Julho 03, 2025
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Nesta sexta-feira, 12 de janeiro, a Caixa Econômica Federal completa 163 anos, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil.

É preciso ressaltar que as empregadas e empregados exerceram e exercem papel fundamental na história deste banco que tem um papel de destaque para o Brasil e para o povo brasileiro.

A Caixa é o banco da habitação e do sonho da casa própria de todo brasileiro; o banco que guarda uma porcentagem significativa da poupança de todos os brasileiros; o banco do trabalhador brasileiro, onde são pagos o seguro desemprego, o abono salarial, o PIS, os benefícios do INSS e o auxílio emergencial, o banco do Bolsa Família, do FIES, do FGTS, das operações de saneamento e infraestrutura e de crédito rural, o banco que distribui repasses das loterias para a seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde.

Parabéns para Caixa Econômica Federal e parabéns para as empregadas e empregados que sempre foram fundamentais para a construção deste patrimônio de todo o povo brasileiro.

Fonte: Fetraf RJ/ES

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e associações que representam os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizam, nesta quarta-feira (10), assembleia geral extraordinária, consultiva, sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a curva forçada.

A votação será digital, das 19h30 às 22h30, logo após uma live sobre o tema, que começa às 18h30 (detalhes abaixo).

No BNDES, a PLR é calculada pelo lucro geral do banco, além de um percentual baseado nas metas atingidas por cada setor. Como afirma o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, “esse modelo tem gerado condições para casos de assédio moral, o que já ocorreu, com funcionários recebendo menos em PLR que outros colegas de setor”.

Em 2021, o BNDES adotou esse formato em toda a PLR, quando o valor calculado tinha três variantes: fator geral (baseado no lucro global da entidade), um fator relacionado ao desempenho do setor e outro ao desempenho individual. Isso levou áreas inteiras a ficar sem PLR, como ocorreu com Mercado de Capitais.

Naquele ano, o banco reduziu o teto da PLR de 3 para 2,9 salários. A distribuição do valor de 0,1 salário, retirado da PLR, foi feita a partir de avaliação do desempenho pessoal comparado ao dos demais funcionários de cada setor – a chamada curva forçada. Essa avaliação ficava a cargo dos chefes e superintendentes.

Vinícius diz que, diante desse quadro, “a Contraf-CUT, sindicatos e associações dos funcionários do BNDES defendem o fim da curva forçada, com a PLR baseada apenas no lucro da entidade e distribuída linearmente entre todos os funcionários, conforme seus salários”.

A representação dos funcionários também propõe o fim da avaliação por setor. O dirigente lembra que, “na PLR de 2022, a Área de Mercados de Capitais ficou sem a premiação, pois a direção anterior entendeu que o setor não tinha direito, mas isso estava errado como foi comprovado agora por uma auditoria do próprio banco. Vale lembrar que estamos em negociação, cobrando o pagamento legítimo da PLR aos trabalhadores dessa área”.

Para Vinícius, a assembleia consultiva fortalecerá os funcionários nas tratativas com o BNDES. “Vamos fortalecer nossa posição, colocada em mesa de negociação. Não existe negociação forte sem ter por trás a mobilização e a participação do funcionalismo”.

Serviço

Live sobre a PLR e a curva forçada

Por este link do Zoom (ID da reunião: 969 1093 1985; senha: 077970)

Quando: às 18h30

Assembleia Geral Extraordinária

Votação pelo link https://votacao.afbndes.org.br/curva2022

Quando: das 19h30 às 22h30

Fonte: Contraf-CUT

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de bolsas de estudo para os empregados do Santander. São 1.000 bolsas para primeira graduação; 1.400 para primeira pós-graduação; e 100 para cursos de MBA.

Os interessados devem realizar a inscrição por meio do Portal Pessoas (Portal Pessoas > Desenvolvimento e Carreira > Educação > Bolsas de Estudos), até 16 de fevereiro. O envio da documentação deve ser feito até 24 de abril.

O valor das bolsas foi reajustado conforme o índice conquistado na Campanha Nacional dos Bancários 2022, totalizando R$ 819,99, limitado a até 50% da mensalidade. O RH do Santander informou que o reembolso das mensalidades ocorrerá a partir de março de 2024.

