Setembro 12, 2025
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As denúncias por excesso de trabalho e aumento na jornada, de trabalhadores em home office, aumentaram 4.205% durante a pandemia de covid-19, de acordo com levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT). Há acusações também sobre tentativas de empregadores para burlar a lei e transformar celetistas em autônomos.

De acordo com o MPT, entre 2018 e 2019, quase não houve denúncias sobre o home office, mas em 2020, quando vários governadores decretaram quarentena para tentar reduzir a disseminação do coronavírus, o índice explodiu. No ano passado, foram 1.679 denúncias e, em 2021, 762 reclamações na justiça.

Na avaliação do supervisor do Dieese Victor Pagani, os números representam um aumento “absurdo”. “No início da pandemia, as pessoas com comorbidades reclamavam das empresas que tinham condições, mas não colocavam os trabalhadores em home office. Depois, as denúncias mudaram e foram sobre excesso de jornada e sobrecarga. Os trabalhadores aumentaram as tarefas, metas, sem as condições adequadas. Os maus empregadores se aproveitaram da pandemia para transferir a responsabilidade a qualidade das condições de trabalho, além dos custos”, explicou, na coluna do Dieese no Jornal Brasil Atual.

A pandemia de covid-19 colocou cerca de 8,3 milhões de trabalhadores brasileiros cumprindo as tarefas profissionais em casa. O regime de teletrabalho trouxe junto o aumento de atribuições.

Estrutura e ilegalidades

Além do excesso de jornada, a falta de estrutura para trabalhar está entre os temas mais denunciados. Segundo os trabalhadores, há empregadores que não pagam pelo uso da internet, nem energia. Além disso, não oferecem equipamentos como mesas, cadeiras, computadores, e todo tipo de material de escritório.

Uma outra questão dentro do tema é a reivindicação ao direito à desconexão. “O trabalhador precisa se desconectar do trabalho após o fim do expediente. No home office, a fronteira entre vida pessoal e profissional quase deixou de existir, então eles são acionados por WhatsApp em horários incomuns”, diz Pagani.

De acordo com o supervisor do Dieese, essa falta de controle da jornada de trabalho favorece que empresas tomem decisões ilegais. “Elas fazem acordo com trabalhadores para se desresponsabilizar sobre esse controle. Ou seja, sem pagamento de horas extras ou compensação de banco de horas. Há denúncias de empresas que aproveitam o teletrabalho para mudar o vínculo com o trabalhador. Por exemplo, alguém no regime CLT é demitido e contratado como autônomo, o que é errado, porque seu vínculo com a empresa não mudou”, criticou.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Caixa Econômica Federal passou a divulgar em suas redes de comunicação um canal para “denunciar quaisquer práticas irregulares ou atos ilícitos que possuam o envolvimento de empregados”. De acordo com a divulgação do banco desta terça-feira (27), podem registrar a denúncia os próprios trabalhadores, colaboradores, clientes, usuários, parceiros ou fornecedores.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, o canal fragiliza o empregado e o coloca sob suspeita de qualquer ordem. Dentre as opções que constam do formulário de denúncia, na pergunta “Como tomou conhecimento deste fato/transgressão?”, as respostas podem ser “ouvi falar”, “ouvi por acaso”, “um colega de trabalho me contou”. Takemoto critica: “Não há critério. O empregado fica sujeito a qualquer tipo de acusação. O canal é uma forma de perseguição política e ideológica aos empregados”, considerou o presidente da Fenae.

“É um instrumento claro de perseguição e exposição desnecessária do empregado. A Caixa tem outros instrumentos de apurar irregularidades e a forma como esse canal de denúncias está sendo fragiliza ainda mais empregado, que sofre com a pressão constante da direção do banco”, avalia a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

Em vez desta “intimidação”, a coordenadora argumenta que a Caixa deveria investir em instrumentos que ofereçam melhores condições de trabalho. “Se o atendimento não é melhor, é porque não tem trabalhadores o suficiente para atender com mais qualidade, além de existir a cobrança da Caixa por metas desumanas”, analisou.

