Junho 06, 2025
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Conforme notícia divulgada nesta quinta-feira (10) pela Agência Reuters, o resultado mundial apresentado pelo HSBC nos primeiros nove meses de 2011 teve uma redução em 36% comparativamente ao mesmo período de 2010, passando de US$ 3,6 bilhões para US$ 3 bilhões. A matéria credita o fato ao aumento da contabilização para provisionamento de devedores duvidosos de US$ 700 milhões e os impactos negativos ocasionados pela crise financeira internacional, que atinge os maiores mercados globais.

 

A reportagem ainda dá conta da possibilidade de o banco deixar de atuar no Reino Unido em razão do governo inglês estar estudando a criação de novas taxas de exigência de capital próprio. Segundo o HSBC, caso esta regulamentação extra seja implementada os custos adicionais para o banco no país poderiam atingir até US$ 2,5 bilhões por ano.

 

Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, o anúncio do HSBC parece ser mais uma ameaça. “O pronunciamento do banco soa como uma tentativa de coibir qualquer tipo de regulamentação do sistema financeiro”, avalia.

 

“A crise financeira internacional originou-se principalmente pela falta de uma regulamentação que impedisse os bancos de entrarem em uma jogatina sem fim, representada pelas apostas em aplicações de derivativos e outros ativos sem qualquer lastro. Quando tudo dá certo, apenas os bancos ganham. Quando há problemas, como agora, toda a sociedade é quem paga. É preciso que os países acordem e finalmente coloquem limites a essa especulação financeira que assistimos”, critica o dirigente sindical.

 

Miguel defende que haja um marco regulatório do sistema financeiro para todos os países. “O governo inglês tardiamente pensa em tomar este tipo de medida que, aliás, o Brasil já adota. É preciso que o mundo inteiro tenha, para algumas questões, o mesmo marco porque senão os países estão expostos a chantagens, como faz agora o HSBC. O banco já vinha tratando da transferência de sua sede novamente para Hong Kong mesmo antes do anúncio das medidas de agora”, completa.

 

O que realmente preocupa, de acordo com ele, são as declarações dadas por executivos do banco inglês à reportagem da Reuters, no que se refere a três pontos. O primeiro diz respeito ao anúncio da concentração cada vez maior de sua atuação nos segmentos corporativos, se retirando do varejo. O segundo, a saída do banco de diversos países. O terceiro ponto é a busca de melhorarias dos índices de eficiência de custos, com uma redução de US$ 3,5 bilhões nas despesas.

 

“Estamos falando basicamente em redução de pessoal, com a divulgação de que os cortes poderão atingir 30 mil funcionários, sendo que 5 mil já foram desligados”, resume o dirigente sindical.

 

Impactos negativos

De acordo com a matéria da Reuters, o problema do subprime hipotecário americano e o aumento dos provisionamentos para devedores duvidosos têm impactado de forma negativa os resultados do banco.

 

“Com relação aos provisionamentos, temos que ficar atentos, uma vez que o HSBC sempre teve uma postura bastante conservadora, ou seja, seus registros em PDD sempre foram além do necessário e isso acaba reduzindo os lucros, o que no Brasil particularmente tem impacto direto no pagamento da PLR e do PPR”, alerta o diretor da Contraf-CUT.

 

“Uma série de bancos brasileiros está sendo investigada pela Receita Federal por adotarem esse expediente, que reduz lucros e consequentemente gera uma menor arrecadação de impostos”, afirma.

 

“Outro problema relacionado à questão diz respeito à distribuição de dividendos aos acionistas que também é reduzido”, destacaa o dirigente da Contraf-CUT.

 

Ação irresponsável

“Um sistema financeiro saudável é o ideal para a manutenção do desenvolvimento sustentável. Com isso há concordância. Mas os bancos, em todo mundo, cada vez mais se recusam a cumprir seu papel de intermediários financeiros, e aplicam todos os recursos disponíveis, que na verdade pertencem aos seus correntistas e aplicadores, em operações que rentabilizam as empresas e garantem bônus bilionários a seus executivos, mesmo que isso seja de forma irresponsável e não sustentável ao longo dos tempos”, avalia Miguel.

