Maio 28, 2025
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Imprensa

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Marcel Barros, presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), e Antônio Braulio de Carvalho, diretor de Administração e Finanças da entidade, se reuniram com Paulo Roberto dos Santos Pinto, secretário do Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social, na quinta-feira (21), para apresentar e protocolar um manifesto em defesa dos dirigentes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

O manifesto também foi assinado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba; Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista e Região; Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região; Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp (Afubesp); Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi NE); Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS); Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo (Apcef SP); Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI); Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia CUT); Sindicato dos Bancários de Porto Alegre; e Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi RS).

Leiam o manifesto na íntegra:

MANISFESTO EM APOIO AOS DIRIGENTES DA PREVIC

  1. Entendemos a importância de ter uma Superintendência Nacional da Previdência Complementar – PREVIC forte, estruturada, ágil, transparente e alinhada às expectativas do setor. Estas são as determinações específicas para o sistema oriundas da Equipe de Transição de Governo de 2022, incorporadas do plano de governo do Presidente Lula.
  1. Até o momento o saldo se apresenta positivo: participação efetiva em vários fóruns de discussão e debates promovidos pelas Entidades de representação da Sociedade ligadas ao tema; participação destacada no Grupo de Trabalho instituído pelo Decreto nº 11.543/2023, oferecendo apoio técnico para  proposta de diferimento (suspensão) das contribuições extraordinárias, bem como para a suspensão das retiradas de patrocínio; trabalho para reerguer a estrutura administrativa da Autarquia (concurso público, orçamento e investimentos em TI); devolução dos mandatos de dirigentes eleitos; realinhamento na interpretação de regulamento e normas visando observar os interesses dos participantes e assistidos; aprovação da Resolução nº 23, de 14 de agosto de 2023, que conferiu maior dinamismo para a gestão e governança das fundações, dentre outras melhorias.
  1. Entretanto, como se constata, os diretores da Previc estão sendo vítimas de uma tentativa contínua de desgastes e de todo o tipo de pressão possíveis. Internamente, o corpo técnico, que é composto em grande maioria por auditores e procuradores, resiste ao novo comando e se agarram ao modelo punitivista do passado. Da mesma forma, na burocracia estatal com a qual a Superintendência se relaciona, o comportamento dos tecnocratas do governo  segue o mesmo padrão dos servidores públicos em exercício na Autarquia. É necessário destacar que a maioria desses servidores vieram dos governos passados e que a regulação e normatização que precisam ser revistas foram elaboradas por eles.
  1. Externamente, as empresas patrocinadoras que perderam o controle sobre as decisões da Previc tentam por todos os meios paralisar os trabalhos atuais. Fazem graves ameaças, tanto na justiça (com Mandado de Segurança), como fora dela, para não permitir qualquer avanço nas decisões da Autarquia. Destacam-se os ataques de Associações e Sindicatos de Auditores, processo do TCU, Ação Civil proposta pelo deputado conservador, dois Mandados de Segurança contra os diretores, Ação Popular contra o diretor de normas, tentativa de destituição do diretor de fiscalização e monitoramento, Ação Pública proposta pela Associação dos Economiários Aposentados do Paraná (AEA-PR) contra a Resolução nº 23, fake news e denúncia anônima contra o diretor superintendente, vários ofícios, cartas, denúncias aos Órgãos de Controle, etc., tudo para tumultuar os trabalhos rotineiros e impedir que se alterem as regras regressivas outrora estabelecidas.
  1. Pelo exposto, consignamos nosso total apoio às decisões e iniciativa republicanas e garantistas até o momento propostas pela atual Diretoria da Previc, entendendo que este é o melhor caminho para a consolidação de um Sistema de Previdência Complementar mais robusto, justo, abrangente, solidário e útil aos participantes, assistidos, aos patrocinadores e ao governo, capaz de retomar a poupança previdenciária de longo prazo necessária para o desenvolvimento econômico e social do País.

Brasília-DF, 21 de setembro de 2023.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) denunciaram o banco ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pelo descumprimento do artigo 75-F do Decreto-Lei 5452/1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo o texto, os empregadores devem dar prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até quatro anos de idade na alocação em vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho remoto.

