Julho 04, 2025
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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reúne nesta sexta-feira (7), a partir das 14h, por videoconferência, com representantes do banco para tratar sobre o tema emprego. Será a segunda mesa de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2020 específica com o banco.

No balanço do primeiro semestre do BB, divulgado nesta quinta-feira (6), o banco informou que, ao final de junho, contava com 92.474 funcionários, com fechamento de 3.694 postos de trabalho em doze meses, sendo 283 no 2º trimestre de 2020.

Além disso, foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento fechados no trimestre.

#NaLutaPeloEmprego

Fonte: Contraf-CUT

A defesa do emprego foi o tema das negociações desta quinta-feira (6), entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Foi a segunda rodada de negociações, feita por videoconferência. O debate se dá em meio à redução dos postos de trabalho. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, de janeiro de 2013 a dezembro de 2019 os bancos fecharam 70 mil postos de trabalho, o que equivale a uma redução de cerca de 14% da categoria. Sendo que 51 mil postos foram cortados só entre 2016 e 2019. Entre as reivindicações apresentadas estão a manutenção dos empregos e a suspensão das demissões.
Mesmo após o acordo entre o Comando Nacional d@s Bacári@s e a Fenaban no início da pandemia, para a suspensão das demissões no período, os bancos demitiram. O campeão das demissões foi o Banco Santander que, no segundo trimestre deste ano, demitiu 844 bancári@s. “Queremos garantia de emprego e que as demissões sejam suspensas. Estamos em um processo de negociação e há bancos estão demitindo”, questionou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. Em 2012, a categoria bancária era composta por 513 mil trabalhadores, número que caiu para 453 mil em 2018, principalmente após um longo processo de cortes no governo Temer.


Agências fechadas


Foi apresentado também aos representantes da Fenaban a questão do fechamento de agências bancárias. “De dezembro 2019 até junho deste ano, foram fechadas no país 558 agências bancárias. Nos últimos 12 meses, tem uma média mensal de 100 agências fechadas. Agências são fechadas na pandemia, quando a população mais precisa. É também um impacto para o emprego e para a economia. O desemprego atinge também os seguranças, o pessoal da limpeza”, afirmou Juvandia.
Falta emprego para 31,9 milhões de brasileiros, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre terminado em junho deste ano, taxa mais elevada na série histórica iniciada em 2012. O desemprego cresceu 13,3% e o contingente de desempregados, que é de 12,8 milhões. Mas o contingente é muito maior, se for considerado os 19 milhões que deixaram de procurar trabalho, muitos impactados pela própria pandemia que restringe a procura.


Digitalização


Os representantes da Fenaban argumentaram que a redução do número de agências tem de levar em conta uma mudança na cultura dos clientes, que diante da pandemia passaram a usar mais o atendimento digital. Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando, a pandemia revelou outra realidade. “As agências são necessárias, sim. Isso a pandemia demonstrou. Há uma grande exclusão de pessoas, que estão fora do sistema bancário, que não têm conta bancária. Uma parte da população não tem acesso à internet, não tem celular e nem computador em casa. O que percebemos é que as pessoas vão nas agências”, disse Ivone.
Os representantes da Fenaban pediram um tempo para discutir as propostas apresentadas nesta quinta-feira. Disseram que vão reunir representantes dos bancos na semana que vem para avaliar as propostas d@s bancári@s sobre defesa do emprego. “Hoje introduzimos esse tema na negociação, que já tinha uma importância antes da pandemia, mas que ficou maior ainda. O número de pessoas desempregados é gigantesco. O Brasil está sofrendo um problema sério e os bancos precisam contribuir com sua parte. Não dá para fechar agências e quanto às novas tecnologias, queremos que os trabalhadores sejam realocados e requalificados”, afirmou Juvandia.


Veja as datas das próximas negociações



11 de agosto – saúde e condições de trabalho
13 agosto – Igualdade
14 de agosto – Cláusulas Sociais
18 de agosto – Cláusulas Econômicas

Fonte: Contraf-CUT

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no primeiro semestre de 2020 foi de R$ 6,7 bilhões, com queda de 22,7% em relação ao mesmo período de 2019, segundo análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No trimestre, o lucro foi de R$ 3,3 bilhões, com redução de 2,5% em relação ao 1º trimestre do ano. Segundo o banco, destaca-se no resultado o aumento das provisões para lidar com devedores duvidosos (PCLD) Ampliada (+51,8%). O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado caiu 4,7 pontos percentuais em doze meses, chegando em 10,2%.