 

No Brasil

O Brasil, como vem anunciando o HSBC, é um dos países em que a empresa irá continuar apostando e investindo sendo, entre os emergentes, um dos mais importantes.

 

O lucro líquido da empresa, no primeiro semestre de 2011, foi de R$ 611,9 milhões. O valor é 44,25% superior ao registrado em igual período de 2010, o que colocou o Brasil na quarta posição dos países que mais contribuíram com lucro total, que chegou a U$ 11,5 bilhões.

 

O número de empregos também é positivo, apresentando um saldo de 605, entre admissões e desligamentos neste ano. “Obviamente que as presentes crises financeira e econômica pelas quais passam as maiores economias globais estão apresentando novos cenários e desafios cotidianos e as incertezas na conjuntura global é que estão ditando o teor das medidas. Temos de ficar alertas”, completa Miguel.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio da Procuradoria Geral Federal (PGF), moveu 1.833 ações regressivas acidentárias contra empresas que descumprem legislação trabalhista, até o final de 2011. A expectativa de ressarcimento aos cofres públicos é superior a R$ 363 milhões.

 

As ações regressivas buscam ressarcir o INSS por valores pagos a segurados vítimas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Essas ações são movidas contra empresas pelo não cumprimento ou ausência de fiscalização às normas de saúde e segurança do trabalho.

 

Parte de uma política pública de prevenção de acidentes instituída no Brasil, sobretudo a partir do ano de 2008, as ações regressivas pretendem viabilizar a responsabilização de empregadores que descumprem a legislação, além da adoção de medidas preventivas que promovam a redução do número de acidentes de trabalho no país.

 

De acordo com o procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS (PFE/INSS), Alessandro Stefanutto, além do ressarcimento financeiro, as ações regressivas representam importante instrumento econômico-social de combate aos acidentes de trabalho.

 

Segundo ele, as condenações obtidas nessas ações contribuem para a criação de uma consciência preventiva no setor empresarial e para a consequente redução do número de acidentes ocupacionais. “As ações regressivas são mais um elemento de uma política que fortalece o sistema de proteção do trabalho”, destaca. O INSS possui, em termo de ações regressivas acidentárias, percentual de vitórias judiciais superior a 90%.

 

Fonte: Ana Carolina Melo – Ascom/MPS

A Contraf-CUT conclama sobretudo os dirigentes sindicais bancários de todo o Brasil a se mobilizarem para participar das conferências estaduais que elegem os delegados para a 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que o governo federal promove em maio de 2012, a partir de compromisso firmado com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Para novembro, 15 estados já confirmaram a realização das conferências preparatórias. São eles: Pernambuco e Roraima (10 e 11), Pará e Rondônia (17 e 18), Amapá e Paraíba (23 e 24), Ceará (23 e 25), Goiás, Espírito Santo e São Paulo (24 e 25), Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná (25 e 26), e Alagoas (29). Consta nessa lista também Sergipe, que deve confirmar o evento para o dia 16.

 

“Os bancários de todo o Brasil devem ficar atentos às datas de realização da conferência em seus estados. Cada uma das unidades federativas aprovou um regimento específico, por isso é importante atenção máxima para não perder os prazos”, alerta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 

Vários estados já promoveram as etapas regionais, como Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Piauí, Maranhão, Mato Grosso e Amapá, além do Distrito Federal.

 

“Os dirigentes sindicais devem ocupar este espaço político de participação, de modo a contribuir para a ampliação dos direitos dos trabalhadores e para a democratização das relações entre trabalho e capital”, avalia o dirigente da Contraf-CUT.

 

Emprego e Trabalho Decente

 

O objetivo da 1ª Conferência Nacional é contribuir para a construção, o fortalecimento e a promoção de uma Política de Emprego e Trabalho Decente para todo o país.

