Agosto 14, 2025
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Michael Roberts do blogue ‘The Next Recession’ (publicado em Carta Maior O banco britânico Banco Real da Escócia – ‘Royal Bank of Scotland’ (RBS) – foi multado em 390 milhões de libras por seu papel no esquema ilegal de fixação da libor, a taxa de juro interbancária. É um valor que será somado à multa já emitida pelos reguladores dos Estados Unidos pela mesma infração.

 

Como eu expliquei em um artigo anterior, a Libor serve de piso para muitas outras taxas de juros que afetam você e eu, como taxas hipotecárias, de depósito bancário ou de empréstimo de curto prazo.

 

A Libor deveria ser definida no processo de livre-mercado, segundo a demanda e oferta de empréstimos. Mas agora nós sabemos que, durante anos, os maiores bancos internacionais – mais de 20 – manipularam o mercado fixando a taxa em negociações secretas entre eles e, especialmente, dentro de cada banco.

 

So the Libor each day was more a product of football match fixing than due to the ‘free flow of market agents’. As a result, the interest rates for borrowers across the world were distorted and lenders and borrowers alike were defrauded.

 

Assim, a Libor parece mais um produto parecido com os resultados manipulados do futebol do que do “livre fluxo dos agentes”. Como resultado, as taxas de juros para mutuários em todo o mundo foram distorcidas e credores e devedores acabaram enganados.

 

Como Costas Lapavitsas e Alexis Stenfors apontaram no ‘Financial Times’:

 

“Manipulação resulta em transferência de riqueza da sociedade para os bancos. Igualmente grave é o impacto sobre a política monetária. Com a Libor afetando equivocadamente o mercado, o banco central – que a usa como sinal – está conduzindo uma política a partir de bases erradas, com significantes custos. É razoável supor, por exemplo, que a resposta dos bancos centrais para a crise de liquidez de 2008 foi muito lenta porque as taxas com as quais os bancos transacionavam até 2007 tinham sido substancialmente mais altas do que a Libor”.

 

Originalmente, o escândalo apareceu a partir das operações de um outro banco britânico, o Barclays, o que na ocasião causou a demissão de seu executivo-chefe, Bob Diamond, além de uma multa de 450 milhões de dólares. Mas agora a trapaça do RBS parece ter sido ainda pior.

 

E este é o ponto que mais choca – a manipulação da Libor continuou sob o olhar “vigilante” do atual chefe do RBS, Stephen Heston, nomeado quando o banco foi nacionalizado pelo governo britânico depois que ele foi colocado de joelhos pela gestão anterior sob o notório comando de Fred Goodwin.

 

Agora, é revelado que por dois anos após Heston ter começado no posto, aqueles responsáveis por definir a Libor no banco – então público – manipularam a taxa sabendo que isso era ilegal. E o comando da instituição não fez nada durante dois anos para descobrir o que se passava.

 

Stephen Hester diz: “Nós condenamos o comportamento dos indivíduos que buscavam influenciar a Libor em nosso banco de 2006 a 2010″. Mas o regulador diz que houve um problema com o RBS em 2011: “O RBS não começou a ajustar tais sistemas e controles até março de 2011, e as suas medidas iniciais foram inadequadas porque elas não enfrentavam o risco de que os operadores de derivativos fariam pedidos aos ‘primary submitters’…”

 

O chefe do departamento de operações foi demitido, mas, é desnecessário dizer, Heston, sua diretoria e a maioria dos operadores saíram sem uma única multa e muito menos uma acusação criminal ou condenação.

 

Na verdade, o governo prefere continuar com o “business as usual”, na esperança de que, assim que possível, o preço das ações dos bancos volte ao valor pago pelo contribuinte, de modo a reprivatizar o banco. Com base nessa política, o governo vai permitir que esses criminosos para saiam ‘realmente’ impunes!

 

Claro, talvez a multa de 390 milhões de libras acaba voltando para os bolsos do contribuinte. Mas esse dinheiro vem dos lucros do RBS e dos dividendos devidos ao Estado. Então é ‘Pedro pagando para Paulo’. Isso repete a principal lição.

 

A nacionalização da RBS e Lloyds Bank foi realizada apenas para salvar os bancos. Não era para dar o controle ao eleitorado. O governo trabalhista anterior e este governo de coalizão continuaram com a política de controle ‘à distância’.

 

Isso significa que aos bancos foi permitida a manutenção de suas atividades criminosas e seus executivos foram dispensados responder a qualquer irregularidade. Ao invés de usar o controle de público para prestar um serviço bancário adequado para a economia, os bancos estão sendo preparados para seu retorno à propriedade privada com fins lucrativos.

 

Como Lapavitsas e Stenfors dizem: “A fixação da Libor é feita através de um encontro privado entre os bancos com o objetivo de que seus interesses sejam atendidos. A resposta é que é necessária uma intervenção pública no processo de fixação de taxas, quer através do banco central ou de outra forma. Essa é a solução política real”. Mas, infelizmente, nada vai mudar.

 

 

*Publicado originalmente em http://thenextrecession.wordpress.com/

As agências bancárias estarão fechadas na próxima segunda-feira (11) e na terça-feira (12), devido ao carnaval. Na quarta-feira (13), as agências abrem para atendimento ao público ao meio-dia.

 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que as contas de consumo (água, energia, telefone e etc.) e carnês com vencimento nos dias de feriado poderão ser pagas no primeiro dia útil seguinte (13), sem nenhum acréscimo. A população ainda pode utilizar os meios alternativos de atendimento, como os caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking e banco por telefone. Normalmente, os tributos vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).

 

Os clientes também podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos caixas automáticos, ou em correspondentes. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do débito direto autorizado.

 

Fonte: Agência Brasil – Kelly Oliveira

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), reunida pela Contraf-CUT nesta quinta-feira (7), em São Paulo, orienta 20 de fevereiro como o dia nacional de luta para denunciar o ataque aos direitos dos trabalhadores que o banco vem empreendendo com a implantação unilateral do novo plano de funções comissionadas. A CEBB esteve reunida para avaliar a mobilização dos bancários em todo o país na última semana e traçar novas estratégias contra os problemas já identificados no plano de função do BB.

 

“Não concordamos com a redução dos direitos dos trabalhadores. Queremos abertura de negociação para discutir o plano, conforme sugeriu o próprio Ministério do Trabalho e Emprego ao banco, em dezembro. Diante de mudanças tão importantes e que atingem mais de 100 mil funcionários, o BB deveria agir com mais responsabilidade”, critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Seguindo orientação da Contraf-CUT, as entidades sindicais estão realizando reuniões e plenárias com participação massiva de funcionários do BB em todo o país. “As mobilizações em todo Brasil têm sido positivas e estão mostrando a força dos bancários. O poder de pressão dos trabalhadores está em sua capacidade de unidade. Portanto, orientamos que os bancários de todo o país continuem mobilizados e agindo em conjunto com seus sindicatos”, ressalta William.

 

O Comando Nacional se reunirá com a CEBB após a semana do carnaval, no dia 22 de fevereiro para avaliar a melhor estratégia a seguir.

 

 

MPT

A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.

 

 

Redução de direitos

 

Ao implantar o novo plano, o BB extinguiu todas as funções comissionadas de 8h e criou novas nomenclaturas nas verbas de gratificação de função. Todos os comissionados considerados de Função de Confiança (FC) foram migrados compulsoriamente, unilateralmente.

 

 

Já o chamado público-alvo da Função Gratificada (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6h com remuneração 16,25% menores que as antigas de 8h, a qualquer momento, ou permanecer na função de 8h em extinção. “Para quem migrar, o BB oferece um ‘incentivo ilusório’. Ou seja, para ‘compensar’ a perda salarial da FG, o banco autorizou horas extras pelo período de um ano”, salienta William.

 

 

“A remuneração dos adicionais de função (6h e 8h) não pode ser reduzida (é ABF+ATFC+25%), esta é a remuneração que unifica os trabalhadores das mesmas funções e que se refere à vida funcional juntamente com as verbas pessoais”, afirma William.

 

 

Na justiça

 

Entidades sindicais também estão obtendo liminares na Justiça obrigando o BB a dar prazo maior que 6 dias úteis na assinatura do “termo de posse” aos comissionados migrados automaticamente para as Funções Comissionadas (FC) de 8h. Também há liminares com outros questionamentos ao plano do BB.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT enviou ofício nesta quinta-feira 7 às direções do Itaú, Bradesco e Santander pedindo reuniões em caráter de urgência para esclarecer dúvidas sobre dados dos balanços das três instituições financeiras e sobre os valores da PLR que serão distribuídos aos trabalhadores.

 

Segundo informação dos três bancos, parte dos funcionários poderão não atingir os tetos na regra da PLR.

 

“Queremos tirar essas dúvidas. Por isso pedimos as reuniões de emergência aos três grandes bancos privados que já divulgaram os balanços. Vamos levar os técnicos do Dieese e conferir os dados com os técnicos das empresas”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 

A Contraf-CUT tem questionado o que considera as excessivas provisões para devedores duvidosos, que impactam de forma negativa a distribuição da PLR aos bancários. O Itaú, por exemplo, provisionou no ano passado R$ 24 bilhões para os atrasos superiores a 90 dias, o que representa quase o dobro do líquido de R$ 14 bilhões e um aumento de 20,6% em relação ao ano anterior, para uma inadimplência que no mesmo período cresceu apenas 0,1 ponto percentual.

 

Já o Bradesco separou R$ 13,9 bilhões de PDD, para um lucro líquido de R$ 11,3 bilhões, o que representa um incremento de 15,3% em relação a 2011 diante uma inadimplência superior ao ano anterior em apenas 0,2 ponto percentual.

 

E o PDD do Santander em 2012, de R$ 14,9 bilhões, é mais que o dobro do líquido (R$ 6,3 bi). Foi um aumento de 30,1% no PDD, enquanto a inadimplência cresceu apenas 1 ponto percentual.


Fonte: Contraf-CUT

O Santander anunciou nesta quinta-feira, dia 7, que creditará a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) somente na folha de pagamento do dia 20. Conforme a convenção coletiva dos bancários, o banco deverá creditar o restante da regra básica e da parcela adicional. Os valores referente ao pagamento serão divulgados pelo Santander na próxima semana.

 

A Contraf-CUT solicitou ao banco a antecipação do pagamento para a véspera do carnaval, como será feito pelo Bradesco. Porém, a empresa alegou que “por razões sistêmicas e operacionais não conseguirão antecipar o pagamento da PLR para esta semana”.

 

A regra básica da PLR estabelece o pagamento de 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.540 com teto de R$ 8.414,34, descontada a antecipação já ocorrida de 54% do salário mais uma parcela fixa de R$ 924, limitada a R$ 5.408,60.

 

Conforme a convenção coletiva, a regra básica deverá ser majorada até a distribuição de 5% do resultado, com teto de 2,2 salários ou R$ 18.511,54, o que ocorrer primeiro.

 

Além da regra básica, será creditada a parcela adicional da PLR, correspondente à distribuição linear de 2% do lucro líquido entre todos os funcionários do Santander. Pela convenção coletiva, o teto é de R$ 3.080.

 

O balanço de 2012 apontou um lucro líquido gerencial de R$ 6,329 bilhões. “Este resultado é fruto do empenho e dedicação dos bancários brasileiros, responsáveis por 26% do lucro mundial do Santander”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

Além da PLR, o banco deve efetuar o crédito do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) de R$ 1.600 e dos programas próprios de renda variável.

 

Isenção do IR

 

No pagamento, os bancários serão beneficiados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fica isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

 

> Clique aqui para ver a tabela das faixas salariais.

 

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

 

O desconto, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

 

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.

 

Fonte: Contraf-CUT

A caderneta de poupança registrou captação líquida positiva de R$ 2,3 bilhões em janeiro, quando o saldo costuma ser negativo. De acordo com dados do Banco Central (BC), foi o melhor resultado para o período nos últimos três anos – em janeiro de 2010, o saldo fora de R$ 2,6 bilhões.

 

No mês passado, os depósitos somaram R$ 113 bilhões e os saques, R$ 110,7 bilhões. Já o estoque de recursos atingiu R$ 500,8 bilhões, com rendimentos de R$ 2,2 bilhões. No início de ano, tradicionalmente, as retiradas da poupança costumam superar os depósitos, devido ao aumento de gastos das famílias.

 

fôlego para a habitação

 

Em janeiro de 2012, o saldo da poupança ficou negativo em R$ 2,8 bilhões e no mesmo período do ano anterior, positivo em R$ 275 milhões. No ano passado, o governo alterou as regras do rendimento dos poupadores, que ficou menor, dependendo da taxa de juros básica da economia (a Selic). Apesar disso, a aplicação teve captação recorde de R$ 49,7 bilhões. O estoque somou R$ 496,3 bilhões, contra R$ 420 bilhões no fim de 2011.

 

Os dados do BC consideram os depósitos da poupança rural e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – este é uma das principais fontes de recursos para o setor de habitação no país, principalmente para a classe média. No caso do SBPE, o saldo ficou positivo em R$ 983,9 milhões em janeiro. No período, os depósitos somaram R$ 90 bilhões e o saques R$ 89 bilhões.

 

Para a consultora da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) Maria Henriqueta Arantes, a tendência é que a poupança continue crescendo, o que é positivo para o setor. Ela lembrou que há cerca de dois anos, o mercado discutia a necessidade de fontes alternativas para os financiamentos habitacionais, pois havia possibilidade de esgotamento dos recursos da poupança, diante do crescimento imobiliário.

 

O que torna a poupança uma aplicação atrativa é o baixo rendimento dos fundos de investimento no cenário atual (de juros baixos), disse Henriqueta. O resultado positivo da poupança é importante para a construção civil, porque significa crédito para os compradores da casa própria.

Fonte: Geralda Doca – O Globo

Agência Brasil
Wellton Máximo

 

Brasília – A suposta cobrança de um serviço sem a aprovação do consumidor poderá resultar em multa ao Banco do Brasil. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a instituição financeira.

 

Se for constatada infração, o banco poderá pagar multa de até R$ 6,2 milhões, com base no Código de Defesa do Consumidor.

 

O ato com a abertura do processo foi publicado hoje (6) no Diário Oficial da União. O DPDC questiona a cobrança do serviço Seguro Proteção Ouro sem prévia solicitação do cliente. De acordo com o ministério, foram constatados indícios de prática comercial abusiva e de desrespeito aos direitos básicos do consumidor.

 

Com base em denúncias de consumidores, análises de documentos e investigações prévias sobre o procedimento do banco, o DPDC chegou à suspeita de que os consumidores não estão sendo avisados da cobrança.

 

Segundo o Ministério da Justiça, todo consumidor deve obter informação adequada e clara sobre os produtos e serviços ofertados e efetivamente cobrados. Nenhum cliente pode ser cobrado por algo que não tenha pedido.

 

O Banco do Brasil terá dez dias a partir do recebimento da notificação para apresentar a defesa. Por meio da assessoria de imprensa, a instituição financeira informou que só se manifestará após ser comunicada oficialmente do processo.

O Itaú informou a Contraf-CUT nesta quarta-feira 6 que depositará a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) somente no dia 1º de março, último dia do pagamento estabelecido pela Convenção Coletiva dos bancários do ano passado. O Bradesco, ao contrário, já anunciou que pagará a segunda parcela da PLR nesta sexta-feira 8 de fevereiro, véspera do Carnaval.

 

Pelo resultado do Itaú anunciado nesta terça-feira 5, de R$ 14 bilhões de lucro líquido em 2012, cada funcionário do Itaú deve receber 2,2 salários pela regra básica da PLR, limitada a R$ 18.511 e descontada a antecipação da primeira parcela (54% do salário mais R$ 924,60), além da parte adicional.

 

A Convenção Coletiva assinada após a greve do ano passado estabelece que a regra básica da PLR é de 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.540 com teto de R$ 8.414,34. Mas o valor da regra básica deve ser majorada até a distribuição de 5% do lucro líquido, com teto de 2,2 salários ou R$ 18.511,54, o que ocorrer primeiro. E o Itaú se encaixa nesse caso.

 

Além da regra básica, será creditada a segunda parte da parcela adicional da PLR, correspondente à distribuição linear de 2% do lucro líquido do ano todo, limitado a R$ 3.080, descontado o que já foi pago na primeira parte, em outubro do ano passado.

 

Isenção do IR

 

No pagamento, os bancários serão beneficiados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fica isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

 

Clique aqui para ver a tabela das faixas salariais.

 

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

 

O desconto, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

 

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.

 

Fonte: Contraf-CUT

Na reunião mantida nesta terça-feira 5 com a direção da CUT Nacional, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff acatou a proposta da Contraf-CUT para a realização de uma conferência nacional sobre o sistema financeiro e sugeriu que seja ampliada para discutir também os direitos dos consumidores. Dilma ordenou ainda ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que receba o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, para discutir o processo de demissões e a reestruturação no sistema financeiro.

 

“A presidenta Dilma atendeu as duas demandas da Contraf-CUT”, comemorou ao final do encontro o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Na verdade, a conferência nacional para discutir o sistema financeiro nacional é uma iniciativa da Contraf, mas também foi encampada pela CUT no 11º Concut”, acrescentou Vagner.

“A presidenta da República não só concordou com a proposta, como disse que vai trabalhar por ela e propôs ampliar a abrangência da conferência nacional. Além da discussão do papel dos bancos, da ampliação e do barateamento do crédito, a presidenta quer debater também na conferência os direitos dos consumidores, tanto no que diz respeito aos juros do cartão de crédito, do cheque especial e das tarifas, quanto em relação ao consumo das novas classes emergentes de todos os tipos de serviços, incluídos os dos celulares e telecomunicações em geral”, detalhou o presidente da CUT.

 

Segundo Vagner, ex-presidente da Contraf-CUT, Dilma disse que as políticas econômicas e sociais do seu governo e do governo Lula ampliaram o poder de compra dos trabalhadores e de grande parte da população antes excluída. “Os serviços a que essa nova classe média passou a ter acesso são ainda muito caros e em geral estão acima dos padrões internacionais. Eles precisam não apenas ter as tarifas reduzidas, como proporcionar um melhor atendimento à população.”

 

Audiência com o ministro da Fazenda

 

Vagner Freitas também cobrou da presidenta Dilma o pedido de audiência ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito em dezembro do ano passado (logo após as demissões em massa no Santander) e reiterado no último dia 10 de janeiro. “A presidenta mandou o ministro Mantega receber a Contraf-CUT para discutir as demandas dos bancários”, informou o presidente da CUT.

Nas cartas enviadas a Mantega, a Contraf-CUT reforçou a necessidade de debater o emprego no setor bancário, ameaçado com a redução de postos de trabalho nos bancos privados.

A intenção é buscar medidas para garantir a proteção do emprego dos bancários e a defesa dos interesses da sociedade. “Não aceitamos pagar a conta da pequena redução de juros. Os bancos podem aumentar os lucros emprestando mais com juros e spread ainda menores. Queremos um sistema financeiro sólido e forte, que amplie o crédito e que trate o emprego como fator de desenvolvimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Todo início de ano é carregado de esperanças, porém, infelizmente, o dos bancários chegou com as preocupações do ano que se findou. Quais sejam: demissões em massa no Santander e anúncios de demissões também no Itaú e fechamento de agências do Citibank no Brasil”, afirma a Contraf-CUT na correspondência.

“Através da grande imprensa, os bancos alegam que é necessário buscar maior eficiência, tendo em vista que seus lucros decresceram em função da queda de juros, medida do governo federal com a qual estamos totalmente de acordo. Porém, somos totalmente contra que esta busca pela eficiência dos bancos seja empreendida à custa de demissões em massa”, alerta ainda a Contraf-CUT no ofício ao ministro da Fazenda.

 

Voz dos trabalhadores no G20

 

Vagner pediu ainda que a presidenta Dila ajudasse o movimento sindical a ter espaço e voz na próxima reunião de cúpula do G20, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, em São Petersburgo, na Rússia. Dilma disse que vai trabalhar para que uma delegação sindical internacional tenha direito de fala na próxima reunião do G20 e também para que os líderes sindicais sejam recebidos pelos chefes de Estado. Com a presidenta Dilma, a audiência já está garantida.

“A presidenta se comprometeu a ser a interlocutora do nosso pedido porque concorda que a crise financeira internacional não pode ser colocada como responsabilidade da classe trabalhadora”, disse Vagner. Segundo ele, a CUT e a Confederação Sindical Internacional (CSI) vão escolher o grupo de dirigentes que vão participar dessas audiências.

 

Marcha das centrais sindicais

 

Vagner Freitas classificou de “muito proveitosa” a reunião com a presidenta Dilma, no Palácio do Planalto, na qual ela também se comprometeu a receber os presidentes das centrais sindicais durante a marcha do dia 6 de março, em Brasília.

“Isso nos dá a possibilidade de iniciarmos a discussão da pauta da classe trabalhadora, que inclui a jornada de 40 horas, o fim do fator previdenciário, o direito ao modelo de negociação salarial do setor público, a ratificação da Convenção 158 da OIT e a reforma agrária”, afirma o presidente da CUT.

Além de Vagner, outros dois bancários da direção nacional da CUT participaram da reunião com a presidenta Dilma: Jacy Afonso e Expedito Solaney Pereira de Magalhães. Compareceram ainda o secetário-geral Sérgio Nobre, o secretário de Relações Internacionais João Felício, a vice-presidenta Carmen Foro, a secretária da Mulher Trabalhadora Rosane da Silva e o secretário de Finanças Quintino Severo.

 

(Atualizada às 10h10 de 6 de fevereiro)

Fonte: Contraf-CUT, com CUT

O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, divulgou nesta terça-feira (5) um lucro líquido de R$ 13,59 bilhões em 2012, valor 7% menor do que os R$ 14,62 bilhões registrados no ano anterior.

 

O Dieese está fazendo um balanço sobre o lucro da empresa e em breve será divulgado pela Contraf-CUT.

 

O lucro líquido recorrente no ano passado foi de R$ 14 bilhões. Apenas no quarto trimestre, a cifra chegou a R$ 3,502 bilhões, queda de 6,5% na comparação com o mesmo período em 2011.

 

De acordo com o banco, contribuíram para o resultado de 2012 a queda de 5,1% no resultado da intermediação financeira (antes dos créditos de liquidação duvidosa), o crescimento de 6,6% nas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias, e de 10,2% no resultado de operações de seguros, previdência e capitalização, em relação a 2011, adicionadas ao controle das despesas de pessoal, outras despesas administrativas e operacionais.

 

O patrimônio líquido do banco somou R$ 74,2 bilhões no ano passado, 4% acima dos R$ 71,3 bilhões vistos em 2011.

 

 

Carteira de crédito

 

A carteira de crédito total da instituição fechou 2012 com R$ 426,595 bilhões, incremento de 7,5% em 12 frente 2011. Os melhores desempenhos foram dos empréstimos para grandes empresas e para o financiamento de imóveis; a carteira de veículos registrou recuo na base anual.

 

O segmento pessoas físicas foi responsável por R$ 149,809 bilhões da carteira de crédito total do banco no último ano, mostrando ligeiro avanço de 0,7% frente aos R$ 148,723 bilhões registrados um ano antes.

 

 

Inadimplência e provisões

 

A inadimplência para débitos com atraso acima de 90 dias ficou em 4,8% no final do ano passado, abaixo dos 4,9% vistos em igual período de 2011 e dos 5,1% registrados no final do terceiro trimestre de 2012.

O aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos teve um peso importante para a redução do resultado do banco. Esse gasto somou R$ 24 bilhões em 2012, 20,7% maior do que os R$ 19,9 bilhões gastos em 2011.

 

Fonte: Contraf-CUT, comAnderson Figo – Folha de SP