“Em diversas reuniões, cobramos que a Caixa cumprisse o que determina a CLT. Infelizmente, o banco não nos trouxe respostas e nem passou a cumprir a exigência. Não tivemos outra alternativa a não ser fazer a denúncia”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), Fabiana Uehara Proscholdt. A CEE auxilia a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

O MPT já intimou a Caixa a prestar informações a respeito da denúncia.

“Além de prestar informações ao MPT, esperamos que a Caixa atenda a demanda das empregadas e empregados contemplados pela Lei”, completou a coordenadora da CEE.

Redução da jornada

Outra reivindicação da representação dos trabalhadores é de redução da jornada de trabalho para empregadas e empregados com deficiência, ou que tenham filhos de até quatro anos com deficiência. Esse direito está previsto no artigo 98, §3º da Lei nº 8.112/1990, o Estatuto do Servidor Público Federal.

O direito à redução da jornada de trabalho do servidor público que tenha filho ou dependente com deficiência já foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, por unanimidade, deu provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 1237867, que teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual, no Tema 1097. Foi fixada a seguinte tese: “Aos servidores públicos estaduais e municipais é aplicado, para todos os efeitos, o art. 98, § 2° e § 3°, da Lei 8.112 /1990”.

“Também já fizemos estas reivindicações por diversas vezes. A Caixa não está cumprindo. Se continuar desrespeitando a Lei, também neste aspecto, teremos que acionar o MPT mais uma vez. Esperamos que o banco cumpra a exigência sem a necessidade de ser acionado judicialmente”, concluiu Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

Também na última quarta-feira, 20 de setembro, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco para discutir uma série de tópicos críticos que afetam os trabalhadores e o futuro da instituição financeira.

O representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, José Renato Riscado, participou da reunião, que ocorreu em São Paulo.

A COE aproveitou a oportunidade para realizar um verdadeiro “raio-x” do banco, com o objetivo de compreender a estrutura organizacional e as informações detalhadas sobre cargos e postos de trabalho em todo o Brasil. Para isso, pediu todas as informações sobre os funcionários, por raça, gênero e o total de funcionários PCD na empresa.

Um dos pontos de destaque na pauta da reunião foi a segurança no Itaú. Foi acordado que haverá uma mesa específica na COE dedicada a discutir esse tema, com a intenção de abordar preocupações e implementar medidas para melhorar a segurança nas agências bancárias. Um dos primeiros encontros será numa visita a Central, para conhecer toda a operação.

Outro tópico é o projeto de Agências de Negócios, que está sendo intensificado nas regiões de São Paulo, Campinas e Goiânia. A COE buscou esclarecimentos sobre a possível expansão desse projeto para outras regiões do país.

A questão da terceirização também foi debatida, com um foco maior em São Paulo. A COE buscou informações sobre os serviços terceirizados, as empresas envolvidas e as condições de trabalho dos funcionários terceirizados, incluindo salários e benefícios.

REDECARD

Além disso, a COE discutiu a representação dos sindicatos e da Contraf-CUT nas empresas do grupo Itaú, como na Redecard. “Esse ponto é fundamental para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam devidamente representados”, salientou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú.

A possibilidade de demissões nos próximos meses também foi abordada durante a reunião, e a comissão buscou esclarecimentos sobre qualquer movimentação nesse sentido. A representação do banco afirmou que os desligamentos ocorrem por motivos como problemas de comportamento, desempenho, aposentadorias, entre outros. Também enfatizou que o banco mantém uma força de trabalho constante, com cerca de 90 mil empregados, e está investindo em admissões e promoções.

GERA

Houve ainda discussões sobre a contratação do programa GERA em regiões da Bahia e Pernambuco, incluindo denúncias de trabalhadores e levantamento dos sindicatos. Foram discutidas ainda as diferenças entre o programa GERA e o que foi chamado de GERINHA, que envolve desafios semanais e cobranças no celular. O banco está acompanhando de perto essa iniciativa e a vê como uma maneira de incentivar e motivar os funcionários.

José Renato Riscado, ressaltou que "esse programa (Gerinha) tem ampliado o número de afastamentos, ultrapassando 70% por problemas psíquicos."

“Apesar de o banco ver como uma maneira de incentivar os trabalhadores, esta não é a realidade. Os trabalhadores estão sendo cobrados de uma maneira absurda com exposição e premiação com chocolates”, afirmou Jair Alves. O banco ficou de conversar com a diretoria e rever estas práticas.

Também foi debatida a cláusula 87, que trata de metas e alterações durante o exercício, bem como a orientação aos gestores. Os representantes dos trabalhadores cobraram avanços.

Outros pontos debatidos incluíram a cultura de valores do banco, o Mapa da Diversidade, que busca aumentar a representatividade de mulheres em cargos de liderança, e a questão das agências que foram fechadas.

“A COE espera que o diálogo com a direção do Itaú continue de forma construtiva, abordando questões cruciais para os trabalhadores e para o futuro da instituição financeira”, finalizou Jair Alves.

Fonte: Fetraf RJ/ES

O setor bancário perdeu 634 postos de trabalho em julho, segundo Pesquisa do Emprego Bancário (PEB), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). É o décimo mês consecutivo com redução do número de postos de trabalho. O último mês com aumento de postos foi em setembro de 2022. Desde então, nos dez meses seguintes, houve uma redução de 6.273 postos de trabalho na categoria bancária.

O saldo de postos de trabalho é a diferença entre o número de admissões e de demissões.

“Identificamos que houve redução de postos de trabalho tantos nas pequenas agências bancárias quanto nas matrizes, onde há alocação de grande número de trabalhadores”, disse a economista Vivian Machado, do Dieese, uma das responsáveis pela pesquisa.

Menos bancos, mais desemprego

Os dados de 2023 mostram que, de janeiro a julho, 61,09% dos postos de trabalho reduzidos (3.494) foram em estabelecimentos com até 50 empregados e 22% (1.258) nas unidades com mais de 1.000 trabalhadores.

“Além de fecharem postos de trabalho em todos os tipos de unidades, também constatamos que os bancos reduzem o emprego em todo o país. Por isso, iniciamos a campanha #BancoParaTodos, contra as demissões e o fechamento de agências bancárias e pela garantia da obrigação da oferta de serviços bancários para toda a população”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Walcir Previtale.

Dados do Banco Central mostram que 42% dos municípios brasileiros não possuem nenhuma agência bancária. “Isso tem prejudicado os clientes, que são obrigados a percorrer longas distâncias quando precisam de atendimento presencial. E, durante a pandemia, vimos que muita gente precisa ser atendida presencialmente, seja pela falta se acesso, ou pela necessidade de auxílio no uso da tecnologia, seja por preferir o atendimento humanizado”, ressaltou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT.

Redução da categoria

Além da redução absoluta dos postos de trabalho, o setor bancário vem perdendo espaço no ramo financeiro. Ao contrário do que vem acontecendo com os bancários, nas demais categorias do ramo foram criadas novas vagas. Mesmo com redução dos bancários, no ramo financeiro como um todo foram abertos 1.866 postos de trabalho em julho. Nos últimos 12 meses, foram criados 15,8 mil postos de trabalho, uma média de 1,3 mil postos/mês.

Dentre as atividades do ramo financeiro que apresentaram maior saldo positivo em julho, destacam-se o crédito cooperativo (+1.038 postos); as atividades de intermediários em transações de títulos, valores mobiliários e mercadorias (+575 postos) e planos de saúde (+250 postos).

Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário.

Fonte: Contraf-CUT

Entenda a PLR da Caixa

Setembro 22, 2023

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal ficaram decepcionados com o limite utilizado pelo banco para calcular os valores a serem pagos referentes ao adiantamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária e no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do pessoal da Caixa específico da PLR.

“No primeiro momento, surgiram diversos questionamentos sobre os valores. Quando explicávamos que o banco aplicou um limite colocado pela Sest (Secretaria de Coordenação das Estatais) para a distribuição da primeira parcela, inclusive para evitar a necessidade de devolução de valores em caso de, no segundo semestre, o banco obter lucro menor do que o previsto, os questionamentos se transformavam em decepção e indignação”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

O argumento da Caixa está baseado no Parágrafo Terceiro da Cláusula 12 do ACT da PLR, que define que a Caixa pague até 15% do Lucro Líquido a título de PLR. Com base neste trecho do ACT, a Caixa alega que o adiantamento da PLR distribuiu R$ 716 milhões, sendo que os 15% do lucro do primeiro semestre (R$ 4,5 bi) daria R$ 677 milhões.

