Maio 17, 2025
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No dia em que a Lei Maria da Penha completa sete anos, nesta quarta-feira, 7 de agosto, a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, destacou a importância da denúncia para a efetividade da lei e a punição aos agressores que cometem violência contra as mulheres.

 

“Se as mulheres não denunciarem, não existe crime. Como podemos acabar com a impunidade sem a denúncia? Quero aqui chamar as mulheres para denunciar a violência contra qualquer mulher, criança ou adolescente”, disse a ministra que participou da 7ª Jornada Lei Maria da Penha, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Dados divulgados pelo Instituto Patrícia Galvão e Data Popular mostram que, após sete anos de vigência, 98% da população dizem conhecer a lei. Ao fazer um balanço do período, a ministra Eleonora Menicucci apontou a demora do Judiciário em expedir medidas protetivas em favor das mulheres como um dos gargalos a ser resolvido.

 

Ela lembrou que, em alguns casos, a medida para determinar que o agressor se mantenha à distância da vítima é expedida quando a mulher já foi agredida ou até morta. “A medida protetiva salva mulheres. E eu conclamo todos os juízes a olhar com cuidado e severidade, mas com determinação para a violência contra as mulheres expedindo, o mais rápido possível, as medidas protetivas.”

 

O integrante do CNJ Ney José de Freitas avaliou que a redução da violência contra a mulher é um longo processo por não se tratar apenas de medidas legais, mas também de uma mudança de comportamento. “Não é necessário apenas a alteração legislativa, é necessário também uma mudança de comportamento. É um processo de mudança demorado”.

 

Dados atualizados do Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil apontam que é principalmente no ambiente doméstico que ocorrem as situações de violência contra a mulher. A taxa de ocorrência no ambiente doméstico é 71,8%, enquanto em vias públicas é 15,6%.

 

A violência física contra a mulher é predominante (44,2%), seguida da psicológica (20,8%) e da sexual (12,2%). No caso das vítimas que têm entre 20 e 50 anos de idade, o parceiro é o principal agente da violência física. Já nos casos em que as vítimas têm até nove anos de idade e a partir dos 60 anos, os pais e filhos são, respectivamente, os principais agressores, de acordo com dados do Mapa da Violência.

 

Para a secretária de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, ainda há muito o que fortalecer no sistema de proteção à mulher. Ela citou as delegacias especializadas como um dos pontos a ser aprimorado. “A efetividade da lei caminha lenta. Não temos delegacias especializadas em todo o país. Temos delegacias especializadas que ficam fechadas nos finais de semana e à noite, horários em que as mulheres mais precisam ter referências sobre aonde ir”, disse.

 

Fonte: Agência Brasil

Começa nesta quinta-feira (8), às 10h, a primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban, em São Paulo. Estarão na mesa o bloco de reivindicações sobre saúde, condições de trabalho e segurança bancária. Os debates continuam na manhã desta sexta-feira (9).

 

“Vamos começar as negociações com os bancos tratando das precárias condições de trabalho, que estão angustiando, estressando e adoecendo os bancários, muitos utilizando remédios de tarja preta, outros se afastando do trabalho e vários já perderam suas vidas”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

 

Saúde do trabalhador

 

O diagnóstico da médica e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, é preocupante. “O sistema financeiro, que pressupõe venda de produtos com metas cada vez mais elevadas, vem causando quadros de desgaste físico e psíquico aos trabalhadores, com muito sofrimento para suas famílias, com grande ônus para o sistema de seguridade social e para a sociedade como um todo”, aponta.

 

A organização e o sentido do trabalho precisam ser repensados para que as metas abusivas e o assédio moral sejam combatidos, segundo avaliação do professor Laerte Idal Sznelwar, do Departamento de Engenharia da Produção da Escola Politécnica da USP.

 

“O problema das metas está em como ela é definida. As metas abusivas são impostas de cima para baixo e o trabalhador que faz o contato com o cliente, que realiza a negociação, praticamente não é ouvido. A empresa em muitos casos tem uma determinada estratégia e não considera outras dimensões do trabalho revestidas de diferentes realidades. Sabemos que quando atingimos a meta, a tendência é que ela aumente”, explica Laerte.