Segundo a análise do Dieese, ao final de junho, o BB contava com 92.474 funcionários, com fechamento de 3.694 postos de trabalho em doze meses, sendo 283 no 2º trimestre de 2020. Foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento fechados no trimestre.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias caíram 1,4% em um ano, alcançando R$ 14 bilhões, enquanto, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, caíram 0,8% no mesmo período, totalizando R$ 10,8 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 130,46% no semestre de 2020.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise do Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Indicado pelo mercado para presidir o Banco do Brasil, André Brandão deve acelerar a venda de ativos do banco e tocar a agenda privatista pretendida pelo governo Bolsonaro. Seu antecessor, o inepto Rubem Novaes, apadrinhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, falhou na missão, ainda que, no apagar das luzes, tenha cedido uma carteira de crédito de valor contábil de R$ 2,9 bilhões com um deságio de 90% ao BTG, banco fundado por Guedes.

Além de carreira em bancos de investimento, Brandão presidiu o HSBC no Brasil à época em que o escândalo internacional Swiss Leaks, de sonegação fiscal e evasão de divisas, veio à tona. Em maio de 2015, quando convocado para prestar esclarecimentos à CPI do Senado Federal que investigava movimentações suspeitas de brasileiros com contas na agência em Genebra do banco, ele enfatizou, por diversas vezes ao longo da sessão, que a filial brasileira do HSBC não tinha dados a respeito, conforme matéria do jornalista Fernando Rodrigues, um dos responsáveis pela apuração do escândalo no Brasil.

“Rubem Novaes saiu após uma série de desmandos, ingerências políticas e escândalos, entre eles o patrocínio em sites que espalham notícias falsas sobre inimigos do governo, mas sem conseguir tocar tudo aquilo o que o mercado queria do Banco do Brasil em relação ao fatiamento e à venda de ativos. Agora vem um homem do mercado para fazer o serviço, de passado suspeito e oriundo de bancos de investimentos”, ressalta o coordenar da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

À grande imprensa, fontes de mercado disseram que Brandão poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB, “lidar com grandes clientes e receber investidores”. “Dado o histórico do novo presidente e o que o mercado espera dele, não seria estranho dizer que a BB DTVM, a joia da coroa do Banco do Brasil, que opera na gestão de recursos e administração dos fundos de investimento dos clientes do banco, está na mira de bancos de investimentos internacionais, como o próprio HSBC e o suíço UBS, parceiro do BB na área de banco de investimento. A privatização reduziria a capacidade de intervenção e o papel estratégico do BB, até a total liquidação do banco”, acrescenta Fukunaga.

Fonte: SPBancários

Será hoje (quinta-feira, 6 de agosto) a segunda reunião de negociação entre o Comando Nacional dos Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O encontro se dará por videoconferência, a partir das 14h. O tema em debate será o do emprego.

A manutenção do emprego é um dos eixos da campanha da categoria. Em meio à pandemia do Covid 19, perder o emprego se apresenta como uma tragédia ainda maior. Pois é justamente no momento da pandemia que alguns bancos realizam demissões, apesar de acordo firmado entre trabalhadores e as instituições financeiras de que o emprego seria preservado durante o período da quarentena. Exemplos não faltam: o Santander demitiu mais de 800 bancári@s, o Mercantil do Brasil, outros 60. Também houve demissões no Original, Carrefour e no C6.

Por isso é fundamental que a categoria se una nesse momento e acompanhe as negociações do Comando Nacional com a Fenaban. Acompanhe por nossas redes sociais a reunião de hoje.

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Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal recebeu, nesta quarta-feira (5), a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, para discutir as condições do projeto remoto (home office) e presencial dos seus empregados.

O banco estuda constantemente melhorias nos protocolos do trabalho presencial e busca manter um ambiente de trabalho equilibrado e, com o intuito de avançar na proteção aos empregados, suspenderá temporariamente o retorno ao trabalho presencial e analisa possíveis novos protocolos.

“É um importante passo pela proteção à saúde dos empregados e seus familiares contra a Covid-19”, comemorou Fabiana Uehara Proscholdt coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, por videoconferência, com os representantes do banco na tarde desta quarta-feira (5) para tratar sobre as reivindicações específicas para a modalidade de trabalho em home office (teletrabalho).

