zanon, e do Professor de História e Formador da entidade, José Luis Vasquinho Paredes.

Uma convidada especial também participou do evento: Nair Jane Lima, que já foi Presidenta do Sindicato das Domésticas do Rio de Janeiro. 

O CURSO

Os temas debatidos neste primeiro módulo são voltados para a atuação sindical da categoria e para o entendimento da economia. O conteúdo contempla vários momentos da história sindical e do movimento bancário. O programa também inclui ferramentas de ação, inclusive as mais modernas, como redes sociais, com incentivo ao seu uso.

O curso utiliza a metodologia que tem como base os estudos de Paulo Freire e Lev Vygotsky e tem como percurso a construção do conteúdo realizada de forma interativa, a partir da mediação do formador, com a utilização de diferentes estratégias educativas, a partir de debates direcionados, textos, vídeos, informações e depoimentos orais, com a participação ativa dos dirigentes inscritos no curso.

Fonte: Fetraf RJ/ES

As feijoadas mensais, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, já tem datas definidas no mês de setembro.

Confira as datas:

Dia 22/09 - Nova Iguaçu (sexta-feira)

Dia 28/09 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Sindicalizado(a) - R$ 15
Não Sindicalizado(a) - R$ 25

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!

 

 

 

 

O secretário de Formação da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR), Pablo Diaz, em apresentação na última reunião do Coletivo Nacional de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ocorrida dia 5 de setembro, desenvolveu análise do Febraban Tech, em que mostra que o discurso do setor financeiro, de compromisso ambiental e social, não coincide com suas ações.

A apresentação faz parte do debate do eixo conjuntural da reunião do Coletivo, que também destacou outros temas, como o cadastramento de educadores para a rede nacional de formadores da Contraf-CUT, a abertura de três novas turmas para o curso de análise de conjuntura, a definição das datas das quatro novas turmas do curso para novos dirigentes (a primeira será dias 15 e 16 de setembro para a base da Fetraf-RJ/ES), a continuidade da construção da política de formação sindical da Contraf-CUT e o lançamento do Clube do Livro pelo Sindicato do Bancários de Londrina – uma iniciativa surgida a partir de debates anteriores do próprio Coletivo de Formação sobre a criação de grupos de estudos nas entidades sindicais.

O Febraban Tech é um megaevento anual de tecnologia e inovação do setor financeiro, considerado o maior do gênero da América Latina, que reúne lideranças dos setores financeiro, de tecnologia e de áreas ligadas à inovação, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Na edição deste ano, realizada em junho passado, a Febraban afirmou enfaticamente que a agenda ESG, sigla em inglês para “Environmental, Social and Governance” (Ambiental, Social e Governança, em tradução literal) é uma marca dos bancos, como representação do compromisso do setor com a transição para a economia verde e para a monetização dos ativos ambientais, com responsabilidade climática. A entidade também se autodeclarou como o grande pilar de sustentação social, em especial pelo protagonismo em sua atuação na chamada economia digital.

Para Pablo, porém, “o que vemos na prática interna é a contradição do aumento da exploração dos trabalhadores por metas nunca satisfatórias, sempre requerendo mais quando o tema é ‘acionistas’. A tecnologia, portanto, ao contrário de libertar, tem sido usada para acorrentar o trabalhador a um ritmo de trabalho virtual que aos poucos extingue a fronteira entre a jornada de trabalho e a vida privada”.

A análise de Pablo, que também é mestre em Tecnologia e Trabalho pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e coordenador regional Dieese Paraná, buscou, em linhas gerais, em suas palavras, “a captura ideológica e instrumental do capital financeirizado da agenda da esquerda, omitindo a lógica de acumulação”.

Para o secretário da Fetec-CUT/PR, “a novilíngua corporativa é uma peça de propaganda que parece inclusiva, mas, na verdade, exclui o trabalhador da sua própria existência e personalidade, impondo um ritmo existencial cujo polo é unicamente a meta”.

Ele usou como referência Brett King, cofundador do Moven, um dos primeiros bancos virtuais do mundo, e autor dos livros de Banco 2.0 e Banco 3.0. Conforme dados do australiano citados por Pablo, “80% dos bancarizados no Quênia são clientes pelo celular, eles não conhecem agências”.

Outro exemplo de descaso dos bancos com a sociedade é confirmado pela presença “das cooperativas de crédito, que têm crescido exatamente neste momento em que os bancos acentuam seu movimento pela redução de agências bancárias, porque o atendimento físico é necessário”, complementou Pablo.

Por isso, como pontuou o palestrante, “King, que já assessorou a Febraban, mas sempre alertou sobre esses riscos, fala de um ‘tecnossocialismo’, porque a tecnologia sobre o capital é excludente e pode causar revoluções. King também cita como melhor exemplo a China, porque o país faz avanços e recuos à medida que isso afeta o equilíbrio social”.

O secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, avaliou que “a participação de Pablo Diaz, foi destacada, pois trouxe uma análise abrangente do discurso corporativo do setor bancário, que em vez de assumir e honrar compromissos, é usado tanto para a exploração de seus trabalhadores, quanto para justificar o fato de não cumprir suas responsabilidades sociais”. Para Zanon, “debates com essa qualidade, sobre particularidades do setor financeiro, são importantes para a formação global dos dirigentes sindicais”.

Confira aqui a apresentação completa de Pablo Diaz.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) mandou, nesta quinta-feira (14), um novo ofício à Caixa Econômica Federal ratificando o pedido para que o banco reconheça o trabalho social realizado pelos trabalhadores. No ofício a Contraf-CUT também pede que o pagamento seja adiantado para o dia 15/09. O banco havia anunciado o pagamento para o dia 20.

“Os empregados se esforçam e cumprem todas as tarefas para atender as demandas sociais da Caixa e, mesmo sobrecarregados e tendo que superar os inúmeros problemas de sistemas, fizeram com que o banco obtivesse lucro no primeiro semestre. É justo que sejam reconhecidos no pagamento da PLR Social por todo trabalho social que realizam”, defendeu a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “A Caixa é um banco público. É a principal responsável pela execução das políticas sociais do Governo Federal. Pode não trazer lucro para o banco, mas é o trabalho da Caixa. Os trabalhadores precisam ser reconhecidos por isso”, completou.

No ofício enviado nesta quinta-feira, a Contraf-CUT ratifica o pedido do ofício anterior, enviado no dia 22 de agosto. O texto diz que “A Contraf-CUT vem substanciar o pedido feito para que a PLR Caixa – Social seja vinculada a desempenho exclusivamente de indicadores sociais e paga em sua integralidade.”

A Contraf-CUT também pede mesa de negociação para esclarecimentos e disponibilização da memória de cálculo da PLR e a discriminação dos valores que serão pagos, que permita a aferição do cumprimento da cláusula 12ª, parágrafo sexto, do Acordo Coletivo de Trabalho, que estabelece o percentual de adiantamento de até 50% do valor devido a cada empregado, considerando o lucro do 1º Semestre de 2023.

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários do Banco Santander, da base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participarão de assembleia remota, para deliberar sobre o Acordo Coletivo de Trabalho sobre Regime Especial de Compensação de Horas, com vigência de 01 de setembro de 2023 a 31 de março de 2024.

A assembleia ocorre nesta sexta-feira, 15 de setembro, das 8 horas às 20 horas.

PARA VOTAR

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br)

Uma decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região determina que a Caixa Econômica Federal incorpore as gratificações de funções exercidas por mais de 10 anos aos salários das empregadas e empregados que tenham sido admitidos até 9 de novembro de 2017, quando a Caixa revogou o normativo RH 151, dois dias antes da reforma trabalhista entrar em vigência.

A Caixa ainda pode interpor recurso de revista ao TST.

O RH 151 era uma norma interna que estabelecia as condições para a incorporação de função e a decisão, nos autos do processo 0001646-12.2017.5.10.0013, aberto pela Contraf-CUT, tendo como coautoras as federações estaduais e regionais a ela ligadas, a exemplo da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), contempla o entendimento das autoras de que a Caixa feriu o direito adquirido dos empregados, ao revogar o normativo com a intenção de extirpar o direito dos empregados à incorporação da gratificação de função, quando há dispensa da função sem justo motivo (por interesse da administração).

Os admitidos até a data limite (9/11/2017) que ainda não completaram 10 anos na função, mas vierem a completar, também terão direito à incorporação.

A decisão

Segundo a decisão da 3ª Turma do TRT10, “as regras previstas no RH 151 referentes ao adicional de incorporação foram incorporadas ao contrato de trabalho de todos os empregados substituídos que tenham sido admitidos até 9/11/2017”. Os desembargadores continuam: “Melhor explicando: cada trabalhador substituído que tenha sido contratado até 9/11/2017, no momento em que completar dez anos de exercício de função gratificada, fará jus ao adicional de incorporação, devendo ser observados os critérios para pagamento estabelecidos no RH 151.”

Fonte: Fetraf RJ/ES

Com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado entre setembro de 2022 a agosto de 2023 (4,06%), somado ao aumento real conquistado na campanha nacional do ano passado (0,5%), o reajuste nos salários e em todas as verbas econômicas da categoria bancária será de 4,58%.

A insistência dos bancos na retirada de direitos dos trabalhadores era tão grande, que houve negociações específicas que se prolongaram mesmo após a apresentação da proposta final na mesa única da Fenaban.

*com informações da Contraf-CUT