“Independentemente da possibilidade, ou não, da limitação de 15% do lucro poder ser considerada na antecipação da PLR, o fato é que a Caixa conseguiu, mais uma vez, transformar um momento que deveria ser de valorização dos empregados em um momento de decepção e desânimo”, disse Fabiana. “Por isso, repito o que venho falando a cada reunião com a Caixa e que reafirmei na terça-feira (19), momentos antes de o banco divulgar os valores que seriam pagos aos trabalhadores no dia seguinte: nossas reuniões de negociação devem ser efetivamente de negociação. É ruim quando o banco vem à mesa apenas para anunciar decisões já tomadas”, disse a coordenadora da CEE.

Fabiana ressalta, no entanto, que “foi um avanço o banco ter anunciado o método de cálculo utilizado momentos antes de mandar o comunicado aos empregados. Pudemos explicar o ocorrido. Mas tínhamos pedido a reunião para falar sobre a PLR fazia muito tempo. O banco marcou a reunião para o último momento para apenas anunciar o que havia feito, já sem tempo para promover mudanças”, completou.

PLR da Caixa

O cálculo da PLR da Caixa é formado pela Regra Básica da Fenaban (composta por 90% do salário, mais uma parcela fixa de R$ 3.194,80, limitada ao teto de R$ 17.138,56), somada à parcela adicional Fenaban (de 2,2% do lucro líquido distribuída linearmente entre os empregados) e pela regra da Caixa (PLR Social), que distribui linearmente mais 4% do lucro líquido. Caso os valores distribuídos referente aos 4% do lucro líquido não alcancem o valor correspondente a uma Remuneração Base (RB), é previsto o pagamento de uma parcela complementar, para garantir o pagamento mínimo de uma RB a cada empregado.

O ACT prevê que o valor total anual distribuído de PLR é limitado à 15% do lucro líquido que a Caixa terá no ano de 2023.

A título de adiantamento, em setembro, deve ser pago até 50% do valor referente à Regra Básica da Fenaban (ou seja, 45% do salário + uma parcela fixa de R$ 1.597,40, limitada a um teto de R$ 8.569,28), somada à parcela adicional de 2,2% e à PLR Social de 4% do lucro líquido semestral, distribuídos linearmente entre os empregados.

A Caixa, porém, optou por uma “postura conservadora” em não pagar o valor correspondente aos 45% do salário no adiantamento, reduzindo este percentual a 26%, assim como ocorreu em 2021, além de não pagar o valor referente à parcela de garantia de metade de uma Remuneração Base (RB).

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú reuniu-se nesta quarta-feira (20) com a direção do banco para discutir o programa de saúde mental proposto pela instituição financeira. Durante a reunião, o representante da área de saúde ocupacional e o médico do trabalho do Itaú fizeram uma apresentação do programa, que busca abordar o adoecimento mental como um fenômeno multifatorial.

O programa apresentado pelo banco tem como principais objetivos quebrar o tabu em torno do adoecimento mental, reduzir o estigma associado ele, treinar líderes com habilidades socioemocionais para lidar com o tema e prevenir o adoecimento. Além disso, propõe a realização de ações preventivas com foco na organização do trabalho, incluindo o monitoramento de indicadores para um mapeamento efetivo.

Luciana Duarte, coordenadora do Grupo de Trabalho de Saúde do Itaú, destacou a importância da iniciativa. “A criação deste programa é um passo positivo após nossas denúncias sobre números alarmantes de doenças psíquicas relacionadas ao trabalho no banco Itaú. No entanto, cobramos que os programas não fiquem apenas nas apresentações e se tornem uma realidade na vida dos trabalhadores, diminuindo o número de adoecimentos e melhorando a qualidade de vida no trabalho.”

Ela também ressaltou a necessidade de treinamento para a gestão. “Para que os trabalhadores se sintam à vontade para expressar suas queixas, é fundamental que o assédio moral e sexual seja eliminado, pois ninguém vai desabafar sobre assédio com um assediador.”

