Agosto 14, 2025
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O uso da palavra spread é o caso típico de usar expressões em inglês para dificultar sua compreensão em português. O que significa spread?

 

Pelos dicionários, há varias acepções: extensão, amplitude, envergadura, colcha, pasta, etc., etc. Mas há uma que corresponde melhor ao fenômeno realmente existente: banquete, exibição, ostentação.

 

O governo vem baixando a taxa de juros, mas os juros bancários, os juros realmente existentes, continuam estratosféricos, hoje, na casa dos 34,90% ao ano. O economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, Nicola Tingas, justifica as taxas de juros muito mais altas do bancos, dizendo que “o perfil dos novos tomadores de empréstimo não é bom” (sic) e que “a gente vive numa economia de incerteza”. E assim eles faturam mais ainda, vendendo incertezas e mantendo taxas de juros estratosféricas. São os profissionais da cafetinagem da incerteza que eles mesmos propagam.

 

Para saber realmente o que é o tal do spread, basta que uma pessoa inadvertida entre num banco e diga que quer aplicar 100 reais na caderneta de poupança. O tipo atrás do balcão dirá que é uma aplicação, dirá para voltar no mes seguinte para retirar 0,6 ou 0,9 a mais na aplicação.

 

Aí a mesma pessoa dá a volta no balcão e diz que quer um empréstimo de 100 reais. O mesmo funcionário dirá que é um ótimo negocio, que leve 100 reais e no próximo mês traga 112 ou 120 reais para pagar o empréstimo.

 

A diferença entre o que o banco paga e o banco cobra é o tal do spread. Em inglês parece algo mais sério do que simplesmente tunga, extorsão, ganhar sem produzir bens, nem empregos.

 

Por isso se deveria substituir a palavra spread pela correspondente palavra, traduzida ao português, de banquete. O nível do banquete hoje é de tanto. Os banqueiros dizem que vão manter o nível de banquete elevado porque os novos empréstimos não são seguros, porque vivemos em tempos de incerteza…

 

Spread, teu nome é banquete.

 

Fonte: Blog do Emir Sader


O Itaú divulgou nesta sexta-feira (23) em sua rede interna que reajustará os valores cobrados dos bancários no convênio médico. Os novos valores já serão cobrados no próximo pagamento, no dia 27 de março, e atingirão os bancários que tem agregados no plano (como pai e mãe) e quem fez upgrade.

 

A Contraf-CUT encaminhará uma carta ao Itaú criticando a decisão unilateral da empresa de impor o reajuste sem qualquer negociação com os trabalhadores e o movimento sindical. “Repudiamos a atitude do banco. É fundamental que haja um processo de negociação a respeito do tema, com a apresentação dos custos e justificativas da empresa para o reajuste”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Aposentados

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, tem recebido reclamações de sindicatos e federações em todo o país em relação ao convênio dos aposentados. Segundo as denúncias, os bancários que se aposentaram após 2010 estariam pagando um valor maior do que aqueles que se aposentaram antes dessa data.

 

“Não é justo que duas pessoas que se aposentaram na mesma empresa paguem valores diferentes pelo plano de saúde”, sustenta Jair Alves, um dos coordenadores da COE Itaú. “Vamos cobrar do banco esclarecimentos e a correção dessa situação”, finaliza.

 

Negociação

Os problemas no convênio médico serão discutidos com o banco em nova rodada de negociação, a ser realizada na próxima segunda-feira (26). Na reunião, a Contraf-CUT, federações e sindicatos darão início ao debate sobre a pauta de reivindicações entregue pelos trabalhadores ao banco no último dia 10 de fevereiro. Na ocasião, as partes definiram que a discussão começará por três temas: Participação Complementar nos Resultados (PCR) e auxílio-educação, além do plano de saúde.

 

Fonte: Contraf-CUT


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou na quarta-feira (21) relatório a respeito da percepção e do uso dos trabalhadores quanto ao próprio tempo livre do Sistema de Percepção Social (SIPS). Quase a metade (45,4%) das 3.796 pessoas ouvidas afirmou ter dificuldade para se desligar totalmente do trabalho remunerado, mesmo após o término de sua jornada diária.