Leonardo Quadros, presidente da Apcef/SP e integrante da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), também considera que este novo canal aumenta a pressão sobre os trabalhadores, principalmente quando somado ao normativo CR 444, o Programa de Incentivo às Práticas de Vendas Qualificadas (PQV). Com este normativo, os trabalhadores podem ser punidos por aspectos comportamentais que podem ocasionar em descomissionamento. “Nesse instrumento, o relato dos clientes é considerado sem dar qualquer oportunidade de defesa para os empregados, o que acaba fragilizando ainda mais os trabalhadores”, considerou o dirigente.

Como exemplo, ele cita a pressão da Caixa pela contratação do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). De acordo com o artigo 6o. da lei 14.161, que tornou o Pronampe permanente, o banco não pode obrigar o cliente a contratar qualquer outro produto ou serviços financeiros para ter acesso à linha de crédito.

No entanto, o Customer Relationship Management (CRM) Caixa determina uma meta de ao menos 70% dos clientes com contratação do Pronampe tenham outros produtos do banco. Assim, mesmo que o cliente concorde em contratar o programa e outro produto, se ele apresentar posteriormente uma reclamação, o empregado poderá ser responsabilizado e, em regra, sem ter chances de se defender.

“Nesse caso, os empregados seriam integralmente responsabilizados por algo que é política da própria empresa. De fato, é um instrumento que deixa o empregado em uma posição muito frágil, e a divulgação deste canal de denúncias expõe ainda mais os empregados” afirmou Quadros. 

Fonte: Fenae

Não é de hoje que as entidades representativas dos empregados da Caixa Econômica Federal denunciam a precariedade das condições de trabalho e a falta de pessoal no banco público, que causam sobrecarga dos trabalhadores e comprometem o atendimento à população. O problema chamou atenção do Ministério Público Federal (MPF) que no dia 5 de julho ajuizou a Ação Civil Pública (ACP) com objetivo de obter decisão judicial que obrigue a Caixa a realizar melhorias no seu Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC) em todo o país.

“Temos na Caixa um déficit de quase 20 mil postos de trabalho. Isso somado às condições precárias de trabalho e às metas desumanas, faz com que os empregados estejam em sua maioria esgotados e adoecidos. A contratação de mais empregados para o banco é uma pauta que as entidades sindicais e associativas têm reiterado nas negociações com a empresa e por meio de mobilizações em todo o país”, relata Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae).

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, a ação do MPF é extremamente importante, porque se junta aos esforços das representações dos trabalhadores para melhorar as condições de trabalho no banco e, consequentemente, o atendimento à população.

“Os empregados não medem esforços para o fazer o melhor, mas devido às péssimas condições de trabalho e sobrecarga de atividades eles não conseguem atender da melhor forma a população e os clientes do banco. Cada vez mais a direção da Caixa deixa de priorizar o bom atendimento para focar na questão da cobrança de metas que não são atingíveis e acabam gerando o afastamento dos colegas por adoecimento e agravando a carência de pessoal”, destaca a coordenadora da CEE.

Menos empregados e sobrecarga de trabalho

A Caixa encerrou o 1º trimestre de 2021 com 81.876 empregados, com fechamento de 2.943 postos de trabalho em doze meses, influenciado pelo Programa de Desligamento Voluntário (PDV).

Por outro lado, o banco registrou incremento de aproximadamente 42,4 milhões de novos clientes. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o número de clientes por empregado, em 2007, tinha a média de 575,7 correntistas por empregado. Já no primeiro trimestre deste ano, a média subiu assustadoramente para 1.780 clientes por empregado, um aumento de mais de 209%.

Caixa lidera reclamações

Segundo o MPF, a Ação Civil Pública tem por base informações da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que apontam a Caixa como a instituição financeira que mais recebeu reclamações relacionadas ao SAC na plataforma “consumidor.gov.br” de 2016 a 2018. Ainda, segundo o Ministério Público Federal, foram registradas 13.413 reclamações contra o seu SAC no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) em 2019 e 2020.

O MPF concluiu que o serviço, que já era prestado com deficiência, piorou em 2019 e 2020.  A conclusão do órgão é de que a Caixa vem prestando um péssimo serviço de atendimento ao consumidor desde 2016. Na ação, o MPF pede a condenação do banco para cumprir os termos do Código de Defesa do Consumidor e do Decreto nº 6.523/2008, sob pena de pagamento de multa no valor mínimo de R$ 1 milhão por ano de descumprimento.

Do total das 21.694 reclamações de consumidores nos sistemas da Senacon e do Sindec nos anos de 2019 e 2020, os problemas mais recorrentes foram a ausência de resolução de demandas, com 11.796 reclamações, o que representa 54,37% do total; a dificuldade de acesso ao serviço, que possui 5.639 queixas, o que representa 25,99% do total; e a dificuldade para cancelar serviços, que soma 2.290 reclamações, o que corresponde a 10,55% do total. Fonte: Fenae

Fonte: Contraf-CUT

Sob o tema “Construindo Juntos o Futuro do Banco do Brasil”, acontecerá, nos dias 6 e 8 de agosto, o 32º Congresso Nacional dos funcionários do Banco do Brasil.

O evento abrigará três mesas de debate para avaliar o “Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos”; “O BB que queremos para o futuro do Brasil” e a “Diversidade para construir um banco realmente do Brasil”. Nesta última mesa, discussão abordará a diversidade como forma de resistência e democracia, mais inclusão para um banco com a cara do Brasil.

Entre os participantes convidados para compor as mesas estão o fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares professor dr. José Vicente, a economista e técnica do Dieese Nadia Vieira de Souza e o professor universitário e político Jean Wyllys.

Representando os funcionários do BB, também palestrarão Jean Moreira Rodrigues, ex-funcionário do BB; Débora Fonseca, Conselheira de Administração do BB eleita pelos funcionários; Isabela Lemos, funcionária aposentada do BB e Carlos Augusto Vidotto, ex-funcionário do BB e ex-dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Veja a programação completa no final deste texto.

Graças a atuação dos bancos públicos, as crises econômicas não foram ainda piores no Brasil. Em 2008, por exemplo, enquanto os bancos privados reduziram a oferta de crédito no país, contribuindo para afundar a economia, os bancos públicos, como o BB, por orientação do então governo federal, atuaram aumentando a concentração de crédito.

Mais recentemente, por conta da crise provocada pela pandemia da Covid, os bancos privados receberam R$ 1,3 trilhão do governo Bolsonaro, sob o argumento de serem protegidos e, assim, não haver a redução de crédito às empresas. Mas não foi o que aconteceu. Apenas os bancos públicos continuaram ofertando crédito.

“Enquanto os bancos privados se concentram nas cidades e regiões mais ricas, os bancos públicos estão presentes em todo o país. Isso contribui para o acesso ao crédito imobiliário e para as pequenas e microempresas”, explica o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Apesar desses fatos, que comprovam a importância e o papel gerador e distribuidor de riquezas no país, o Banco do Brasil está sob ameaça do atual governo. A proposta do 32º Congresso, portanto, é reforçar a importância do BB e demais bancos públicos”, completa.

Evento será no formato eletrônico, via videoconferência Zoom. Cada federação receberá um link, com login e senha próprios, para a inscrição de sua respectiva delegação ao 32º CNFBB. Este link será enviado por e-mail. Já o público em geral, poderá acompanhar o Congresso nos canais da Contraf-CUT no Facebook e YouTube.

32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
Data: 06 e 08 de agosto de 2021

PROGRAMAÇÃO

06 de Agosto | Sexta-feira

Abertura solene conjunta dos:

  • 37º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa;
  • 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil;
  • 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste;
  • 13º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia e
  • 1º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES

Dia 08 de agosto | Domingo

  • 09h às 10h – Aprovação do Regimento Interno do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e falas dos representantes das centrais/correntes
  • 10h05 – Homenagem ao ex-presidente da FEEB SP/MS, Jeferson Rubens Boava, e a todos (as) os (as) trabalhadores (as) do Banco do Brasil vitimados pela Covid-19
  • 10h15 às 11h45 – Eixo 1 – Diversidade para construir um banco realmente do Brasil

    Palestrantes:
  • Jean Wyllys – Jornalista, professor universitário e político
  • Isabela Lemos – Funcionária aposentada do BB
  • Professor Dr. José Vicente – Fundador/reitor da Universidade Zumbi dos Palmares

12h às 13h – Intervalo para almoço
13h às 14h15 – Eixo 2 – Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos
Palestrantes:

  • Jean Moreira Rodrigues – Ex-funcionário do BB
  • Nadia Vieira de Souza – Economista e técnica do Dieese – Departamento Intersindical e Estatística e Estudos Socioeconômicos – BSB

14h30 às 15h45 – Eixo 3 – O BB que queremos para o futuro do Brasil
Palestrantes:

  • Carlos Augusto Vidotto – Ex-funcionário do BB e ex-dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
  • Debora Fonseca – Conselheira de Administração do Banco do Brasil eleita pelos funcionários

16h às 18h – Plenário Final

Fonte: Contraf-CUT

O CEO do Santander, Sérgio Rial, vai deixar o cargo em 31 de dezembro deste ano. O executivo assume em janeiro a presidência do conselho de administração da empresa, disse a companhia nesta terça-feira (27).

Rial permanece no conselho do grupo Santander na Espanha. No Brasil, o novo CEO do banco será o atual vice-presidente da área de empresas, Mario Roberto Opice Leão.

O executivo é graduado pela Escola Politécnica de São Paulo e tem longa carreira no setor financeiro: passou por Citibank, Goldman Sachs e Morgan Stanley e é membro do comitê executivo do Santander há quatro anos.

Leão será indicado para uma vaga no conselho de administração da companhia.

Para o Santander, a troca de CEOs consolida o trabalho de transformação do banco, que chegou ao melhor nível de rentabilidade e de eficiência do sistema financeiro brasileiro, de acordo com a própria companhia.

"Conjuntamente com o Sr. Sérgio Rial, o Sr. Álvaro de Souza presidiu a maior transformação de uma grande plataforma financeira ao longo dos últimos seis anos", disse o Santander em comunicado.

Souza é o atual presidente do conselho de administração do Santander Brasil. Com a chegada de Rial ao posto, o executivo segue apenas como membro do conselho do grupo Santander na Espanha.

Na América do Sul, Santander faz mais mudanças

Na posição da liderança regional para a América do Sul, Rial será substituído por Carlos Rey de Vicente, atual vice-presidente de Finanças e também integrante do comitê executivo do Santander.

"Tendo trabalhado anteriormente na Divisão América do próprio Santander, é um grande conhecedor da região e do próprio mercado brasileiro, onde já trabalha há mais de sete anos", disse o banco.

Para o conselho de administração da companhia, serão ainda indicados o atual vice-presidente & CFO do banco, Angel Santodomingo e Alberto Monteiro, atual vice-presidente de Wealth Management, ambos membros do Comitê Executivo do Santander.

Suas posições executivas dentro do Comitê Executivo permanecem inalteradas. A partir de janeiro, o Comitê Executivo do Santander será composto por 12 profissionais, dentre os quais quatro executivas:

  • Vanessa Lobato, que passa a liderar toda a área de varejo do banco;
  • Andrea Almeida, que sucede ao Carlos Rey, na vice-presidência de finanças;
  • Elita Vechin, que passa a liderar a área de capital humano do banco;
  • Patrícia Audi, que permanece focada na área institucional, de sustentabilidade e eventos da organização;

O executivo João de Biase sucederá Mario Leão na liderança do negócio de empresas, somando-se ao Comitê Executivo, no qual permanecem os Angel Santodomingo, Alberto Monteiro, Alessandro Tomao, Antonio Pardo, Ede Viani, Jean Pierre Dupui e Mario Leão, como novo CEO.

Todas as movimentações passam pelo processo regular de aprovações e homologações regulatórias.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Banco do Brasil prorrogou as inscrições do concurso público para o total de 4.480 vagas até o dia 7 de agosto. São 2.240 imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e o Distrito Federal. A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia.

As inscrições, previstas para encerrar nesta quarta, agora podem ser feitas pelo site da Cesgranrio até as 23h59 de 7 de agosto, e têm valor de R$ 38,00.

A divisão das vagas é a seguinte:

  • 2 mil vagas para Escriturário - Agente Comercialmais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios em todos os estados e no Distrito Federal;
  • 240 vagas de Escriturário - Agente de Tecnologia, e outras 240 para cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI, para vagas somente no Distrito Federal.
O cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado. Para este concurso, os candidatos podem concorrer para agente comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para agente de tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Para participar da seleção, é preciso ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais. O banco oferece ainda ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente, concede cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87.

Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência e previdência complementar. Os funcionários do BB possuem ainda acesso à Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB).

Do total, 5% das vagas são reservados para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos.

O concurso terá provas objetivas e redação, previstas para o dia 26 de setembro, e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19.

As provas objetivas terão questões de Conhecimentos Básicos (25 questões): Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro; e Conhecimentos Específicos (45 questões), de acordo com a vaga pretendida:

Agente de Tecnologia:

  • Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação.

Agente Comercial

  • Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Negociação e Vendas e Conhecimentos de Informática.

Serão ofertadas vagas em dependências situadas em todos os estados e no Distrito Federal. No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

Ou seja, ao optar por concorrer à determinada UF/Macrorregião/Microrregião, o candidato estará automaticamente vinculado a ela para fins de realização de provas, de classificação e de contratação.

A seleção tem validade de um ano, a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período. Ou seja, é nesse período que o banco pode chamar os candidatos aprovados.

No caso das dentro do cadastro de reserva, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Concurso ocorre após banco lançar PDVs

Em fevereiro, o BB informou que haviam sido validadas 5.533 adesões aos dois programas de desligamentos voluntários anunciados em janeiro.

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu na manhã desta quarta-feira (28) para debater os encontros dos bancos públicos e privados e a 23ª Conferência Nacional dos Bancários. Com as datas definidas, foram debatidas as programações de cada um dos encontros. Também foram aprovados as artes e o slogan dos eventos.

“A reunião é muito importante para todos os membros do Comando discutirem, sugerirem e definirem como serão os encontros e a Conferência Nacional, desde o slogan e a identidade visual, até o conteúdo dos debates”, explicou Juvandia Moreira, coordenadora da Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Apesar de não termos Campanha Nacional neste ano, os encontros são fundamentais para a categoria se preparar para diversos enfrentamentos que estão por vir”, completou.

Na reunião, os participantes relataram como está a vacinação dos bancários pelo Brasil. Em muitos lugares, foi possível a inclusão da categoria na lista de prioridade.

O Comando Nacional dos Bancários definiu ainda pela reivindicação do agendamento de uma reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para negociar o retorno ao trabalho presencial. “Nós precisamos saber o que os bancos estão pensando e garantir que os bancários tenham toda a segurança para este retorno. Não vamos permitir que a saúde do trabalhador seja colocada em risco”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados da Caixa de todo o Brasil têm uma semana de intensa mobilização. O principal objetivo é construir um modelo de custeio sustentável do Saúde Caixa. Com o mote “Saúde Caixa sim, CGPAR 23 não”, nesta terça-feira (27), os trabalhadores do banco público vão usar roupas brancas em defesa da assistência médica e em memória aos bancários que morreram em decorrência da Covid-19.

