Junho 22, 2025
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O projeto de Reestruturação do Banco do Brasil completa um ano neste mês e parece estar longe de acabar. Depois de gerar muita insegurança aos funcionários com os boatos plantados nos corredores e com as mudanças que só pioraram o dia a dia dos trabalhadores, o banco ataca em outras frentes, como a de não reativar as agências explodidas em tentativas de assaltos. Aliado ao fechamento de centenas de agências neste período, o atendimento à população foi atingido diretamente.

A novidade da vez é o projeto de alienação da gráfica, criada em 1944, que vem sendo maturado ao longo do tempo. “Se a gráfica faz um serviço mais barato e de qualidade, nunca gerou um sinistro e ainda mantém um sinistro dos clientes, proque querem trocar?, questiona Carlos de Souza, que acredita haver interesses externos nessa concretização. “A depreciação dos serviços é um dos elementos de fundamentação. Recentemente, inclusive, houve um informe de que os e-mails internos sinalizariam o encerramento das atividades até o mês de dezembro deste ano. Com isso, todos os serviços gráficos sigilosos do banco passarão a ser acessados por empresas externas.”

Os argumentos para o fechamento são que nos demonstrativos de resultados, todas as diretorias apresentam superávit, menos a Diretoria de Suprimentos Infraestrutura e Patrimônio (DISEC). O custo do aluguel do espaço ocupado pela Gráfica é outro problema. Além do de que os serviços gráficos não integram a área de atuação do Banco.

Carlos de Souza lembrou que os custos dos serviços são repassados ao consumidor final. “Temos de considerar que a gráfica não visa lucro, observar que contratar no mercado, os custos são, necessariamente, majorados por custos diversos e a incidência de impostos, o que não ocorre quando prestados pela Gráfica, respeitar as Instruções Normativas (IN) sobre consulta prévia à Gráfica sobre prestação de serviços, antes de contratar no mercado.  O não cumprimento tem levado à subutilização do parque gráfico”, explicou.

Agora, o BB inicia um processo de reestruturação que envolve as agencias Large Coorporate, Coorpate, Empresaria, CSA´s  e a Rede Gecex. A reestruturação visa centralizar o que é parte da preparação da documentação, que envolve contato com o cliente, que sai das agências e passa para uma nova equipe que vai trabalhar junto com os CSA´s e Gecex Operacionais. Para as Gecex Negociais, na prática, significa a perda das bancadas de assessoria. As agências e as Gecex Negociais vão ficar somente com venda do produto. O projeto começa com um piloto em São Paulo, envolvendo tanto as três Gecex Negociais, como as agências empresariais.

Por enquanto, não altera dotação e as pessoas não mudam de prefixo. Mas, depois de junho, essas equipes vão ser incorporadas pela Gecex Operacional e pelo CSA ou serão criados novos prefixos.

Na prática, é um sério problema para os funcionários das agencias empresariais e das Gecex Negociais que não estão em nas capitais de São Paulo, Minas Gerais e Curitiba. Isso porque, parte do seu serviço vai centralizar nessas capitais, o que vai leva-las a perderem dotação. Além disso, a mudança de funcionários de prefixos sempre causa turbulências e normalmente é uma oportunidade para o banco atacar ativistas.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Pan fechou o terceiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 111,269 milhões. No mesmo período de 2016, o resultado tinha sido de prejuízo de R$ 12,966 milhões. Segundo o banco, o resultado foi alcançado, principalmente, devido à manutenção da margem financeira em "patamares robustos", das provisões de crédito sob controle e pela continuidade do processo de redução de custos.

“Essa é uma informação importante, pois o banco vinha apresentando prejuízo já fazia uns dois ou três anos. Sair de um prejuízo de anos, faz com que os funcionários trabalhem com mais segurança e animados por saber que a segunda parcela da PLR será melhor do que foi a primeira”, observou Jair Alves, diretor da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representante da entidade na mesa de negociações com o banco.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, as receitas com a intermediação financeira somaram R$ 1,723 bilhão no período. O valor é 7,3% menor do que os R$ 1,859 bilhão do terceiro trimestre de 2016. O banco também elevou as despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa (PDD) de R$ 231,6 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 276,3 milhões no terceiro trimestre deste ano.