 

A dificuldade de se desligar deve-se ao fato de o trabalhador ter de ficar de prontidão para alguma atividade extraordinária (26%) e à necessidade de planejar ou desenvolver alguma atividade de trabalho, por internet, celular etc (8%), ou para aprender um conjunto de coisas sobre o próprio trabalho (7,2%).

 

Devoção religiosa (7,1%), estudos (5,9%) e treinamento esportivo (5,9%) são as atividades destacadas por aqueles que conseguem assumir outros compromissos regulares, além do trabalho remunerado. O tempo médio dedicado a essas atividades é de 10,7 horas semanais.

 

O estudo mostrou que trabalhadores assalariados têm chance 1,6 vez maior de se afastar do trabalho do que os que trabalham por conta própria. E 4,2% disseram que exercem outra atividade remunerada.

 

Dos entrevistados, 37,7% sentem que o tempo livre diminui por causa do tempo diariamente gasto com o trabalho remunerado. Isso ocorre em razão do excesso de atividades exigidas no trabalho (18%), pela obrigação de levar atividades laborais para casa (5,3%) e por conta do maior tempo gasto com transporte para o trabalho (4,8%), entre outras razões.

 

O Ipea mostrou que 39,5% dos entrevistados consideram que o tempo dedicado ao trabalho remunerado compromete a qualidade de vida, devido ao fato de o trabalho gerar cansaço e estresse (13,8%), de comprometer as relações amorosas e a atenção à família (9,8%), do prejuízo causado ao estudo, ao lazer e ao esporte (7,2%) e por afetar negativamente as relações de amizade (5,8%).

 

O estudo demonstra ainda que 48,8% das pessoas reagem negativamente quando têm de dedicar parte do tempo livre a atividades do trabalho remunerado. As atitudes expressas são conformação por precisar manter o trabalho (36,7%), tristeza por não sentir prazer no trabalho (5,1%) e revolta por achar que o tempo livre deveria ser dedicado a outras atividades que não o trabalho (7%).

 

Segundo o Ipea, os dados mostram que entre 30% e 50% dos entrevistados consideram que o tempo dedicado ao trabalho remunerado afeta negativamente seu tempo livre, com todas as consequências deste fato em termos de redução de sua qualidade de vida. Entretanto, apenas 21,5% afirmam efetivamente pensar em trocar de trabalho por causa do tempo que gasta com ele, avaliado como excessivo.

 

Questionados sobre eventual redução na jornada, 36,2% dos entrevistados afirmaram que não perceberiam diferenças. Os entrevistados que as perceberiam utilizariam o tempo livre da seguinte forma: para cuidar da casa e da família (24,9%); para estudar (12,3%); para descanso puro e simples (12,3%); e para prática de esporte/recreação (5,7%).

 

Contexto

De acordo com o Ipea, o contexto dessa análise precisa ser destacado, pois consiste em um mercado de trabalho com sinais de dinamismo, não observados no país desde os anos 1970. Esses sinais incluem a forte redução do desemprego e da informalidade, paralelas à expansão do assalariamento (em particular daquele protegido por normas laborais e sociais) e da remuneração do trabalho.

 

Para a realização do estudo, o Ipea entrevistou pessoas que moram em áreas urbanas das cinco regiões do país, todas com mais de 18 anos de idade e que exerciam alguma atividade remunerada na semana de referência da pesquisa.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e urbanitários realizam nesta quinta-feira (22) manifestações para chamar a atenção da população e pressionar parlamentares e governo a isentar os trabalhadores do pagamento do Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Bancários de São Paulo organiza mobilização na Avenida Paulista, no coração financeiro da cidade, pela isenção de IR na PLR. A partir das 8h, os bancários atrasam a abertura das agências e departamentos dos centros administrativos da região da Paulista. O corredor da Paulista é composto por 43 locais de trabalho.

 

Haverá distribuição de material informativo à população e faixas da campanha serão estendidas nos principais semáforos da região. E às 11h, em frente ao prédio do Banco Central (Avenida Paulista, 1804), bancários, químicos, metalúrgicos, eletricitários e petroleiros realizam um grande ato público.

 

Anchieta

As mobilizações começaram na manhã de quarta-feira (21) no ABC paulista. A rodovia Anchieta parou pela PLR sem IR (foto).

 

Cerca de 20 mil metalúrgicos do ABC ocuparam a pista marginal da via para reivindicar o fim da cobrança de imposto de renda na PLR e medidas para o reaquecimento da indústria no país. Para o presidente do Sindicato do ABC, Sérgio Nobre, o objetivo da manifestação foi alcançado. “Chamamos a atenção da sociedade para os problemas que levantamos.”

 

Brasília

Em reunião na tarde de quarta-feira, em Brasília, os dirigentes sindicais cobraram dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, resposta às propostas apresentadas em dezembro passado para a isenção do IR na PLR. O encontro entre representantes dos trabalhadores e do governo federal resultou num compromisso em responder à demanda da PLR sem IR em até 15 dias.

 

Participaram da audiência, pela Central Única dos Trabalhadores, o presidente Artur Henrique da Silva, a secretária da Mulher Trabalhadora, Rosane da Silva, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.

 

“Nós fizemos proposta intermediária no ano passado e esperávamos que o governo nos apresentasse hoje uma resposta. Isso não aconteceu e vamos manter a agenda de mobilização. Esperamos que na próxima reunião com o governo, o ministro nos apresente uma proposta concreta”, afirmou Juvandia.

 

A dirigente sindical lembra que as manifestações continuam na próxima terça-feira (27). Os trabalhadores estarão em Brasília cobrando a votação das emendas dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) à Medida Provisória 556, que também tratam da isenção do IR na PLR.

 

Envie mensagens aos deputados

Os trabalhadores devem também enviar mensagens via e-mail aos parlamentares.

 

Clique aqui para enviar mensagens.

 

O recado que o Sindicato sugere é: “Parlamentar, aprovar emendas à MP 556 que isentam de imposto de renda a PLR dos trabalhadores é promover justiça social e tributária”.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) avaliaram positivamente as atividades realizadas em todo país pelos sindicatos de bancários e vigilantes na quarta-feira (21), dia nacional de luta por mais segurança nos bancos. As entidades sindicais promoveram manifestações, distribuíram jornais, participaram de audiências públicas e dialogaram com trabalhadores, clientes, parlamentares e população. 

“O balanço preliminar que fizemos revela que o dia nacional de luta motivou inúmeros protestos dos bancários e vigilantes, denunciando o descaso dos bancos que ainda consideram as despesas de segurança como custo e não como investimento na proteção da vida de trabalhadores e clientes”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. 

Ocorreram manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Londrina, Campinas e Dourados, dentre outras cidades. 

“Merece destaque a ousadia e a criatividade dos sindicatos em retratar o risco que representa a retirada de portas giratórias nas agências e nos postos de atendimento. Realmente, essa medida só pode agradar aos assaltantes de banco, pois terão livre acesso para atacar os estabelecimentos, aumentando o medo e a insegurança”, salienta. 

“Cobramos os bancos, especialmente o Itaú, o Bradesco e o Banco do Brasil, para que abandonem essa estratégia que só atende questões estéticas dos bancos, mas fragiliza a segurança e certamente vai aumentar o número de assaltos, como comprova a própria estatística nacional da Febraban”, sustenta Cordeiro.

Para Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, a mobilização foi importante para estreitar ainda mais a parceria com os vigilantes e reforçar as lutas por mais segurança nos bancos. “Também foi importante o lançamento da 2ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pela CNTV e Contraf-CUT, amplamente divulgada pelos sindicatos, na medida em que escancara a onda de assaltos e arrombamentos e reforça a necessidade de mais investimentos dos bancos para a prevenção de assaltos e sequestros”, aponta.

A pesquisa aponta 1.591 ataques em 2011, uma média de 4,36 por dia, sendo que 632 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 959 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas.

Outro destaque foi a distribuição da edição especial do Jornal dos Bancários e Vigilantes do Brasil, elaborada pelas duas confederações. O material reforça a preocupação dos trabalhadores com a retirada das portas giratórias, denuncia o abismo entre os lucros gigantescos e as despesas de segurança dos cinco maiores bancos, analisa as estatísticas de assaltos da Febraban, cobra responsabilidade social dos bancos e aponta que a vida das pessoas deve ser colocada em primeiro lugar.  