“As bolsas de estudo são uma conquista dos bancários do Santander, junto com o Sindicato e demais entidades representativas, na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho em 2022. Acordo este que conquistou a inclusão de 100 bolsas de MBA, uma reivindicação dos trabalhadores do Santander, que teve início em 2023 e segue neste ano”, enfatizou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz.

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal da Baixada Fluminense, tem nova assembleia para deliberar sobre o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa.

A assembleia ocorre no dia 16 de janeiro de 2024, terça-feira, das 9 horas às 18 horas.

O aditivo, que foi aprovado por cerca de 74% das entidades sindicais nas assembleias realizadas nos dias 5 e 8 de dezembro de 2023, já está em vigor desde o dia 1º de janeiro e tem validade até o final de 2025.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense indica a aprovação da proposta.

PARA VOTAR

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br)

Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participou de um ato, nesta última segunda-feira, 8 de janeiro, para marcar um ano da tentativa de golpe produzida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas em 2022.

Ocorreram atos e atividades em todo o país, promovidos por entidades sindicais, movimentos sociais e organizações políticas.

No Rio de Janeiro, o ato ocorreu na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro.

“Viemos mostrar que a população não aceita atentados contra a democracia. Que os mentores da tentativa de golpe sejam punidos exemplarmente pela justiça. Não somente quem planejou mas, também, quem financiou.”, comentou Pedro Batista.

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta última quarta-feira, 3 de janeiro de 2024, um ofício cobrando que a Caixa Econômica Federal reduza a jornada de trabalho das empregadas e empregados que sejam cuidadores de pessoas com deficiência (PCDs).

No ofício, a Contraf-CUT, lembra que se trata de uma reivindicação recorrente e antiga do movimento sindical, uma vez que que redução da jornada de trabalho por empregadas e empregados que sejam cuidadores de pessoas com deficiência (PCDs) é um direito garantido às servidoras e servidores públicos federais pela Lei nº 8.112/90. A Contraf-CUT ressalta ainda que a redução da jornada deve ser feita sem alteração remuneratória e sem compensação de horário e que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem reconhecido esse direito.

“Após decisão do TRT-10, com base em uma ação movida pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, a Caixa se comprometeu a implementar medidas para cumprir a decisão”, informou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Fabiana Uehara Proscholdt. “Para evitar ações de outras bases sindicais, solicitamos que seja aberta uma mesa de negociação para tratarmos sobre a implementação de políticas para empregadas e empregados de todo o país que cuidem, ou sejam PCDs”, completou.

Outras reivindicações

Além da solicitação do ofício, a representação das empregadas e empregados da Caixa tem reivindicado, recorrentemente, durante mesas de negociações com o banco o respeito ao que determina o artigo 75-F do Decreto-Lei 5452/1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e ao artigo 7º da Lei 14.457/2022, que determina que os empregadores devem dar prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos, ou criança sob guarda judicial, com até seis anos de idade na alocação em vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho remoto.

Segundo o ofício

Em um segundo ofício enviado à Caixa nesta quarta-feira (3), a Contraf-CUT informa ao banco que empregadas e empregados, da ativa e aposentados, têm denunciado cobranças indevidas de tarifas em suas contas.

A cláusula 19 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) determina a isenção de tarifas das contas onde o empregado receba seus salários ou proventos.

“Solicitamos a urgente regularização, com o fim da cobrança de tarifas, bem como estorno das cobranças feitas indevidamente”, concluiu a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

Nas vésperas do Natal, a direção da Caixa Econômica Federal enviou um e-mail às unidades informando que o “monitoramento da área de pessoas acerca dos registros curriculares” havia identificado “situação atípica para determinados lançamentos vinculados a essa unidade”. A mensagem foi enviada a diversas unidades, indistintamente, sem especificar qual “irregularidade” teria sido encontrada. No texto o banco também solicitava aos gestores o envio, até o dia 27 de dezembro, de “evidências” da realização das “rodas de diálogos”.

Após intervenção da representação das empregadas e empregados, a Caixa mandou nova mensagem estendendo o prazo e especificando as irregularidades encontradas em cada unidade.

“Não faz sentido a Caixa exigir, nas vésperas do Natal, provas da realização das ‘rodas de diálogo’ que já foram informadas pelos gestores”, enfatizou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Principalmente porque tais exigências não estão previstas em qualquer normativo ou orientação do banco. Felizmente o banco atendeu nossa demanda e reviu as orientações”, disse Fabiana, reforçando que a mudança de postura da Caixa reforça a mesa de diálogo e negociações.