A média mensal de crédito no período foi de R$ 1,248 bilhão – abaixo da média de R$ 1,460 bilhão do segundo trimestre de 2017 e também dos R$ 1,818 bilhão do terceiro trimestre de 2016, quando o Pan ainda atuava no financiamento de veículos em concessionárias.

Influenciado pela retração do saldo da carteira de empresas, o saldo da carteira de crédito, que inclui as carteiras de varejo e empresas, encerrou o terceiro trimestre em R$ 18,799 bilhões, mostrando estabilidade em relação ao saldo do mesmo período de 2016, mas 3,5% menor do que o do segundo trimestre.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve no Centro de Magé, em mais um ato da campanha “vermelho de raiva” que protesta contra a decisão do governo de abrir o capital da Caixa para o setor privado, primeiro passo, junto ao processo de desmonte, para a privatização do banco. A manifestação é mais uma atividade em defesa da Caixa 100% pública.

Bancos foram capitalizados para ajudar a combater crise financeira; agora podem ser punidos

Depois de descapitalizar totalmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), ao exigir a devolução de R$ 100 bilhões ao Tesouro no ano passado e mais R$ 50 bilhões neste ano, além de mais R$ 130 bilhões para 2018, agora o governo Temer, por meio do Tribunal de Contas de União (TCU) quer que Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB) devolvam ao Tesouro cerca de R$ 39 bilhões recebidos por meio de aporte de títulos nos governos Lula e Dilma.

A Caixa pode ser obrigada a devolver R$ 27 bilhões ao Tesouro, o BB R$ 9,6 bilhões, o BNB e o Basa R$ 1 bilhão cada. O TCU deve determinar a devolução integral dos recursos no mesmo processo que avaliou como irregulares as emissões de títulos em favor do BNDES.

“É a mais acabada apologia ao neoliberalismo. Os bancos públicos ‘concorreram’ com os bancos privados municiados por políticas públicas e recursos destinadas ao fomento do desenvolvimento e às medidas anticíclicas. Agora estão sendo punidos e enquadrados. Pouco importa a este governo se os bancos vão sobreviver. No mundo neoliberal, os bancos públicos são desnecessários. Isso até seria ideologicamente explicável se não tivessem sido eles mesmos (os empresários parlamentares golpistas) que tivessem sido beneficiados”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para o TCU, entre 2009 e 2015, a Caixa recebeu R$ 27 bilhões por meio de emissão direta em títulos (e não em espécie), operações classificadas posteriormente como instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD), quando o tomador assume compromisso de pagamento de juros variáveis e não tem prazo para quitar o valor principal. Segundo avaliação do TCU, estas características, as definem como capital, segundo as regras internacionais de solvência bancária.

A medida foi tomada para capitalizar os bancos federais sem impactar o resultado primário das contas públicas. O objetivo do governo foi estimular a concessão de crédito subsidiado e amenizar os efeitos da crise financeira mundial de 2008 e 2009, que paralisara o crédito privado.

Já o BB, recebeu R$ 9,6 bilhões no mesmo período, uma parte via IHCD e outra para financiamento do Plano Safra.

Fonte: Contraf-CUT

​Com o lema “não é preciso ser para sentir”, campanha busca sensibilizar toda a sociedade

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançaram no estado do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (6) a Campanha Nacional de Combate à Discriminação, com o lema “Não precisa ser para sentir”. A atividade foi realizada na sede do Fetrafi/RJ-ES.

As secretárias de políticas sociais da Fetraf RJ/ES, Adilma Nunes, e do Seeb/Rio de Janeiro, Kátia Branco, destacaram a importância do tema diante do momento conjuntural que estamos vivendo. “O preconceito e a discriminação tem ficado cada vez mais evidente em nosso país, o conservadorismo e a intolerância tem tomado proporções cada vez maiores, em contrapartida a ONU tem dado um destaque mundial na questão dos direitos humanos”, disse Adilma. “Por isso, nossa campanha veio num momento oportuno e vamos percorrer nossas bases, mobilizando a categoria e a sociedade para debater o tema” completou Katia.

