Maio 20, 2025
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A Caixa Econômica Federal divulgou na quarta-feira (12) seu balanço referente ao primeiro trimestre de 2021. Em cerimônia de entrega de 500 unidades habitacionais em Alagoas, o presidente Jair Bolsonaro exaltou os resultados obtidos pelo banco.

“A Caixa, lá atrás, dava prejuízo. Em nosso governo, mais que lucro, ela traz benefícios para todos nós do Brasil”, disse Bolsonaro.

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a fala de Bolsonaro comprova seu desconhecimento econômico. “Em diversas ocasiões ele disse que não entende nada de economia. Por isso, não podemos nos espantar com esse erro grotesco”, afirmou. “Ainda mais que ele, com toda sua ignorância econômica, é influenciado por declarações do presidente da Caixa (Pedro Guimarães), que espalha informações incorretas para exaltar sua própria gestão”, completou a dirigente da Contraf-CUT se referindo às comparações que Pedro Guimarães faz entre o lucro obtido pela Caixa atualmente com os obtidos durante o governo Lula.

Pedro Guimarães vem afirmando que o lucro da gestão dele em dois anos é maior do que o obtido pelo banco nos oito anos do governo Lula. “Ele compara os valores absolutos do lucro nominal, sem trazer os números a valor presente. Fazer a comparação desta forma é, no mínimo, má fé. Porém, em se tratando do governo da fake-news, podemos acreditar que é mais uma tentativa de enganar o povo”, ressaltou Fabiana.

Sem a atualização, o lucro da Caixa durante o governo Lula foi de R$ 20,5 bilhões com a atualização chega aos R$ 41,4 bilhões. No governo Bolsonaro, a Caixa faturou R$ 35,2 bilhões. Os valores foram atualizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O papel do banco público

Mas, para a representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração do banco, Rita Serrano, a comparação meramente financeira não é a mais adequada. Para ela, é importante observar o retorno dado pelo banco à sociedade. “O foco tem que ser o investimento. É muito pobre fazer uma análise meramente financeira sem se observar o papel que um banco público deve ter, que é contribuir com o desenvolvimento do país”, disse. “Além disso, não podemos nos esquecer o que se fez para alcançar o resultado”, completou.

O resultado de 2019 foi fortemente influenciado pela venda de Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) e com a venda de ações da Petrobras. Dos R$ 21 bilhões que a Caixa obteve de lucro em 2019, aproximadamente R$ 15 bilhões foi resultado de vendas de ativos, como as ações da Petrobrás, do IRB e do Banco Pan.

Em 2020, dos R$ 13,2 bilhões do lucro líquido, R$ 5,9 bilhões foi resultado de recursos que vieram da Caixa Seguridade, em razão de novos acordos operacionais que ocasionaram a renovação e formalização de novos contratos.

“Ele vende as áreas mais lucrativas do banco, infla os resultados, mas depois o banco não consegue mais operar, não consegue cumprir sua função de fomentar o desenvolvimento do país e tampouco de executar os programas sociais do governo”, observou a coordenadora da CEE/Caixa. “E ainda quer que a gente acredite que ele é um bom gestor”, completou.

Figurinha repetida

Fabiana lembrou, ainda, que a venda de parte das ações da BB Seguridade em 2013, por R$ 11,5 bilhões, foi lamentada, em mais de uma ocasião, por Paulo Caffarelli, que presidiu o banco de maio de 2016 até o fim de 2018. “A gente sente falta da receita recorrente da BB Seguridade”, disse Caffarelli em entrevista à imprensa.

No caminho inverso, quando se especulou sobre uma possível venda do Santander Brasil, quando o banco Espanhol enfrentou problemas com a crise de 2008, o banco não cogitou vender quem era responsável por cerca de 30% do seu lucro anual.

