Maio 19, 2025
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Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil querem que a direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) apresente mais informações da sua situação e discutir a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. Para tanto, vão marcar nova reunião para decidir as questões.

Nesta segunda-feira (29), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da AAFBB, ANABB e FAABB se reuniram com a diretoria da Cassi. A pauta era a cobrança de um compromisso feito em Mesa de Negociação entre a diretoria da Cassi e as entidades: retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. Também seria discutida a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).

“Continuamos o debate sobre a coparticipação e a Limac. Não é algo simples e há resistência por parte dos diretores da Cassi. Mas estamos abertos ao debate, ao diálogo. No entanto, temos preocupação por conta que uma das entidades da mesa ainda está em processo eleitoral, que é a ANABB. Por isso é difícil ter um consenso e unidade nessa discussão. Houve algumas divergências entre as entidades, mas estamos colaborando para construir um consenso sobre o debate”, afirmou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representante da Contraf-CUT na negociação, João Fukunaga.

Os representantes das entidades manifestaram que para o debate continuar são necessárias mais informações sobre a operadora. “A Cassi não conseguiu apresentar respostas, principalmente sobre os cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, como está sendo feita a ampliação, uma vez que isso consta na reforma estatutária da Cassi e defendida pelas entidades. Também a Cassi não traz números sobre quanto tem arrecadado a título de coparticipação, já que neste momento não dá para abrir mão de receita. Lembramos, no debate, que a coparticipação nunca deve ser tratada como receita, mas como forma de regular o atendimento, mas não de proibir ou coibir o atendimento, dado o elevado custo que isso acaba tendo. Do jeito que está, nos patamares de valores atuais, está elevado o custo para associados. Por isso que defendemos a volta dos patamares anteriores”, completou o coordenador da CEBB.

Estratégia de Saúde da Família

Os representantes das entidades dos funcionários lembraram que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.

Abaixo-assinado

Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.

A Contraf-CUT e demais entidades dos associados da Cassi sempre se manifestaram contrárias ao aumento de coparticipação, bem como à revisão da listagem da Limaca. Nas mesas de negociações, as entidades sempre cobraram a questão dos elevados patamares da coparticipação. A Contraf-CUT e as entidades apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu da listagem da Limaca várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.

Fonte: Contraf-CUT

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), irá avaliar no próximo dia 7 de abril, o julgamento da Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho que trata da contratação dos concursados da Caixa de 2014. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica (Fenae) atuam como Assistentes do MPT, que é o autor da ação.

Em julgamento recente, o Tribunal de Contas da União considerou ilegais as admissões de colegas de Caixa que ingressaram na empresa por intermédio de ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho. Por conta disso, no dia 24 de março, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, reivindicou por ofício, que a Caixa se pronuncie sobre o posicionamento do TCU.

Segundo o documento, os empregados estão amparados por sentenças da Justiça do Trabalho, somente se poderia cogitar de desligamentos caso essas sentenças venham a ser modificada pela própria Justiça.

A Contraf-CUT e suas entidades filiadas, juntamente com a CEE Caixa, esperam por um julgamento justo, que mantenha o que foi decidido na 1ª instância. “Estamos vivendo momentos de apreensão e de incertezas, devido à crise humanitária do país. A situação se torna ainda mais aflitiva visto que alguns empregados estão recebendo ofício do TCU. Por isso, cobramos a manutenção da decisão na 1ª instância, reconhecendo a negociação coletiva e prestigiando a dignidade dos empregados da Caixa”, destacou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/ Caixa.

Confira aqui a nota na íntegra.

O Tribunal de Contas da União em julgamento recente considerou ilegais as admissões de colegas de Caixa que ingressaram na empresa por intermédio de ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho, com assistência da Contraf-CUT e da FENAE.

A Justiça do Trabalho prorrogou o prazo de validade dos concursos e determinou a contratação de 2000 novos empregados (obrigação assumida pela Caixa no acordo coletivo, posteriormente descumprida).