O GT de Saúde do Itaú demandou melhorias no atendimento e no treinamento dos médicos das clínicas conveniadas, visando a melhor preparação para lidar com trabalhadores adoecidos. Também foi cobrada a extensão e melhoria do programa Recomece, considerando que 30 dias não são suficientes para a readaptação no retorno de licença.

Por fim, a equipe do GT de Saúde enfatizou a importância de que os programas propostos se estendam por todo o país e anunciou que irá acompanhar de perto a implementação e os resultados dessas iniciativas. “A busca por um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor é um compromisso que deve ser de todos os envolvidos, e o Grupo de Trabalho de Saúde do Itaú está determinado a garantir que essa meta seja alcançada”, completou a coordenadora.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente nesta quarta-feira, 20 de setembro, no ato de protesto para pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a reduzir a taxa básica de juros brasileira (Selic) que, atualmente, está em 13,25%, que ocorreu em frente à sede do Banco Central, no Centro do Rio de Janeiro.

As manifestações ocorreram em todo o Brasil.

O movimento sindical avalia que a redução precisa ser ainda maior, para que o país alcance uma Selic inferior a dois dígitos, pelo menos. Nesse patamar elevado, o índice faz com que o país continue com a maior taxa de juros reais (resultado da Selic menos a inflação) do mundo.

Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública. Também estão mobilizadas entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de movimentos sociais.

O Coordenador Geral e Vice-Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), Pedro Batista, comentou. “A Selic elevada prejudica a economia brasileira. Precisamos manter este debate em evidência e, sempre que puder, ocupar as ruas."

AMBIENTE VIRTUAL

Além das manifestações nas ruas, foi realizado um tuitaço com a hashtag #JurosBaixosJá, que ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter/X.

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Os aposentados do Santander terão redução na mensalidade do plano de saúde depois do resultado da ação civil pública de mais de nove anos do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários) contra o Santander, para a manutenção dos critérios de cobrança do plano de saúde da época da contratação.

No processo, foi solicitada a suspensão da alteração realizada em 2014 na forma de custeio do plano de saúde prestado pelas operadoras Bradesco Saúde, Central Nacional Unimed / Unimed Seguradora e Cabesp (para os funcionários oriundos do Banespa, admitidos até 20/11/2000); o restabelecimento das condições contratadas até então; e requerido o pagamento para os substituídos processualmente dos valores cobrados a maior em decorrência da alteração ilegal no custeio do plano.

Na época, todos os funcionários do Santander – da ativa, licenciados ou aposentados – pagavam o plano de saúde pelo custo médio. Após a mudança unilateral de critérios, os aposentados que mantiveram o mesmo plano de saúde passaram a pagar por faixa etária. Isso gerou um custo maior, e é sobre esta diferença que os aposentados deverão ser ressarcidos.

“Esta é uma vitória da luta coletiva. Independentemente de quem será contemplado dentro da decisão judicial, todos saem beneficiados, pois a nossa união enquanto categoria se fortalece diante das arbitrariedades cometidas pelos bancos. Foram nove anos de processo, no qual fomos até a última instância para garantir os direitos dos colegas”, destacou o secretário executivo do SindBancários, Luiz Cassemiro.

Os advogados Daiane Mattos e Ricardo Pretto, sócios do escritório AVM Advogados Associados, explicaram que todos os empregados do Santander serão beneficiados em alguma medida pela decisão, mas que os associados ao sindicato na época do ajuizamento, em 2014, que se aposentaram, já estão representados pelo sindicato, pois fazem parte da lista apresentada no processo.

A assessoria jurídica do sindicato destaca que o objetivo nesse primeiro momento da atual fase do processo é conseguir que o banco e as operadoras dos planos de saúde cumpram a determinação de reestabelecer os critérios contratados anteriores à alteração unilateral, que foi declarada ilegal, e, após a diminuição das mensalidades, serão apurados no processo os cálculos dos valores pagos a maior que deverão ser ressarcidos aos aposentados.

A advogada Daiane esclareceu que o próprio banco deve entrar em contato com a operadora do plano de saúde para fazer o ajuste. “Algumas pessoas já notaram a redução do valor da mensalidade e outras vão ter essa redução nos próximos meses”, afirmou.