“É um tema importante a ser tratado. Existe uma parte dos funcionários que tem interesse nesta modalidade e não podemos permitir que os que forem colocados em home office tenham seus direitos afetados ou precisem arcar com custos para ter que trabalhar”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga, ao explicar que a representação dos trabalhadores quer o estabelecimento de regras para o caso de o trabalho à distância ser implementado pelo banco, assim como a manutenção de uma série de direitos que são enumerados na minuta.

A representação dos funcionários do BB cobra que o banco arque com os custos do home office, sejam eles de material de escritório, equipamentos, energia elétrica, banda larga e pacote de dados, além de um auxílio home office de valor fixo. Em caso de concessão de equipamentos e infraestrutura, que estes sejam adequados aos trabalhadores e estejam em conformidade com as normas de saúde e segurança. “Queremos que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador”, disse Fukunaga.

A minuta de reivindicações também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.

Pesquisa

Os trabalhadores apresentaram dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes do Banco do Brasil que mostram o quanto os trabalhadores estão sendo prejudicados com a necessária ampliação do trabalho home office em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião, o Banco do Brasil vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

A próxima reunião de negociações específicas do Banco do Brasil será realizada na próxima sexta-feira (7). O horário ainda não foi definido. O debate vai girar em torno do emprego.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e o Banco do Brasil se reúnem, nesta quarta-feira (5), a partir das 14h, por videoconferência, para debaterem sobre o teletrabalho e as condições de sua realização. Será a primeira mesa de negociações sobre as reivindicações específicas dos trabalhadores do banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Mais informações ainda hoje em nossas redes sociais e aqui no nosso site.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira (6) vai ocorrer a segunda reunião de negociação entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O tema a ser discutido no encontro, que começa às 14h, será o emprego. Na minuta entregue pela categoria aos bancos está a manutenção do emprego como uma das prioridades.

A preocupação manifestada na minuta se explica diante das demissões que ocorrem este ano na categoria, mesmo em meio à pandemia. Quando começou a quarentena, os três maiores bancos (Santander, Bradesco e Itaú) se comprometeram na mesa de negociações a não demitir durante a pandemia. O Santander foi um dos que descumpriram o acordo e demitiu cerca de 700 bancári@s no período.

Além do Santander, outros bancos como Mercantil do Brasil, Original, Carrefour e C6 também estão demitindo. O Mercantil do Brasil, por exemplo, demitiu mais de 60 trabalhadores em plena pandemia.

Medo

O medo da demissão está presente na categoria. Em pesquisa realizada em julho pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) entre bancári@s que estão em teletrabalho, o medo de ser demitido, perder oportunidades ou ser esquecido pelas chefias é a causa do maior impacto na saúde, de acordo com opinião de 54,3% dos entrevistados.

As demissões na categoria tiveram até repercussão internacional. Por causa da onda de desemprego realizada pela direção do Santander no Brasil, a Uni Finanças, o sindicato mundial dos trabalhadores no setor financeiro, colheu mais de 10 mil assinaturas em todo o mundo em documento enviado à direção do banco.

Desemprego não combina com a ajuda que o governo está dando aos bancos. As instituições financeiras receberam aporte de R$ 1,2 trilhão do governo para ajudar na recuperação econômica do país. Mesmo assim, os bancos relutam em liberar empréstimos, principalmente para as micro e pequenas empresas.

Acompanhe as negociações sobre a defesa do emprego na Campanha Nacional. Sigas as informações em nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reivindica a ampliação dos protocolos de saúde e segurança para proteger efetivamente os empregados e as pessoas que moram com eles da contaminação de Covid-19. No início da pandemia foi negociado o home office para trabalhadores que coabitam com pessoas do grupo de risco. Entretanto, com a pressão e demanda da gestão da Caixa, isso foi acabando.

“A realidade pede que isso seja revisto, pois existem situações extremamente críticas e de altíssima vulnerabilidade. A implementação de protocolo considerando pessoas que coabitam com pessoas de grupo de risco garante qualidade da saúde e vida de milhares de colegas e familiares”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“Há relatos de situações de colegas que coabitam com pais idosos e crônicos, com imunodeprimidos, que lutam contra o câncer, por exemplo, e que o isolamento social poderá significar a diferença entre continuar a proteger-se para viver ou morrer. Isso é urgente!”, completou Fabiana, ao explicar que a demanda foi apresentada no fim da tarde de terça-feira (5). “Aguardamos o retorno o quanto antes”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT