Agosto 02, 2025
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Funcionários do Bradesco estão enfrentando sérias dificuldades no atendimento médico, laboratorial e hospitalar, em todo o país, porque o Bradesco Saúde caiu em desgraça junto à rede credenciada.

 

“No Rio, quando um funcionário ou algum dependente telefona para marcar uma consulta, exame ou internação, a primeira preocupação da pessoa que atende do outro lado da linha é com o tipo de plano. Se for do Grupo Bradesco, que é o caso dos funcionários do banco, o atendimento é negado. Só são atendidos clientes do convênio Bradesco – Rede Globo”, denuncia o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Marcelo Pereira, que não conseguiu marcar um atendimento médico.

 

O sindicalista disse ainda que os gestores do setor de Recursos Humanos da empresa querem resolver o problema pontualmente, em vez de tomar uma medida geral para que a rede credenciada atenda devidamente todos os funcionários e dependentes.

 

Odontológico

Quando se trata de atendimento odontológico, a rejeição da rede credenciada é ainda maior. O Bradesco comprou o OdontoPrev e passou a trabalhar com uma tabela de preços inferior à do Bradesco Saúde. As reclamações ocorrem em todo o país.

 

No Rio, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), que pratica os preços mais baixos, decretou greve contra o OdontoPrev. Também nesse caso as reclamações ocorrem em todo o país.

 

Vacinação ameaçada

A campanha nacional de vacinação, desenvolvida todos os anos pelo Bradesco e por outras empresas, também está ameaçada. Os funcionários são atendidos em seus locais de trabalho, por força de contrato entre o banco e os laboratórios.

 

No Rio, os dependentes desses trabalhadores, no entanto, só dispõem de dez locais para a vacinação. “Mesmo esses poucos locais de atendimento estão fadados à redução porque os valores pagos pelo banco não atendem às reivindicações de clínicas e profissionais da área de saúde”, finalizou Marcelo.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio de Janeiro

O lucro líquido do Itaú Unibanco cresceu 4,83% no primeiro semestre de 2013 em relação a igual período de 2012, atingindo R$ 7,055 bilhões. Trata-se do segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros, só ficando atrás de outro recorde do próprio banco no ano de 2011 (R$ 7,133 bilhões). O balanço foi divulgado nesta terça-feira (30).

 

Apesar de todo esse resultado gigantesco, o Itaú continuou reduzindo postos de trabalho. Apenas no primeiro semestre, foram cortados 2.264 empregos no Brasil, dos quais 1.556 no segundo trimestre. Já nos últimos 12 meses o enxugamento foi de 4.458 funcionários. Assim, em junho de 2013, o quadro caiu para 88.059 empregados.

 

“O balanço mostra outra vez a falta de contrapartidas sociais do Itaú, pois o banco seguiu demitindo, praticando rotatividade e eliminando vagas, piorando, assim, as condições de trabalho e prejudicando o atendimento aos clientes”, aponta o funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 

Não é à toa que o banco liderou no primeiro semestre deste ano as reclamações de consumidores do setor financeiro na Fundação Procon.

 

 

Aumento das tarifas

 

Conforme análise do Dieese, o resultado anual foi influenciado pela queda de 3,5% do Produto Bancário, que representa as rendas das operações bancárias e de seguros, mas compensada pelo aumento significativo de 21,6% das Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas.

 

Houve também redução de 20,6% nas despesas em Provisões para Devedores Diversos (PDD). A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) do banco caiu 1 ponto percentual, de 5,2% para 4,2% no primeiro semestre de 2013.

 

Já o retorno anualizado (rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio) alcançou 19,3% no primeiro semestre, uma queda de 0,4 ponto percentual nos últimos 12 meses.

 

Em junho de 2013, o patrimônio líquido do banco manteve-se praticamente estável em 0,19%, totalizando R$ 75,781 bilhões. Em relação ao total de ativos, o crescimento foi de 19%, somando ao final do período R$ 1,059 trilhão.

 

 

Expansão do crédito

 

A carteira de crédito total alcançou o saldo de R$ 467,514 bilhões, com crescimento de 7,7% em relação ao 1º semestre de 2012, e de 2,5% em relação ao 1º trimestre.

 

No segmento de pessoas físicas, com variação de 5%, os destaques foram os crescimentos nas carteiras de crédito consignado e imobiliário, com evoluções de 58,6% e 32,4% no período de 12 meses, respectivamente.

 

O destaque negativo foi a carteira de veículos, que teve queda de 19,9% em relação a junho de 2012. Já para a carteira de pessoas jurídicas o crescimento foi de 7,3%, com destaque para a carteira para as grandes empresas que aumentou 15,8%.

 

 

Receita de tarifas x despesas de pessoal

 

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias apresentaram crescimento significativo de 13,5%, atingindo R$ 11,446 bilhões no primeiro semestre. Somente com esta receita, o Itaú Unibanco cobre 155% do total das despesas de pessoal. Há um ano atrás essa cobertura era menor (147,6%). Isso ocorre porque o Itaú continua reduzindo, sistematicamente, seu quadro de trabalhadores.

 

 

Milhões para altos executivos

 

Enquanto reduz empregos, o Itaú lidera a remuneração milionária dos altos executivos, superando o Santander e o Bradesco, que também pagam milhões de reais por ano para o alto escalão.

 

Segundo levantamento do Dieese, com base em dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cada diretor do Itaú ganhou, em média, R$ 9,05 milhões em 2012, mais do que o do Santander, que recebeu R$ 5,63 milhões e o do Bradesco, que embolsou R$ 5,01 bilhões. Já o bancário do piso salarial recebeu apenas R$ 38,64 mil no ano passado.

 

Isso significa que um diretor do Itaú ganhou, em média, 234,27 vezes mais que um funcionário recebe com o piso. No Santander, o executivo ganhou 145,67 vezes o piso.

 

“Trata-se de um modelo perverso, que escancara a falta de distribuição de renda no setor financeiro e que não pode continuar. Não é à toa que o Brasil é o 12º país com a maior concentração de renda do mundo”, destaca Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O balanço do 1º semestre de 2013 do Santander Brasil, que aponta um lucro gerencial de R$ 2,929 bilhões, comprova o que a Contraf-CUT, federações e sindicatos vêm denunciando desde o início do ano. Ao invés das demissões em massa praticadas em alguns dias em dezembro de 2012, quando cortou 975 postos de trabalho, o banco espanhol eliminou gradativamente centenas de empregos, totalizando 2.290 nos primeiros seis meses do ano.

 

Apenas no segundo trimestre, o banco extinguiu 1.782 vagas. Com isso, o quadro que em junho de 2012 era de 54.918 funcionários caiu em junho de 2013 para 51.702, uma redução descabida de 3.216 empregos. Além disso, a rede de atendimento encolheu com o fechamento de 12 agências, 19 PABs e 238 caixas eletrônicos.

 

Essa realidade levou o movimento sindical a realizar em 11 de abril um dia nacional de luta em protesto contra a falta de funcionários na rede de agências. No entanto, o banco seguiu demitindo e ainda entrou com ações judiciais contra várias entidades sindicais para tentar calar a voz dos trabalhadores.

 

“Esse modelo de gestão, baseado na redução de custos, através da rotatividade e do corte de empregos, piorou ainda mais as condições de trabalho e está na contramão da melhoria do atendimento aos clientes”, alerta o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Não é à toa que o banco liderou pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações do Banco Central.

 
“Cobramos o fim das demissões imotivadas, mais contratações e melhores condições de trabalho, como forma de colocar em prática a ideia do novo presidente do Santander, Jesus Zabalza, de fidelizar os clientes”, destaca o dirigente sindical.

 

 

Lucro

 

O lucro do primeiro semestre de R$ 2,929 bilhões representa uma queda de 9,8% em relação ao mesmo período de 2012 e de 7,2% no trimestre.

 

Todo esse lucro bilionário permite o atendimento das reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2013, cuja pauta foi entregue nesta terça-feira (30) para a Fenaban, em São Paulo. “Esse resultado é fruto do empenho e dedicação dos funcionários, que merecem respeito e valorização”, ressalta Ademir.

 

Mais uma vez, no entanto, o lucro foi fortemente impactado pelas despesas de provisão para devedores duvidosos (PDD). Apesar de reduzidas em 5,4% em relação ao ano anterior, elas alcançaram R$ 7,366 bilhões.

