Maio 20, 2025
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Nesta quinta-feira, 18 de julho, ocorreu a primeira mesa de negociação sobre "Saúde e Condições de Trabalho", entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban).

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente e representado na mesa pelo Coordenador Geral, Pedro Batista.

“Queremos garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso ao emprego, assim como ascensão de carreira. Não podemos admitir discriminação. Quanto a segurança bancária, a redução de vigilantes e a retirada de portas giratórias, só geram insegurança. A categoria deve estar e, principalmente, protegida.”, comentou Pedro Batista.

Segundo levantamento do Dieese, considerando todos os cargos da categoria bancária, os PCDs representam apenas 4%. Nos cargos de liderança, esse percentual é ainda menor: apenas 2%.

Outra reivindicação da categoria apresentada na mesa é o abono de faltas aos trabalhadores com deficiência, considerando que, muitas vezes, precisam se ausentar do trabalho para ajustes técnicos de equipamentos e próteses ou realização de terapias específicas, conforme a condição da deficiência.

Neurodivergentes

Os trabalhadores também destacaram a questão dos neurodivergentes, pessoas com diferenças neurológicas variáveis e que podem ou não ser deficientes. "Sou uma pessoa neurodivergente, TDAH, que não é uma deficiência. O que observamos é que um funcionário neurodivergente, não pode ter medo de ser quem ele é. Tem que ter segurança e abertura para conversar com o gestor sobre as adaptações que necessita, sem medo de sofrer retaliação", observou Bianca Garbelini, funcionária do Banco do Brasil, secretária da Juventude da Contraf-CUT e também mãe de uma adolescente PCD.

Ainda na questão da neurodivergência, foi ressaltado um cuidado especial às pessoas do espectro autista, que são consideradas com deficiência.

Além da inclusão de cláusulas sobre a contratação de trabalhadores com deficiência e redução da jornada para acompanhamento médico e educacional de pais com filhos PCDs, sem redução salarial, os trabalhadores reivindicam na Convenção Coletiva de Trabalho:

- Adequação do ambiente de trabalho segundo a natureza e grau de deficiência do empregado;
- A vedação de transferência de PCDs, salvo por pedido do trabalhador;
- A constituição de uma comissão bipartite (indicados pela Contraf e Fenaban) para deliberar sobre a contratação de trabalhadores com deficiência e sobre políticas de inclusão;
- Inclusão e capacitação de pessoas com deficiência;
- Financiamento de veículos para empregado com deficiência;
- Estacionamento exclusivo para empregados com deficiência;
- Abono de faltas aos trabalhadores com deficiência; e
- Aumento de auxílio para pais com filhos com deficiência.

Os representantes da Fenaban reconheceram que ainda há muita desinformação sobre o tema, em especial na questão dos neurodivergentes, e disseram que vão levar as demandas da categoria aos bancos, para construir respostas às reivindicações.

Devolutiva da mesa Igualdade de Oportunidades

A pedido dos trabalhadores, os representantes dos bancos trouxeram os números dos canais de apoio e acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica, conquista da categoria na CCT.

De abril de 2020 a julho de 2024, foram atendidas 607 mulheres em 12 canais estabelecidos pelos bancos, que resultaram em 2.094 sessões. Desse total, foram realizadas 47 realocações de local de trabalho, a pedido das próprias bancárias. A realocação de trabalhadoras em situação de violência também é resultado de convenção coletiva.

Também, como fruto dos canais, ocorreram 3 concessões de crédito especial e 4 flexibilizações de jornada de trabalho às mulheres em situação de violência, a pedido das próprias funcionárias.

Segurança

Os trabalhadores apresentaram dados de uma consulta, encomendada ao Dieese, com bancários de unidades de negócios e postos de autoatendimentos, de todas as regiões do país. Ao serem perguntados se, nos últimos 24 meses, sofreram algum tipo de agressão, partindo de clientes ou usuários, 69% responderam que sim.