Para Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, “a decisão é muito importante pois abre precedência para os demais sindicatos do país pleitearem a redução no valor das mensalidades”.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião ocorrida nesta terça-feira (19) com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a Caixa Econômica Federal informou que os valores a serem pagos nesta quarta-feira (20) a título de adiantamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) serão maiores do que os estabelecidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) das empregadas e empregados da Caixa. O valor médio a ser pago nesta parcela de antecipação será de R$ 8.327,00 (veja abaixo a tabela com os valores por cargo). No total, 85.901 empregados serão contemplados.

Isso foi possível porque a Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest) autorizou o aumento do limite de dividendos a serem distribuídos de 25% para 75% e também o limite da parcela do lucro a ser distribuída, que está estabelecida no ACT, em 50%. A Sest permitiu que a Caixa distribua 54% do limite do lucro autorizado.

Com relação à PLR Social, 70% dos indicadores levam em conta o trabalho social. Em 2022, apenas 30% dos indicadores eram baseados no trabalho social.

“Continuamos com nossa reivindicação para que sejam considerados apenas o trabalho social para o estabelecimento do valor a ser pago a título de PLR Social, mas entendemos que houve uma melhora significativa e que a Caixa se comprometeu em buscar melhorar isso no pagamento final da PLR”, afirmou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt.

A Caixa disse que, levando em conta os pleitos da representação sindical dos trabalhadores, permanece estreitando o relacionamento com a Sest e os ministérios para que seja possível uma melhoria dos parâmetros no pagamento da parcela final.

A coordenadora da CEE também ressaltou a importância da Caixa ter passado as informações para a representação dos empregados de forma antecipada. “Seria bom se esta reunião tivesse ocorrido antes, para que pudéssemos resolver o problema caso houvesse alguma divergência. Mas já é um grande avanço o banco nos ter passado as informações antes, para que a gente consiga responder aos questionamentos dos trabalhadores, que sempre existem”, disse.

Redutor

Mesmo o valor sendo maior do que o estabelecido no ACT, o banco informou que aplicou um redutor para se adequar aos limites de dividendos estabelecidos pela Sest e evitar que, em caso de lucro menor do que o esperado do segundo semestre, não haja a necessidade de devolução de valores no pagamento da segunda parcela da PLR, como ocorrido em março deste ano, quando foi paga a parcela do lucro de 2022.

Imposto de renda

Desde 2015 não havia correção da tabela do IR. Neste ano, o governo Lula reajustou a tabela, tanto em relação ao rendimento mensal, quanto em relação aos valores recebidos a título de PLR (são tabelas distintas). A faixa de isenção da tabela da PLR passou dos R$ 6.677,55 para os atuais R$ 7.407,11, um reajuste de 10,93%. Como os valores recebidos pela categoria a título de PLR são maiores do que a faixa de isenção, há o desconto na fonte de acordo com a tabela abaixo.

Para o cálculo, em razão de o período de apuração fiscal ser anual, o bancário deve somar os valores recebido da segunda parcela da PLR de 2022, com os valores da antecipação (primeira parcela) que serão pagos nesta quarta-feira (20).

Fonte: Contraf-CUT

Já se passou um ano desde que o Banco do Brasil (BB) apresentou, em mesa de negociação, proposta de melhorias no critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usado na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria. Entretanto, até o momento, o banco não tirou da gaveta a nova tabela, para que a medida seja implementada.

“A mudança de cálculo da PIP significa uma melhora substancial no benefício dos aposentados do plano Previ Futuro. Isso significa, portanto que, cada mês sem a entrega da revisão da PIP é um mês em que os associados estão sendo prejudicados”, pontuou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. “O movimento sindical está cobrando uma mesa com o banco para debater o tema e uma data efetiva para a implementação do novo modelo de cálculo”, completou.

Entenda

•             A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante.
•             A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui em sua carreira.
•             Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários.
•             Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B.
•             O que o movimento sindical bancário propõe com a proposta de revisão é mudar isso, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, desta forma, aumentar suas chances de engordar a aposentadoria no futuro.

Fonte: Contraf-CUT