“O ‘mercado’ quer que os bancos públicos se desfaçam de seus ativos, de suas fontes de receita, mas eles mesmos as mantêm para conseguir sair do buraco”, observou a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, veiculou um vídeo no qual festeja o resultado do banco no primeiro trimestre deste ano, quando se obteve um lucro líquido de R$ 4,9 bilhões. Foi o resultado do trabalho dos funcionários e o vídeo provocou uma reação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). Membros da comissão criticaram a jogada de marketing de Ribeiro em vídeos que estão nas redes.

“A CEBB fez alguns vídeos criticando a postura do presidente do BB que fala em estar próximos aos funcionários, mas no fundo repete a mesma política da falida gestão de pessoas. Uma pessoa que não entende como esta as agências varejo do BB e como a reestruturação afetou muito a vida das pessoas nesse momento de pandemia. Um outsider da situação do dia a dia do BB. Por isso, a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contra-CUT) vem solicitando uma reunião para que se discuta de fato as condições de trabalho dos funcionários do BB. Se ele se preocupa tanto, vamos dialogar e criar pontes”, questionou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Para ver o vídeo com as observações de João Fukunaga, clique aqui.

Paras ver o vídeo da representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), Elisa Figueiredo, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

Foi realizado nesta quinta-feira (13) o Encontro Nacional das Mulheres Trabalhadoras do Ramo Financeiro, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Participaram do encontro cerca de 150 mulheres. O evento foi preparatório para o Encontro Nacional de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a ser realizado no segundo semestre.

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis, abriu o encontro se solidarizando com todas as mulheres presentes à reunião que tinham perdido parentes e amigos vitimados pela Covid-19. “Precisamos organizar as mulheres em um momento dramático provocado pela pandemia e também pelos retrocessos causados por esse governo. Temos um histórico de luta, fomos a primeira categoria que colocou uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho sobre a questão de igualdade de oportunidades, tão cara a nós mulheres”, afirmou a secretária.

Desmonte do estado

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, saudou as mulheres presentes ao encontro. “Estamos com lideranças que pensam e atuam em seus sindicatos e têm um papel grande na mobilização para transformar a sociedade e acabar com a triste situação que vivemos, expressa na figura do Bolsonaro. Esse governo promove o desmonte do estado. Sabemos que tem um grupo por trás do Bolsonaro. O mercado financeiro tem interesse no desmonte do estado, na entrega das empresas públicas. Mas a pandemia mostra o quanto estado é importante. Foi um tapa na cara dos que defendem o estado mínimo. A pandemia mostra o quanto esse modelo de capitalismo financeiro deu erado”, analisou a presidenta da Contraf-CUT.

No primeiro painel do encontro, realizado pela manhã, participaram a economista Marilane Oliveira Teixeira, diretora do Instituo de Economia da Unicamp; Ana Maria Cruz, escritora e ativista negra, e Vivian Machado, economista e técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da Subseção da Contraf-CUT. Elas debateram sobre as desigualdades socioeconômicas que atingem as mulheres na atual conjuntura.

Feminismo

O segundo painel na parte da manhã teve a participação na professora Valeska Zanello, do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB). A professor falou sobre o movimento feminista e a questão da masculinidade tóxica.

Na parte da tarde, o painel 3 contou com a participação da advogada Luanda Pires, do Grupo de Advogados Pela Diversidade Sexual e de Gênero, e da advogada e feminista Phamela Godoy, coordenadora do projeto ‘Basta! Não irão nos calar’. Elas debateram sobre a violência contra a mulher, feminismo, combate à fome e teletrabalho.

O último painel do encontro reuniu Neiva Santos, secretária geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, e Marta Soares, secretária de Imprensa mesma entidade. O debate foi sobre a comunicação na era digital como instrumento de resistência às desigualdades.

Avaliação

“Foi um encontro muito importante, com riquíssimos debates. Com certeza, abriu grandes reflexões para ações de luta da categoria bancária para o próximo período”, avaliou a secretária Elaine Cutis.