Quando perguntados qual foi a primeira pessoa que o funcionário procurou, no momento da agressão, a resposta da maioria (38,7%) foi o vigilante.

Além da segurança bancária no ambiente físico, os trabalhadores reivindicaram a segurança bancária no ambiente digital. "No processo de fechamento de bancos tradicionais e abertura de unidades de negócios, os bancos estão abrindo mão de portas de segurança e contratação de vigilantes. Mas isso não pode acontecer, porque a insegurança continua, mesmo que não tenha a transação de dinheiro físico, existe o dinheiro digital", explicou o coordenador da Comissão Negociadora de Segurança Bancária da Contraf-CUT, Jair Alves.

Os trabalhadores reforçaram que o tema dialoga diretamente com a saúde, uma vez que a elevada sensação de insegurança e medo tem impactos na saúde mental das bancárias e bancários.

Os representantes dos bancos justificaram que as portas giratórias causam “constrangimentos” aos que possuem alguma dificuldade de mobilidade. Também afirmaram que as mudanças estruturais do setor reduzem a necessidade de vigilantes e portas giratórias.

Calendário

Julho
25/07 – Saúde e condições de trabalho: combate aos programas de metas abusivas

Agosto
6 e 13/08 – Cláusulas econômicas
20/08 – Em definição
27/08 – Em definição

*com informações da Contraf-CUT

Nessa quinta-feira (18), o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), desta vez, para debater direitos às pessoas com deficiência (PcD) e de pessoas neurodivergentes, termo que abrange pessoas de condições neurológicas fora do padrão convencional, como autismo, TDAH e dislexia.

“Nem todos os neurodivergentes são pessoas com deficiência. TDAHs, por exemplo, são neurodivergentes, mas não pessoas com deficiência. Já os autistas, são pessoas com deficiência e neurodivergentes, mas cada grupo exige abordagens específicas para garantir condições de trabalho justas”, explica a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, sobre o tema que será levado ao encontro que faz parte das negociações da Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

A categoria realizou ações nas redes sociais das 9h às 11h, com a hashtag #JuntosPorInclusão. Dados da categoria

Segundo relatório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), elaborado a partir da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2022, existem 17.417 bancários PcD no país, ou 4% da categoria, sendo entre eles:

* 56% com deficiência física.
* 10% com deficiência auditiva.
* 21% com deficiência visual.
* 2% com deficiência mental.
* 1% com deficiência múltipla.
* 10% reabilitados.

Desse total, 44% são mulheres e 56% homens. Além disso, do total de PcD da categoria, 37% estão alocados em Bancos Públicos e 63% em Bancos Privados.

"O que a gente está propondo, com esse debate, é que os bancos tenham um olhar mais cuidadoso para essas pessoas, que a neurodivergência, ou a deficiência não sejam vistas como um problema. Pelo contrário, está mais do que comprovado que a diversidade traz impactos positivos às empresas também, não somente à qualidade de vida dos trabalhadores", explica a secretária da Juventude da Contraf-CUT e mãe de uma adolescente PcD, Bianca Garbelini.

O levantamento do Dieese revela ainda que 63% das pessoas com deficiência na categoria bancária estão alocadas em locais de trabalho com até 49 pessoas, o que sugere agências bancárias. Enquanto o restante (23%) estão em estabelecimentos com mais de 1000 funcionários.

A coordenadora do Comando, Juvandia Moreira, destacou que, considerando os dados do Dieese, os trabalhadores irão pedir à Fenaban um levantamento detalhado por banco, de como o Decreto Federal (nº 3.298, de 1999) está sendo cumprido pelas empresas do setor.

O Decreto estabelece que empreendimentos com mais de 100 funcionários são obrigados a destinar de 2% a 5% do seu quadro para profissionais com deficiência, na seguinte proporção:

* 100 a 200 funcionários: preenchimento de 2% das vagas.
* 201 a 500 funcionários: preenchimento de 3% das vagas.
* 501 a 1000 funcionários: preenchimento de 4% das vagas.
* Mais de 1001 funcionários: preenchimento de 5% das vagas.

"Todos os setores devem garantir acessibilidade de seus funcionários e não estamos falando apenas de alcançar os pisos de 2% a 5%, estabelecidos por lei, mas de garantir adequado ambiente de trabalho e de integração desses funcionários", completou Juvandia.

A também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro, reforçou que "a política inclusiva, dentro dos bancos, deve ainda buscar igualdade de oportunidades para ascensão desse grupo nas carreiras, e isso passa pela saúde dos funcionários, no que diz respeito aos equipamentos que permitem que trabalhem adequadamente no setor”.

Cenário no país

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, divulgada ano passado, com base em dados de 2022, revela que pessoas com deficiência estão menos inseridas no mercado de trabalho e nas escolas, portanto têm mais dificuldade para ter renda. O levantamento apontou também que, a cada quatro pessoas com deficiência em idade de trabalho, apenas uma estava ocupada em 2022.

O levantamento da PNAD revela ainda que:

* A taxa de analfabetismo para pessoas com deficiência foi de 19,5%, contra 4,1% entre as pessoas sem deficiência.
* A maior parte das pessoas com 25 anos ou mais com deficiência não completaram a educação básica.
* Apenas 25,5% tinham concluído pelo menos o Ensino Médio, em 2022.
* Já a proporção de pessoas com deficiência com nível superior foi de 7%, contra 20,9% entre as pessoas sem deficiência.

Neurodivergentes

Com relação aos neurodivergentes, os trabalhadores irão reforçar na mesa de negociações medidas adaptativas. "É importante destacar que, tanto neurodivergentes, como pessoas com deficiência, quando não ocorre a adaptação no trabalho, é muito comum que a responsabilidade recaía totalmente sobre esses grupos, quando, na verdade, a gente precisa que o ambiente de trabalho se adapte. Por exemplo, se a pessoa precisa de um ambiente silencioso, não dá para colocá-la dentro de uma agência, numa sala de autoatendimento, no quinto dia útil. Outro exemplo é, se o funcionário for autista não verbal, implementar a comunicação alternativa aumentativa, a CAA. Ou seja, é preciso haver adaptações, conforme a condição das pessoas", explicou Bianca Gabelini. 

Segurança bancária

A segurança bancária, nos ambientes físicos e digitais, também será debatida na mesa de negociações desta quinta-feira (18), com a CN Fenaban.

“Esse novo tipo de estabelecimento que vem sendo implementado pelos bancos, a agências de negócios, sem os equipamentos tradicionais de segurança, como portas de segurança e vigilantes, é uma preocupação que vamos levar para a mesa, tanto pela segurança de bancários quanto de clientes”, explicou o coordenador da Comissão Negociadora de Segurança Bancária da Contraf-CUT, Jair Alves. “A Fenaban alega que, nas agências de negócio, não há manipulação de dinheiro em espécie, mas existe o dinheiro, o dinheiro digital. Então, qualquer funcionário ali está sujeito a sofrer violência, assim como o cliente. Temos já casos registrados, em agências de negócios, que um bandido, se passando por cliente, entrou e obrigou o funcionário a fazer um pix”, completou. 

Jair Alves reforçou que os trabalhadores irão pedir também a manutenção de portas de segurança e de vigilantes nas agências tradicionais.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado adiou a votação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023, que concede autonomia orçamentária e financeira ao Banco Central (BC) e o transforma em empresa pública. A votação, que estava pautada para esta quarta-feira (17) deve ocorrer somente depois do recesso parlamentar.

O adiamento se deu devido à tentativa de se chegar a um relatório de consenso, segundo o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

“Não há consenso e nem deve haver. Temos que definir nossas estratégias para ajustar nossa luta para derrotar essa PEC”, disse o secretário de Relação do Trabalho e responsável da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) pelo acompanhamento das pautas de interesse dos trabalhadores que tramitam no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão. “Temos uma tarefa difícil, mas não impossível. E vale muito o esforço, com atos e intensificação da luta nas bases para evitar a aprovação desta PEC do jeito que está. Se este relatório for aprovado sem alterações, o Banco Central estará, definitivamente, nas mãos do mercado, do sistema financeiro. Teremos um Banco Central independente do povo brasileiro e totalmente dependente do mercado”, completou.

Para Jefão, existem diversos argumentos pela rejeição da PEC, como os seis apresentados no voto em separado do senador Rogério Carvalho (PT-SE), entre eles a “incompatibilidade entre o modelo de empresa pública e as atribuições típicas de Estado exercidas pelo BCB”. Para o senador, o ordenamento jurídico brasileiro define que “atividades típicas de Estado são desempenhadas sob regime de direito público", e "empresa pública é entidade com personalidade jurídica de direito privado".

Próximos passos

A proposta, que tramita na Casa há cerca de seis meses, recebeu voto favorável de Plínio Valério, na forma de um texto alternativo. Depois da CCJ, a matéria seguirá para dois turnos de votação no Plenário do Senado, onde precisará de 49 votos favoráveis em cada um deles para ser aprovada.

A PEC 65/2023 insere na Constituição a autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira do Banco Central, já estabelecida pela Lei Complementar 179, de 2021, e acrescenta a autonomia orçamentária. Além disso, transforma o BC (hoje autarquia de natureza especial sem vinculação com nenhum ministério nem subordinação hierárquica) em instituição de natureza especial organizada como empresa pública fiscalizada pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU). 

Com informações da Agência Senado.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander mudou a bandeira dos cartões de Vale-alimentação (VA) e Vale-refeição (VR) dos funcionários. O banco informou que a medida, tomada de forma unilateral, sem negociação com o movimento sindical, ocorreu devido à venda da empresa Ben, que pertencia ao grupo Santander e era responsável pela bandeira do cartão. Agora, a nova bandeira será a Pluxee (antiga Sodexo), que comprou a Ben.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander cobrou que a mudança de bandeira não prejudique os funcionários e a manutenção dos empregos dos trabalhadores e trabalhadoras da Ben.

O Santander informou que não haverá prejuízos para os bancários. Os funcionários foram informados pelo banco da necessidade de atualizarem seus endereços, caso tenham se mudado desde a entrega do último cartão. Isso é necessário para que o novo cartão chegue no endereço atual. Os empregados devem fazer essa atualização de endereço até esta quinta-feira (18), pelo app da Pluxee, que foi enviado pela empresa por SMS e para o e-mail dos trabalhadores. Ainda segundo o banco, o novo cartão e o crédito já estarão disponíveis a partir de agosto.

“Cobramos do banco que toda a mudança seja feita em tempo hábil para que os trabalhadores não sejam prejudicados. Também manifestamos nossa preocupação em relação aos empregos dos trabalhadores da Ben. Vamos continuar atentos em todo o processo e pedimos que os bancários e bancárias, que tiverem algum problema com os novos cartões, não hesitem em procurar o Sindicato”, destaca Wanessa de Queiroz, coordenadora da COE Santander.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta quarta-feira (17), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando que seja realizada uma mesa de negociação sobre a Funcef, como parte da Campanha Nacional dos Bancários 2024. Esta é uma reivindicação que já vinha sendo feita faz algum tempo e foi reiterada durante a última reunião de negociação, ocorrida na sexta-feira (12).

Na ocasião, a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, disse que “os participantes colocam seu dinheiro nos fundos e têm o direito de participar das negociações sobre a solução”. Durante a reunião, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa ressaltou que é importante que o banco e a Funcef mantenham relações com as entidades associativas e de representação dos empregados, mas que as negociações devem acontecer em mesa específica e informou que a Contraf-CUT enviaria um ofício à Caixa frisando esta necessidade.

No ofício, a Contraf-CUT observa que “o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan Saldado da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), o contencioso judicial da Caixa Econômica Federal que é repassado para a Funcef e seus participantes, e tantas outras questões sobre a fundação não podem ser decididas pelo banco sem a participação dos proprietários dos recursos dos fundos, que são os empregados participantes.”

O texto lembra ainda que “já faz algum tempo que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e diversas outras entidades de representação e associativas das empregadas e empregados solicitam que se instaure uma mesa de negociações para tratar sobre a Funcef.”

Por fim, o texto ressalta que as negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2024 estão em andamento e solicita “que a Caixa se reúna com representantes das empregadas e empregados participantes dos fundos, juntamente com representantes da Funcef, para juntos construírem uma proposta de solução para as questões já bastante conhecidas por todos.”

“Temos propostas viáveis, que não retiram direitos dos participantes dos fundos de pensão, que podem ser facilmente implementadas”, afirmou o coordenador da CEE, Rafael de Castro.

Fonte: Contraf-CUT

A muito aguardada 23ª Festa dos Bancários e das Bancárias da Baixada Fluminense ocorre no dia 31 de agosto, sábado, a partir das 9 horas.

O local já é conhecido da categoria: o Sítio Mazaropi, localizado em Santa Cruz da Serra, e que dispõe de uma grande infra-estrutura com piscinas, salão coberto, campo de futebol, parque infantil, salão de jogos, vestiários, bares, etc.

A festa é promovida pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e contará com atrações musicais, sorteios e comida liberada. As bebidas são à parte.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

- A identificação na entrada do evento será obrigatória. Levar o crachá do banco OU contracheque;

Sindicalizados: entrada gratuita para a(o) bancária(o), seus dependentes que constam na ficha de sindicalização e um convidado. Caso queiram levar mais convidados que não constem no cadastro, será cobrado R$ 100 por pessoa;

Não sindicalizados: entrada gratuita SOMENTE para a/o trabalhador bancária(o), sem direito a levar dependentes. R$ 100 para cada convidado;

IMPORTANTE: haverá sindicalização no local. Caso ocorra a sindicalização, a condição para o não-sindicalizado, será o de sindicalizado;

Aposentados: entrada gratuita com direito aos dependentes que constam no sistema. Para convidados extras, R$ 100 por pessoa;

Licenciados, com o contrato suspenso, terão a mesma condição dos sindicalizados. (6 meses de carência, mesmo sistema utilizado no departamento dentário e preenchendo nova ficha de sindicalização);

Estagiários, vigilantes e funcionários da limpeza: entrada gratuita, sem direito a levar dependentes. Para cada convidado, será cobrado o valor de R$ 100.

- Sorteio somente para as bancárias e bancários SINDICALIZADOS que estiverem presentes no evento no momento e com pulseira.

- Crianças: para os bancários SINDICALIZADOS, crianças até 5 anos de idade não pagam. Crianças de 6 a 9 anos, caso não estejam na cota permitida de 1 convidado e não sejam dependentes, pagam R$ 50. Para todos os outros casos, a criança pagará o valor normal de R$ 100.

EVENTO

Dia: 31 de Agosto (sábado)

Horário: a partir das 9 horas

Local: Av. dos Coqueiros, 375 Santa Cruz da Serra - Rodovia Washington Luiz, Duque de Caxias (Saída 107 da Washington Luiz - próximo a Praça do Codora)

O almoço será servido a partir das 10 horas.

Evite o desperdício!

DOAÇÕES

O Sindicato estará recolhendo alimentos não perecíveis para doação à instituições que ajudam pessoas carentes. CONTRIBUA! DOE!

DÚVIDAS

Os trabalhadores bancários, caso tenham alguma dúvida, podem entrar em contato através dos telefones do Sindicato, pelas mídias digitais ou pelos diretores e diretoras de sua área.

Não percam e até lá!

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que define regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), todos previstos na Emenda Constitucional 132, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 10 de julho, já está em tramitação no Senado, onde terá como relator o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

No Senado, antes de ser votado em plenário, o PLP 68/2024 será debatido apenas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas o relator já descartou a possibilidade de discussão em apenas 45 dias. Como há um pedido do Governo de tramitação em regime de urgência, se o debate não for concluído em 45 dias, há o trancamento da pauta do Senado. Por isso, os senadores já manifestaram interesse na retirada, pelo governo, do pedido de regime de urgência.

“O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, havia prometido que a regulamentação da reforma tributária seria concluída ainda neste ano . Esperamos que seja realmente ainda este ano, pois o país precisa que esta primeira fase da reforma termine para que, o quanto antes possamos votar a parte que vai tratar da tributação sobre a renda e a riqueza, para que quem ganha mais pague mais e quem ganha menos pague menos, ou seja isento”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) pelo acompanhamento das pautas de interesse da classe trabalhadora no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.

“Vamos fazer pressão para que essa parte da tributação sobre a renda e a riqueza seja enviada para o Congresso Nacional e entre em discussão ainda neste ano. Mas, sendo realista, acho muito difícil, pois este projeto aprovado pela Câmara pode ser modificado no Senado e, neste caso, terá que voltar a tramitar na Câmara antes de ser encaminhada para a sanção presidencial”, informou Jefão.

O secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT lembrou também que, ainda antes de tratar da tributação sobre a renda e a riqueza, o Congresso tem que aprovar a regulamentação do PLP 108/2024, que trata sobre os tributos de estados e municípios sobre consumo e propriedade. “A expectativa é que esse projeto seja analisado pela Câmara após o recesso parlamentar”, informou.

Ainda assim, outros projetos de lei e normas para tratar das alíquotas dos bens sujeitos ao imposto seletivo e dos tributos sobre heranças, que devem ser apresentados somente em 2025, devem ser analisados.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander deu início às negociações do acordo específico com o banco, na tarde desta terça-feira (16), e reafirmou sua postura na defesa dos direitos dos trabalhadores. A coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, destacou que "é inegociável qualquer retirada de direito", ao reforçar a prioridade em discutir novas cláusulas para a proteção dos empregados.

"Estamos iniciando hoje e nossa prioridade é discutir as cláusulas novas. Queremos discutir cláusula a cláusula, independentemente de serem parecidas com as debatidas pela Fenaban", afirmou Wanessa. A coordenadora também solicitou a definição de um calendário para as negociações, a serem realizadas nos meses de julho e agosto, para garantir um diálogo contínuo e eficaz.

Um dos principais temas debatidos durante o encontro foi a questão do emprego. O movimento sindical cobrou o fim das demissões e os números de agências, postos de atendimentos bancários (PABs), funcionários e terceirizados. A pressão para a manutenção dos postos de trabalho e a garantia de direitos são pilares fundamentais para a COE nesta rodada de negociações.

A secretária de Relações Internacionais e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o Santander, Rita Berlofa, destacou a importância de não apenas manter, mas ampliar os direitos dos trabalhadores. "Nós não queremos que mude o que tem, nós queremos que amplie para novos direitos dos trabalhadores," afirmou Berlofa.

Ela enfatizou a questão das demissões e das contratações fraudulentas como um problema crítico. "Na hora do emprego, nós deixamos bem claro o seguinte: a redução de trabalhadores bancários se dá de duas formas no banco, uma é pela demissão imotivada e a outra pela contratação fraudulenta de mão-de-obra, onde um trabalhador deixa de ser bancário e passa a atuar numa empresa coligada do banco, sem direitos, sem os benefícios, enfim, sem os direitos da categoria bancária e com salários reduzidos."

Wanessa Queiroz mencionou o clima de apreensão entre os trabalhadores. "56% dos trabalhadores do Santander hoje vivem um clima extremamente apreensivo, medo da demissão e medo da contratação fraudulenta de mão de obra. Reafirmamos que esse sentimento de medo não é bom e precisa mudar."

Rita Berlofa finalizou ao destacar a disposição para negociar e desafiou o banco a buscar alternativas viáveis. "Nós colocamos ao banco que precisamos encontrar alternativas que não sejam a simples demissão ou essa contratação fraudulenta de mão de obra. Estamos dispostos a negociar alternativas para isso e desafiamos o banco a negociar isso conosco. Pedimos também que o banco nos apresente, na próxima reunião, os números de desligados da categoria, de admitidos como bancários e admitidos como terceirizados das empresas coligadas."

As próximas reuniões serão realizadas nos dias 26 de julho e 2 e 9 de agosto, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos trabalhadores financiários realizaram, nesta terça-feira (16), mais uma rodada da mesa de negociações com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), desta vez, para reivindicar o fim de terceirizações e a formalização do teletrabalho no setor. O encontro faz parte das negociações da Campanha Nacional dos Financiários 2024 para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

"Levamos para a mesa a necessidade de proteção de empregos, e de empregos de qualidade, em que os direitos sejam protegidos e garantidos. Estamos vendo no segmento o aumento da contratação de terceirizados e redução da contração formal", explicou a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes.

Na mesa, o movimento sindical também denunciou o aumento de contratações de correspondentes bancários, como mais uma maneira de o setor reduzir as contratações diretas e formais, repassando os serviços para outras empresas que não cobrem os mesmos direitos reivindicados pela categoria.

Teletrabalho

Sobre a questão do teletrabalho, o coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, cobrou que “as financeiras com a prática de home office devem ter a modalidade clausulada na CCT”.

Na minuta de reivindicações, que já foi entregue para a Acrefi, no Artigo 35, sobre Teletrabalho, o movimento sindical pede garantia de tratamento, remuneração e direitos aos trabalhadores que realizam suas atividades laborais à distância, incluindo a concessão de todos os benefícios previstos para os colegas que atuam presencialmente.

Entre outros pontos da minuta de reivindicações, estão também a garantia de ferramentas e equipamentos necessários para o desempenho do teletrabalho, e que estejam dentro dos parâmetros de saúde e segurança do trabalho; respeito à jornada contratual; privacidade nos períodos de descanso; e cobertura dos custos e gastos na execução das atividades à distância, com o pagamento de um auxílio teletrabalho.

Magaly Fagundes reforçou ainda a necessidade de um levantamento do perfil da categoria, para saber quantos são os que, atualmente, estão em home-office. “Devido à grande diversidade desse setor, as financeiras que praticam o teletrabalho precisam seguir um acordo que contemple os trabalhadores, como pedimos na minuta, e que inclui ajuda de custo, respeito à segurança de trabalho. Porque sabemos que há uma grande quantidade de financiários atuando em home office”, pontuou a dirigente.

Calendário de Negociações

19/07 – Saúde e condições de trabalho (Tarde)
23/07 – Cláusulas econômicas (Manhã)
30/07 – Cláusulas econômicas (Tarde)

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Itaú.

A reintegração ocorreu nesta terça-feira, 16 de julho.

O bancário Rezande Francisco da Silva havia sido demitido em agosto de 2023. Onde, incialmente, a tutela de urgência foi indeferida.

Entretanto, considerando a existência de doença ocupacional, em audiência realizada neste mesmo dia 16/7, foi reconsiderada a liminar e determinada a reintegração do bancário.

“Quero agradecer, de coração, pelo excelente atendimento durante o meu processo de reintegração. Todos foram incríveis e me deram todo o apoio que precisei. A dedicação e competência dos profissionais fizeram toda a diferença. E, graças a isso, consegui ser reintegrado na empresa. Sou muito grato por tudo. Além do departamento jurídico, também quero agradecer a cada diretor sindical que me acompanhou nesse processo. Muito obrigado!”, comentou e agradeceu Rezande.

IMPORTANTE

O trabalhador bancário é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 - 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

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