Alguns desses novos empregados estão recebendo ofício do TCU comunicando a decisão de nulidade das contratações, o que tem gerado receio de que possam ocorrer desligamentos de uma hora para outra.

Entretanto, como os empregados estão amparados por sentenças da Justiça do Trabalho, somente se poderia cogitar de desligamentos caso essas sentenças venham a ser modificada pela própria Justiça.

É por isso que o TCU diz, nos ofícios enviados, que a Caixa deverá acompanhar a tramitação das ações e, somente se for desconstituída a sentença favorável aos empregados, deverá providenciar os desligamentos.

A CEE Caixa oficiou à empresa em 24/03/2021, requerendo uma manifestação oficial, que possa tranquilizar os empregados, diante da apreensão causada pelas notificações do TCU e do receio de desligamento repentino do trabalho.

O Diário da Justiça de 25/03/2021 publicou a inclusão do caso na pauta de julgamento do TRT/10ª Região do próximo dia 07/04/2021, sendo que a Contraf-CUT e a FENAE atuam como Assistentes do Ministério Público do Trabalho, que é o autor da ação.

A contratação dos novos empregados tem lastro em absoluta necessidade de serviço, foi pactuada em mesa de negociação coletiva e devidamente inscrita no acordo coletivo. Além da necessidade de serviço, a contratação atende inegável interesse público.

A Contraf-CUT e suas entidades filiadas, juntamente com a CEE Caixa, esperam por um julgamento justo, que mantenha o que foi decidido na 1ª instância, prestigiando a negociação coletiva, o valor social do trabalho, a dignidade da pessoa humana, para que a Caixa possa continuar prestando seus relevantes serviços ao povo brasileiro.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense faz parte, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício, nesta sexta-feira (26), à direção do banco público cobrando esclarecimentos quanto ao pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) Fenaban e PLR Social aos empregados.

Após apuração do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), que assessora a Contraf-CUT, se verificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, o que gerou uma perda que pode chegar até R$ 1.593,00, dependendo do empregado.  Ainda segundo o Dieese, na primeira parcela da PLR Social, a Caixa fez o cálculo correto, utilizando o valor de 4% do lucro do semestre.

“Um erro lamentável. Visto que após um ano de intenso trabalho dos empregados da Caixa, que se mostraram mais uma vez essenciais ao Brasil, fazendo o pagamento do auxílio emergencial à população, os trabalhadores se deparam com esse desapontamento. É absurdo o que está acontecendo com os empregados. Mesmo diante do grande esforço e empenho no atendimento à população, cumprindo o papel social da Caixa, os colegas se deparam com esta falta de reconhecimento”, contestou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Falta clareza na discriminação dos valos da PLR

De acordo com o ofício, os empregados reivindicam a discriminação dos valores da PLR Fenaban e PLR Social da mesma forma como ocorria até o ano passado e o imediato pagamento correto da PLR Social aos empregados.

Vale ressaltar que no dia 22 de março, a CEE/Caixa já havia solicitado ao banco a discriminação do pagamento da PLR (PLR Caixa, PLR Fenaban e PLR Fenaban 2), visto que no contracheque dos empregados o pagamento foi feito numa única rubrica, o que impedia análise item a item.

“É impressionante o presidente da Caixa, o Pedro Guimarães, falar que a Caixa é o banco da matemática e errar algo como esse cálculo. E ainda mais, onde está a valorização dos empregados? Ele diz que os empregados são heróis de crachá, então valorize-os”, destacou Fabiana.

Fique por dentro – A antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR foi creditada na última quinta-feira (18), após cobrança do movimento sindical e das entidades.

Fonte: Contraf-CUT

A categoria bancária está na luta para ser considerada um dos setores prioritários no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid 19. Várias entidades pressionam as autoridades ferais e estaduais. Um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria no grupo prioritário para a imunização.

A atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n°13.979 de 6 de fevereiro de 2020. A reivindicação é tanto mais atual diante das agências bancárias com aglomeração de pessoas e filas nos autoatendimentos, bem como nos serviços de caixa e áreas de gerência e negócios.

“Bancárias e bancários são obrigados a trabalhar o tempo todo e se a demanda nas agências bancárias têm sido muito grandes, eles também têm que estar na prioridade da vacina. É justo que estejam. A categoria, em todos os momentos mesmo nos feriados quando tem lockdown decretado na cidade, tem que ir até as agencias bancarias. Estão atendendo muita gente no pagamento das aposentadorias, pessoas que não conseguem usar o cartão, que não sabem usar os canais digitais. Têm muitos bancários que estão sendo contaminados com a covid. Portanto, como temos uma atividade essencial, temos que estar nas prioridades da vacina”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A Contraf-CUT, enviou ofício ao Ministério da Saúde, solicitando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus. No ofício enviado ao Ministério, a Contraf-CUT destaca que a atividade bancária “se mantém ativa e em funcionamento em todo o território brasileiro e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência”, inclusive na “execução de políticas públicas de caráter social”.

Abaixo-assinado

Vários sindicatos e federações já disponibilizaram para suas bases um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário para a imunização. É o caso dos sindicatos de São Paulo, Osasco e Região; de Belo Horizonte e Região e o de Brasília. A adesão é feita pela plataforma Avaaz (para acessar, clique aqui).

“Lutamos para que os bancários, como categoria essencial e cujas características da atividade têm um potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na fila de prioridades. A imunização contra a covid-19 é um direito do povo brasileiro e deveria ser uma obrigação do governo federal coordenar uma estratégia nacional de vacinação e prover as vacinas, com rapidez, a ser aplicadas em toda população brasileira. Mas os flagrantes despreparo e omissão do governo federal seguem impedido o devido processo de vacinação em massa”, disse o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Outras ações

Além do abaixo-assinado virtual, as entidades sindicais da categoria também pressionam os governos para que viabilizem a vacinação o mais rápido possível. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco, por exemplo, enviou à Secretaria Estadual de Saúde ofício que solicita a inclusão da categoria bancária no Plano de Operacionalização para Vacinação contra a Covid-19.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, juntamente com a Fetec/SP e a Feeb SP/MS, enviou ofício ao governo paulista reivindicando a inclusão dos bancários em grupo prioritário do Plano Estadual de Imunização (PEI). A mesma reivindicação também já foi apresentada, por meio de ofícios, ao governo federal e Prefeitura de São Paulo.

O mesmo ocorreu no Distrito Federal, onde o Sindicato dos Bancários de Brasília cobrou ação do governador do DF para a compra direta do imunizante. O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte também cobrou do governo estadual que a categoria seja incluída como prioritária no Plano Estadual de Vacinação de Minas Gerais.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de cobrança dos representantes dos empregados, a Caixa informou, quarta-feira (24), que durante os feriados municipais antecipados em algumas cidades por conta da pandemia de coronavírus, entre os dias 26 de março e 1º de abril, abrirá apenas algumas agências do Estado de São Paulo, com expediente das 8h às 12h, somente para pagamento de programas sociais. No dia 2 de abril, feriado da Sexta-feira da Paixão, nenhuma agência abrirá.

A direção do banco informou também que apenas os empregados que se voluntariarem até esta quinta-feira (25), por meio do queroatender.caixa, vão trabalhar nos feriados antecipados. Os trabalhadores que batem ponto, no caso específico desta operação, vão receber 100% de hora extra pelo trabalho no feriado, sem compensação. Ou seja, para estes dias não valerá o acordo de pagamento de 50% de adicional em hora extra e 50% de compensação. No caso dos gerentes gerais que trabalharem na operação, eles terão uma folga por dia trabalhado.

Os empregados do grupo de risco não poderão se voluntariar para trabalhar. Além disso, não haverá atendimento remoto de clientes entre os dias 26 de março e 1º de abril, ou seja, não haverá home office nas agências. “Depois da nossa pressão, a direção da Caixa atendeu nossa principal reivindicação que é colocar a vida dos trabalhadores e da população como prioridade”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Gerentes Gerais e Tesoureiros das agências que seguirão fechadas

A Caixa ainda não informou ao movimento sindical como ficará a situação dos gerentes gerais e tesoureiros, responsáveis por atividades internas, de agências que não irão abrir. “Esta é uma preocupação nossa, uma vez que o ATM irá funcionar no período. Cobramos do banco um retorno sobre esta questão”, questionou Fabiana.

Histórico

Graças à falta de coordenação dos entes públicos nos esforços para conter a pandemia da Covid-19, os empregados da Caixa no estado de São Paulo sofreram com dúvidas e incertezas sobre como será sua rotina de trabalho nos próximos dias. Em alguns municípios, foi decretado, como Ribeirão Preto, Araraquara e as nove cidades que compõem a Região Metropolita da Baixada Santista (com exceção de Itanhaém), foi decretado “Lockdown”, com a determinação de fechamento dos bancos para atendimentos presenciais. Na capital paulista e nas sete cidades do grande ABC, houve a antecipação de feriados, porém apenas em Diadema e em São Bernardo está expressamente previsto que as agências bancárias estão proibidas de funcionar.

Posteriormente, a Caixa publicou, em CE assinada pela Gesuv, que a definição sobre o funcionamento das unidades da Rede nestes municípios ficaria a cargo das Superintendências Regionais. Assim, para discutir as condições de trabalho dos empregados nos municípios com antecipação de feriados, o movimento sindical procurou estabelecer diálogos com a empresa, apresentando como demanda a necessidade de fechamento das unidades.

Os representantes da Caixa argumentaram que, pelo fato de não ter sido definido feriado bancário para estes dias, parte das rotinas, precisaria ser mantida, já que o vencimento de contas e faturas não seria alterado. “Na ausência de uma definição mais enfática do poder público, que determinasse o fechamento das agências bancárias, nós buscamos dialogar com a Caixa para preservar os direitos dos empregados, e buscar que o maior número possível de unidades ficasse fechada. Agora, vamos acompanhar os desdobramentos”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Fonte: Contraf-CUT

Uma série de vídeos com falas de mulheres bancárias estão sendo divulgados em março, o Mês da Mulher, na campanha desenvolvida pela Secretaria de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). São vídeos curtos que mostram dados sobre a situação das mulheres na sociedade, as desigualdades, preconceitos e violências que têm de enfrentar.

Bancárias e ativistas da causa feminista gravaram os vídeos com informações e dados sobre a situação das mulheres no Brasil e na categoria. “Elas gravaram os vídeos chamando as outras mulheres para a luta. Razões não faltaram porque nossa situação só se agravou com a crise sanitária que se abateu sobre nosso país. As mulheres foram as maiores vítimas da pandemia e os vídeos mostram isso com dados. Inclusive, dada a gravidade da situação, vamos extrapolar março e seguir divulgando novos vídeos nas próximas semanas”, explicou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Para a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, é fundamental que a sociedade tome conhecimento de como as desigualdades estão se aprofundando. “Isso fica claro com os números que as mulheres falam nos vídeos. Já existiam desigualdades antes, agora agravadas por conta da pandemia, mas também por este governo, com suas posturas misóginas. Por isso que as mulheres estão se unindo cada vez mais e chamando a sociedade para a luta. Nós nao podemos permitir retrocessos”, afirmou Elaine Cutis.