Fonte: Contraf-CUT

Por muito tempo, no Brasil, o 13 de maio foi a data em que se lembrava o fim da escravidão. Para muitos, a libertação dos escravos não podia ser encarada como se fosse uma simples canetada da princesa Isabel. Nas últimas décadas, com o crescimento do movimento negro no Brasil, o 20 de novembro passou a ser a data que melhor marcava a luta dos negros.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguar, o 13 de Maio é uma data para se refletir. “A importância do 13 de Maio, a chamada abolição da escravatura que completa 133 anos, não é exatamente a comemoração de uma data histórica secular, mas uma oportunidade de reflexão para toda a sociedade. O Brasil da lógica escravocrata de uma burguesia racista, mesquinha e perversa, levou o nosso país à atual situação, o fundo do poço. Enquanto houver racismo no Brasil não haverá democracia. Que este 13 de Maio seja o fortalecimento da resistência, da virada, da esperança e do recomeço. Só depende de nós”, afirmou.

Jacarezinho

Para Almir, não há como ignorar a chacina ocorrida na semana passada na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, como exemplo escancarado da violência que atinge os negros da forma mais violência nas chacinas praticadas por forças policiais nas grandes cidades brasileiras. “A chacina na favela do Jacarezinho, que deixou 28 mortos, sendo um policial, só confirma que neste caso mudou o governador, com o impeachment de Wilson Witzel, mas a política genocida bolsonarista segue firme com Cláudio Castro (PSL)”, analisou.

“Operações que perfuram residências e apavoram moradores, matam jovens e crianças, jamais ocorreriam em condomínios da Barra da Tijuca ou da Zona Sul, áreas nobres, e isto não pode ser tratado com normalidade e frieza. Que este 13 de Maio possa ser o da esperança. Que no Brasil possamos reacender a chama da rebelião pacífica. Nos EUA, tivemos uma recente experiência que sim, nos serve de lição, onde as comunidades negras foram às ruas e às urnas e, unidas com a sociedade que se indigna com toda a forma de preconceito e discriminação, viraram o jogo, derrotando o governo negacionista e racista de Donald Trump. Que em nosso país o mesmo possa acontecer desde já, reencontrando o caminho da democracia”, frisou.

Almir Aguiar entende que não há como esconder para “debaixo do tapete” a triste realidade de exclusão, discriminação e dívida social que o Brasil tem com os afrodescendentes e a herança maldita do racismo vivo e do retrocesso político sem precedentes que tivemos, especialmente nos últimos três anos. O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT destaca que a chaga social brasileira tem os negros como maiores vítimas e dá um exemplo atual. “Se a pandemia afeta a todos no Brasil de hoje, morrem, vítimas da Covid-19, 40% mais negros do que brancos”, ressaltou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

Desigualdade tem cor

A desigualdade no Brasil tem cor. Segundo os dados do IBGE, os negros representam 56,1% da população brasileira, 54,9% da força de trabalho e 64,2% dos desocupados no país. A informalidade também atinge mais esse contingente. Enquanto 34,6% de pessoas brancas se encontram em condições informais de trabalho, a informalidade atinge 47,3% de pretos e pardos. “Esta realidade social fundamentada no racismo histórico é agravada pelo retrocesso sem precedentes praticado pelo atual governo. No setor bancário, infelizmente, ainda temos desigualdades. O rendimento médio de uma bancária negra é apenas 68,2% do que recebe um bancário branco”, lamentou o secretário de Combate ao Racismo.