 

“Queremos discutir a gestão dos bancos, baseada em metas abusivas, que estão provocando assédio moral e violência organizacional, prejudicando a saúde dos bancários”, aponta Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

Para Walcir, “as metas não podem ser individuais, mas sim coletivas e precisam levar em conta os afastamentos, licenças e férias da equipe de trabalho. Além disso, não podem ser mensais e não podem existir essas cobranças diárias e até por turno que estão enlouquecendo os bancários”.

 

 

Segurança bancária

 

“Além de um ambiente saudável, precisamos de segurança no trabalho, com prevenção contra assaltos e sequestros, a fim de proteger a vida das pessoas”, reforça Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

No primeiro semestre deste ano, 30 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese. “Um gerente do Banco do Brasil foi assassinado no Piauí”, salienta o dirigente sindical.

 

“Mais do que prevenção, precisamos garantir assistência médica, psicológica e medicamentosa, bem como estabilidade ao empregado que foi vítima de assaltos, sequestros e extorsões”, ressalta Ademir.

 

 

Bancos federais

 

A primeira negociação da pauta específica com a Caixa Econômica Federal acontece nesta sexta-feira, dia 9, às 15h, em Brasília. Com o Banco do Brasil, a primeira rodada foi marcada para o dia 14, às 13h, também em Brasília. Em ambas, o tema inicial será igualmente saúde e condições de trabalho.

 

 

Calendário de mobilização

 

8 e 9 – Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Fenaban
9 – Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Caixa Econômica Federal
13 e 14 – Mobilização em Brasília contra PL 4330
14 – Primeira rodada de negociação entre Comando Nacional e Banco do Brasil
22 – Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários
22 – Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa
28 – Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização
30 – Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora

 

“Vem pra luta, bancário e bancária”, convoca o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) fixou em 2,14% ao mês o teto para a taxa de juros dos empréstimos consignados, destinado a aposentados e pensionistas.

 

Para o cartão de crédito dos beneficiários da Previdência Social, o limite da taxa de juros mensal foi definido em 3,06%.

 

A medida vai ser publicada na edição desta quarta-feira (23) do Diário Oficial da União.

 

Oferecem empréstimos consignados 38 instituições bancárias, sendo 33 de pequeno porte, mais o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Itaú, o Santander e o Bradesco.

 

Duas em cada três instituições financeiras que oferecem planos de parcelamento em 60 prestações cobravam taxas superiores a 2,25% ao mês, segundo relatório apresentado na reunião desta manhã do CNPS, elaborado pelo Ministério da Previdência Social e pela Associação Brasileira dos Bancos Comerciais (ABBC).

 

Fonte: Agência Brasil

Acontece na próxima quinta e sexta-feira, dias 8 e 9, a primeira rodada de negociação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, com a Fenaban, em São Paulo. Nessa primeira etapa, será discutido o bloco de reivindicações sobre condições de trabalho, que envolve saúde do trabalhador, fim das metas abusivas e do assédio moral, e segurança bancária.

 

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e melhores condições de trabalho.

 

Os balanços dos bancos mostram que a situação do sistema financeiro é muito sólida, que os lucros continuam muito altos e que, por isso, eles têm plenas condições de atenderem às reivindicações dos bancários. O momento é favorável para avançar nas conquistas econômicas e sociais da categoria.

 

BB e Caixa

 

O Comando Nacional também entregou as pautas de reivindicações específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para o dia 14, às 13h, em Brasília. Com a Caixa, as negociações começam na próxima sexta-feira, dia 9, às 15h, também em Brasília. Em ambas, o tema inicial será saúde e condições de trabalho.

 

Bancos privados obtêm lucros astronômicos

 

Os três maiores bancos privados do país (Itaú, Bradesco e Santander) publicaram nos últimos dias os balanços do primeiro semestre de 2013, somando lucros de R$ 15,905 bilhões.