Almir Aguiar, Elaine Cutis e Adilson Barros, dirigentes Contraf-CUT, participaram da mesa de abertura. “Estamos debatendo os temas da campanha com a Fenaban, já faz algum tempo, mas eles não aceitaram realizar uma campanha conjuntamente. Por isso, tomamos a iniciativa de discutir os temas da mulher, do negro, LGBT e PCDs, que para nós são fundamentais, tendo em vista que o preconceito no sistema financeiro é evidente e precisamos mudar esse quadro. Daí a importância de nossa iniciativa para mobilizar a categoria e a sociedade para combater a discriminação” afirmou Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

O advogado Lucas Bulgarelli, especialista nas causas LGBT, pontuou quanto a necessidade de debater o tema na atual conjuntura política. “A direita está se apropriando de nossas bandeiras com falsas propagandas. Precisamos deixar claro que discutir diversidade é compreender que estamos lutando contra um determinado grupo que há muito tenta nos tirar nossos direitos, nossa liberdade e acabar com a democracia”, disse. “É inaceitável que, nos dias atuais, as pessoas ainda façam ou riam de piadas racistas, misóginas ou homofóbicas”, completou o advogado.

Para o presidente da Fetraf/RJ-ES, Nilton Esperança, intensificar essa luta é fundamental para acabar com a intransigência dos bancos nas mesas de negociação. “Eles precisam reconhecer que existe preconceito e discriminação no sistema financeiro e criar mecanismos para mudar esse quadro”, afirmou o presidente da Fetrafi/RJ-ES.

Fonte: Contraf-CUT

​Quase 100 bancários foram demitidos por prática de vendas casadas; este tipo de operação, ilegal, é consequência da cobrança pelo cumprimento de metas

Na quarta-feira (1), após investigação interna, o Itaú demitiu de uma vez quase 100 bancários de agências digitais por prática de venda casada. O movimento sindical avalia que este tipo de venda, ilegal, é consequência direta de uma gestão baseada na pressão cada vez maior por metas abusivas. Para dialogar com os bancários e denunciar o problema, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou protesto na segunda-feira (6) na maior concentração de agências digitais do banco, na Avenida Paulista, principal centro financeiro da América Latina.

“A cobrança exagerada por metas abusivas obviamente induz ao erro. A gestão do banco, focada na pressão por resultados cada vez mais altos, coloca os bancários contra a parede, sob níveis de estresse altíssimos, trabalhando sempre com a sombra da demissão à espreita. Para alcançar as metas impostas, e assim garantir a permanência no banco, o bancário é levado a cometer erros como a venda casada, que por fim pode custar o seu emprego”, destacou o dirigente do Sindicato e funcionário do Itaú, Sérgio Francisco.

“Durante o ato, dialogamos com os bancários da agência digital que concentrou o maior número de demissões. O clima é de total insegurança e está muito pesado. Esclarecemos estes trabalhadores para que não caiam na armadilha de realizar qualquer operação irregular para bater metas. O que aparenta ser a solução do momento pode custar seu emprego lá na frente. O papel do Sindicato é combater essa cultura institucional de cobrança por metas abusivas, o que é feito durante todo o ano e nas nossas campanhas nacionais. É fundamental que o bancário trabalhe com tranquilidade, evitando assim o seu adoecimento e proporcionando melhor atendimento ao cliente”, acrescentou.

O dirigente relatou ainda que parte dos demitidos tinha em sua posse atestados médicos não apresentados ao banco. “Quando o trabalhador não está em condições de saúde para desempenhar suas funções, com atestado médico, e omite isso do banco por medo de ser demitido ou de não bater metas, isso é chamado de presenteísmo. O adoecimento e o presenteísmo são outras consequências gravíssimas da pressão por metas abusivas”.

De acordo com Sérgio, o Itaú, que lucrou R$ 18,6 bilhões nos nove primeiros meses de 2017, elevação de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, deveria contratar mais trabalhadores para reduzir a sobrecarga e mudar sua postura em relação à cobrança por metas.

“Este modelo de gestão prejudica bancários e clientes. O Sindicato cobra uma imediata mudança de postura por parte do banco em relação à cobrança de metas e que os bancários, especialmente aqueles que exercem cargo de gestão, sejam orientados de forma clara e objetiva sobre operações irregulares”, conclui o dirigente.

Denuncie
Caso o bancário sofra qualquer tipo de pressão para realizar vendas casadas – ou outra operação irregular – para bater metas, deve denunciar ao Sindicato de sua base.

Fonte: SPBancários

A Central Única dos Trabalhadores em seu Congresso Extraordinário aprovou o apoio a Campanha de Coleta de Assinaturas pela Anulação do Impeachment e, também, a coleta de assinaturas para um projeto de Lei de Iniciativa Popular que anule a Reforma Trabalhista.

Estas decisões importantes reafirmam a disposição da CUT de organizar e mobilizar a base dos trabalhadores para resistirem ao Golpe em curso e todas as suas consequências trágicas para os trabalhadores e trabalhadoras.

No Rio de Janeiro, A CUT-RIO e o Comitê Volta Dilma RJ, que já estava coletando assinaturas pela anulação do impeachment, vão juntar esforços para coletar assinaturas para as duas campanhas de enfrentamento contra o golpe.

Toda quarta-feira a partir das 16:00 o Comitê Volta Dilma está com uma tenda onde os abaixo-assinados estão disponíveis e a população tem demonstrado interesse em assinar e, ainda, muitos se oferecem também para ajudar a pegar mais assinaturas.

Organizar a resistência ao Golpe, defendendo os direitos dos trabalhadores é a saída para a difícil situação em que o país encontra-se.

Todos os trabalhadores e trabalhadoras sabem que nossa força vem da nossa unidade construída com aqueles que trabalham e constroem o país. Somos a maioria e organizados/as podemos virar o jogo e derrotar o golpe e os golpistas. Participe e organize postos de coleta.

Para maiores informações: cutrj@cutrj.org.br e voltadilmarj@gmail.com

Durante o ato, foi entregue para a direção brasileira do banco espanhol uma carta a ser endereçada a direção mundial do banco sobre a situação dos trabalhadores naquele país

Nesta segunda-feira (6), os bancários do Santander foram às ruas para defender à Liberdade Sindical e o Direito a Sindicalização dos Bancários do Santander nos Estados Unidos da América. Durante o ato, foi entregue para a direção brasileira do banco espanhol uma carta a ser endereçada a direção mundial do banco sobre a situação dos trabalhadores naquele país.

A manifestação aconteceu em diversas regiões do mundo onde o banco opera, como uma demonstração de apoio aos bancários do Santander nos EUA e, ao mesmo tempo, uma reivindicação à direção mundial do Santander pela ratificação de um acordo de neutralidade com os trabalhadores norte-americanos, para que eles possam se organizar livremente em seus sindicatos.

“Os trabalhadores do Santander nos Estados Unidos querem a liberdade de expressão e união. Querem negociar melhor qualidade de vida, não somente para suas famílias, mas também para os clientes do Banco e a comunidade. E a CONTRAF-CUT é parceira de primeira hora nesse movimento de organização”, declarou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

Hoje, nos EUA, os gestores do Santander ameaçam os bancários que tentam se organizar em sindicatos. Sem poder de mobilização, os empregados do banco ganham salários que não os permitem sobreviver dignamente. Diversas organizações, entre elas a UNI Finanças Mundial e todas as suas entidades afiliadas, como a Contraf-CUT, através da solidariedade internacional, têm atuado para ajudá-los na luta pelo direito à sindicalização. Para isso, reivindicam que o Santander assine um acordo de neutralidade que coloque fim a essa prática antissindical e permita o que é um direito básico de todo o trabalhador: lutar de forma organizada por melhores condições de trabalho e remuneração.