Veja os vídeos e os temas abordados

•             Cristiana Garbinatto, diretora da Mulher Trabalhadora da Fetrafi -RS, fala sobre as mulheres jovens na pandemia (para ver, clique aqui)

•             Cândida Fernandes da Cruz, secretária da Mulher da Fetrafi-NE, fala sobre as mulheres desempregadas na pandemia (para ver, clique aqui)

•             Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT, fala sobre números que mostram as mulheres como as maiores vítimas da pandemia (para ver, clique aqui)

•             Paula Alessandra Rodriugues de Souza, secretária da Mulher da Fetrafi-RJ/ES, fala sobre o aumento de casos de feminicídio no Brasil durante a pandemia (para ver, clique aqui)

•             Isis Garcia, secretária de Combate ao Racismo da CUT-RS, fala que as mulheres negras têm menores salários (para ver, clique aqui)

 

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Santander informou nesta quarta-feira (24) algumas alterações no trabalho em cidades que decretaram o feriadão a partir desta sexta-feira (26) para reduzir o contágio da Covid-19 19. As medidas foram anunciadas após cobrança do movimento sindical. O banco também anunciou a antecipação integral do décimo terceiro salário. O pagamento do décimo terceiro deve ocorrer em 30 de abril.

O Santander afirmou no comunicado que o atendimento ao público nas agências será apenas para serviços essenciais, como pagamento de benefícios e desbloqueio de cartões. Para isto será mantido um contingente mínimo de funcionários que pode variar entre 15% e 40% do quadro, a depender da localidade e do fluxo de pagamentos. Informou ainda que os departamentos também terão redução do quadro no presencial.

“Concordamos e avaliamos importantes as medidas adotadas, embora entendamos que, nesse momento de recrudescimento da pandemia, o qual se vê cada dia mais os sistemas de saúde municipais e estaduais, públicos e privados, colapsando, os bancos deveriam ficar fechados e seus funcionários em casa. E discordamos da forma de compensação das horas trabalhadas nesse período. As horas extras trabalhadas não devem ser compensadas com folga, mas pagas em dinheiro. Sobre isso, vamos tomar as medidas cabíveis”, afirmou secretário de Assuntos Socioeconômicos, Mário Raia.

Veja as medidas tomadas pelo Santander:

Nos edifícios centrais, as equipes serão reduzidas. “Cada vice-presidente irá indicar quais equipes irão trabalhar de forma presencial ou remotamente ou aquelas que estarão em feriado nas cidades que anteciparam. Esses dias serão compensados com o banco de horas existente em cada vice-presidência em até 6 meses. Cada colaborador deve gerenciar seu banco de horas juntamente com seu/sua gestor (a)”, diz o comunicado do Santander.

O banco também que será fechado um grande número de agências nas próximas duas semanas e o horário de atendimento ao público será reduzido para até 14h. A equipe de varejo informará quais lojas estarão temporariamente fechadas, e as equipes dessas lojas poderão ser direcionadas para ajudar no atendimento aos clientes de forma remota.

De acordo com o comunicado, o banco vai orientar os clientes, enviando comunicação específica, para que privilegiem o uso dos canais digitais.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Itaú têm um motivo a comemorar. O banco atendeu algumas reivindicações  dos representantes dos trabalhadores, feitas na última reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada na semana passada.

A principal delas é a garantia de 25 pontos no GERA, programa de remuneração variável, para os trabalhadores afastados no período da pandemia do coronavírus (Covid-19) e durante os feriados antecipados, nas cidades em que isso acontecerá. “Esta conquista é muito importante, pois durante o afastamento, a única preocupação do trabalhador tem de ser com a sua saúde. Ele não pode ficar preocupado também com os pontos que está perdendo no tempo em que fica sem trabalhar. Ele precisa dessa garantia para ter a tranquilidade necessária para a sua recuperação”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Outras reivindicações  atendidas foram as suspensões das visitas à clientes externos e a redução do horário de atendimento das agências para às 14h. Atualmente é até às 15h. O banco prometeu ainda reforçar a máscara dupla e a higienização das agências.

Feriados antecipados

O Itaú propôs aos sindicatos que têm a base em cidades que tiveram feriados antecipados uma operação diferenciada na rede de agências e das áreas administrativas nos dias 26, 29, 30 e 31 de março e no dia 1º de abril. A aceitação deverá ser feita por entidade

A proposta é que nesses dias haja expediente nas agências e nas áreas administrativas essenciais com equipe reduzida para prestar o atendimento indispensável. As orientações específicas para cada time serão passadas pelas suas diretorias, conforme suas particularidades. As áreas que não exercem atividades críticas para a manutenção da operação bancária deverão adotar os feriados.

Os bancários que trabalharem em qualquer um desses dias terão direito a um dia de folga compensatória por feriado trabalhado. Para aqueles que não fazem marcação de ponto eletrônico, a compensação deve ser feita até o fim do ano. Para os demais, a folga deverá ser aproveitada até o fim do mês seguinte. Exemplo: quem trabalhar no dia 26, 29, 30 ou 31 de março deverá tirar a folga até 30/4. Quem trabalhar no dia 1° de abril deverá tirar a folga até 31/5. Caso esse prazo não seja respeitado, será feito o pagamento de horas extras proporcionais ao período trabalhado, com adicional de 100%.

Importante: o direito a um dia de folga compensatória independe da duração da jornada no dia de feriado. Por exemplo: se o colaborador trabalhou uma, duas ou seis horas, terá direito a um dia de folga. Se trabalhar em dois dias de feriado, terá dois dias de folga, independentemente da jornada cumprida em cada um desses dias. Recomendamos que a jornada trabalhada nesses dias não exceda a jornada contratual diária do colaborador.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reivindicou por ofício, enviado na tarde desta quarta-feira (24), que a Caixa se pronuncie oficialmente sobre as recentes decisões do Tribunal de Contas da União que consideram ilegais as admissões de empregados ocorridas sob a égide de ações judiciais trabalhistas.

“Sabemos que os colegas estão recebendo notificações do TCU e isso tem gerado pânico e sofrimento pelo receio de serem desligados a qualquer momento. Bom, nossa assessoria jurídica está fazendo o acompanhamento e a priori se a justiça não reverter o que decidiu até o momento não teremos outros impactos. Mas estamos cobrando a posição da CAIXA.”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/ Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

O Brasil teve o pior domingo de toda pandemia, superando os números recordes de 14 de março. Domingo (21), foram registradas 1.290 mortes decorrentes da Covid-19 nas últimas 24 horas, com um total de 294.042 óbitos, de acordo com os dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) divulgados neste domingo (21).

No período, foram 47.774 casos oficiais de Covid-19, totalizando 11.998.233 acumulados desde o início da pandemia no Brasil. O país fecha a semana, entre 14 e 20 de março, com o maior número de óbitos, 15.661 vítimas em sete dias. A média móvel também é recorde, com 2.259 óbitos decorrentes da doença, valendo o mesmo para as infecções, com 73.552 casos.

É neste triste cenário que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza nesta terça-feira (23) um debate sobre a situação e as perspectivas da Pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil.

O que é e devemos fazer lockdown? Qual a importância das medidas protetivas? Como está a situação dos serviços de saúde? Vacina é importante? Como está a vacinação? O Plano Nacional de Imunização (PNI) está sendo bem feito? Como ele deveria ter sido construído para que não estivéssemos nesta situação? Como devem serem tratados os setores e trabalhos essenciais em relação à vacinação? Essas são algumas das perguntas que serão respondidas durante a transmissão ao vivo, que será realizada nos perfis do Facebook e do Youtube da Contraf-CUT, a partir das 18h, pelo ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pela presidenta da Confederação e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

O programa vai contar também com a participação de Mauro Salles (RS), secretário de Saúde da Contraf-CUT; Rosângela Lorenzetti, dirigente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e da Fetec/SP; Wellington Trindade, dirigente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e da Fetrafi NE; e Tatiana Oliveira, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará. Eles vão passar relatos da situação de suas regiões.

Você tem dúvidas sobre o assunto? Mande suas perguntas para os convidados pelo Instagram da Contraf-CUT ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: Contraf-CUT