“A mobilização ressaltou também a importância e garantir a instalação de portas giratórias e outros equipamentos de segurança, por meio da aprovação de leis municipais e estaduais”, salienta Cordeiro. “Também queremos que esse equipamento seja item obrigatório no projeto de lei de estatuto de segurança privada, que está sendo elaborado pelo Ministério da Justiça para atualizar a lei federal nº 7.102/83″, destaca. 

O movimento ajudou ainda a combater o crime da “saidinha de banco”, responsável por 32 das 49 mortes em assaltos envolvendo bancos em 2011 em todo país. “Queremos privacidade nas operações de saques, através da instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas e colocação de divisórias opacas e individualizadas entre os caixas eletrônicos”, conclui Cordeiro. 

 

Veja as notícias sobre manifestações dos sindicatos no site da Contraf-CUT:

> Protesto em São Paulo denuncia negligência de bancos com segurança

> Bancários e vigilantes protestam contra insegurança nos bancos do Rio

> Bancários e vigilantes do DF protestam contra insegurança nas agências

> Audiência pública no PR debate segurança e explosão de caixas eletrônicos

> Bancários param agência do Bradesco e cobram mais segurança no Ceará

> Bancários paralisam Itaú e Bradesco contra insegurança em Recife

> Bancários de Cuiabá exigem biombos e portas giratórias em Dia de Luta

> Bancários param agências e cobram mais segurança em Belo Horizonte

> Em Porto Alegre, bancários e vigilantes protestam e cobram mais segurança

> Bancários apontam descaso dos bancos na segurança em Campinas

> Bancários cobram portas giratórias no Itaú e Bradesco em Londrina

> Bancários e vigilantes defendem portas giratórias em Dourados

 

Fonte: Contraf-CUT

QUE NESTA PÁSCOA, O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA
POSSA SER RESGATADO EM CADA CORAÇÃO.
QUE A PAZ E O AMOR INUNDEM CADA LAR DE BENÇÃOS.
QUE A FÉ E A ESPERANÇA SE RENOVEM NO AMOR INCONDICIONAL
E ESTEJAM SMPRE PRESENTES EM NOSSOS CORAÇÕES.

O SINDICATO DA BAIXADA FLUMINENSE DESEJA A TODOS OS
BANCÁRIOS (AS) OS MELHORES VOTOS DE UMA FELIZ PÁSCOA.

Carioca, 46 anos, formou-se em Direito e é presidente do Sindicato do Rio, segundo maior sindicato de bancários do Brasil e da América Latina. Ingressou no Bradesco em 1982 e em 1994 ganhou eleição para a CIPA. No mesmo ano, foi eleito diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato. A dedicação à causa da saúde do trabalhador o levou a ser reeleito mais duas vezes, em 97 e 2001, na mesma secretaria, na qual desenvolveu um trabalho que ajudou a reintegrar centenas de bancários portadores de Lesões por Esforços Repetitivos (LER/DORT). Em 2003, foi diretor-tesoureiro do Sindicato e em 2009 os bancários e as bancárias do Rio de Janeiro elegeram Almir presidente do Sindicato, com mais de 83% dos votos. No mesmo ano, representou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em três congressos no exterior onde na Espanha denunciou, em plenário, os abusos do Santander contra os bancários brasileiros. 

Seu mandato é marcado pelo diálogo e pela composição com todas as correntes democráticas de pensamento, pela luta em defesa dos negros e da mulher bancária, discriminada na área financeira, na qual ela exerce poucos cargos executivos.

Em 2011, liderou com o apoio da CUT a maior e mais vitoriosa das campanhas salariais dos últimos 20 anos. “Mas ainda há muito a conquistar, pois o grande capital só cede aos trabalhadores nas suas justas reivindicações, mediante pressão.O Sindicato é o instrumento da nossa luta. Votar também é lutar. A liderança sindical não se improvisa. É preciso ter história para conduzir uma categoria como os bancários do Rio de Janeiro”, afirma Almir.

 

 

 

 

 

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense apóia a Chapa 1 Para as eleições do Rio de Janeiro

O crédito imobiliário caminha em 2013 para virar a maior operação de financiamento à pessoa física do mercado bancário brasileiro. Com um ritmo de crescimento anual próximo de 35%, os portfólios têm chances de ultrapassar o crédito pessoal e, ao mesmo tempo, vencer a barreira dos R$ 100 bilhões desembolsados com recursos da poupança. Em um período em que as modalidades de consumo lutam para superar a inadimplência elevada, é um cenário de fazer inveja.

Até novembro do ano passado, o crédito habitacional para pessoa física somava R$ 269,6 bilhões, enquanto o crédito pessoal totalizava R$ 314,6 bilhões

A expansão não veio isenta de dores. O ano passado trouxe um tropeço significativo nos desembolsos de crédito habitacional pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que inclui recursos livres e da poupança e representa 89% do estoque. A liberação de recursos aumentou perto de 6% no ano, longe da previsão de 20% feita pela Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O desempenho desapontador veio na esteira de uma economia mais fraca e da menor demanda por parte das incorporadoras imobiliárias, que puxaram a média para baixo.

A competição também esquentou no ano passado e deve seguir na ordem do dia. Não só os bancos públicos, mas também os privados, elegeram a modalidade como prioritária.

Ao se contabilizar todos os tipos de recursos (livres e direcionados, para pessoas físicas e jurídicas), o saldo de operações de crédito imobiliário somava R$ 342,9 bilhões em outubro, dado mais recente do Banco Central (BC). Desse total, 76,8% referiam-se a operações destinadas a pessoas físicas e o restante para incorporadoras e construtoras, em que o tempo de duração dos financiamentos é menor. As operações passam a fazer parte da carteira irmã normalmente quando o mutuário pega as chaves.

No acumulado 12 meses, a carteira cresceu impressionantes 35,6%. Ainda assim, a modalidade representa apenas 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB), bem abaixo dos Estados Unidos, por exemplo, onde supera 70%. No fim de 2011, essa proporção no Brasil era de 5,1%.

Foi o crédito imobiliário com recursos livres e da poupança que mais sentiu o “freio de arrumação” no ano que passou. Octávio de Lazari Junior, presidente da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), diz que foram desembolsados em 2012 R$ 84 bilhões (dados preliminares) em empréstimos com recursos do SBPE, alta de 6%. “Quando pensamos na meta de 20% em 2012, trabalhávamos com um PIB de 4% e não consideramos os problemas das construtoras”, diz. Para 2013, a estimativa é que a expansão se situe entre 15% e 20%, rompendo a marca dos R$ 100 bilhões desembolsados com recursos do SBPE.

O crescimento de um dígito no desembolso teve relação com o momento ruim vivido pelas incorporadoras no ano passado. As companhias frearam os lançamentos de imóveis, graças a pressões por ajustes de caixa e controles de gastos. De janeiro a novembro, os desembolsos para pessoa jurídica caíram 21,9% na comparação com igual período do ano anterior. Já o crédito habitacional para pessoa física cresceu 22,8% no mesmo intervalo de tempo.

Esse “soluço”, porém, parece ter passado longe dos bancos públicos. A Caixa Econômica Federal desembolsou cerca de R$ 101 bilhões em 2012, 33,9% acima do que o mesmo período de 2011. Os empréstimos com recursos do SBPE representaram 47% desse total.

Para José Urbano Duarte, vice-presidente de Habitação e Governo do banco estatal, a principal explicação do desempenho do banco está nos cortes feitos na taxa de juros. “Entre janeiro de 2011 e abril de 2012, o mercado fez mais operações no SBPE que a Caixa. Depois de abril, quando anunciamos as novas taxas, passamos a fazer mais do que o mercado”, diz. Líder absoluto no crédito imobiliário, o banco fechou o ano com uma carteira próxima de R$ 200 bilhões, dois terços do mercado.

O Banco do Brasil, novato no segmento, também promete um desempenho de encher os olhos em 2013. A instituição, que só em 2012 começou a atuar com mais ênfase, planeja atingir cerca de R$ 25 bilhões contratados em crédito imobiliário até o fim de 2013, mais que o dobro da cifra de 2012, estima o diretor de crédito imobiliário do BB, Gueitiro Matsuo Genso. O BB encerrou o ano passado com R$ 11,35 bilhões contratados, crescimento de 75% ante 2011.

Boa parte do crescimento do BB se dará na arena dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que servem de funding para os empréstimos do programa habitacional do governo, o Minha Casa Minha Vida, em que a Caixa atua quase que com exclusividade. Em 2012, cerca de 11% dos recursos contratados vieram do FGTS. Para 2013, Genso projeta que essa fatia suba para 40%. “O relacionamento do banco com municípios será um diferencial importante”, diz.

Para o executivo, 2013 começa aquecido para novos projetos imobiliários. “Sentimos em dezembro efeitos das medidas de estímulo ao setor da construção. Muitos projetos saíram da gaveta”, diz Genso. No começo de dezembro, o governo anunciou desoneração da folha do setor.

Entre os privados, quem conseguiu perder menos foi o Santander. Até setembro, o banco teve redução de 4% nas concessões para pessoa jurídica, inferior à queda média do mercado. José Roberto Machado, diretor de negócios imobiliários do banco, diz que a atuação com construtoras de médio porte atenuou a baixa nessa linha. “As construtoras estão em um novo patamar de mercado que veio para ficar. Por um tempo, a demanda vai seguir parecida com o que vimos em 2012.”

Outro aspecto que ajudou a arrefecer a demanda de algumas incorporadoras por crédito foi o atraso com que caíram as taxas do financiamento bancário, levando algumas para o mercado de capitais. “Preferimos captações corporativas” afirma José Florêncio, vice-presidente financeiro da Cyrela. “Mas já vimos baixar as taxas do crédito bancário”. Ele afirma que o juro do crédito à construção caiu de Taxa Referencial (TR) mais 10% para TR mais 8% ou 9%.

“No segundo trimestre de 2013 o balanço das incorporadoras estará melhor. Os empreendimentos com melhor margem que estão sendo lançados agora terão reflexo na segunda metade do ano e em 2014″, diz Antonio Barbosa, diretor de crédito imobiliário do HSBC. Ele projeta avanço de 10% a 15% nos desembolsos para pessoa jurídica no SBPE.

Para pessoa física, Barbosa vê um cenário de desaceleração para os próximos anos. A culpa seria do crescente endividamento da população. A tese é que os bancos passarão a receber propostas de pessoas com uma carga maior de dívidas e que isso deve moderar a expansão da modalidade.

“Um crescimento de 15% a 25% das originações está de bom tamanho. Minha expectativa é que, em cinco anos, o crédito imobiliário ultrapasse com segurança 10% do PIB”, afirma Claudio Borges, superintendente-executivo de crédito imobiliário do Bradesco.

Fonte: Felipe Marques – Valor

Pegos de surpresa por um informativo interno do HSBC no último dia 8, a Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram na quarta-feira (16) com a direção do banco inglês, em Curitiba, e cobraram explicações sobre as alterações feitas unilateralmente no plano de saúde dos funcionários. O objetivo foi esclarecer as mudanças, tanto para funcionários da ativa quanto aos aposentados.

Estiveram presentes Alan Patrício, secretário de assuntos jurídicos da Contraf-CUT; Carlos Alberto Kanak, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC; Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba; Elias Jordão, presidente da Fetec-CUT-PR; Cristiane Zacarias, diretora do Sindicato dos Bancários de Curitiba; Lucio Paz, diretor da Fetrafi-RS; e Valdecyr Rios (Vava), diretor da Fetec-CUT Centro-Norte.

Pelo banco, participaram os representantes de relações sindicais Antônio Carlos e Gilmar Lepchak, além da gerente do RH Benefícios, Maria Peres.

 

Mudanças

Conforme explicações do HSBC, a partir de 2013 os bancários (titulares) não terão que pagar o valor mensal da contribuição para o plano de saúde. Já o valor pago para os dependentes sofreu reajustes que variam de acordo com a tabela.

Além dessas mudanças, a partir de fevereiro, o valor da coparticipação em consultas, procedimentos ambulatoriais e exames simples passa de 15% para 20% (reajuste de cerca de 33%) e será cobrado já a partir da primeira consulta (antes era cobrada apenas a partir da sétima consulta), sem limite máximo de desconto (antes era limitado a R$ 160,23 por mês).

Segundo o banco, alterações também foram feitas no plano de saúde dos aposentados (que estão sendo avisados por telefone e carta), seguindo a Resolução Normativa nº 279, que permite a cobrança de mensalidade de acordo com a faixa etária dos titulares e seus dependentes.

Além do reajuste da coparticipação de 15% para 20%, cobrada já na primeira consulta e sem limite máximo de desconto, a mensalidade para aposentados e dependentes sofrerá, a partir de março, reajuste significativo.

O HSBC justificou as mudanças como única forma de manter a qualidade do plano de saúde.

 

Avaliação

Para as entidades sindicais, as alterações oneram os trabalhadores e retiram direitos de bancários. “O ano começa mal no HSBC. Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova divisão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito a manutenção do plano de saúde (de seis meses a dois anos) por contribuírem mensalmente; e os que não terão a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina a convenção coletiva (máximo de 270 dias)”, avalia Alan Patrício.

Os artigos 30 e 31 da Lei Federal 9.656/98, regulamentada pela RN nº 279 da ANS, determinam que empregados demitidos sem justa causa (e dependentes) que contribuíram com o plano de saúde podem permanecer por um período equivalente a um terço do tempo de contribuição, sendo no mínimo 6 meses e no máximo 2 anos, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozavam quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assumam seu pagamento integral.

Os aposentados que contribuíram por mais de 10 anos podem se manter no plano, também nas mesmas condições, desde que assumam o pagamento integral pelo tempo que desejarem ou, quando o período for inferior a 10 anos, por mais um ano para cada ano de contribuição.

Já a convenção coletiva determina que empregados dispensados sem justa causa podem usufruir dos convênios de assistência médica e hospitalar contratados pelo banco por períodos determinados, conforme tempo de serviço, mantidas as condições do plano ao qual se vincula o empregado, sendo: até cinco anos de trabalho, manutenção do plano de saúde por 60 dias; de cinco a 10 anos, manutenção por 90 dias; de 10 a 20 anos, manutenção por 180 dias; e mais de 20 anos de trabalho, manutenção por 270 dias (confira a cláusula 42 da convenção coletiva).

“Desta forma, ao extinguir a contribuição por parte dos bancários titulares, o HSBC está impedindo que bancários demitidos ou aposentados possam usufruir da manutenção do plano de saúde, conforme permite a legislação, limitando o benefício ao que determina a convenção coletiva”, resalta Kanak.

 

Providências

Diante das explicações do HSBC, as entidades sindicais reiteraram a crítica às mudanças unilaterais realizadas no plano de saúde e reivindicaram que a direção do banco reestude o programa, apresentando uma nova proposta na próxima reunião, marcada para o dia 6 de fevereiro, em Curitiba.

Os dirigentes sindicais também irão tomar as medidas jurídicas cabíveis para que não sejam retirados direitos dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Curitiba

O Santander pretende continuar demitindo pais e mães de família em 2013. Em nova e ampliada audiência de mediação realizada nesta quinta-feira (17), no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, o banco recusou a proposta da Contraf-CUT de reintegração dos demitidos em dezembro de 2012 e de negociação sobre formas de proteção ao emprego.

Além da Contraf-CUT, participaram dirigentes de várias entidades sindicais de todo país, como os Sindicatos dos Bancários de Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Alagoas, Campo Grande e Santos, além da Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo, Fetec Paraná, Fetec Centro-Norte, Fetrafi Nordeste, Fetrafi Rio Grande do Sul e Feeb Bahia e Sergipe. Também esteve presente o assessor jurídico da Contraf-CUT, Sávio Lobato.

 

Sem negociação prévia

A Contraf-CUT propôs o estabelecimento de uma cláusula sobre redução de quadros com demissões coletivas, diante do compromisso firmado pelo banco na ata da mediação anterior, ocorrida no último dia 9, de que “não há nenhum plano de redução de quadros, com dispensa coletiva” e que “o seu turn over encontra-se dentro da média do segmento financeiro”. Pela proposta apresentada, o banco convocaria a Contraf-CUT para discussão de critérios quando esta ultrapasse a média do setor bancário.

No entanto, conforme registro em ata na mediação desta quinta, “o banco recusou a proposta de discutir previamente quaisquer demissões, bem como a proposta de reintegração. Reafirmou, ainda, que não efetuou demissão coletiva em dezembro e que não pretende iniciar processo de demissão coletiva”.