Movimento evita prejuízos

Segundo Rafael de Castro, dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e diretor da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a mensagem, enviada no período de fechamento de metas, causou ansiedade em gestores que não tinham apontamentos a serem corrigidos e gerou preocupação entre as empregadas e empregados, pois a medida poderia interferir no desempenho e avaliação de um trabalho de um ano todo.

“Apenas causou inquietação nos empregados, já preocupados com o fechamento do ano. Entendemos que erros pontuais devem ser corrigidos, mas é preciso rever esse conceito e rediscutir o processo das ‘rodas de diálogo’”, disse o dirigente da Contraf-CUT e da Fenae ao destacar que o objetivo da conversa deve ser o desenvolvimento do empregado. “Da forma coma a Caixa cobrou, o princípio da ‘roda de diálogo’ fica distorcido e faz parecer que é uma ferramenta para atingir meta e conquistar o Bônus Caixa”, avaliou.

A Caixa concordou com a inadequada tempestividade do envio do e-mail e informou que a intenção foi dar uma “janela de oportunidade” para os gestores corrigirem irregularidades nos registros antes do final do ano.

A coordenadora da CEE também expressou preocupação com o desvirtuamento da iniciativa. “Depois da conversa nós entendemos que esta não foi a intenção da Caixa, mas é preciso ter cuidado para não distorcer o sentido das ‘rodas de diálogo’. Um dos temas foi, inclusive, a prevenção ao assédio e o tom da mensagem da Caixa cobrando evidências de sua realização. Se houve casos específicos, a Caixa deveria encaminhar e-mails direcionados a essas situações e de forma clara”, analisou.

“Nossa exigência é que este processo não resulte em qualquer prejuízo para os empregados. O que aconteceu foi um desrespeito. Depois de um ano exaustivo, trabalhando arduamente para retomar as políticas econômicas e sociais para reconstruir país, os empregados esperavam um reconhecimento bem diferente deste que foi apresentado. Era o mínimo para sinalizar que a gestão de assédio e medo realmente ficou para trás”, acrescentou Rafael de Castro, fazendo menção à “gestão pelo medo” praticada durante as gestões do banco indicadas pelo governo anterior.

Outras cobranças

A Comissão e o banco vão se reunir no dia 18 de janeiro para debater os critérios das “rodas de diálogo”, entre eles a questão das horas extras, a capacitação/qualificação dos empregados que dirigem as rodas, o retorno efetivo da Universidade Caixa, entre outros.

A CEE também cobrou a retomada das reuniões dos Grupos de Trabalho que discutem promoção por mérito, caixas/tesoureiros e avaliadores de penhor, condições de trabalho e as mesas de negociações sobre reivindicações como:

  • Teletrabalho;
  • Processos seletivos internos transparentes, democráticos e abertos a todos;
  • Home office com cumprimento efetivo da legislação, sendo prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 6 anos (art. 75-F CLT);
  • Jornada reduzida para os pais de filhos PCDs (pessoas com deficiência) – (analogia à Lei nº 8.112/90);
  • Rediscussão do PCS, ESU.

Fonte: Contraf-CUT, com apuração e informações da Fenae e da Apcef/SP

As coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira e Neiva Ribeiro, e a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados, Fabiana Uehara Proscholdt, assinaram, na quinta-feira (28), o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, representando todos os sindicatos onde o mesmo foi aprovado nas assembleias realizadas nos dias 5 e 8 de dezembro.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ressaltou o fato de que o acordo aprovado mantém a contribuição dos titulares em 3,5% sobre remuneração base, da mesma forma como é atualmente.

“As negociações foram duras. Foram quase seis meses de intensos debates, com a Caixa nos apresentando números que sugeriam grandes reajustes e a cobrança por faixa etária. Mas, ao final, conseguimos chegar a uma proposta que permite melhorar o equilíbrio da relação custo-utilização dos diferentes segmentos, sem reajustes para os titulares”, disse.

Os números

Os números mostravam um déficit de R$ 422 milhões em 2023, e apontavam mais um déficit de R$ 660 milhões em 2024. Para suplantar os custos de 2024 a Caixa projetava reajustar, já a partir de janeiro, a contribuição para 6,46% da remuneração base para os titulares, mais 0,67% por dependente, o que daria um teto de 7,8% da remuneração base. Além disso, em 2024 cobraria mais 4,18 parcelas extraordinárias para cobrir o déficit de 2023.