 

Já o índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou uma elevação de 0,3 ponto percentual (p.p.) em um ano, chegando a 5,2% em junho de 2013. Contudo, houve uma queda de 0,6 p.p no trimestre.

 

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado foi de 11,4%, com queda de 2 pontos percentuais em 12 meses.

 

 

Crédito

 

Segundo análise do Dieese, entre os fatores que contribuíram para a queda do lucro em termos anuais estão: a queda de 6,9% nas receitas das operações de crédito (-1,4% no trimestre) e a redução nas receitas de depósitos em 20,8% (nessa conta houve aumento no trimestre, de 7,9%, reflexo das recentes elevações na taxa Selic).

 

A carteira de crédito ampliada atingiu o patamar de R$ 266,7 bilhões, com crescimento de 9,0% em 12 meses e de 3,8% no trimestre. No segmento de pessoa física, o crescimento foi de 5,0% em um ano, enquanto o crédito para pessoa jurídica cresceu 8,6%, onde se destaca o crescimento de 10% no segmento de grandes empresas, enquanto o crédito para pequenas empresas, que apresentou expansão de 5,9% em um ano, teve queda de 1,5% no trimestre.

 

Destaca-se, em pessoa jurídica, também, uma elevação de 60,5% no crédito rural e o crescimento do crédito imobiliário em 14,5%. No segmento pessoa física, o aumento do crédito imobiliário foi maior, atingindo 30,6% em um ano.

 

 

Receitas de tarifas X despesas de pessoal

 

As receitas de prestação de serviços e tarifas subiram 12,7% em relação ao mesmo período de 2012, atingindo R$ 5,458 bilhões (alta de 2,2% no trimestre).

 

As despesas com pessoal, por sua vez, tiveram queda 3,5% em 12 meses (-1,0% no trimestre), somando R$ 3,488 bilhões, somando-se o pagamento da PLR.

 

Dessa forma, as receitas de prestação de serviços mais as tarifas foram suficientes para cobrir 156,5% do total de despesas de pessoal do banco.

 

 

Maior participação no lucro mundial

 

Apesar da queda nos lucros, o Brasil ainda representa 25% do resultado global do banco espanhol. Em nenhum outro país, o Santander obteve lucro maior, superando, inclusive, o ganho apresentado pela Europa Continental, que respondeu por 24% do lucro no trimestre (ambos tiveram queda de 1 p.p. nessa participação no período de abril a junho).

 

O lucro mundial da instituição totalizou 2,255 bilhões de euros em junho de 2013, o que significa 29% superior ao que foi apresentado no primeiro semestre de 2012, porém o resultado do trimestre (1,05 bilhão de euros) foi 12,8% inferior ao 1º trimestre de 2013. Ainda assim, esse ganho representa quase a totalidade do lucro do banco em 2012, que foi de 2,295 bilhões de euros.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

A Contraf-CUT informa todas as entidades filiadas que as mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330, que libera por inteiro a terceirização e aumenta a precarização do trabalho, foram alteradas para os dias 13 e 14 de agosto (terça e quarta-feiras).

 

As datas (que inicialmente estavam marcadas para 12 e 13) foram alteradas em função da avaliação da Direção Nacional da CUT de que o PL pode ser votado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara na terça-feira 13 ou na quarta-feira 14, se até lá não houver acordo na mesa quatripartite, formada pelas centrais sindicais, governo, empresários e parlamentares.

 

“Vamos aproveitar esses dois dias para fazer visitas aos deputados que integram a Comissão e também aos senadores, uma vez que um projeto de lei semelhante ao PL 4330 está tramitando no Senado. Por isso é imprescindível que os bancários intensifiquem a mobilização, junto com as demais categorias de trabalhadores. É importante que nossas entidades enviem o máximo de representantes a Brasília nos dias 13 e 14 para fazermos esse trabalho de convencimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

 

‘Falta de compromisso dos patrões’

 

A apresentação no Senado desse projeto de lei semelhante ao PL 433 levou a CUT Nacional a divulgar uma dura nota oficial na sexta-feira 26 de julho. “Desde o início das rodadas, o setor patronal demonstrou total falta de compromisso com a negociação na Mesa Nacional Quadripartite que, após oito rodadas de negociação, não avançou em nada!”, diz a nota da CUT

 

“No dia 17 de julho, fomos surpreendidos pela atitude do senador Armando Monteiro (PTB/PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2002 a 2010, que apresentou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado um substitutivo ao PLS 87/10, na mesma linha do PL 4330″, acrescenta a central sindical.

 

“Visando atender exclusivamente aos interesses do empresariado, o senador traiu o princípio da boa fé no processo de negociação estabelecido na Mesa, demonstrando total desrespeito às Centrais Sindicais e à democracia, que deve ter no diálogo e na participação da sociedade o parâmetro para a elaboração de legislação que diga respeito à relação entre patrões e empregados”, critica a CUT.

 

 

 

 

Veja aqui a íntegra da nota oficial da CUT.

 

 

Jornada de Mobilização no dia 6

 

A Contraf-CUT orienta todas as entidades filiadas a intensificarem os preparativos para o Dia Nacional de Luta contra o PL 4330, convocado pela CUT e pelas centrais sindicais para a terça-feira 6 de agosto, quando serão realizados atos contra a terceirização nas portas das federações patronais (Febraban, etc) em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, etc) em Brasília.

 

O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330.

 

Os atos foram marcados para o dia 6 porque, no dia 5, terminam as negociações da Mesa Quadripartite, que reúne trabalhadores, empresários, governo e deputados federais, que está discutindo alterações no texto do PL da terceirização.

 

 

Mesa Quatripartite não avança

 

Na Mesa Quatripartite, a bancada sindical está tentando alterar o texto para proteger os direitos dos trabalhadores, mas há muita resistência da bancada patronal. A CUT e demais centrais sindicais realizaram nova rodada da Mesa nesta segunda-feira 29, sem que houvesse avanços.

 

 

Leia aqui sobre a rodada de negociação da Mesa Quatripartite.

O Itaú e o Santander anunciaram nesta segunda-feira (21) uma redução nas taxas de administração de fundos de investimento e do valor mínimo exigido para aplicações, após os cortes feitos por Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e, mais recentemente, Bradesco.

 

No Santander, as reduções já valem a partir dessa segunda-feira. O banco reduziu as taxas de administração de três fundos de investimento: o Extra Plus DI (de 3% para 2% ao ano), o Recompensa Max (de 1,9% para 1% ao ano) e o Fundo Liquidez Simples (de 3% para 2,5% ao ano).

 

Quatro dos fundos oferecidos pelos bancos terão a aplicação mínima reduzida. O valor cairá de R$ 1.000 para R$ 100 nos fundos Sênior DI, Supremo DI e Sênior RF. No TOP RF, passará de R$ 100 para R$ 1.

 

O presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, justificou as medidas como uma “forma de estimular o crescimento do país”.

 

No caso do Itaú, as taxas de administração de fundos de investimento de renda fixa e DI serão reduzidas a partir do dia 1 de junho. A taxa anual de administração do Uniclass DI, por exemplo, passará de 2,3% ao ano para 2%. Já os fundos Uniclass Renda Fixa e Maxi DI passarão de 1,75% para 1,60% ao ano.

 

Os valores mínimos para aplicação em fundos passarão, no caso do fundo Super DI, de R$ 500 para R$ 100. Outros fundos também tiveram reduções na aplicação mínima que chegam a 50%.

 

Em nota, o banco ressaltou o comprometimento com o “crescimento econômico positivo do país” e que já estava se preparando para a redução “há algum tempo”.

 

Fonte: Folha.com

Comando entrega reivindicações à Fenaban e inicia negociações dia 8

 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira 30 à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2013,  aprovada pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários realizada de 19 a 21 de julho. A  primeira rodada de negociações já está marcada para o dia 8 de agosto, sobre o bloco condições de trabalho, que envolve saúde do trabalhador, metas abusivas, assédio moral e segurança bancária.

 

Na sequência da reunião com a Fenaban, o Comando Nacional também entregou nesta terça-feira as pautas de reivindicações específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, às 13h, em Brasília, também sobre o tema saúde e condições de trabalho. Com a Caixa, o calendário de negociações será definido nos próximos dias.

 

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

 

Veja aqui as principais reivindicações.

 

‘Sociedade está indignada com injustiças’

 

“A campanha nacional deste ano ocorre em um momento importante e rico de significados, em que a sociedade vem manifestando sua indignação com toda forma de injustiça, está indo às ruas e obtendo importantes conquistas”, disse na abertura da reunião o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro. A mesa da Fenaban foi coordenada pelo presidente Murilo Portugal.

 

“A conjuntura também é favorável para a campanha dos bancários por conta dos balanços dos bancos, mostrando que a situação do sistema financeiro é muito sólida. Os resultados são invejáveis, com aumento dos lucros e rentabilidade na casa dos 18%, acima dos outros setores da economia e do sistema financeiro internacional”, acrescentou Carlos Cordeiro.

 

“Os bancos precisam dar a sua contribuição para transformar o Brasil num país menos injusto. É, portanto, um momento favorável para que ousemos e avancemos nas conquistas dos bancários, com o fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, aumento real de salário e valorização do piso e da PLR, melhores condições de trabalho e combate ao assédio moral e às metas abusivas”, reivindicou o presidente da ContrafCUT.

 

Ele avisou ainda a Fenaban que os bancários estão mobilizados por outros temas da conjuntura nacional, que não tem relação direta com a campanha nacional mas sim com o futuro da categoria, como o combate ao PL 4330, que legaliza a terceirização e aumenta a precarização do trabalho no Brasil.

 

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, disse esperar “que haja uma boa dinâmica das negociações e que o processo negocial seja rápido, positivo e traga bons resultados aos bancários”.

 

Negociação começa dia 8 de agosto. Por sugestão da Contraf-CUT, a primeira rodada de negociação, no dia 8 de agosto, será sobre condições de trabalho. Por julgar que um dia é pouco, a Confederação propôs que as negociações sobre o tema continuem no dia 9. O coordenador da mesa da Fenaban disse que vai consultar os bancos e dará retorno.

 

O calendário geral das negociações será acertado na reunião do dia 8.

 

Banco do Brasil e Caixa

 

 

Após a reunião com a direção da Fenaban, o Comando Nacional entregou separadamente as pautas de reivindicações dos funcionários do BB e dos empregados da Caixa aos representantes dos dois bancos públicos federais.

 

A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, começando pelo tema saúde e condições de trabalho. A reunião começa às 13h, em Brasília.

 

A pauta específica do BB foi aprovada pelo 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado de 17 a 19 de maio, e está centrada no combate ao plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho.

 

Veja aqui as principais reivindicações específicas do funcionalismo do BB.

 

 

Já a pauta específica da Caixa foi aprovada pelo 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), também realizado de 17 a 19 de maio, e tem como eixos principais saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados.

 

O calendário de negociações da pauta específica da Caixa será definido nos próximos dias.

 

Conheça aqui a pauta específica de reivindicações dos empregados da Caixa.
Fonte: Contraf-CUT

Itaú Unibanco está pisando na bola desde que foi anunciada a fusão entre os bancos, em 2008, ao dispensar milhares de pais e mães de família sem qualquer justificativa em todo o país. Neste início de ano, a situação não mudou, apesar do lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, o banco, cuja propaganda fala em “vamos jogar bola”, fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses. Uma vergonha para a instituição financeira que mais lucra no Brasil! Segundo dados do Dieese, o Itaú tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012. Enquanto isso, outros bancos geraram empregos. Por isso, os bancários estão realizando manifestações em todo o país, denunciando que a campanha de marketing “Vamos jogar bola” esconde a verdadeira face da instituição financeira. Quem vê a propaganda na mídia não imagina a dura realidade vivida pelos funcionários.

Dow Jones Newswires

 

A unidade do Santander no Reino Unido perdeu cerca de 200 milhões de libras (US$ 316 milhões) em depósitos, em meio à preocupação de clientes sobre a saúde do banco, informou um alto executivo.

 

A saída de depósitos nesta sexta-feira (18) representou 0,2% dos depósitos totais da instituição no Reino Unido, segundo Steve Pateman, responsável pelo banco na região. “Tivemos um dia modestamente negativo”, disse, de acordo com o “Wall Street Journal”.

 

O Santander Reino Unido passou o dia tentando acalmar clientes, aparentemente nervosos sobre a vulnerabilidade dessa unidade à Espanha e seu sistema bancário frágil.

 

Os clientes têm visitado agências do Santander e ligando para atendentes para discutir a situação financeira do banco, acrescentou Pateman. Os gerentes estão explicando a eles que a unidade do Reino Unido é totalmente independente da Espanha e se beneficia de uma supervisão forte do órgão regulador britânico.

 

Pateman informou que cerca de 70% dos clientes que visitaram o Santander Reino Unido nesta sexta-feira para discutir preocupações saíram sem sacar seus recursos. Os outros 30% não foram convencidos. “Eles dizem que foram surpreendidos pelo Northern Rock e não querem ser surpreendidos de novo”, disse Pateman.

 

O Northern Rock é um banco britânico que entrou em colapso em 2007.

 

Santander Brasil

 

A agência de risco Moody’s Investors Service anunciou nesta sexta-feira que continua revisando para possível rebaixamento os ratings do Banco Santander Brasil, acompanhando o downgrade realizado nas notas de crédito da matriz espanhola.

 

Na quinta-feira (17), a agência de classificação de risco rebaixou os ratings da dívida de longo prazo e de depósitos de 16 bancos espanhóis, incluindo o Santander e sua unidade britânica.

 

Uma das justificativas da Moody’s é a avaliação que o governo da Espanha tem hoje uma capacidade menor para proporcionar suporte às instituições.

 

Fonte: Valor Econômico

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro semestre de 2013, o que significa uma redução de 9,8% em relação aos seis primeiros meses de 2012, mas representa 25% do lucro mundial do banco espanhol. No segundo trimestre deste ano, o resultado foi de R$ 1,4 bilhão, uma queda de 4,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

 

De acordo com o banco, o trimestre foi marcado por dois aspectos-chave do seu negócio: o crédito, que voltou a crescer, e a inadimplência, que iniciou trajetória de queda.

 

Em 12 meses, a carteira do Santander teve expansão de 6%, para R$ 218,053 bilhões. Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito do sistema cresceu 16,4% no mesmo período. Ante o primeiro trimestre de 2013, houve alta de 3% da carteira do Santander Brasil.

 

O banco fechou o trimestre com inadimplência acima de 90 dias em 5,2%, alta de 0,4 ponto percentual (p.p.) em 12 meses e queda de 0,6 p.p. em relação ao primeiro trimestre deste ano.

 

Com isso, as despesas com provisão para devedores duvidosos somaram R$ 3,2 bilhões, valor 15,9% menor do que no mesmo trimestre de 2012 e 5% menor na relação trimestral.

 

O banco trocou o comando no Brasil um dia antes da divulgação dos resultados do 1º trimestre, com a saída de Marcial Portela da presidência e entrada de Jesús Zabalza.

 

 

Lucro mundial

 

O Santander fechou o segundo trimestre com lucro líquido de 1,1 bilhão de euros, quase nove vezes acima o resultado obtido um ano antes, de 123 milhões de euros. No primeiro semestre de 2013, o ganho foi de 2,255 bilhões de euros, alta de 29%.

 

A necessidade de menor provisionamento e saneamento em comparação com 2012, quando foi limpa a carteira imobiliária na Espanha, influenciou no desempenho. Apesar disso, a taxa de inadimplência segue em alta, ficando em 5,18% no grupo e em 5,75% na Espanha após considerar como de difícil recebimento 2 bilhões de euros de financiamentos.

 

O executivo-chefe do Santander, Javier Marín, reiterou na apresentação dos resultados a analistas, que a entidade está em uma situação cômoda em relação a seus níveis de liquidez e solvência e que espera se sair bem nos testes de resistência e avaliação de ativos que se realizem. O banco não precisa de mais capital e mantém, por ora, sua política de dividendos.

 

Com relação ao lucro semestral, 56% do montante tem origem em economias emergentes e o restante, em economias maduras. Por país, a maior contribuição corresponde ao Brasil (25%), seguido por Reino Unido. Na terceira posição, aparecem México e Estados Unidos e na quarta, a Espanha. O lucro da instituição caiu na Espanha, no Brasil, no México, no Chile, nos Estados Unidos e no Reino Unido, mas teve aumento na Argentina, Uruguai, Porto Rico e Peru.

 

 

Análise do Dieese

 

Os técnicos do Dieese já estão analisando os dados do balanço do Santander. O resultado será divulgado pela Contraf-CUT até o final da tarde desta terça-feira, destacando números sobre a evolução do emprego, dentre outros.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL, Valor Econômico e Exame