Os sindicatos e federações também vão enviar correspondências aos senadores solicitando apoio ao Projeto de Decreto Legislativo – PDC 956/2018, que susta os efeitos da CGPAR 23. A resolução do governo federal estabelece prejuízos às formas de custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.

Um tuitaço em defesa do Saúde Caixa está marcado para quarta-feira (28), a partir das 11, com a #SaúdeCaixaEuDefendo e #PedroGuimaraesCGPARNão. Além de uma live sobre a assistência médica e informativa e preparatória para o 37º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) nos dias 6 e 7 de agosto.

Na quinta-feira (29) é a vez do Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Saúde Caixa, com a realização de reuniões nos locais de trabalho, atos políticos, manifestações virtuais e paralisações nos locais possíveis.

“É a hora dos empregados se unirem para defender o Saúde Caixa e manter o plano solidário e sustentável para todos”, convocou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa).

Fonte: Contraf-CUT

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalahdores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, falou sobre a campanha julho das Pretas, que está em sua nona edição e visa mostrar mulheres negras como as maiores vítimas da violência, da pandemia, do racismo e do machismo no Brasil.

“Desde o período da escravização até os dias atuais, as mulheres negras sempre estiveram nas lutas do bem viver. Elas estão nos locais de trabalho mais precarizados, são as que mais sofrem a violência doméstica e representam 62% das mortes por feminicídio. As mulheres pretas querem respeito, querem inclusão, elas querem direitos iguais. Essa é uma luta de todos nós”, afirmou o secretário.

(Para ver o vídeo, clique aqui)

A data surgiu em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Afro-latinoamericanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. É uma referência à líder quilombola, que comandou a luta do quilombo de Quariterê, no século 18.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício, na tarde de sexta-feira (23), para a direção da Caixa reivindicando a ampliação do prazo para continuidade das discussões no Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa.

O GT está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT Caixa 2020/2022) para a discussão do formato de custeio e de gestão para a assistência à saúde dos empregados (Saúde Caixa), com vistas à sua sustentabilidade econômico-financeira. Entretanto, apesar de ter sido assinado pelas partes em setembro de 2020, o GT Saúde Caixa apenas foi instalado no mês de janeiro de 2021.

“Com a demora na instalação do GT Saúde Caixa, o andamento dos debates foi comprometido, inclusive, pela tardia disponibilização do relatório com as projeções atuariais do plano aos representantes dos empregados, recebido em abril de 2021. Somado a isso, houve também o acesso dificultado pela Caixa aos dados essenciais ao aprofundamento dos trabalhos. Isso tudo levou a atrasos e, consequentemente, a prejuízos aos debates de interesse dos empregados, com um prazo pequeno para desenvolvimento dos trabalhos do GT Saúde Caixa para posterior encaminhamento aos membros da Mesa Permanente de Negociações, conforme ACT Caixa vigente”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa).

Leonardo Quadros, integrante da CEE/ Caixa e do GT Saúde Caixa lembra que, nas últimas reuniões, se tem avançado pouco em alternativas de custeio em função da insistência dos representantes da direção do banco em aplicar um limitador de 50% para a parcela de responsabilidade da Caixa no financiamento do plano, apesar de não haver qualquer previsão em ACT para tal medida. “Sequer foram iniciadas as discussões sobre o modelo de gestão do plano, em que pese a previsão no ACT para tal feito e serem apresentadas proposições pela consultoria atuarial que assessora os representantes dos empregados. É importante lembrar também os relatos dos dirigentes das entidades representativas dos empregados que enfrentam dificuldades para a realização de reuniões nos locais de trabalho, garantidas na cláusula 45 do ACT, para tratar deste tema e de outros assuntos de interesse dos trabalhadores da Caixa.”

Fonte: Contraf-CUT