Maio 30, 2025
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Os bancários realizam nesta quinta-feira (23) um Dia Internacional de Luta contra as práticas antissindicais do Santander. A mobilização foi definida no último dia 7, durante a 7ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, ocorrida em Assunção. Haverá manifestações no Brasil e outros países da América Latina.

 

O objetivo é protestar contra a estratégia do banco de entrar com ações judiciais contra entidades sindicais para tentar calar o movimento sindical. Uma nova carta aberta está sendo distribuída aos clientes e usuários do banco.

 

> Clique aqui para ler a carta aberta.

 

No final de abril, o banco ajuizou processos, com igual teor, em São Paulo, Campinas, Assis, Araras e Catanduva, buscando a condenação de sindicatos e da Contraf-CUT “em indenização por danos morais, além da obrigação de fazer e não fazer”.

 

O ajuizamento ocorreu após o Dia Nacional de Luta, realizado no dia 11 de abril, quando houve paralisações em todo país e distribuição de uma carta aberta que denunciava a falta de funcionários diante das demissões, além da prática de metas abusivas e do assédio moral.

 

O banco acusa as entidades de “promoveram a edição de notícias inverídicas e comentários difamatórios, revelando induvidosa má-fé e inegável intenção de deturpar a imagem, reputação e o bom nome do requerente junto aos seus clientes e à sociedade em geral”.

 

Não foi a primeira vez que o banco tenta intimidar os trabalhadores. Em agosto de 2011, o Santander entrou com uma medida cautelar na Justiça contra o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Afubesp, a Fetec-CUT/SP e a Contraf-CUT para que fosse retirado do ar o spot veiculado na Rádio CBN na véspera da final da Copa Libertadores, entre Santos e Peñarol, em São Paulo.

 

Naquela ocasião, as entidades denunciaram as demissões de bancários brasileiros, os elevados bônus pagos aos executivos e o desrespeito com os aposentados do antigo Banespa, adquirido pelo Santander.

 

As quatro entidades foram condenadas a pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão em primeira instância, mas recorreram da decisão judicial.

 

 

“Não aceitamos a tentativa de calar o movimento sindical”

 

“Trata-se de mais uma prática antissindical do Santander que agride a organização dos bancários de todo Brasil”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Vamos entrar com todas as medidas judiciais cabíveis e intensificar a mobilização da categoria para defender o direito de expressão das entidades sindicais na luta por emprego, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, e melhoria do atendimento aos clientes”, enfatiza.

 

“O Santander deveria apostar no caminho do diálogo e da negociação coletiva. Não aceitamos a tentativa de calar o movimento sindical”, salienta Cordeiro.

 

O Santander continua dispensando trabalhadores em 2013, mesmo depois do processo de demissões em massa em dezembro do ano passado, quando o banco espanhol demitiu sem justa causa 1.153 funcionários e cortou 975 empregos.

 

Nos primeiros quatro meses deste ano, conforme levantamento feito pela Contraf-CUT junto aos sindicatos, o banco espanhol dispensou 878 funcionários, principalmente coordenadores. Esse número, embora parcial, supera o total de 765 desligados nos primeiros quatro meses de 2012, conforme dados do Caged do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

“Não existe justificativa para demitir funcionários diante do lucro de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre deste ano no Brasil, que representa 26% do resultado mundial do Santander”, enfatiza o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Essa realidade prejudica a saúde e o trabalho dos bancários e o atendimento na rede de agências. Não é à toa que o banco liderou em abril, pelo terceiro mês consecutivo, o ranking de reclamações de clientes no Banco Central”, aponta.

 

Na Espanha, que passa por grave crise financeira e onde o banco obtém hoje 11% do lucro global, a situação é bem diferente para os bancários do Santander. Lá, quase não há demissões no banco e um acordo assinado com os sindicatos espanhóis garante que não haverá medidas traumáticas nas relações de trabalho.

 

 

Queremos valorização

 

Esse novo ataque do Santander está sendo duramente criticado nos encontros estaduais e regionais preparatórios ao Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, a ser realizado nos dia 4 e 5 de junho, em São Paulo.

 

“Ao invés de ataques à organização sindical e à liberdade de expressão e enrolações nas mesas de negociações, queremos respeito, valorização e dignidade para os funcionários e aposentados do banco”, conclui Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco, cuja propaganda fala em “vamos jogar bola”, divulgou nesta terça-feira (24) um lucro líquido de R$ 3,426 bilhões no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o banco marcou gol contra ao fechar 1.964 postos de trabalho no período, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.

 

Segundo dados do Dieese, a instituição que tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012, sendo “rebaixado” para a segunda divisão no campeonato do emprego.

 

“O banco exibe outro lucro gigantesco nos primeiros três meses do ano, mas continua jogando pais e mães de família no olho da rua, o que mostra falta de responsabilidade social e descaso com o emprego e o desenvolvimento do País”, afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT.

 

“Cobramos uma negociação com urgência para discutir o fim das demissões e da política de rotatividade no Itaú, pois é inaceitável que, enquanto o Brasil cresce, o banco que mais lucra não gera nenhum emprego e, pelo contrário, ainda segue fechando vagas, pisando na bola do emprego”, aponta o dirigente sindical.

 

Enquanto o Itaú faz gol contra, outros bancos continuam abrindo postos de trabalho. É o caso do Bradesco, que lucrou R$ 2,845 bilhões no primeiro trimestre do ano e gerou 418 empregos. “Por que o Itaú não veste a camisa do emprego?”, questiona Cordeiro.

 

Outros números do balanço

O lucro estrondoso representa uma leve queda de 2,96% em relação a igual período de 2011. As provisões para devedores duvidosos foram o principal fator responsável por tal encolhimento no resultado.
Essas despesas somaram R$ 6,03 bilhões, com alta de 37,7% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já na comparação do lucro com o quarto trimestre do ano passado, a redução foi de 7%. Caso essas provisões não sejam confirmadas, o banco terá resultados ainda maiores.

 

A carteira de crédito, incluindo operações de avais e fianças, alcançou o saldo de R$ 400,519 bilhões em 31 de março, com acréscimo de 0,9% em relação ao saldo do quarto trimestre de 2011 e de 16,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

No segmento de pessoas físicas, os destaques no primeiro trimestre foram as carteiras de crédito imobiliário e de crédito pessoal, com evoluções de 8,5% e 6,5%, respectivamente. Entre pessoas jurídicas, houve crescimento de 1,1% no trimestre.

 

Os ativos totais do Itaú Unibanco somaram R$ 896,8 bilhões entre janeiro e março, alta anual de 15%, enquanto o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado diminuiu de 22,7% para 19,3% em 12 meses, mas ainda permanece muito alto.

 

“Com todo esse lucro, além de suspender imediatamente a política de demissões e rotatividade, o Itaú tem que remunerar melhor os craques da bola, que são os funcionários do banco, com a melhoria dos salários em vez dos bônus dos executivos, a valorização do Programa Complementar de Resultados (PCR), que está sendo negociado com as entidades sindicais, e a garantia de condições dignas de trabalho, que começam com o registro correto da jornada no ponto eletrônico”, conclui o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL

O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou neste domingo 19, em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas, centrada no combate ao plano de funções comissionadas, o assédio moral, a política antissindical e as péssimas condições de trabalho. Participaram do Congresso, realizado no Hotel Holiday Inn, 318 delegados de todo o país, dos quais 214 homens e 104 mulheres.

 

“O funcionalismo aprovou uma série de propostas para os quatro grandes eixos que foram debatidos no Congresso – que são remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional – para fazer enfrentamento à pior administração do BB dos últimos anos, que ataca o funcionalismo, coloca em risco o banco, desviando-o do seu papel de banco público”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

“Foi construída uma grande unidade de todas as forças do movimento para fazer o enfrentamento com a direção do BB e construir uma grande campanha nacional os bancários que lute contra esse plano de funções implantado unilateralmente, que melhore as condições de trabalho e de remuneração de todo o funcionalismo. E que, além disso, coloque o banco no rumo certo, com respeito aos trabalhadores, boas condições de trabalho, atendendo a população e os interesses da sociedade brasileira”, conclui William.

 

 

‘Estamos preparados para a luta’

 

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, o Congresso do BB aconteceu em um momento muito importante para o funcionalismo. “A direção do banco vem tentando tirar os direitos dos trabalhadores com um processo de negociação sem o envolvimento das entidades sindicais. O objetivo do BB é seguir o que diz o mercado, focando o tal índice de eficiência”, ressalta Cordeiro.

 

Segundo o presidente da Contraf-CUT, infelizmente o BB optou por um caminho contrário ao do banco público, na direção do privado. “Hoje, a direção do banco está mais preocupada em disputar mercado com o Bradesco e o Itaú, quando de fato deveria se preocupar em fazer um banco público voltado para o desenvolvimento, voltado de fato para as pessoas, em que o funcionalismo teria um papel importante”, afirma.

 

Por este motivo, enfatiza Carlos Cordeiro, “queremos que o BB possa ter uma negociação séria, valorizando os trabalhadores, e dando fim à prática do assédio moral e metas abusivas, pois é uma política da direção do banco que leva o bancário ao adoecimento. Atualmente é cada vez mais comum termos bancários tomando remédios de tarja preta”.

 

“Estamos totalmente preparados para a luta e seguiremos fortalecendo a unidade dos trabalhadores para enfrentar a truculência do banco”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

O 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) iniciou neste sábado 18 o processo de definição da pauta de reivindicações específicas a ser encaminhada à empresa. Foram aprovados itens discutidos em três dos quatro grupos: Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa (1); Segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências (3); e Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho (4).
O relatório do grupo 2, que trata de Funcef e aposentados, será submetido à apreciação da plenária do Congresso na manhã deste domingo. As propostas relacionadas ao tema organização do movimento, discutidas em todos os grupos, também serão votadas em plenário.

 

 

Saúde e condições de trabalho

 

Entre as reivindicações aprovadas constam medição e adequação obrigatória dos índices de ruído, luminosidade e temperatura no ambiente de trabalho, pelo menos a cada seis meses; realização do PCMSO e PRO no município de moradia do empregado; cobertura pelo Saúde Caixa de fisioterapia, RPG, acupuntura e psicoterapia, sem limite de sessões e sem exigência de autorização da auditoria ou da Gipes; e eliminação da carência de 15 dias entre um atendimento e outro quando se tratar de pronto-socorro, entre outras.

 

 

Segurança bancária

 

Sobre segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, os delegados aprovaram para a pauta de reivindicações itens como elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese; retomada da implantação do modelo “Agência Segura”; criação da função gratificada de assistente no atendimento social; valorização da função de avaliador de penhor com revisão do piso de mercado; realização de atendimento expresso obrigatoriamente por empregado com função de caixa; e abertura de novas unidades somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias o atendimento adequado à população.

 

 

Papel social da Caixa

 

Já os debates sobre papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho resultaram em reivindicações como fim do Areg, que permite a alteração de registros do Sipon, e revisão da Estrutura Salarial Unificada (SEU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administrativa, com valorização salarial.

 

Na avaliação de Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), a agilidade no cumprimento do calendário do Conecef demonstra maior grau de convicção dos delegados quanto ao que almejam os bancários em seus locais de trabalho. “Isso significa amadurecimento e qualificação das discussões”, ressaltou.

 

O 29º Conecef conta com a participação de 337 delegados, sendo 217 homens e 120 mulheres.

 

 

(Evando Peixoto, da Fenae)

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Não Percam! Nossas feijoadas estão aí!

Na agenda: Dia 29, quarta-feira (excepcionalmente por causa do feriado

de Corpus Christi), em Duque de Caxias Dia 31, sexta-feira, em Nova Iguaçu

Em pleno século 21, os bancários ainda sofrem no cotidiano diversas formas de discriminação no Brasil. Entre elas se encontram aquelas institucionalizados nos bancos, que perpetuam modelos de desigualdades e exclusão. São as discriminações indiretas observadas na contratação de pessoas negras, com menor remuneração e ascensão profissional diferenciada se comparadas com os brancos.

 

“Os bancos, que se dizem modernos e comprometidos com a responsabilidade social, deveriam enfrentar essa realidade vergonhosa, adotando medidas específicas e eficazes de inclusão e integração racial e social”, denuncia Andrea Vasconcellos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

 

Para ela, as políticas de ações afirmativas são instrumentos essenciais para resolver problemas históricos de distorções salariais, desigualdades, exclusão e segregação no sistema financeiro.

 

 

13 de maio

 

A Contraf-CUT orienta a realização de atividades de luta contra o racismo, aproveitando a passagem do dia 13 de maio, data da abolição da escravatura, sob o mote “Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros e negras”.

 

Um novo material específico alusivo ao 13 de maio foi disponibilizado pela Contraf-CUT aos sindicatos e federações, na seção de download na área restrita deste site, visando a distribuição aos bancários.

 

Clique aqui para ler o material da Contraf-CUT.

 

As atividades dão continuidade ao processo de mobilização definido durante o 1º Fórum sobre Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro, realizado pela Contraf-CUT em novembro de 2011, em Salvador. As entidades presentes ao evento firmaram uma carta compromisso para reforçar o combate à discriminação racial.

 

“É necessário que o movimento sindical continue engajado, principalmente fazendo atividades e reflexões em datas como esta, pois ainda falta muito para abolir de vez a exclusão em que vive essa parcela importante da população brasileira”, afirma Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

 

 

Abolição da escravatura sem inclusão social dos negros

 

A data lembra a assinatura da Lei Áurea em 1888 (125 anos atrás), que aboliu formalmente a escravidão de negros e negras no Brasil. Porém, não eliminou os preconceitos e as discriminações entre homens e mulheres, entre brancos e não brancos.

 

“Por essa razão, o dia 13 de maio se configura como um momento importante para reflexão, denúncia, mobilização e luta contra todas as formas de manifestações de racismo”, salienta Andrea.

 

 

Discriminação nos bancos

 

A discriminação é bastante visível quando se observa a composição dos altos cargos nos bancos, como diretorias, conselhos de administração e superintendências, bem como nos demais níveis hierárquicos e de composição do quadro de funcionários, como operacional, técnico gerencial e administrativo.

 

Um exemplo é o conselho do Banco do Brasil, que tem 35 homens e nenhuma mulher. Destes, 31 são brancos, um amarelo, um pardo e duas pessoas não informaram sua raça, conforme relatório de sustentabilidade do banco.

 

Há 2.623 pessoas negras no BB, apenas 2,3% dos funcionários. Quando somamos negros, pardos e índios, o número é de 22.862 trabalhadores, significando 20,08% do quadro, o que expressa uma baixa participação ao considerarmos o total de 113.810 trabalhadores da instituição.

 

Se nos bancos públicos, onde a contratação acontece via concurso público, a presença de negros e de negras é tímida, nos bancos privados a realidade é bem pior. “É necessário revelar a cor da exclusão no sistema financeiro e dar um basta à desigualdade racial ainda presente nos bancos públicos e privados com a implantação de ações afirmativas de inclusão”, ressalta Andrea.

 

 

Outra face da moeda: preconceito e racismo

 

No Brasil, banqueiros são como castas “intocáveis” e “superiores”. Eles são, na sua ampla maioria, homens e brancos e mantêm uma estrutura de poder social e racial utilizada para definir lugares de poder e privilégios.

 

A realidade permite observar que não há igualdade de oportunidades, de tratamento e de direitos entre brancos e negros no sistema financeiro.

 

“Os altos lucros comprovam que os bancos têm condições financeiras para implantar programas de inclusão e demonstrar na prática a responsabilidade social que tanto apregoam nos seus relatórios”, enfatiza Andrea. “Mas o que os banqueiros fazem é manter as desigualdades, além de praticar a rotatividade e demitir milhares de trabalhadores, agindo na contramão do crescimento com desenvolvimento econômico e social do país”, aponta.

 

 

Injustiças

 

O sistema financeiro fere o princípio da igualdade diariamente. Executivo de bancos recebem milhões de reais em bônus e participação nos lucros, enquanto um funcionário de atendimento ganha uma PLR em torno de R$ 6 mil.

 

“Esse abismo que separa a remuneração do alto escalão e dos trabalhadores da rede de agências é apenas um exemplo da absurda concentração de renda, que é totalmente injusta, descabida e intolerável”, protesta a diretora da Contraf-CUT.

 

 

2º Censo da Diversidade

 

Na última reunião da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban, ocorrida no dia 27 de março, em São Paulo, ficou definido o planejamento do 2º Censo da Diversidade, que deverá ser executado em 2014, conforme foi conquistado na Campanha Nacional dos Bancários de 2012.

 

“Conseguimos garantir a participação do movimento sindical em todo o processo de construção do 2º Censo, desde a elaboração dos questionários, acompanhamento e divulgação dos resultados. Essa era uma reivindicação antiga para garantir transparência em todo processo”, destaca Andrea.

 

Para ela, “o levantamento será um importante diagnóstico sobre a cara da desigualdade no sistema financeiro, estimulando novas ações de inclusão contra todas as formas de discriminação, racismo e preconceito que contrastam com a alta rentabilidade e os lucros abundantes do sistema financeiro no Brasil”, conclui a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Este  é especial: comemora-se o Dia do Trabalhadores. Para quem não sabe, esse dia foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.  Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Que este dia sirva para pensarmos sobre o futuro do país e as mudanças que ainda têm de ser realizadas para que o Brasil se torne um país mais justo em suasleis trabalhistas. E, também, para lembrarmos quem lutou, em certos casos até com a própria vida, para que alguns benefícios que hoje são realidade, fossem conquistados.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, parabeniza a todos os Bancários (as) neste Dia 1º de Maio – Dia dos Trabalhadores!

Mudanças na forma de organização do trabalho estão entre as principais medidas para se reduzir os números de acidentes e adoecimentos entre os trabalhadores, segundo especialistas. O modelo atual, com exigências de produtividade cada vez maiores e cumprimento de metas abusivas, afeta milhares de pessoas, em quase todos os setores, com números alarmantes de vítimas fatais. Nesta segunda-feira (28), eventos pelo país lembram o Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho.

“Cada ramo econômico e empresa tem uma forma de funcionar, mas todas tem em comum a exigência por produtividade visando lucros cada vez mais altos, desconhecendo as condições reais de cada trabalhador. Existem ramos econômicos onde as metas aumentam a cada dia, é isso adoece, porque a pessoa nunca cumpre o que a empresa espera dela”, afirma a médica e pesquisadora Maria Maeno, especialista em segurança do Trabalho da Fundacentro.

Discutir a atual relação de trabalho, em vez de criar medidas “rasas” e “superficiais”, é o ponto central, evitado pela maioria das empresas, segundo Maeno. “Nenhuma empresa admite discutir metas, a maioria quer resolver de forma simples o que não é simples, e prefere criar salas de descompressão, ginástica laboral. Isso não vai resolver, temos de mudar totalmente a lógica, considerar o fator humano no contexto do trabalho. Essas são premissas básicas, que exigem uma construção continuada, mas que está muito longe de se alcançar.”

Segundo estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e cerca de 160 milhões adoecem. De acordo com o Ministério da Previdência Social, em 2012, último dado disponível, foram registrados 705.239 acidentes, ante 720.629 no ano anterior. O número de trabalhadores mortos em 2012 chegou a 2.731, e 14.955 pessoas ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho.

Segundo Maria Maeno, ainda se registra grande número de acidentes originados por quedas e eletrocussão. O surgimento de casos de doenças músculo-esqueléticos, como as Lesões por Esforços Repetitivos/Doenças Ósteomusculares relacionadas ao Trabalho (LER/Dort), aumentaram nas décadas de 1980 e 1990.

Desde então, o aparecimento de doenças por transtornos psíquicos ganharam destaque, justamente pela pressão e o assédio por aumento da produtividade. “Há ainda doenças que são relacionadas ao trabalho, mas não são caracterizadas como tal, como as doenças gastrointestinais, cardiovasculares e até o alcoolismo”, completa.

A data de 28 de abril foi instituída após um acidente numa mina, no estado de Virgínia, Estados Unidos, deixar 78 mortos, em 1969. No Brasil, com a promulgação da Lei 11.121, em 2005, o dia tornou-se específico para lembrar as vítimas e ampliar o debate sobre a prevenção e políticas sobre saúde e segurança nos locais de trabalho.

Em São Paulo, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) promoverá um debate para celebrar a data, com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. O evento ocorrerá a partir das 9h, na sede da Federação do Comércio (Fecomercio), no bairro da Bela Vista, centro.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, volta a se reunir nesta quinta-feira (9), em São Paulo, para discutir os próximos passos da Campanha 2013. Um dos temas é a realização da consulta aos bancários, a exemplo dos últimos anos, visando buscar a participação da categoria desde o primeiro momento para construir a pauta nacional de reivindicações. A reunião começará às 14h, na sede da Contraf-CUT.

 

“Queremos ouvir novamente a opinião de cada bancário e bancária no seu local de trabalho, reafirmando o processo democrático e participativo, a fim de subsidiar os debates nas conferências estaduais e regionais e a própria 15ª Conferência Nacional, que está marcada para os dias 19, 20 e 21 de julho, em São Paulo”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

Cinco grandes temas prioritários foram definidos pelo Comando para a Campanha 2013:
1) emprego;
2) reestruturação produtiva dos bancos;
3) remuneração
4) condições de trabalho e
5) estratégia de campanha, de negociação e de mobilização.

 

 

Caixa Econômica Federal

 

O Comando Nacional retoma também a discussão sobre a proposta apresentada pela Caixa Econômica Federal para a carreira profissional (advogados, engenheiros, arquitetos e médicos).

 

Na última reunião, por falta de informações mais detalhadas, foi decidido encaminhar o assunto para uma discussão mais aprofundada nos sindicatos. Uma decisão sobre o tema será tomada nesta quinta, a fim de orientar o posicionamento dos sindicatos nas assembleias.

 

 

Banco do Brasil

 

O Comando Nacional ainda vai discutir a mobilização do funcionalismo do Banco do Brasil contra a implementação unilateral do plano de funções comissionadas e a política antissindical da direção do BB.

 

 

Mídia da campanha

 

A Contraf-CUT já agendou a reunião para a construção da mídia nacional da Campanha 2013 para o próximo dia 21, às 14h, na sede da Confederação, em São Paulo.

 

O encontro, a exemplo dos últimos anos, será aberto à participação do Comando, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades. Quem já tiver sugestões pode trazê-las para apresentar na reunião.

 

Fonte: Contraf-CUT

A UNI Américas Finanças e os participantes da 9ª Reunião Conjuntura de Redes Sindicais de Bancos Internacionais saíram em passeata nas principais ruas do centro de Assunção na manhã desta quarta-feira (8) em protesto contra as demissões, a terceirização, a precarização do trabalho e as práticas antissindicais dos bancos, mostrando a importância da mobilização para a defesa dos direitos dos trabalhadores e a conquista de emprego decente, melhores salários e condições de trabalho e respeito à organização sindical.

 

Mais de 70 dirigentes sindicais do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru, Costa Rica, Trinidad e Tobago e Espanha participaram da marcha, organizada pela Fetraban, a federação dos bancários paraguaios. Houve diversos protestos em frente aos bancos, chamando a atenção da população e ganhando o apoio dos bancários e dos clientes.

 

Não faltaram cartazes, bandeiras e faixas, além do estouro de foguetes. Ao final de cada manifestação, a palavra de ordem gritada pelos participantes era a mesma: “bancário unido jamais será vencido”.

 

As faixas estendidas deram o recado das redes sindicais do HSBC, Santander, Itaú, Banco do Brasil, BBVA e Scotiabank. “Banqueiros: os bancários estão unidos e organizados”, “Basta de terceirização e precarização do emprego! Pela defesa dos nossos direitos”, “Os trabalhadores são pessoas! Basta de demissões injustificadas”, “A igual trabalho, iguais benefícios! Basta de terceirizações nos bancos”, “Exigimos reajuste salarial já”, “Basta de pisotear nos direitos dos trabalhadores”, “Basta de perseguição sindical”, “UNI Américas Finanças: sindicatos dos bancários pelo respeito aos direitos dos trabalhadores”.

 

 

Emprego decente

 

O presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, destacou que os bancários das Américas e da Espanha estão unidos na organização das redes sindicais e na defesa dos direitos dos trabalhadores. “Não queremos trabalhar pressionados por metas abusivas. Queremos emprego decente. Também queremos bancos voltados para a sociedade, com venda responsável de produtos e melhor distribuição dos lucros”, frisou.

 

Um dos maiores protestos ocorreu diante da agência do Itaú. “Esse banco pertence ao Roberto Setúbal que se orgulha de ser a maior instituição financeira do hemisfério sul. Denunciamos aqui que esse banco é o que mais demite não só no hemisfério sul, mas em todo planeta”, apontou Cordeiro, que é também funcionário do Itaú.

 

“Só no Brasil, o Itaú cortou 9 mil empregos em um ano e, além disso, dispensa dirigentes sindicais. Esse banco não olha os trabalhadores como pessoas, mas como números para aumentar os seus lucros”, ressaltou.

 

“Estamos protestando contra as demissões e as precárias condições de trabalho”, reforçou o diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues.

 

“Nós temos princípios e um deles é a solidariedade”, declarou Cordeiro. “Enquanto o Itaú não mudar a sua prática, vamos continuar lutando em cada país, pois unidos somos mais fortes”, salientou o presidente da Contraf-CUT.

 

 

Contra as práticas antissindicais

 

Outra forte manifestação aconteceu em frente à agência do BB. Os dirigentes sindicais protestaram contra o desrespeito e as práticas antissindicais do banco que, além do Brasil, está presente no Paraguai, na Argentina e nos Estados Unidos.

 

“Estamos aqui para denunciar o BB, pois não está cumprindo o acordo marco global, na medida em que não existe aqui no Paraguai negociação e acordo coletivo”, afirmou o secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes.

 

“Banqueiros não têm pátria. Eles só têm dinheiro e querem lucrar cada vez mais”, acusou um sindicalista argentino. “Nós, bancários, precisamos seguir unidos sempre para defender os nossos direitos”, conclamou.

 

Em frente à agência do HSBC, as redes sindicais protestaram contra as demissões do banco inglês, especialmente no Brasil. “Também denunciamos a lavagem de dinheiro e outras ilegalidades que esse banco comete em vários países, tendo sido já condenado em diversas ações judiciais”, enfatizou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, Carlos Alberto Kanak. “Denunciamos ainda a falta de respeito e negociação com o movimento sindical, como ocorreu com a recente implantação unilateral de mudanças no plano de saúde”, completou.

 

Houve ainda manifestações no BBVA, Sudameris e bancos locais, como Continental e Regional. O Santander não possui agências no Paraguai.

 

 

Prosegur

 

Também participaram da caminhada diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Prosegur do Paraguai. Eles protestaram contra a demissão de 327 vigilantes, incluindo os dirigentes sindicais, ao final de uma greve por melhores condições de trabalho em julho do ano passado. Também denunciaram a prática antissindical de empresas de segurança que impedem o direito de trabalhar dos dispensados.

 

“Exigimos a reintegração já”, dizia uma das faixas carregadas pelos dirigentes sindicais da categoria. “Também queremos o fim da perseguição sindical”, salientou um diretor do Sindicato.

 

A 9ª Reunião Conjunta foi encerrada no início da tarde desta quarta-feira, com a aprovação das propostas das redes sindicais para fortalecer a luta dos bancários nas Américas.

 

Fonte: Contraf-CUT