 

O termo Trabalho Decente, instituído pela OIT em 1999, tem como característica um trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança. Tem por objetivo o combate à precarização e a deterioração dos instrumentos de proteção e inclusão social, que vem ocorrendo há cerca de três décadas no Brasil e no mundo.

 

O Brasil assumiu em 2003 junto a OIT o compromisso pela promoção do Trabalho Decente, termo instituído pela Organização em 1999, e em 2010 foi lançado no Plano Nacional para colocar em prática tal objetivo.

 

Algumas condições para garantir emprego digno, segundo a OIT, são:

- Oportunidade de trabalho produtivo;
- Trabalho em condições de liberdade;
- Trabalho em condições de equidade;
- Trabalho em condições de segurança;
- Trabalho em condições de dignidade;
- Combate à precarização e à terceirização;
- Empregos de qualidade;
- Valorização do trabalho; Igualdade e dignidade.

 

Fonte: Contraf-CUT

Pela primeira vez, o Brasil terá uma Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). O Decreto 7.602 que instituiu a nova Política foi publicado no Diário Oficial da União na terça-feira, dia 8, e traz avanços pontuais ao estabelecer normas para promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, buscando a prevenção por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes laborais.

 

A construção desta Política de Saúde do Trabalho é fruto de um amplo debate e organização da comissão tripartite formada pelas centrais sindicais, representantes do governo (ministérios do Trabalho, Saúde e Previdência) e entidades patronais, onde a CUT teve papel importante na elaboração das diretrizes.

 

Partindo dos princípios de universalidade, proteção e prevenção, o Plano será fundamental para diminuir e eliminar os riscos de acidentes laborais. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, somente em 2010 foram registrados 701.496 acidentes de trabalho, número menor se comparado ao ano anterior (733.365). Mas o número de mortes cresceu 11,4% de um ano para o outro, de 2.650 para 2.712.

 

As ações no âmbito da Política devem constar do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se seguindo as diretrizes de inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde, com a harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador; adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco e promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho; reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho;

 

Para o alcance de seu objetivo, a Política deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação das organizações representativas de trabalhadores e empregadores.

 

Fonte: CUT

A Contraf-CUT divulgou orientações aos sindicatos para a realização de assembleias dos funcionários do Bradesco para discussão e aprovação de Acordo Coletivo de Trabalho sobre o sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho (ponto eletrônico) até a próxima quarta-feira, dia 16.

 

“Trata-se de uma medida padrão, que será também orientada em breve para as demais instituições financeiras, levando-se em conta as especificidades de cada banco”, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 

Histórico

A iniciativa ocorre em razão da publicação da Portaria nº 1510, de 21/08/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que disciplina a utilização dos meios eletrônicos para a marcação do ponto dos trabalhadores nas empresas.

 

A publicação causou muita polêmica no meio empresarial, uma vez que a portaria exige a instalação de um equipamento novo, chamado REP (Registro Eletrônico de Ponto), que visa assegurar a impressão automática de todo registro do ponto efetuado pelos trabalhadores, além de exigir a instalação de novos softwares, certificados pelo MTE.

 

“A intenção é impedir as fraudes que ocorrem com as possibilidades de manipulação do registro de ponto eletrônico pelas empresas e a total perda de controle da jornada efetiva realizada por um trabalhador ao fim de um determinado período”, explica o dirigente sindical.

 

Desde então, vários adiamentos da aplicação da Portaria nº 1510 ocorreram até a edição da Portaria nº 373, em 25/02/11, que também já foi prorrogada por três vezes.

 

A data prevista para a entrada em vigor dos novos procedimentos é o próximo dia 1º de janeiro de 2012.

 

“O fato é que a Portaria nº 373 admitiu a possibilidade dos chamados sistemas alternativos eletrônicos de controle de jornada de trabalho, flexibilizando a rigidez inicial da Portaria nº 1510, desde que os mesmos sejam homologados através de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, com o respectivo sindicato profissional”, aponta Miguel.

 

Veja o que a Portaria nº 373 determina que não é admitido:

a) restrições à marcação do ponto;
b) marcação automática do ponto;
c) exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
d) alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.

 

Confira as condições que o ponto eletrônico deverá reunir:

a) encontrar-se disponível no local de trabalho para o registro dos horários de trabalho e consulta;

b) permitir a identificação de empregador e empregado;

c) possibilitar, pelo empregado, a qualquer tempo, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações realizadas;

d) possibilitar ao empregado, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações realizadas, e à fiscalização quando solicitado.

 

O processo de construção do acordo coletivo

Houve reuniões de esclarecimentos realizadas entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e as áreas de RH e Relações Sindicais. Depois, ocorreu a verificação do funcionamento do ponto eletrônico em agência e departamento do banco.

Com a comprovação que o mesmo atende aos requisitos da Portaria nº 373 do MTE é que a Contraf-CUT decidiu orientar a realização das assembleias pelos sindicatos para a discussão e a aprovação do acordo.

Conforme Miguel, o acordo terá validade de 1 ano, a partir de sua assinatura.

 

O que diz o acordo coletivo

Fica assegurado ao sindicato, através dos seus representantes, acompanhados de técnicos, a realização de reunião para exame do sistema eletrônico alternativo de controle de jornada de trabalho de que trata este acordo, sempre que houver dúvida ou denúncia de que esteja em desacordo com a legislação ou com as normas acordadas.

 

Em caso de negativa do banco ou, realizada a reunião, não se dissipe a dúvida ou se constate irregularidade no sistema, o sindicato poderá denunciar o acordo, antecipando o prazo final de vigência para 30 dias a contar da notificação ao banco. Caso isso ocorra, o banco ficará sujeito às multas legais.

 

Avaliação

“Desde o início, tanto a CUT quanto a Contraf-CUT, saíram em defesa da medida, uma vez que garante ao trabalhador o controle sobre a jornada de trabalho efetivamente realizada, assegurando o pagamento do trabalho extraordinário”, destaca Miguel.

 

“Além disso, o acordo coletivo traz para os sindicatos a possibilidade de atuarem mais firmemente nesse controle, na medida em que podem a partir de agora fiscalizar o cumprimento das exigências colocadas na Portaria nº 373″, conclui o diretor da Contraf-CUT, que desde o início acompanhou esse debate no MTE e junto aos bancos.

 

Fonte: Contraf-CUT

A retomada das negociações permanentes entre a Contraf/CUT, federações e sindicatos com a Caixa Econômica Federal acontece nesta sexta-feira, dia 11, das 11h às 13h, em Brasília. Um dos pontos principais é a proposta já encaminhada pela Confederação que cobra a revogação da CI 0009/2011, a qual vincula a compensação dos dias parados durante a greve nacional dos bancários ao sistema de metas do banco.

 

“A redação da cláusula da convenção coletiva que estabelece a compensação prevê apenas a realização de até duas horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro, sem qualquer desconto”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

O dirigente sindical avalia que a norma da Caixa pode trazer impactos negativos para a saúde do trabalhador. “Ao incluir a compensação das horas no sistema de metas, a Caixa sinaliza para que os gestores pressionem os empregados, possibilitando a prática de assédio moral nas unidades, o que é inaceitável”.

 

A Contraf-CUT enviou na terça-feira (8) uma correspondência ao presidente da Caixa, Jorge Hereda, solicitando que o banco honre os termos firmados na convenção coletiva dos bancários.

 

Outros destaques da pauta da reunião são as questões relativas à Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para aposentados, a CCV específica para a 7ª e 8ª horas e o Saúde Caixa.

 

“É importante a retomada do processo de negociação permanente, onde pretendemos discutir uma série de reivindicações dos empregados. Para tanto, é fundamental que todos se mantenham informados, acompanhando os debates e participando das atividades de mobilização dos sindicatos”, ressalta Plínio.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários foram novamente reconhecidos pela luta histórica contra o racismo e pela conquista da cláusula de Igualdade de Oportunidades, que consta da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. O Sindicato dos Bancários de São Paulo recebeu o prêmio João Cândido, o almirante negro que liderou a Revolta da Chibata de 1910.

 

A homenagem aconteceu em solenidade promovida pela Central Única dos Trabalhadores de São Paulo, ocorrida na última sexta-feira 4, que marcou também a abertura do Mês da Consciência Negra. Durante o período serão realizadas uma série de atividades pelo combate ao racismo.

 

Além da entrega de prêmios, houve palestras que abordaram temas como mercado de trabalho e iniciativas de empreendedorismo.

 

O diretor do Sindicato, Julio César Silva Santos, que representou os bancários na solenidade, ressaltou a importância de continuar lutando pela consolidação total da igualdade de oportunidades dentro das instituições financeiras. “Nossa luta inclui, além dos negros, as mulheres, as pessoas com deficiência e os homossexuais”, afirma o dirigente sindical.

 

Fonte: Seeb São Paulo

Após 11 anos, a justiça chegou para uma terceirizada da extinta Transpev. Rosemeire dos Santos conseguiu ser reconhecida como bancária e receber os direitos antes negados pelo Santander, em ação movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

A Transpev, que hoje não existe mais, prestava serviços terceirizados de custódia de cheques para o Noroeste, um dos primeiros bancos adquiridos no Brasil pelo Santander. À época, de acordo com Rosemeire, além de fazer a compensação de cheques, ela ainda era subordinada diretamente ao gerente e chegou a desempenhar outras tarefas típicas de bancário durante dois anos. A terceirizada lembra ainda que em um determinado período do contrato de trabalho teve os benefícios cortados pela empresa.

 

Em 1999, Rosemeire foi demitida. No ano seguinte, orientada pelo Sindicato, entrou com ação individual na Justiça do Trabalho cobrando a equiparação. “Demorou a vir o reconhecimento, mas eu sempre acreditei que daria certo e deu. Hoje eu digo que valeu a pena. Deus faz tudo na hora certa e essa ação que ganhei veio em boa hora”, afirma a trabalhadora, contando que, com o dinheiro, vai ajudar o marido a investir em um novo trabalho.

 

Rosemeire incentiva os trabalhadores a entrar na Justiça e cobrar pelos direitos devidos. “Para mim foi uma grande conquista. E isso só comprova que não devemos aceitar as imposições do banco e ficar calados. Temos de cobrar e, se o que exigimos for justo, seremos recompensados.”

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT enviou nesta terça-feira (8) correspondência endereçada ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, pedindo que honre os termos firmados na convenção coletiva de trabalho 2011 em relação à compensação de horas referentes ao período da greve nacional dos bancários deste ano.

 

O banco divulgou na quinta-feira (3) a CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011 sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos empregados. Nela, a Caixa vincula a compensação das horas ao sistema de metas do banco. “O que é um absurdo. Os termos não estão previstos no acordo assinado entre entidades sindicais e os bancos. Pedimos a imediata revogação da CI”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

“A redação da cláusula prevê apenas a realização de até duas horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro, sem qualquer desconto”, explica Plínio. O dirigente sindical avalia que tal norma pode trazer impactos negativos para a saúde do trabalhador. “Ao incluir a compensação das horas no sistema de metas, a Caixa sinaliza para que os gestores pressionem os empregados, possibilitando a prática de assédio moral nas unidades, o que é inaceitável”.

 

Na carta, a Contraf-CUT afirma ter clareza de que os compromissos assumidos devem ser honrados por ambos os lados, portanto, “nossa orientação tem sido para os empregados, dentro da razoabilidade e observados os termos do acordo, realizarem as horas extraordinárias a fim de regularizar as pendências geradas pela paralisação”, diz a carta.

 

A Contraf-CUT pautará o assunto na retomada da negociação permanente com a Caixa na próxima sexta-feira, dia 11, em Brasília.

 

Segue a íntegra da carta da Contraf-CUT:

 

São Paulo, 08 de novembro de 2011.

Ilmo. Sr.
Jorge Fontes Hereda – Presidente da Caixa Econômica Federal

Ref.: CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011

Prezado Senhor:

Durante a Campanha Nacional dos Bancários, em que pese o acirramento na mesa de negociação da Fenaban, houve de parte a parte, na mesa específica da Caixa, bastante tranquilidade, o que contribuiu de forma determinante para que os empregados conseguissem encerrar o movimento conjuntamente à categoria.

Em relação ao equacionamento quanto aos dias não trabalhados, acreditamos que a cláusula acordada, com o mesmo teor de anos anteriores, foi a melhor saída para as partes. E temos clareza de que os compromissos assumidos devem ser honrados por ambos os lados, portanto, nossa orientação tem sido para os empregados, dentro da razoabilidade e observados os termos do acordo, realizarem as horas extraordinárias a fim de regularizar as pendências geradas pela paralisação.

Avaliamos também que a proposta oferecida pela Caixa em composição aos itens da mesa Fenaban, foi satisfatória, haja vista, salvo raríssimas exceções, a serenidade demonstrada nas assembleias finais.

Isso certamente deve ser valorizado por todos: empregados, entidades sindicais e empresa. E visto como fator de reconhecimento por parte da empresa aos empregados, contribuindo assim, para a melhora do clima organizacional, fator fundamental na consecução dos objetivos sociais do banco.

Desta forma, entendemos que a CI em referência, cujo objetivo é vincular a compensação das horas não trabalhadas na greve aos sistemas AvGestão e AvMatriz, além de não ter respaldo nos termos da cláusula, vem na contramão desse clima de amadurecimento mútuo demonstrado na Caixa na recém-solucionada Campanha Nacional dos Bancários. Além do mais pode reavivar conflitos já superados e favorecer a ocorrência de assédio moral.

Por essa razão nos dirigimos a V. Sa. solicitando a revogação da referida CI, a fim de se restabelecer o quanto antes a harmonia nos ambientes de trabalho da Caixa.

Cordiais Saudações.

Plínio Pavão – Secretário de Saúde do Trabalhador

Marcel Barros – Secretário-Geral

 

Fonte: Contraf-CUT

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contrataram R$ 2,362 bilhões em empréstimos bancários no mês de setembro, com desconto direto no salário ou pensão. Houve aumentos nominais de 19,51% em relação aos empréstimos consignados em setembro do ano passado e de 3,41% comparado a agosto deste ano, de acordo com números divulgados na segunda-feira (7) pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. No período, foram realizadas 750.981 operações de crédito consignado para aposentados e pensionistas.
O consignado é a modalidade de crédito que cobra as menores taxas de juros do mercado. A taxa medida em setembro foi 28% ao ano, enquanto a taxa média das demais modalidades de crédito pessoal ficou em 68,1%, como mostra relatório do Departamento Econômico do Banco Central (BC) sobre operações de crédito do sistema financeiro.

 

A procura pelo crédito com desconto no salário é crescente em todas as categorias de trabalhadores, apesar de a procura maior, até agora, ter sido por servidores públicos federais, estaduais e municipais. O estoque de empréstimos consignados em setembro, no valor de R$ 155,141 bilhões, representava 58,9% de todos os créditos pessoais.

 

Do total, R$ 132,998 bilhões referiam-se a operações com servidores públicos, aí incluídos os benefícios do INSS, e R$ 22,143 bilhões foram tomados por trabalhadores da iniciativa privada.

 

Mesmo sendo uma linha de crédito barata e de relativo fácil acesso, há limites para a contratação do empréstimo consignado com o objetivo de evitar o endividamento excessivo do trabalhador. O tomador do empréstimo só pode contratar até 30% de sua remuneração líquida. Se ele tiver cartão de crédito, a margem consignável para empréstimo pessoal cai para 20%.

 

Fonte: Agência Brasil