 

O lucro líquido do Itaú atingiu R$ 7,055 bilhões, o segundo maior lucro semestral da história dos bancos brasileiros, só ficando atrás de outro recorde do próprio banco no ano de 2011 (R$ 7,133 bilhões). O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 5,921 bilhões, o maior da história do banco, e o Santander apurou um lucro gerencial de R$ 2,929 bilhões.

 

No entanto, eles continuaram demitindo milhares de bancários, praticando rotatividade para reduzir custos e eliminando juntos 5.988 empregos no semestre. Já nos últimos 12 meses os três bancos fecharam 10.254 empregos. Isso é inaceitável. Eles estão andando na contramão do emprego, uma vez que o país gerou 826.168 novos postos de trabalho no período.

 

Vem pra luta, bancário e bancária!

 

Esses lucros, frutos do trabalho dos bancários, estimulam ainda mais a participação nas atividades de mobilização dos bancários. Chegou a hora de ir à luta para conquistar aumento real de salário, emprego decente e distribuição de renda. Somente com ousadia, unidade e mobilização, vamos arrancar o atendimento das reivindicações da categoria.

 

Vem pra luta, bancário e bancária.

 
Fonte: Contraf-CUT

Em negociação realizada nesta sexta-feira (2) com o Santander, em São Paulo, a Contraf-CUT, federações e sindicatos repudiaram as milhares de demissões e o corte de 3.216 empregos nos últimos 12 meses, sendo 2.290 no primeiro semestre deste ano, conforme balanço divulgado na última terça-feira (30). Os dirigentes sindicais também cobraram respostas das várias pendências da última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT).

 

 

Rotatividade e redução de empregos

 

O corte de vagas não se justifica. O banco obteve lucro de R$ 2,929 bilhões no primeiro semestre. “O fechamento de postos de trabalho está também na contramão da economia brasileira, que vem criando empregos todos os meses”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “Onde está a contrapartida social do banco espanhol para a geração de empregos e o desenvolvimento do país?”, questiona o dirigente sindical.

 

“Esse modelo de gestão, baseado na redução de custos, através da rotatividade e do corte de empregos, piorou ainda mais as condições de trabalho, sobrecarregando e adoecendo muitos colegas e prejudicando o atendimento aos clientes”, alerta o dirigente sindical.

 

Não é à toa que o banco liderou pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações do Banco Central. “O banco tem que parar de demitir. Já está cortando no osso”, compara Ademir.

 

 

Reestruturação

 

O banco trouxe alguns dados sobre a reestruturação que está em andamento, informando a nova organização da vice-presidência executiva de varejo, que envolve o alto escalão. Duas diretorias de rede foram extintas em São Paulo, assim como as de Santa Catarina e Paraná, com a redistribuição das agências. Houve também fechamento de regionais.

 

Além disso, conforme o balanço do primeiro semestre, o Santander extinguiu 12 agências e 19 PABs. Os representantes do banco disseram que 20 agências foram fusionadas no período, apontando que a reestruturação ainda não acabou.

 

Os dirigentes sindicais cobraram a manutenção dos coordenadores nas agências. Muitos foram demitidos e hoje as funções são assumidas pelos caixas, inclusive a guarda das chaves em várias unidades, o que é ilegal e expõe os colegas ao risco de sequestros.

 

“É impossível uma agência trabalhar sem coordenador porque acaba acontecendo do caixa ter de fazer esse trabalho. Além de ser acúmulo de tarefa, caracteriza-se como desvio de função”, critica a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. “Essas mudanças estão ligadas à série de demissões que o banco vem promovendo”, denuncia.

 
Os representantes do banco negaram que o cargo de coordenador está sendo extingo. Os dirigentes sindicais reivindicaram participação no processo de reestruturação para discutir o impacto para os trabalhadores.

 

“Não adianta dizer que o foco é o cliente e o funcionário, enquanto o banco demite trabalhadores e os altos executivos ganham bônus milionários”, enfatiza a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlota. “Há uma distância entre o discurso e a prática”, aponta.

 

 

Bolsas para estudo 

 

O banco informou que das 2.500 bolsas previstas no acordo aditivo à convenção coletiva foram concedidas 2.412, estando hoje 88 em aberto. No entanto, houve 298 pedidos não atendidos, muitos por falta de documentos, que ainda podem ser regularizados para completar as vagas pendentes.

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram que as bolsas para primeira graduação sejam ampliadas para segunda graduação e pós, propondo que essa discussão ocorra já ao final deste ano, para que os avanços possam ser usufruídos pelos trabalhadores no primeiro semestre de 2014.

 

 

Caixas, estagiários e aprendizes 

 

Além do comunicado já entregue anteriormente aos dirigentes sindicais sobre as atividades de caixa, onde consta a não existência de metas individuais para venda de produtos, o banco apresentou cópia do manual de instrução sobre as tarefas de estagiários e aprendizes.

 

Clique aqui para ler o comunicado sobre as atividades de caixa.

 

“É vedado ao estagiário realizar venda de produtos comercializados na agência ou formalizar operações bancárias”, afirma o manual. “Não é permitido ao jovem aprendiz ter metas comerciais”, estabelece.

 

“Solicitamos a afixação do comunicado sobre os caixas no quadro de avisos das agências, além de dar ciência por escrito aos trabalhadores, uma vez que muitos ainda não sabem da nova orientação do banco”, afirma o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia.

 

 

Retirada das ações judiciais contra entidades sindicais

 

Os dirigentes sindicais continuaram a discussão com o Santander sobre a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT e várias federações e sindicatos e a Afubesp. Novos debates serão realizados.

 

“Não aceitamos a tentativa do banco de calar a voz dos trabalhadores. É preciso respeitar o direito de liberdade de expressão das entidades sindicais e valorizar o diálogo social e a mesa de negociação para buscar soluções”, destacou Ademir.

 

 

Call Center

 

O Santander prometeu dar um retorno até o próximo dia 16 sobre a proposta de acordo coletivo já enviada pelo movimento sindical.
Os representantes do banco reafirmaram o entendimento apresentado na reunião do CRT de que o funcionário terá direito ao intervalo de 20 minutos para lanche e 10 minutos para pausa dentro da jornada de trabalho, independente dos horários de ida ao banheiro sempre que for preciso.

 

 

Funcionários estrangeiros

 

Mais uma vez, o banco não apresentou números sobre o total de funcionários estrangeiros no Brasil, porém negou que haja substituição de brasileiros por trabalhadores de outros países.

 

“Queremos informações sobre os estrangeiros que trabalham aqui, bem como sobre os brasileiros que atuam em unidades do banco no exterior”, salientou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni.

 

 

Terceirização nas homologações

 

Os dirigentes sindicais voltaram a cobrar o fim da utilização de terceirizados como prepostos nas homologações junto aos sindicatos. O banco ficou de analisar o problema.

 

“Se não tem funcionário do banco para ser preposto, a solução é parar de demitir”, ironizou o representante da Fetrafi-RS, Bino Koehler.

 

 

Pendências

 

O Santander não trouxe respostas para várias pendências, como a redução de juros e isenção de tarifas para funcionários na ativa e aposentados e a concessão de uma folga no dia do aniversário. O banco também não apresentou data para a retomada do grupo de trabalho do SantanderPrevi.

 

Fonte: Contra-CUTcom Seeb São Paulo

Trabalho de bancário sendo realizado por terceirizados, falta de condições de trabalho e outras situações já constatadas pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo na empresa Scor, terceirizada que presta serviços para o Santander, puderam ser conferidas também por auditores do Ministério Público do Trabalho durante fiscalização no último dia 22 de julho.

 

Na fiscalização, verificou-se que bancários e terceirizados trabalham lado a lado, desempenhando as mesmas atividades, tipicamente bancárias, no entanto, retratando realidades bastante diferentes entre os trabalhadores.

 

Segundo relato de um bancário, isso também o incomoda: “saber que um companheiro não tem os mesmo direitos e condições de trabalho gera desconforto no ambiente”.

 

A situação a que estão submetidos os cerca de 500 funcionários da terceirizada, localizada na Rua Pedro Vicente, na Armênia, já foi denunciada diversas vezes pelo Sindicato e retrata uma das maiores ameaças já conhecida aos direitos conquistados pelos trabalhadores: o Projeto de Lei 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), e relatado na Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara por Artur Maia (PMDB-BA).

 

A intenção do PL 4330 é regulamentar a prática da terceirização fraudulenta no país. “Traduzindo, quer dizer colocar mais trabalhadores na situação desses funcionários da Scor, sem condições de trabalho, realizando a função de um bancário, mas sem ganhar nada do que ganha um trabalhador da categoria bancária”, ressalta a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.

 

Segundo a dirigente sindical, após essa fiscalização do MPT, o Sindicato espera uma decisão favorável aos trabalhadores da Scor. “Queremos que, após constatadas tantas irregularidades, esses funcionários sejam enquadrados como bancários.”

 

Sobre o PL 4330, a luta é para a derrubada do projeto. “Os autores desse projeto são empresários, não representam a classe trabalhadora. Mas, com certeza ouvirão nossa voz no dia 6 de agosto. Vamos aumentar a pressão pela derrubada do PL, vamos até o Congresso protestar e a categoria bancária está unida para não permitir essa precarização de direitos conquistados”, destaca Raquel.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Funcionários do Bradesco estão enfrentando sérias dificuldades no atendimento médico, laboratorial e hospitalar, em todo o país, porque o Bradesco Saúde caiu em desgraça junto à rede credenciada.

 

“No Rio, quando um funcionário ou algum dependente telefona para marcar uma consulta, exame ou internação, a primeira preocupação da pessoa que atende do outro lado da linha é com o tipo de plano. Se for do Grupo Bradesco, que é o caso dos funcionários do banco, o atendimento é negado. Só são atendidos clientes do convênio Bradesco – Rede Globo”, denuncia o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Marcelo Pereira, que não conseguiu marcar um atendimento médico.

 

O sindicalista disse ainda que os gestores do setor de Recursos Humanos da empresa querem resolver o problema pontualmente, em vez de tomar uma medida geral para que a rede credenciada atenda devidamente todos os funcionários e dependentes.

 

Odontológico

Quando se trata de atendimento odontológico, a rejeição da rede credenciada é ainda maior. O Bradesco comprou o OdontoPrev e passou a trabalhar com uma tabela de preços inferior à do Bradesco Saúde. As reclamações ocorrem em todo o país.

 

No Rio, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), que pratica os preços mais baixos, decretou greve contra o OdontoPrev. Também nesse caso as reclamações ocorrem em todo o país.

 

Vacinação ameaçada

A campanha nacional de vacinação, desenvolvida todos os anos pelo Bradesco e por outras empresas, também está ameaçada. Os funcionários são atendidos em seus locais de trabalho, por força de contrato entre o banco e os laboratórios.

 

No Rio, os dependentes desses trabalhadores, no entanto, só dispõem de dez locais para a vacinação. “Mesmo esses poucos locais de atendimento estão fadados à redução porque os valores pagos pelo banco não atendem às reivindicações de clínicas e profissionais da área de saúde”, finalizou Marcelo.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio de Janeiro

O lucro líquido do Itaú Unibanco cresceu 4,83% no primeiro semestre de 2013 em relação a igual período de 2012, atingindo R$ 7,055 bilhões. Trata-se do segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros, só ficando atrás de outro recorde do próprio banco no ano de 2011 (R$ 7,133 bilhões). O balanço foi divulgado nesta terça-feira (30).

 

Apesar de todo esse resultado gigantesco, o Itaú continuou reduzindo postos de trabalho. Apenas no primeiro semestre, foram cortados 2.264 empregos no Brasil, dos quais 1.556 no segundo trimestre. Já nos últimos 12 meses o enxugamento foi de 4.458 funcionários. Assim, em junho de 2013, o quadro caiu para 88.059 empregados.

 

“O balanço mostra outra vez a falta de contrapartidas sociais do Itaú, pois o banco seguiu demitindo, praticando rotatividade e eliminando vagas, piorando, assim, as condições de trabalho e prejudicando o atendimento aos clientes”, aponta o funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 

Não é à toa que o banco liderou no primeiro semestre deste ano as reclamações de consumidores do setor financeiro na Fundação Procon.

 

 

Aumento das tarifas

 

Conforme análise do Dieese, o resultado anual foi influenciado pela queda de 3,5% do Produto Bancário, que representa as rendas das operações bancárias e de seguros, mas compensada pelo aumento significativo de 21,6% das Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas.

 

Houve também redução de 20,6% nas despesas em Provisões para Devedores Diversos (PDD). A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) do banco caiu 1 ponto percentual, de 5,2% para 4,2% no primeiro semestre de 2013.

 

Já o retorno anualizado (rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio) alcançou 19,3% no primeiro semestre, uma queda de 0,4 ponto percentual nos últimos 12 meses.

 

Em junho de 2013, o patrimônio líquido do banco manteve-se praticamente estável em 0,19%, totalizando R$ 75,781 bilhões. Em relação ao total de ativos, o crescimento foi de 19%, somando ao final do período R$ 1,059 trilhão.

 

 

Expansão do crédito

 

A carteira de crédito total alcançou o saldo de R$ 467,514 bilhões, com crescimento de 7,7% em relação ao 1º semestre de 2012, e de 2,5% em relação ao 1º trimestre.

 

No segmento de pessoas físicas, com variação de 5%, os destaques foram os crescimentos nas carteiras de crédito consignado e imobiliário, com evoluções de 58,6% e 32,4% no período de 12 meses, respectivamente.

 

O destaque negativo foi a carteira de veículos, que teve queda de 19,9% em relação a junho de 2012. Já para a carteira de pessoas jurídicas o crescimento foi de 7,3%, com destaque para a carteira para as grandes empresas que aumentou 15,8%.

 

 

Receita de tarifas x despesas de pessoal

 

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias apresentaram crescimento significativo de 13,5%, atingindo R$ 11,446 bilhões no primeiro semestre. Somente com esta receita, o Itaú Unibanco cobre 155% do total das despesas de pessoal. Há um ano atrás essa cobertura era menor (147,6%). Isso ocorre porque o Itaú continua reduzindo, sistematicamente, seu quadro de trabalhadores.

 

 

Milhões para altos executivos

 

Enquanto reduz empregos, o Itaú lidera a remuneração milionária dos altos executivos, superando o Santander e o Bradesco, que também pagam milhões de reais por ano para o alto escalão.

 

Segundo levantamento do Dieese, com base em dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cada diretor do Itaú ganhou, em média, R$ 9,05 milhões em 2012, mais do que o do Santander, que recebeu R$ 5,63 milhões e o do Bradesco, que embolsou R$ 5,01 bilhões. Já o bancário do piso salarial recebeu apenas R$ 38,64 mil no ano passado.

 

Isso significa que um diretor do Itaú ganhou, em média, 234,27 vezes mais que um funcionário recebe com o piso. No Santander, o executivo ganhou 145,67 vezes o piso.

 

“Trata-se de um modelo perverso, que escancara a falta de distribuição de renda no setor financeiro e que não pode continuar. Não é à toa que o Brasil é o 12º país com a maior concentração de renda do mundo”, destaca Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O balanço do 1º semestre de 2013 do Santander Brasil, que aponta um lucro gerencial de R$ 2,929 bilhões, comprova o que a Contraf-CUT, federações e sindicatos vêm denunciando desde o início do ano. Ao invés das demissões em massa praticadas em alguns dias em dezembro de 2012, quando cortou 975 postos de trabalho, o banco espanhol eliminou gradativamente centenas de empregos, totalizando 2.290 nos primeiros seis meses do ano.

 

Apenas no segundo trimestre, o banco extinguiu 1.782 vagas. Com isso, o quadro que em junho de 2012 era de 54.918 funcionários caiu em junho de 2013 para 51.702, uma redução descabida de 3.216 empregos. Além disso, a rede de atendimento encolheu com o fechamento de 12 agências, 19 PABs e 238 caixas eletrônicos.

 

Essa realidade levou o movimento sindical a realizar em 11 de abril um dia nacional de luta em protesto contra a falta de funcionários na rede de agências. No entanto, o banco seguiu demitindo e ainda entrou com ações judiciais contra várias entidades sindicais para tentar calar a voz dos trabalhadores.

 

“Esse modelo de gestão, baseado na redução de custos, através da rotatividade e do corte de empregos, piorou ainda mais as condições de trabalho e está na contramão da melhoria do atendimento aos clientes”, alerta o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Não é à toa que o banco liderou pelo quinto mês consecutivo, em junho, o ranking de reclamações do Banco Central.

 
“Cobramos o fim das demissões imotivadas, mais contratações e melhores condições de trabalho, como forma de colocar em prática a ideia do novo presidente do Santander, Jesus Zabalza, de fidelizar os clientes”, destaca o dirigente sindical.

 

 

Lucro

 

O lucro do primeiro semestre de R$ 2,929 bilhões representa uma queda de 9,8% em relação ao mesmo período de 2012 e de 7,2% no trimestre.

 

Todo esse lucro bilionário permite o atendimento das reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2013, cuja pauta foi entregue nesta terça-feira (30) para a Fenaban, em São Paulo. “Esse resultado é fruto do empenho e dedicação dos funcionários, que merecem respeito e valorização”, ressalta Ademir.

 

Mais uma vez, no entanto, o lucro foi fortemente impactado pelas despesas de provisão para devedores duvidosos (PDD). Apesar de reduzidas em 5,4% em relação ao ano anterior, elas alcançaram R$ 7,366 bilhões.

 

Já o índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou uma elevação de 0,3 ponto percentual (p.p.) em um ano, chegando a 5,2% em junho de 2013. Contudo, houve uma queda de 0,6 p.p no trimestre.

 

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado foi de 11,4%, com queda de 2 pontos percentuais em 12 meses.

 

 

Crédito

 

Segundo análise do Dieese, entre os fatores que contribuíram para a queda do lucro em termos anuais estão: a queda de 6,9% nas receitas das operações de crédito (-1,4% no trimestre) e a redução nas receitas de depósitos em 20,8% (nessa conta houve aumento no trimestre, de 7,9%, reflexo das recentes elevações na taxa Selic).

 

A carteira de crédito ampliada atingiu o patamar de R$ 266,7 bilhões, com crescimento de 9,0% em 12 meses e de 3,8% no trimestre. No segmento de pessoa física, o crescimento foi de 5,0% em um ano, enquanto o crédito para pessoa jurídica cresceu 8,6%, onde se destaca o crescimento de 10% no segmento de grandes empresas, enquanto o crédito para pequenas empresas, que apresentou expansão de 5,9% em um ano, teve queda de 1,5% no trimestre.

 

Destaca-se, em pessoa jurídica, também, uma elevação de 60,5% no crédito rural e o crescimento do crédito imobiliário em 14,5%. No segmento pessoa física, o aumento do crédito imobiliário foi maior, atingindo 30,6% em um ano.

 

 

Receitas de tarifas X despesas de pessoal

 

As receitas de prestação de serviços e tarifas subiram 12,7% em relação ao mesmo período de 2012, atingindo R$ 5,458 bilhões (alta de 2,2% no trimestre).

 

As despesas com pessoal, por sua vez, tiveram queda 3,5% em 12 meses (-1,0% no trimestre), somando R$ 3,488 bilhões, somando-se o pagamento da PLR.

 

Dessa forma, as receitas de prestação de serviços mais as tarifas foram suficientes para cobrir 156,5% do total de despesas de pessoal do banco.

 

 

Maior participação no lucro mundial

 

Apesar da queda nos lucros, o Brasil ainda representa 25% do resultado global do banco espanhol. Em nenhum outro país, o Santander obteve lucro maior, superando, inclusive, o ganho apresentado pela Europa Continental, que respondeu por 24% do lucro no trimestre (ambos tiveram queda de 1 p.p. nessa participação no período de abril a junho).

 

O lucro mundial da instituição totalizou 2,255 bilhões de euros em junho de 2013, o que significa 29% superior ao que foi apresentado no primeiro semestre de 2012, porém o resultado do trimestre (1,05 bilhão de euros) foi 12,8% inferior ao 1º trimestre de 2013. Ainda assim, esse ganho representa quase a totalidade do lucro do banco em 2012, que foi de 2,295 bilhões de euros.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

A Contraf-CUT informa todas as entidades filiadas que as mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330, que libera por inteiro a terceirização e aumenta a precarização do trabalho, foram alteradas para os dias 13 e 14 de agosto (terça e quarta-feiras).

 

As datas (que inicialmente estavam marcadas para 12 e 13) foram alteradas em função da avaliação da Direção Nacional da CUT de que o PL pode ser votado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara na terça-feira 13 ou na quarta-feira 14, se até lá não houver acordo na mesa quatripartite, formada pelas centrais sindicais, governo, empresários e parlamentares.

 

“Vamos aproveitar esses dois dias para fazer visitas aos deputados que integram a Comissão e também aos senadores, uma vez que um projeto de lei semelhante ao PL 4330 está tramitando no Senado. Por isso é imprescindível que os bancários intensifiquem a mobilização, junto com as demais categorias de trabalhadores. É importante que nossas entidades enviem o máximo de representantes a Brasília nos dias 13 e 14 para fazermos esse trabalho de convencimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

 

‘Falta de compromisso dos patrões’

 

A apresentação no Senado desse projeto de lei semelhante ao PL 433 levou a CUT Nacional a divulgar uma dura nota oficial na sexta-feira 26 de julho. “Desde o início das rodadas, o setor patronal demonstrou total falta de compromisso com a negociação na Mesa Nacional Quadripartite que, após oito rodadas de negociação, não avançou em nada!”, diz a nota da CUT

 

“No dia 17 de julho, fomos surpreendidos pela atitude do senador Armando Monteiro (PTB/PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2002 a 2010, que apresentou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado um substitutivo ao PLS 87/10, na mesma linha do PL 4330″, acrescenta a central sindical.

 

“Visando atender exclusivamente aos interesses do empresariado, o senador traiu o princípio da boa fé no processo de negociação estabelecido na Mesa, demonstrando total desrespeito às Centrais Sindicais e à democracia, que deve ter no diálogo e na participação da sociedade o parâmetro para a elaboração de legislação que diga respeito à relação entre patrões e empregados”, critica a CUT.

 

 

 

 

Veja aqui a íntegra da nota oficial da CUT.

 

 

Jornada de Mobilização no dia 6

 

A Contraf-CUT orienta todas as entidades filiadas a intensificarem os preparativos para o Dia Nacional de Luta contra o PL 4330, convocado pela CUT e pelas centrais sindicais para a terça-feira 6 de agosto, quando serão realizados atos contra a terceirização nas portas das federações patronais (Febraban, etc) em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, etc) em Brasília.

 

O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330.

 

Os atos foram marcados para o dia 6 porque, no dia 5, terminam as negociações da Mesa Quadripartite, que reúne trabalhadores, empresários, governo e deputados federais, que está discutindo alterações no texto do PL da terceirização.

 

 

Mesa Quatripartite não avança

 

Na Mesa Quatripartite, a bancada sindical está tentando alterar o texto para proteger os direitos dos trabalhadores, mas há muita resistência da bancada patronal. A CUT e demais centrais sindicais realizaram nova rodada da Mesa nesta segunda-feira 29, sem que houvesse avanços.

 

 

Leia aqui sobre a rodada de negociação da Mesa Quatripartite.