“Com o acordo aprovado, conseguimos zerar todo o déficit de 2023, sem a necessidade de parcelas extraordinárias, e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt. “Claro que ninguém gostaria de ter aumento, mas, dado o cenário projetado de déficit, foi uma proposta equilibrada. E temos também outros importantes avanços como o acesso aos dados primários trimestralmente, o retorno das GIPES, das REPES e dos comitês de credenciamento entre outros”, continuou.

Manutenção dos princípios

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, ressaltou que a proposta preserva os princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional.

“A luta em defesa do nosso plano de saúde, que é uma das maiores conquistas da categoria, continua após a assinatura do acordo. Vamos nos manter mobilizados para derrubar o teto de gastos com a saúde dos empregados pela Caixa –fixado em 6,5% da folha de pagamentos–, cobrar melhorias na rede de atendimento e barrar qualquer medida que comprometa a sustentabilidade do Saúde Caixa”, reforçou.

Fonte: Contraf-CUT

No último dia 20 de dezembro, o Sindicato dos Bancários de São Paulo se reuniu com representante das áreas de Relações Sindicais e de Licenças do Banco Itaú, com o objetivo de cobrar soluções para uma série de problemas que bancárias e bancários vem enfrentando.

Na reunião, o banco se comprometeu a melhorar a comunicação, por meio da produção de uma cartilha, para informar os trabalhadores sobre o fluxo do encaminhamento de documentos necessários para o afastamento via INSS.

Este foi um dos encaminhamentos definidos e que ocorrem após encontros anteriores entre o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú com a direção do banco, e entre a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) com Simone Dias e Gustavo Fernandes, representantes da Gerência de Relações Sindicais do Banco Itaú, realizada no dia 19 de dezembro.

Confira os pontos debatidos na reunião:

Demissão de adoecidos

Na reunião, os representantes dos trabalhadores alertaram que está aumentando muito o número de bancários adoecidos que estão sendo demitidos quando retornam do afastamento.

O banco se comprometeu a agendar nova reunião para tratar especificamente deste ponto, quando o Sindicato irá apresentar os casos de seu conhecimento.

Problemas na marcação de perícias

Também foram alertados problemas na marcação de perícias: o banco não agenda perícia e não avisa o trabalhador, que fica no prejuízo, porque a não marcação atrasa o processo de reconhecimento da doença (ou não reconhecimento e posterior recurso), e do pagamento do benefício.

Os representantes do banco responderam que têm dificuldade em acessar o sistema do INSS, por isso não marcam a data certa, o que acaba resultando em transtornos. Mas se comprometeram a ajustar internamente para que não ocorram mais perdas de prazo na marcação da perícia.

Os representantes dos trabalhadores enfatizaram que estão em negociação com o governo para cobrar melhorias no sistema do INSS.

Emissão da DUT

Foram frisados problemas na emissão da Declaração do Último Dia de Trabalho (DUT), como não emissão do documento por parte do banco, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho; e emissão com erros. O banco respondeu que está trabalhando na melhoria do sistema.

Encaminhamento de documentos

O banco informou que está trabalhando em um sistema para que o bancário consiga encaminhar, sem depender do gestor, documentos como, por exemplo, o resultado do exame de retorno.

Descontos no salário

O desconto no salário feito antes mesmo de o trabalhador afastado receber do INSS foi outro ponto destacado.

O banco alegou que os bancários não encaminham os documentos necessários, por isso os descontos são efetuados. Os representantes dos trabalhadores rebateram que isto se deve à falta de orientação. Além disso, muitos bancários afirmam que, após abrir chamado, não há retorno da Central Pessoas, a área responsável por dar suporte ao trabalhador nestas questões.

Na reunião, os representantes do banco afirmaram que estão trabalhando em melhorias, mas alegaram que informam aos trabalhadores.

 

Acesso negado ao IU Conceta

Os representantes dos trabalhadores bancários também reportaram queixas dos trabalhadores sobre impossibilidade de acessar o IU Conecta quando ficam muito tempo afastados. Com isto, não conseguem cadastrar o atestado no sistema.