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, reiterou que o banco demitiu 1.280 funcionários em dezembro, o que representou o corte de 955 empregos. Ele denunciou que novas demissões estão ocorrendo em janeiro. Em Campo Grande, 8 empregados já foram mandados embora, enquanto no mesmo mês do ano passado um havia sido demitido.

Cordeiro salientou também que as liminares obtidas pelos Sindicatos dos Bancários da Bahia e da Paraíba continuam em vigor. A da Bahia garante a reintegração dos demitidos desde o dia 22 de novembro de 2012 e a da Paraíba suspende as dispensas e impede demissões coletivas.

 

Lá e aqui

Cordeiro ficou indignado com o novo descaso do Santander diante do emprego, a exemplo do que ocorreu no dia anterior na audiência de mediação em conjunto com o Itaú no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), também em Brasília.

Ele informou ao MPT que na terça-feira (15) o banco assinou um acordo de emprego no processo de fusão do Banesto com as entidades sindicais espanholas (CC.OO-Comfia, UGT-FES, FITC e SEB), em Madri. Os representantes do banco alegaram que “são realidades diferentes”.

 

Para o dirigente da Contraf-CUT, a diferença está no tratamento do banco aos trabalhadores. “Lá, na Espanha, em crise financeira, o Santander fecha acordo, garantindo mecanismos de informação, diálogo e respeito aos direitos dos funcionários, sem medidas traumáticas”, afirmou Cordeiro.

“No Brasil, onde sai 26% do lucro mundial, o banco demitiu em massa antes do Natal, pratica rotatividade, age sem transparência e rechaçou negociação prévia sobre demissões”, comparou. “A diferença é que o banco trata os trabalhadores brasileiros como se eles fossem de segunda categoria, o que é inaceitável”, disse o dirigente sindical.

 

Dúvidas

Os representantes do Santander reclamaram do levantamento do Dieese sobre rotatividade, feito a partir dos dados do Caged de 2011 e 2012 (exceto dezembro), conforme números fornecidos pelo banco para a Contraf-CUT após determinação da procuradora do MPT, Ana Cristina Tostes Ribeiro. Eles disseram que não foram consideradas 11 mil transferências entre agências ocorridas no ano passado, o que no entanto não havia sido informado pelo banco.

A Contraf-CUT explicou também que o banco tinha enviado os dados sem informar os tipos de desligamentos e que o pedido de informações remetido na última sexta-feira (11) ainda não havia sido respondido, sendo que essa questão é um dos esclarecimentos solicitados em conjunto com o Dieese.

“O banco disse que ainda tinha prazo para responder, mas adiantou que várias dúvidas não serão elucidadas, revelando assim que não zela pela transparência e pelo direito à informação dos bancários e da sociedade”, critica o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

 

A procuradora do MPT determinou que o banco remeta detalhadamente por cada base sindical, até o meio-dia da próxima segunda-feira (21), os números de desligamentos sem justa causa, pedidos de demissão e aposentadoria ocorridos entre janeiro e dezembro de 2012. A Contraf-CUT pediu que fosse registrado em ata que a forma de envio dos dados não garantirá a exatidão das informações – o que somente se dará com a entrega do Caged aberto.

No mesmo prazo, o banco também deverá enviar os dados do Caged de dezembro do ano passado, com o total de admitidos e desligados.

“Com o acesso às informações, esperamos obter novos dados que permitem esclarecer o processo de demissões e reforçar a luta pela reintegração dos demitidos e pela construção de mecanismos de combate à rotatividade, essa jabuticaba que só existe no Brasil e que arrebenta com o emprego e a dignidade dos trabalhadores”, salienta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Nova mediação dia 23

Nova e ampliada audiência de mediação, aberta à participação de sindicatos e federações, foi marcada pelo MPT para a próxima quarta-feira (23), às 17h, em Brasília.

A funcionária do Santander e secretária de imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rosane Alaby, reafirmou a importância do emprego. “O movimento sindical quer discutir a questão do emprego para que os bancários tenham condições dignas de trabalho sem o fantasma das demissões. Não queremos que os funcionários sejam demitidos de forma imotivada”, destacou.

 

Reunião preparatória

Antes da mediação, nova reunião das entidades sindicais será realizada no mesmo dia, às 14h, na sede da Contraf-CUT, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília, para preparar os debates com o banco.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília