Maio 10, 2025
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O 1º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT continuou, na tarde desta quinta-feira (28), com a presença de Aldacy Rachid Coutinho, professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná e integrante da comissão de juristas formada pelo Ministério do Trabalho que irá elaborar proposta de texto legal que consolide toda a legislação material e processual trabalhista em vigor.

O tema tomou conta da palestra já que, nesta terça-feira, a portaria instituindo a comissão foi publicada no Diário Oficial da União. “ Se eu não tivesse lá, algum neoliberal poderia ocupar meu lugar. Minha tentativa é estabelecer alguma forma de resistência ou minimizar impactos dessas mudanças”, explicou o porquê de ter aceitado o convite.

A Comissão de Juristas apresentará sua proposta de consolidação ao ministro do Trabalho no prazo de até 120 dias. “Eu sinto muito por essa Reforma Trabalhista. É quase um desalento. Foi uma decepção tão grande que me levou a pedir a aposentadoria da Faculdade. Eu não quero ensinar aos meus alunos essa nova lei”, garantiu.

A professora lembrou que mudanças aconteceram na CLT praticamente todos os anos desde 1943, quando ela surgiu. E o que fez a reforma atual foi inchá-la, e não a deixar mais objetiva, como era o argumento de quem a defendia. “Essa mudança não é simplesmente uma mudança da legislação trabalhista, não é simplesmente uma mudança de legislação no Brasil. É uma mudança etimológica, que atinge o mundo como um todo, atinge a sociedade. É a trapaça da economia neoliberal que se intrometeu na decisão de todos nós. Nós perdemos a nossa luta, que é fazer valer a Constituição.”

Baseada em seus mais de 30 anos de estudo no direto do Trabalho, ela garante que “esse momento é um momento muito desastroso. Por outro lado, é a oportunidade para que a gente possa usar toda nossa capacidade de conhecimento para transformar as mudanças para nosso lado ou mudarmos nossas abordagens, repensar as estratégicas jurídicas.”

Um exemplo é a discussão da natureza jurídica da contribuição sindical, que ela classifica como incerta. “Eu acho que a única mudança que houve foi do fato gerador, que antes era participar da categoria e agora é se manifestar anuência. Acho que as coisas não estão resolvidas. Acho que vamos começar mal, em novembro, pois ninguém sabe de nada, ninguém sabe como vai ser, só temos dúvidas. Fica ai o ponto, para que vocês possam procurar uma solução, pensar numa estratégica de luta junto a base, para contornar essa mudança.”

Aldacy Rachid Coutinho também debateu sobre flexibilização da jornada: banco de Horas; tempo à disposição; intervalo intrajornada. flexibilização de salários: descomissionamento; PLR, gratificações e prêmios indenizatórios. “Eu acho que cabe a gente insistir com uma estratégica hermenêutica, para tentar fazer um alargamento dos direitos garantidos hoje. Eu acho que temos de buscar nossos avanços por meios políticos, de lutas e também do direito”, concluiu.

O 1º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT continua nesta sexta-feira (28). Confira aqui a programação.

Fonte: Contraf-CUT

Manifestação reafirma luta por Caixa 100% pública e acontece como desdobramento de ato em defesa das estatais e da soberania nacional

Em defesa da Caixa Econômica Federal 100% Brasil e 100% pública, hoje ameaçada por políticas de desmonte do patrimônio público, a Fenae vai realizar na terça-feira, 3 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), o lançamento da campanha nacional Defenda a Caixa você também. A iniciativa, em parceria com as Apcefs e a Contraf-CUT, conta com o apoio de trabalhadores e representantes de entidades de vários segmentos do país, integrando o ato em defesa da soberania nacional, que vai envolver diversas entidades e categorias.

A ideia da campanha da Fenae é mostrar como a Caixa é essencial em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura, agricultura. Enfim, para a vida dos trabalhadores e brasileiros em geral. A concentração será às 11h, em frente ao prédio Almirante Barroso, que abriga a maior agência bancária da América Latina. Após a atividade no “Barrosão”, os manifestantes seguirão em caminhada por algumas ruas do centro do Rio, com paradas em pontos estratégicos como nas sedes do BNDES e da Petrobras.

“A Caixa é o banco que mais investe em projetos de construção de moradias populares, concede incentivo ao esporte, dá apoio à cultura, financia a educação e as micro e pequenas empresas, atuando como uma empresa pública fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Tudo isso está em risco com as medidas tomadas pelo governo Temer. Todos nós seremos prejudicados. Estamos lançando a campanha Defensa a Caixa você também para envolver toda a sociedade”, explica Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae.

Para Jair Ferreira, é preciso dialogar com os diferentes segmentos, de modo a construir uma resistência. “É fundamental que se defenda o patrimônio público. No caso da Caixa, em especial, o projeto do governo é vender a Lotex e fatiar áreas como a de habitação, cartões e gestão do FGTS. Não podemos permitir esse retrocesso, pois a Caixa foi, é e será uma instituição vital para o Brasil. São 156 anos a serviço dos brasileiros, e por trás de cada serviço tem milhares de empregados e empregadas que vestem a camisa da Caixa 100% pública”, diz.

Por que defender a Caixa?
Para se ter ideia da importância da Caixa para o Brasil e os brasileiros, basta ver os dados da atuação nos mais diversos setores. Somente no primeiro semestre de 2017, a carteira imobiliária totalizou R$ 421,4 bilhões, com o banho ganhando 1,3 p.p. de participação no mercado imobiliário, mantendo a liderança com 68,1%. Já as operações de saneamento e infraestrutura cresceram 5,3% no período, com a carteira atingindo os R$ 79,9 bilhões.

Entre janeiro e junho, foram pagos cerca de 78,5 milhões de benefícios sociais, num total de R$ 14,2 bilhões, sendo R$ 13,7 bilhões referentes ao Bolsa Família. Em relação aos programas voltados ao trabalhador, a Caixa realizou 196 milhões de pagamentos, que totalizaram R$ 176,6 bilhões. Também foram realizados 33,7 milhões de pagamentos de aposentadorias e pensões aos beneficiários do INSS, correspondendo a R$ 40,7 bilhões. Ao final de junho, a i o banco possuía 84,1 milhões de correntistas e poupadores.

“A Caixa está na vida de todos os brasileiros diariamente, embora muitos não tenham essa noção. Por isso, defender o banco é um direito e um dever de todos nós. Temos que estar preparados para a luta, que não será fácil. O projeto do governo visa o enfraquecimento e a entrega de áreas da Caixa para a iniciativa privada, inclusive acabando com o papel social. A nossa convocatória é clara: defenda a Caixa você também”, destaca Jair Pedro Ferreira.

Fonte: Fenae

Dia 03 de outubro estaremos ocupando o Rio de Janeiro, em luta por soberania nacional!

Neste dia é aniversário da Petrobrás e o Movimento de Atingidos por Barragem (MAB) estará realizando seu 8º encontro nacional aqui no Rio, com mais de quatro mil atingidos por barragem e uma série de convidados internacionais.

Sabemos que o Brasil possui em seu território enormes riquezas: petróleo, água,  a amazônia, minérios, terras e um grande patrimônio de empresas públicas como a Petrobrás, a Eletrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Casa da Moeda, o BNDES, a Cedae, entre outras.

Exatamente por isso nós da CUT e o MAB junto com as Frentes Brasil Popular, e Povo Sem Medo, compreendemos a importância de fazer deste um grande dia de luta pela soberania nacional e para que nossas riquezas e empresas públicas possam beneficiar todo povo brasileiro. Contaremos também com a presença do maior representante do povo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva o maior presidente da nossa história.

Por tudo isso convocamos todos os nossos sindicatos e a população carioca para se somar a este dia de luta que iniciará na porta da ELETROBRÁS às 11h (Esquina da Presidente Vargas com Rio Branco).

Ao meio dia os companheiros e companheiras do MAB estarão se somando, aos demais manifestantes, vindo numa bonita caminhada desde o Terrerão do Samba, onde estará se realizando o encontro nacional deles. É importante ressaltar também que, algumas categorias como, bancários e os trabalhadores da CEDAE, farão mobilizações próprias na parte da manhã e ao 12h também vão se somar na grande concentração. A previsão é de que entre 13h e 13h30min a gente caminhe pela Av. Rio Branco até a Avenida Chile e se posicione no quadrilátero das estatais, de frente ao prédio da Petrobrás e do BNDES, onde estará Lula.

Querem vender o Brasil.

O ilegítimo governo Temer, com apoio da maioria dos deputados e senadores e sob a proteção dos grandes meios de comunicação e do judiciário, quer entregar aos banqueiros e empresas internacionais as maiores riquezas e o patrimônio público do povo brasileiro.

O objetivo deles é explorar mais e lucrar muito.

se privatizar, VOCÊ vai pagar a conta!

- Através de grandes aumentos de tarifas nas contas de luz, de água, gás de cozinha, e combustíveis.

- Com demissões e desempregos.

 -Com piora na qualidade do serviço: apagões.

- O patrimônio pertence ao povo brasileiro. Privatizadas, você terá que pagar por algo que já lhe pertence.

Toda riqueza produzida pelo nosso trabalho será enviada para fora do país, para enriquecer os já bilionários empresários internacionais.

O povo será o grande prejudicado!

Dia 03 de outubro, dia de luta pela soberania nacional

Uma nação soberana não entrega suas reservas estratégicas, como a água, o petróleo, a energia, a Amazônia, os minerais e suas empresas públicas.

No dia 3 de outubro, organizações sociais e sindicais farão uma grande luta na cidade do Rio de Janeiro.

​Para juíza, texto e autores da reforma trabalhista podem ser demonizados, mas sindicatos e Justiça do Trabalho precisam reconhecer suas responsabilidades

Na Primeira Mesa do 1º Seminário Jurídico Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a juíza do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, Valdete Souto Severo, contribui com as reflexões sobre as novas regras trazidas pela nova lei trabalhista no que diz respeito à flexibilização da jornada e dos salários dos trabalhadores.

Antes de a juíza iniciar sua exposição, o secretário Geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, destacou a importância de os sindicatos manterem a mobilização das bases, sem se esquecer da luta no campo jurídico. “Vamos às ruas, mas não podemos abrir mão da estratégia jurídica, que é um braço importante da luta em um cenário de retirada de direitos dos trabalhadores”, disse.

Para Valdete Souto Severo, o objetivo da nova lei trabalhista é, na verdade, impedir a atuação sindical, fragilizar a Justiça do Trabalho e atacar direitos sociais e trabalhistas. Da forma como foi aprovada, a nova lei trabalhista vai permitir que as empresas, ao serem cobradas pelos sindicatos e pela Justiça para que sejam cumpridas as leis, poderão dizer que a lei não vale para elas, pois o acordo que ela fez com seus funcionários a autoriza a descumprir tais leis. “Estamos em um momento no qual são indispensáveis a resistência e a necessidade de avanços em diversas questões com as quais não podemos compactuar. Não podemos aceitar, por exemplo, negociações que imponham perdas de direitos. Temos que lutar para que sejam garantidos os direitos presentes em nossa Constituição”, afirmou a magistrada.

O papel dos sindicatos
A juíza destacou a importância dos sindicatos neste processo. “Sindicato existe para defender os interesses da categoria que representa. Sindicato que não esteja fazendo isso não está cumprindo sua obrigação”, observou a juíza. Para ela, se existe um aspecto positivo na aprovação da reforma trabalhista, talvez seja justamente o fato de despertar os sindicatos para essa questão.

A juíza disse ainda que os sindicatos não podem esperar que a magistratura faça o enfrentamento da nova lei trabalhista. “Existem muitos juízes que são contra a nova lei, mas esse enfrentamento precisa ser feito pelos sindicatos. Se vocês não impedirem que as empresas implantem o trabalho intermitente, não esperem que que o magistrado o barre com decisões judiciais”, afirmou. “Se não houver enfrentamento agora, nem vocês não terão mais pelo que lutar”, completou a juíza.

Para ela, o texto e os autores da reforma podem ser demonizados, mas é preciso reconhecer a responsabilidade dos sindicatos e da Justiça do Trabalho sobre esse processo. “A maioria dos pontos que foram colocados no texto já estavam em discussão nas instâncias judiciais e não foram devidamente combatidas”, observou a juíza.

O DNA da reforma
Seria fácil enfrentar a reforma com argumentos jurídicos, segundo a juíza. Mas, para ela, não se trata de uma questão jurídica. “Essa reforma é resultado de um projeto no qual não existe espaço para questões sociais”, disse.

Para ela, nosso objetivo é fazer com que a classe trabalhadora entenda que é preciso enfrentar essa reforma e descobrir novas formas de manifestação que atinjam o sistema financeiro. “Temos que reinventar os sindicatos e as greves. Não dá para fecharmos as agências, mas o sistema continuar funcionando com as pessoas pagando suas contas pelos meios eletrônicos”, concluiu a magistrada.

O 1º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT segue na tarde desta quinta-feira (28) e continua na manhã e tarde desta sexta-feira.


Fonte: Contraf-CUT

Com auditório completamente tomado por dirigentes e assessores jurídicos de sindicatos de todo o país, Contraf-CUT dá início à atividade

Com o auditório completamente tomado por dirigentes sindicais e assessores jurídicos de sindicatos e federações de todo o país, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) abriu seu 1º Seminário Jurídico Nacional com o objetivo de organizar e potencializar a intervenção das assessorias jurídicas dos sindicatos de bancários, uniformizando teses sobre o enfrentamento junto ao judiciário trabalhista dos ataques aos direitos dos trabalhadores e assim minimizar os efeitos nefastos da nova legislação trabalhista, sem jamais abdicar de denunciá-la de forma contundente e lutar por sua revogação. As atividades seguem até amanhã (sexta-feira, 29).

“Esperamos conseguir, nestes dois dias, ampliar nossa reflexão sobre o tema para que a Contraf-CUT, suas federações e sindicatos filiados continuem sendo a vanguarda, tanto na atuação jurídica quanto política, da resistência contra essa reforma e contra toda tentativa de retirada de direitos dos trabalhadores e de precarização das condições de trabalho”, disse Mauri Sergio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, na abertura do seminário.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT ressaltou a importância do acordo de dois anos assinado pela categoria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em 2016. O acordo garante os direitos estabelecidos em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários até 31 de agosto de 2018. “Teremos a oportunidade de observar como se darão as negociações das demais categorias neste ano. E temos nas negociações dos petroleiros com a Petrobras, um exemplo de que vão tentar, de toda e qualquer forma, retirar direitos dos trabalhadores”, disse, presidente da Contraf-CUT, durante a mesa de abertura do seminário.

Von der Osten lembrou ainda que na 19ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 28 e 30 de julho, em São Paulo, a Contraf-CUT se adiantou neste processo de resistência contra a implementação da nova legislação trabalhista, que entra em vigor em novembro. “Elaboramos um termo de compromisso no qual pedimos que os bancos se comprometam a não implementarem os pontos da nova lei que tragamprejuízo aos trabalhadores. Já entregamos esse termo à Fenaban e a diversos bancos e vamos a entregá-lo a todos eles”, destacou o presidente da Contraf-CUT.

A Contraf-CUT disponibilizou em seu site na última quarta-feira (27) um material explicando o motivo pelo qual cada um dos 21 pontos foi incluído no termo de compromisso entregue à Fenaban. Na última reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, os representantes dos bancos disseram que o termo ainda não havia sido analisado pelas instituições financeiras.

Revogação da reforma
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) iniciou no dia 7 de setembro, durante as manifestações do Grito dos Excluídos, uma campanha pela revogação da reforma trabalhista. A intenção é coletar 1,3 milhão de assinaturas para dar entrada no Congresso Nacional com um Projeto de Lei de Iniciativa Popular de revogação da reforma.

“Nossa intenção é que os sindicatos vão até suas bases para esclarecer os trabalhadores e a sociedade como um todo sobre os danos desta reforma trabalhista e das demais propostas apresentadas pelo governo Temer. Além de revogar a reforma trabalhista queremos impedir a aprovação da reforma da previdência e, no ano que vem, mudar completamente a configuração deste Congresso Nacional, que hoje é composta por uma maioria que não defende os interesses dos trabalhadores”, disse Valeir Ertle, secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Uma vitória histórica para os bancários foi obtida nesta quarta-feira (27/9). Por 43 votos a zero a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) derrubou o veto do governador Luiz Fernando Pezão ao projeto de lei 184/2015. Pelo PL – aprovado em 3 de novembro de 2016, mas vetado 25 dias depois – os bancários estão proibidos de portar a chave do cofre e da agência em que trabalham. A prática, uma imposição dos bancos, fazia com que os bancários e suas famílias ficassem sujeitos a sequestros.
Nas galerias da Alerj, diretores do Sindicato acompanharam a votação com faixas e cartazes, fazendo pressão direta sobre os parlamentares. A norma proíbe também os bancários de portarem numerário, o que deve ser feito por carro-forte de empresa de segurança. Os bancos terão 30 dias a partir da publicação da nova lei no Diário Oficial, para se adaptar às novas exigências.


Conquista da categoria
“A aprovação deste projeto, proposto pelo Sindicato e agora transformado em lei, com a derrubada do veto, é uma grande conquista da categoria, e mostra, que além da luta sindical, é importante também pressionar pela aprovação de leis no Parlamento’, afirmou a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, presente em uma das galerias da Alerj.
A dirigente lembrou que a proibição do porte das chaves e do numerário foi uma das questões que nunca obteve avanço na Mesa de Negociação sobre Segurança com a Fenaban, tendo o Sindicato, por isto mesmo, optado por encaminhar uma proposição à Alerj. “O objetivo do projeto foi o de preservar a segurança dos bancários e seus familiares. Os bancos, apesar dos altíssimos lucros, não se preocuparam em resolver este grave problema”, criticou. Para o diretor do Sindicato, Vinícius Assumpção, mais uma vez ficou demonstrado que quando a categoria luta junto com o Sindicato tem força para garantir grandes vitórias.
Minc comemora vitória
O deputado Carlos Minc (sem partido), autor do projeto juntamente com Paulo Ramos (PSOL-RJ), comemorou com a diretoria do Sindicato e demais bancários que acompanharam a votação. “Foi uma grande vitória da categoria. O Sindicato está de parabéns. A Febraban perdeu”, afirmou, referindo-se à derrota da Federação Brasileira dos Bancos, que não teve êxito em manter o veto apesar da pressão intensa que fez sobre os deputados.
Minc conversou com cada parlamentar da base governista, junto aos quais encontrou eco em suas argumentações favoráveis à derrubada do veto. Entre elas, o fato do PL não representar custo para o governo e de que os bancos têm dinheiro de sobra para investir na criação de um sistema de abertura dos cofres e agências à distância. O último deputado a concordar com Minc – e só o fez durante a votação – foi o líder do governo na Alerj, Edson Albertassi (PMDB-RJ). O parlamentar só mudou seu voto, passando a apoiar a derrubada do veto, ao perceber que era o único a manter esta posição.

A Contraf-CUT participou, nesta quarta-feira (27), do Encontro de Trabalhadores em Empresas Estatais, realizado pela CUT, em São Paulo. O objetivo é debater o risco que essas instituições correm de privatização. A atividade reuniu representantes de todas as categorias que se sentem ameaçadas por este processo.

Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT e representante do Banco do Brasil e do BNDES, relatou que ficou claro como as ações são muito parecidas em busca de privatização. “O ataque é muito comum. É um processo de destruição das empresas por dentro, diminuindo o quadro de funcionários, com plano de incentivo à aposentadoria ou de demissão voluntária, e tentando deixar a empresa sem resistência no processo de privatização".

Além de Carlos de Souza, Gustavo Tabatinga Jr, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT, representou o Banco do Nordeste; Rosalina Amorim, secretária de Estudos Socioeconômicos, representou o Banco da Amazônia; Mauro Salles, secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, representando o Banrisul; Tatiana Oliveira, dirigente do Sindicato dos Bancários do Pará, representando o Banpará; e Dionísio Reis, coordenador do CEE/Caixa, representando da Caixa.

As categorias presentes relataram as ações que vem sendo realizadas para combater a privatização. Para Carlos de Souza, as atividades precisam ser unificadas. “O debate foi importante porque as ações são fundamentais, mas são localizadas em cada setor e a gente precisa ousar mais, precisa fazer agendas comuns, organizar um calendário que seja de todos. Na década de 1990, por exemplo, aconteceram algumas privatizações, mas dificultamos muito com grandes mobilizações a ponto de impedirem que outras privatizações avançassem.”

Antes de encerrar, o secretário-geral ainda salientou a necessidade de ampliar a resistência e dar combatividade cada vez maior a este processo. “Temos de ampliar isso para além da vanguarda dos dirigentes, ampliar isso nas categorias, no convencimento dos trabalhadores da necessidade de lutar para defender suas empresas, não só seus empregos. Além disso de dialogar com a sociedade, mostrar para a população o que está acontecendo e que ela sairá perdendo.”

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT disponibiliza, a partir desta quarta-feira (27), um folheto sobre a importância dos bancos públicos para a sociedade brasileira. “Nós precisamos conscientizar a população que os bancos públicos são peças fundamentais no desenvolvimento do Brasil. Para isso, temos de ir além da porta dos bancos, temos de ir às rodoviárias, estações de trem e metrô, terminais de ônibus para informar aos brasileiros, os riscos que eles correm com essa política de enfraquecimento e privatizações de empresas estatais”, informou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

O material está disponível para download na seção de publicações do nosso site.

Fonte: Contraf-CUT

​Dieese preparou dois documentos com destaques sobre a Caixa, um específico sobre o balanço e outro sobre o impacto dos PDVs no quadro de emprego do banco

Com base nos dados do balanço do primeiro semestre de 2017, divulgado pela Caixa Econômica Federal na terça-feira (26), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) preparou dois documentos. Um sobre os resultados obtidos pelo banco no semestre e outro específico sobre os números dos Planos de Demissão Voluntárias (PDVs) lançados pelo banco nos últimos dois anos.

“São informações importantes que mostram que, com o governo Temer, a Caixa está mais preocupada em obter lucro do que garantir um atendimento de qualidade à população e condições de trabalho aos seus empregados. Em dois anos, houve uma redução de quase 12% no número de funcionários. Isso tem um impacto direto na sobrecarga de trabalho e no tempo de espera nas filas das agências”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Lucro do banco
A Caixa obteve um lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o resultado, a lucratividade (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido – ROE) chegou a 9%. O crescimento do lucro nos últimos 12 meses foi influenciado principalmente pela elevação de 39,2% do resultado da intermediação financeira e de 12,5% nas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias.

De acordo com o Dieese, a queda da taxa Selic no período teve grande influência no aumento do lucro do banco, uma vez que, com a queda, houve a redução de 12,3% nas despesas com captação de recursos pela Caixa e de 3,3% das provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), em função da queda da inadimplência.

As despesas de pessoal subiram 11,8% e atingiram R$ 11,7 bilhões, reflexo do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), realizado no 1º trimestre. A Caixa encerrou o primeiro semestre de 2017 com 90.201 empregados, uma redução de 5.486 postos de trabalho em relação a junho de 2016.

“O resultado financeiro e a importância social da Caixa reforçam que não se pode reduzir a quantidade de trabalhadores e de unidades. A presença em todo o país, atendendo a todos os brasileiros, é o grande diferencial da Caixa. Ela tem segurado a economia do país e poderia contribuir muito mais, se não estivesse sendo desmontada”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

Demissões voluntárias
Em dois anos a Caixa anunciou quatro Programas de Desligamentos Voluntários (PDVs). Desde então, a instituição apresenta seguidos saldos negativos de emprego, influenciando significativamente na queda do emprego bancário de todo o sistema financeiro do país.

De março de 2015 até agosto de 2017, foram fechados 11.726 postos de trabalho no banco, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o que representa mais de 11,6% do total de funcionários que a Caixa tinha em dezembro de 2014, de acordo com o relatório de administração do banco referente ao 4º trimestre daquele ano.

Motivos dos Desligamentos
Desde o lançamento do primeiro PDV, houve no total 13.070 desligamentos de empregados da Caixa. Deste total, 93% (12.153) foram a pedido do empregado e 5% decorrente de demissão por justa causa (646). Essa expressividade dos desligamentos a pedido é um indicador do efeito dos PDVs no resultado, tendo em vista que as adesões são feitas pelos próprios trabalhadores e, portanto, registradas como desligamento a pedido.

Tempo no emprego e faixa etária
Entre os 13.070 desligados, 88,1% (11.509) estavam no emprego há 10 anos ou mais, condizente com o perfil de funcionários indicado nos programas de desligamentos (pessoas aposentadas ou em vias de solicitar sua aposentadoria por tempo de serviço.

Os dados sobre a faixa etária dos empregados desligados na Caixa também são coerentes com esses resultados, uma vez que há uma concentração na faixa entre 50 a 64 anos, que responde pelo fechamento de 10.506 postos de trabalho. Os saldos são positivos (quando há mais contratações do que demissões) apenas para as faixas de idade até 29 anos, porém, concentrados na faixa entre 18 e 24 anos, faixa essa equivalente à de contratação de jovens aprendizes.

O Dieese preparou dois documentos sobre a Caixa, um específico sobre o balanço do segundo semestre de 2017 e um sobre o impacto dos PDVs no quadro de emprego da Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Na próxima segunda-feira, dia 2, você tem compromisso marcado com o Brasil! Às 14 horas, o Clube de Engenharia, no Centro do Rio, estará recebendo o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.

A Frente em Defesa da Soberania Nacional é uma entidade civil suprapartidária que defende o desenvolvimento da sociedade brasileira de forma justa, próspera, democrática e fraterna e considera a soberania um direito inalienável.

Presença dos parlamentares e dirigentes da frente: senadores Lindbergh Farias e Roberto Requião e deputados Celso Pansera, Glauber Braga, Jandira Feghali, Patrus Ananias e Wadih Damous.

Serviço:
Dia 02/10 às 14h
25º andar do Clube de Engenharia
Av. Rio Branco, 124 - Metrô Estação Carioca