Nos Estados Unidos, o banco dá um péssimo exemplo de prática antissindical, ao impedir que seus trabalhadores se organizem em sindicatos.  Os gestores do Santander no país ameaçam bancários que tentam se organizar em sindicatos; sem poder de mobilização, empregados do banco ganham salários que não os permitem sobreviver dignamente.

Existem cerca de 2 milhões de bancários no país sem organização sindical e um terço deles recebe salário médio de US$ 15 por hora. O salário médio por hora de um caixa de banco é de US$ 13.10, e os representantes de serviço ao cliente – ou quem atende cobrança de dívidas – como é o caso dos bancários do Santander – recebem salário médio por de US$ 15.88 por hora.

No Santander, um trabalhador típico recebe entre somente US$ 14 e US$ 20 por hora. Valor muito abaixo de um salário sustentável nos EUA, o que leva com que muitos dos trabalhadores do banco espanhol recorram a programas de ajuda social financiados com fundos públicos. No país, a média salarial é de US$ 24 por hora. Muitos bancários dependem do pagamento de bônus vinculados a métricas injustas. No Santander, os gerentes qualificam o desempenho dos trabalhadores dos centros de atendimentos mensalmente para determinar o pagamento do bônus. Ganhar essa gratificação é fundamental para muitos trabalhadores de baixos salários, que dependem disso para chegar ao fim do mês com dinheiro.

Os trabalhadores do Santander lutam para se organizar em um sindicato associado ao Communications Workers of America (CWA) para terem o direito à negociação coletiva com o Santander sobre condições de trabalho justas e respeito aos direitos trabalhistas

Quase 15.000 empregados trabalham no Banco Santander e Santander Consumer, que é o maior credor de alto risco (sub-prime) em compra de automóveis nos Estados Unidos. Muitos são operadores de caixas com baixos salários e trabalhadores de centros de atendimento. Trabalham em um ambiente instável e com muita pressão, impulsionado pela competição entre colegas de trabalho em um sistema de pontuações da empresa que visa obtenção de pagamento por incentivo ou bônus que tanto precisam para complementação da renda.

Fonte: Contraf-CUT

Debate foi proposto pelo senador Lindbergh Farias, por meio da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve discutir, nesta segunda-feira (6), às 18h, em audiência pública, o impacto das privatizações para as políticas de desenvolvimento nacional, soberania e segurança energética. O pedido de audiência é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

No requerimento, o senador destaca que o governo federal anunciou no dia 23 de agosto de 2017 a pretensão de privatizar 57 (cinquenta e sete) empresas e projetos, incluindo a Eletrobrás, a Casa da Moeda, a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex) e os aeroportos de vários estados brasileiros. O governo também pretende vender a participação de 49% que tem, por meio da Infraero, de outros aeroportos. Está previsto a concessão da rodovia BR-364 e a relicitação do trecho da BR-153. No setor portuário, serão 15 terminais a serem privatizados.

Para Lindbergh, os processos de privatizações anteriores não trouxeram resultados esperados para o país. Segundo ele, a forma acelerada como se pretende privatizar o patrimônio nacional, sem planejamento de longo prazo, sem avaliação de impactos no desenvolvimento regional, sem estratégia de retomada do crescimento do país e sem que os interesses da população sejam preservados, necessita ser amplamente discutida e denunciada.

Também participaram da reunião, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT); a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae); Aluízio Júnior, Presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros; Carlos Alberto Lucio Bittencourt Filho, Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Clemente Ganz Lúcio, Diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e o professor Nelson José Hubner Moreira.

A reunião está prevista para acontecer na Sala 19 da ala senador Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado e Contraf-CUT

A antecipação do pagamento é motivada pelo feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro

O Santander informou, nesta segunda-feira (6), à coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani Gregorutti, e ao secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e repesentante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, Mario Raia, de que efetuará o pagamento para todo o Brasil do salário de novembro, do 13º salário, com os descontos antecipados em março, e da 13º cesta alimentação no dia 17 de novembro.

A antecipação do pagamento, que normalmente é realizado no dia 20 de todos os meses, é motivada pelo feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado em algumas cidades no dia 20 de novembro.

Fonte: Contraf-CUT