Os representantes do banco responderam que eles perdem o acesso ao sistema porque não atualizam o cadastro. Os representantes do Sindicato pediram então que seja melhorada a comunicação a fim de informar sobre a importância deste procedimento.

Descontos em folha para afastados

Também foi cobrado para que sejam melhoradas informações dos descontos em folha; e também que os trabalhadores sejam alertados que o desconto do Imposto de Renda é feito no final, quando há a devolução dos valores antecipados pelo banco.

Um exemplo seria colocar um aviso no holerite, lembrando que o IR não é descontado da antecipação, e sim nos acertos, após os bancários passarem na primeira perícia. Essa informação também pode constar na cartilha de orientações.

*com informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo

 

 

Em 2023, o Movimento Sindical, através da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), juntamente com outras entidades representativas dos bancários e empregados do banco público, teve mais uma vez atuação marcante no Congresso Nacional para defender projetos de interesse da categoria e barrar outras iniciativas que comprometem o papel social da Caixa e retiram direitos.

A Federação participou de reuniões com parlamentares e audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado, além de acompanhar votações em comissões e no plenário.

Com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Fenae lançou, neste ano, uma agenda legislativa que reúne mais de 90 projetos em tramitação no Congresso que impactam a categoria bancária, a Caixa e os serviços oferecidos à população.

agenda foi entregue aos parlamentares juntamente com o Caderno dos Estados, material da Fenae e das Apcefs com dados sobre atuação na Caixa no Distrito Federal e 26 estados.

Uma das vitórias significativas das representações dos bancários e aposentados da Caixa foi a aprovação, no dia 12 de dezembro, do Projeto de Lei (PL 8821/2017), que isenta integralmente as contribuições extraordinárias do Imposto de Renda na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. A matéria aguarda abertura do prazo para recurso contra decisão conclusiva nas comissões. Caso não seja apresentado recurso, segue para o Senado Federal.

Fenae e as entidades representativas também realizaram articulações em defesa do projeto junto ao governo. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Alencar Santana (PT-SP).

A Federação foi atuante na articulação com parlamentares para manter a operação do penhor exclusivamente na Caixa.  A versão original do PL 4188/2021, conhecido como marco legal das garantias de empréstimo, previa a quebra do monopólio. Desde a apresentação do projeto, as mudanças do texto no Senado e até a aprovação final da matéria, a Fenae se mobilizou com empregados e se reuniu com parlamentares para manter a exclusividade da Caixa na operação.

Veja outros projetos que tramitam no Congresso e que a Federação tem atuado de forma favorável ou contrária.

PDL 313/2022

De autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS) suspende os efeitos da CGPAR 42. Essa resolução limita o custeio das estatais aos planos de saúde.

PL 5503/2019

Graças a atuação das entidades representativas, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Lei de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), que permite aos participantes escolherem o regime de tributação pela tabela regressiva ou progressiva até o momento da obtenção do benefício ou da requisição do primeiro resgate dos valores acumulados nos planos. Atualmente, a opção pelo regime de tributação deve ser feita até 1 mês após o ingresso ao plano de benefício e a escolha não pode ser alterada posteriormente.

PL 1043/2019

O projeto permite a abertura das agências bancárias aos sábados. O diretor de Administração e Finanças da Fenae, Marcos Saraiva, e o secretário de Relações do Trabalho da Contraf/CUT, Jeferson Meira, se reuniram com o relator, deputado Paulão (PT-AL), para explicar os prejuízos do projeto à categoria e a ineficiência para a população.

PL 3626/2023

Prevê criação de uma nova modalidade lotérica denominada apostas de quota fixa. A pedido da Fenae, senador Paulo Paim (PT/RS) apresentou duas emendas que preveem a exclusividade de operação para a Caixa.

Outras agendas

A Fenae participou, em maio, do relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos públicos. A recriação da Frente foi proposta pela deputada federal Erika Kokay (PT/DF), com atuação e monitoramento da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT).

No Senado Federal, a Federação defendeu melhorias nas condições de trabalho dos bancários e fim do modelo de gestão que gera adoecimento, em audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa no dia 26 de outubro, para tratar das condições de trabalho insalubres nos bancos e os altos índices de adoecimento da categoria bancária.

A Fenae participou de duas audiências, neste mês de dezembro, para debater a retirada de patrocínio de planos de previdência complementar na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família e na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.

Fonte: Fenae