Capitão do mato

Almir Aguiar também ressalta o que considera outro retrocesso que atinge diretamente os afrodescendentes: a nomeação de Sergio Camargo para a presidência da Fundação Cultural Palmares. “O governo Bolsonaro transforma a Fundação Cultural Palmares num instrumento das oligarquias racistas, mesmo tendo um negro à frente da instituição, mas que, infelizmente, como bolsonarista, age como um ‘capitão do mato’ a serviço da ‘casa grande’ contra seus irmãos de raça. Ele próprio não se reconhece como negro, mas como um escravizado aculturado que incorpora a visão etnocêntrica branca e anglo-saxã dominante, negando a realidade do oprimido e reafirmando a versão do opressor”, avaliou o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A política de privatização e os impactos que ela pode causar na prestação dos serviços e benefícios sociais estará em pauta nesta quinta-feira (13), a partir das 10h, em audiência pública da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, que vai participar da audiência proposta pelo deputado Alexandre Padilha (PT/SP), se a privatização da Caixa acontecer, os serviços públicos e o pagamento de benefícios sociais estarão comprometidos.

Takemoto lembrou que a estratégia do Governo Federal e da presidência da Caixa é dividir o banco em várias partes, uma delas é o chamado banco digital, que nada mais é do que um outro banco, com outro CNPJ, que será privatizado em seguida.

“O mais grave é que todos os benefícios sociais do banco serão repassados para esta nova instituição. Qual será o futuro dos programas e benefícios sociais se estiverem nas mãos do mercado privado, que só visa o lucro? As políticas públicas que atendem a população mais carente do país serão garantidas?”, questionou.

A audiência também vai discutir a situação dos aprovados no concurso de 2014. “Conseguimos uma grande vitória na Justiça, que manteve todas as contratações de 2016 por meio de ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho. Mas a nossa luta por mais contratações continua. A Caixa tem uma defasagem muito grande de empregados e precisamos de mais convocações para melhorar nossas condições de trabalho e para oferecer atendimento mais digno à população”, disse a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, e também participará da audiência.

É possível acompanhar a audiência pelo portal e-Democracia, inclusive enviando perguntas, críticas e sugestões aos convidados.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (12) os resultados do primeiro trimestre de 2021. O banco obteve um lucro de R$ 4,6 bilhões no período, crescimento de 50,3% em relação aos três primeiros meses de 2020, alcançando uma rentabilidade (retorno sobre o patrimônio líquido – ROE) de 16,33%.

Além dos números do balanço, durante a apresentação dos resultados, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, destacou, em diversos momentos, que são realizados 40 milhões de pagamentos do Auxílio Emergencial por mês. Somente em programas sociais o banco pagou R$ 384,8 bilhões, em benefício de 121,3 milhões de pessoas.

A apresentação também destacou a redução de 80% nos juros para Santas Casas e hospitais filantrópicos, a concessão de R$ 55 bilhões de crédito para mais de 300 mil pequenas e microempresas, além de R$ 654 milhões para 703,3 mil mulheres microempreendedoras e o financiamento de mais de 1,2 milhão de unidades habitacionais para a população de baixa renda. A Caixa também investiu mais de R$ 150 milhões na preservação de mais de 3 milhões de hectares de parques e florestas.

“A Caixa é realmente um banco extraordinário! Ela consegue obter tamanho lucro, mesmo diante da enorme crise que estamos vendo no país, sem se esconder de sua responsabilidade social, como fizeram os bancos privados. Ou seja, lucra, ajuda a população e o país a se desenvolver”, ressaltou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Mas, se a Caixa consegue obter tamanho lucro e ainda dá tamanha contribuição ao país, por que o governo está a fatiando para vendê-la a troco de bananas?”, questionou a representante dos empregados ao lembrar da recente abertura de capitais (IPO) da Caixa Seguridade, também citada por Pedro Guimarães durante a apresentação dos resultados.

Neste primeiro trimestre, a Caixa obteve uma receita de R$ 206 milhões com seguros, alta de 376,3% em relação ao mesmo período de 2020 e de 176,5% em relação ao trimestre anterior. “É uma área do banco altamente lucrativa e em crescimento que está sendo dada de mão-beijada à iniciativa privada”, disse Fabiana.

A coordenadora da CEE/Caixa lembrou, ainda, que parte da arrecadação da Caixa é destinada para a realização de programas sociais em diversas áreas. “Durante a pandemia, todos pudemos ver a importância da Caixa para o atendimento das necessidades sociais da população. Mas, esta é apenas a ponta do iceberg. Muitas vezes passam despercebidos os investimentos que a Caixa proporciona para projetos nas áreas da educação, cultura e esportes. Projetos que garantem a construção da moradia para as pessoas”, afirmou. “Querer tirar da Caixa áreas altamente lucrativas, como a Caixa Seguridade e a Caixa Cartões, é comprometer investimentos estatais nestas áreas. Alguém, em sã consciência, já imaginou como seria o Brasil sem os investimentos da Caixa na área habitacional?”, completou.

Massacre aos responsáveis

Fabiana também destacou as condições de trabalho degradantes dos empregados. “Não seria nem preciso informar que entre o final de março de 2020 para o final de março deste ano houve um estrondoso aumento de mais de 115 milhões de contas na Caixa. Basta lembrarmos das imagens das imensas filas que se formaram nos entornos das agências, divulgadas pelos mais diversos veículos de comunicação do país e até do mundo. O resultado disso foi o aumento da sobrecarga de trabalho que já estava desgastante para os empregados”, disse. “O maior absurdo é ver o presidente da Caixa se gabar que contratará até o fim do ano 2.766 novos empregados, sendo que precisamos de muito mais para atender a demanda. Ele deveria anunciar quantos bancários estão afastados por depressão, ansiedade, burnout e outras síndromes devido ao assédio absurdo imposto devido às metas desumanas”, disse. “E as contratações somente estão acontecendo primeiro porque é uma pauta nossa e segundo porque a Justiça manteve, a nosso pedido, a validade do concurso de 2014, em cumprimento do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) daquele ano”, acrescentou.

No balanço apresentado no início da tarde desta quarta-feira, o banco anunciou a contratação de 7.704 “colaboradores”, sendo 2.766 empregados. Os demais são estagiários (1.162) e trabalhadores terceirizados (2.320 vigilantes e 1.456 recepcionistas).

Nesta semana, a representação dos empregados se reuniu com o banco para cobrar uma série de reivindicações, entre elas a contratação de mais empregados e o pagamento do restante da PLR Social, que foi paga a menor do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “Na reunião, os representantes do banco tiveram a coragem de falar que o pagamento da PLR Social a menor foi em reconhecimento pelo trabalho realizado pelos empregados no pagamento do auxílio emergencial”, disse indignada a coordenadora da CEE.

Outra reivindicação apresentada na reunião não atendida pela Caixa é o aumento das ações de prevenção ao contágio e propagação do novo coronavírus. “Assim como os médicos, enfermeiros, lixeiros, caixas de supermercados e motoboys, os empregados da Caixa colocaram suas vidas e de seus familiares em risco para atender as necessidades da população. As reportagens sobre as filas costumam falar sobre o sofrimento do povo nas filas, mas não lembram que na outra ponta da fila estão os funcionários, que estão sobrecarregados por causa da má gestão e do descompromisso e irresponsabilidade com a saúde e condições de trabalho dos empregados, que trabalharam, inclusive nos feriados e finais de semana para atender a população”, disse. “E o ‘reconhecimento’ por estes serviços prestados à população é a acusação de sermos ‘vagabundos’, ‘lerdos’, de trabalharmos com ‘má vontade’ e ainda não receber o valor correto, estabelecido no nosso ACT, da PLR Social”, desabafou.

relatório completo do balanço está disponível no site da Caixa. Quem preferir pode ver abaixo a tabela resumo, ou a íntegra da análise, ambas elaboradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

O ministro da Economia Paulo Guedes classificou como “bastante moderada” a proposta de reforma administrativa, em audiência pública, hoje (11), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Para o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, a fala do ministro é “bastante surpreendente”. Para ele, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 é “bastante radical”, modificando completamente a atual concepção de Estado.

De acordo com ele, a proposta pretende transformar o Estado brasileiro num “órgão subsidiário” à iniciativa privada. Principalmente busca vedar ou restringir a a participação pública na prestação de serviços sociais, como saúde e educação. Para Fausto, o que o governo Bolsonaro propõe é “menos que o Estado mínimo”.

“De alguma forma, inverte a lógica da Constituição de 1988, em que cabe ao Estado garantir os direitos sociais, tendo a iniciativa privada um papel complementar. Essa PEC faz o inverso. Coloca a iniciativa privada como a responsável pelos serviços, cabendo ao estado um papel complementar”, afirmou, em entrevista a Glauco Faria no Jornal Brasil Atual desta quarta-feira (12).

Reforma administrativa e fim da estabilidade

O principal risco embutido é o fim da estabilidade do servidor público. Impede até mesmo que a estabilidade apareça como cláusula nas negociações coletivas dos trabalhadores do setor público. Além disso, a proposta introduz contratos temporários para o funcionalismo público.

“Poderíamos, assim como outros governos, estar abrindo concursos públicos, colocando gente para dentro, para aparelharmos o Estado e termos bastante militantes trabalhando para nós no futuro”, disse Guedes, revelando preconceito e ignorância sobre o tema. É justamente concurso público e a estabilidade que blindam o servidor de qualquer influência política.

Em aparente contradição, o texto amplia as atribuições dos chefes do poder Executivo, nas três esferas – federal, estadual e municipal. Além de demitir servidores a qualquer momento, prefeitos, governadores e o presidente da República poderão criar e extinguir instituições estatais sem precisar contar com a aprovação do Legislativo. “De uma hora para outra, o presidente pode resolver acabar com a Funai (Fundação Nacional do Índio), por exemplo. É um absurdo do ponto de vista da compreensão da divisão de poderes.”

Supostos privilégios

Segundo Fausto, os defensores da proposta utilizam como pretexto o argumento de que os servidores públicos têm muitos “privilégios”. “Veja um servidor na Noruega, na Suécia. Ele anda de metrô, às vezes de bicicleta. Ele não tem 20 automóveis, mais 50 servidores, mais 30 assessores”, disse Guedes na CCJ. No entanto, o diretor técnico do Dieese afirma que não estão incluídas na reforma as carreiras de estado que recebem os maiores salários e benefícios.

“Quem vai perder estabilidade não é o juiz, o fiscal que cuida da arrecadação ou os procuradores. Quem vai perder são os professores, enfermeiros, médicos e assistentes sociais. Claramente é um projeto que destina colocar os direitos sociais na mão da iniciativa privada”, declarou Fausto. O maior absurdo, segundo ele, é que esta proposta esteja sendo discutida em meio à pandemia. A “maior catástrofe sanitária” da história brasileira seria ainda mais grave se não houvesse o SUS, um “modelo” de articulação entre diferentes entes e esferas do sistema público.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma bancária do Banco Bradesco.

A reintegração ocorreu nesta quarta-feira, 12 de maio, na agência de Japeri. 

Pamella Ramos foi demitida em plena pandemia do novo coronavírus. Mas, através do excelente trabalho que os Departamentos Jurídico e de Saúde do Sindicato vem realizando, a bancária foi reintegrada às suas funções.

A decisão foi da 1a Vara do Trabalho de Queimados.

ENTENDA O CASO

Os bancos vem contrariando um compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia, e estão demitindo, mesmo com lucros estratosféricos obtidos nos primeiros meses de 2021.
 
Após sua demissão, Pamella buscou atentimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e foi atendida pelo Departamento Jurídico. O contato imediato com o Sindicato foi fundamental para que a reintegração fosse obtida com sucesso e rapidamente.  
 
IMPORTANTE
 
Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato. 
 
SINDICALIZE-SE

 

 

Nos dias 13 e 14 de maio (quinta e sexta-feira), bancárias e bancários do Itaú irão avaliar, em assembleia virtual, a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre Bolsa Educação, Banco de Horas Negativa e Programa Complementar de Remuneração (PCR).

IMPORTANTE: A Comissão de Organização dos Empregados (COE) orienta pela aprovação do acordo.

A assembleia ocorrerá  das 8 horas do dia 13 de maio até às 22 horas do dia 14 de maio de 2021.

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br/)

Veja abaixo o texto da proposta

Bolsa Educação Acordos de Dois Anos.

1) Fica estabelecido para os anos de 2021 e 2022 a concessão de 5.500 (cinco mil e quinhentas) Bolsas Auxílio Educação para os empregados, na seguinte proporção: 5.000 (cinco mil) bolsas distribuídas aos bancários das EMPRESAS ACORDANTES BANCÁRIAS

2) Entre as quais 1.000 (um mil) bolsas serão destinadas prioritariamente a empregados portadores de deficiência física.  As 500 (quinhentas) bolsas restantes serão destinadas aos empregados das demais empresas do Grupo Itaú Unibanco não enquadrados na categoria bancária e cuja folha de pagamento seja administrada pela Área de Pessoas do Itaú Unibanco.

3) a. A distribuição das 5.000 bolsas previstas no item “a” acima observará o critério da proporcionalidade de bancários das EMPRESAS ACORDANTES BANCÁRIAS em cada Estado da Federação;

b. Por ocasião das inscrições, o empregado deverá manifestar sua opção por uma das três modalidades de subsídio:

  • Primeira graduação;
  • Segunda graduação;
  • Primeira pós-graduação.

4) Cada empregado contemplado com a Bolsa Auxílio para o ano de 2021 terá direito a um ressarcimento de até 70% (setenta por cento) sobre o valor da mensalidade, limitado ao máximo de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) mensais, reembolsáveis em até 11 (onze) mensalidades, no período de fevereiro a dezembro do ano em que for contemplado.

Parágrafo primeiro: Para o exercício de 2022, o limite de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) disposto no caput, será reajustado em setembro de 2021 pelo mesmo índice estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários, qual seja, INPC acumulado  de setembro/20 a Agosto/21, acrescido de 0,5% (zero virgula cinco por cento).

5) CLÁUSULA NONA – Da Plataforma de Treinamento do Itaú Unibanco

No período de vigência deste acordo coletivo, com o objetivo de estimular o aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional, será disponibilizado a todos os empregados das EMPRESAS ACORDANTES, incluindo, os dirigentes sindicais com frequência livre, acesso à plataforma digital de treinamentos que permite aos usuários expandir, adquirir e aprimorar seus conhecimentos.

Por meio da referida plataforma, o grupo elegível terá acesso gratuito a conteúdos diversos incluindo cursos, treinamentos, palestras, vídeos entre outros conteúdos sobre diversos temas voltados principalmente ao mercado de trabalho atual e futuro, conhecimentos gerais, saúde, educação, dentre outros.

Horas Negativas Prorrogação do Acordo.

1) No dia 02.06.2020, considerando o estado de calamidade pública decorrente da pandemia causada pela COVID-19, as partes firmaram acordo coletivo de trabalho às horas negativas devidas pelos empregados da EMPRESA fossem acumuladas entre 04.05.2020 e 31.12.2020 (“Período de Acumulação”) e submetidas ao regime especial para compensação até 31.12.2021

2) Por meio do presente acordo coletivo, os empregados que ainda tiverem horas negativas acumuladas no período de 04.05.2020 a 31.12.2020 que, pelo acordo coletivo firmado em 02.06.2020 deveriam ser compensadas até 31.12.2021 terão até o dia 31.08.2022 para compensá-las.

O número de trabalhadores com horas negativas será reavaliado a cada três meses em mesa de negociação entre o Banco e os sindicatos para acompanhamento do prazo para compensação.

Programa Complementar de Remuneração.

A Participação Complementar nos Resultados PCR é um dos componentes de cálculo da PLR e constitui participação complementar nos resultados, apurada conforme o ROE (Retorno Sobre o Patrimônio) Médio Recorrente Anualizado divulgado no balanço patrimonial consolidado do Itaú Unibanco Holding ao término do ano fiscal. A apuração da PCR relativa ao exercício de 2021 e ao exercício de 2022 obedecerá aos índices de lucratividade apontados na tabela a seguir, não havendo interpolação de valores.

ROE Médio Anual Recorrente    Até 23,0%           Maior que 23,01%

2021      R$ 3.070,95        R$ 3.219,00

2022      Para 2022, os valores estabelecidos acima, serão corrigidos pelo percentual estabelecido na cláusula de reajuste salarial da convenção coletiva da categoria referente ao período 2021/2022.

Parágrafo Único

Se o ROE Médio Recorrente Anualizado for menor ou igual a zero, a PCR não será devida.

2) O Pagamento para este ano de 2021 o valor foi de R$ 2.943,50 reajustado em 4,35% que fica em R$ 3.070,95.

3) Para 2022, os valores estabelecidos acima, serão corrigidos pelo percentual estabelecido na clausula de reajuste salarial da CCT referente período de 2021/2022.

4) Os funcionários que vierem a pedir demissão não farão jus a receber o programa de remuneração.

Decepcionados. Foi assim que os representantes dos empregados da Caixa saíram da reunião online da mesa de negociação permanente realizada com a direção do banco, nesta terça-feira (11). Isso porque, o banco público não atendeu nenhuma das reivindicações encaminhadas pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. “A mesa é uma conquista histórica dos trabalhadores da Caixa e é muito importante para construir alterativas para melhorar as condições de trabalho para os nossos colegas. Porém, hoje não conseguimos ter nenhum dos anseios da categoria atendidos”, lamentou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

PLR Social

Após a apresentação dos representantes dos empregados e da direção da Caixa, o primeiro tema debatido foi a PLR Social 2020. O banco fez uma apresentação e disse que o pagamento da PLR foi em “reconhecimento a toda dedicação dos empregados em 2020” e alegou que o ACT teria sido integralmente cumprido e sustenta que extrapolou o que estava previsto na resolução 10/1995 da CCE.

A Comissão dos empregados argumentou que, ao contrário do que foi dito pela Caixa, não houve o devido reconhecimento e valorização aos empregados no pagamento da PLR. A reivindicação é que o banco pague a diferença da PLR Social respeitando-se a Lei 10.101/2000 e a negociação coletiva. O ACT é bastante claro em dizer que a Caixa não se enquadra na limitação de 25% dos dividendos definida pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), mas sim na limitação definida no próprio acordo que é de 15% do lucro líquido ajustado.

“É lamentável a posição da direção da empresa em não querer resolver a questão da PLR Social. Eu não sei como tem coragem de não pagar o trabalho hercúleo feito pelos colegas. Primamos pela negociação antes de judicializar. É muito difícil explicar que, com todas as unidades em Alta Performance no Conquiste, com um lucro realizado maior que o previsto, e com um presidente que se gaba de produzir o maior lucro da história, e mesmo com o teto de 3 RB’s, os empregados não recebam o equivalente à 4% do lucro líquido de PLR Social, como previsto no ACT”, disse Fabiana.

Dia do Basta

O segundo tema da pauta foi a aplicação da falta não justificada aos empregados que participaram da paralisação no Dia do Basta, mobilização organizada pela categoria no dia 27 de abril.

A paralisação foi confirmada por decisão judicial após a Caixa ingressar com pedido de Tutela Cautelar Antecedente no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A direção da Caixa alegou que a paralisação era abusiva, mas o ministro do TST [Maurício José Godinho] indeferiu o pedido, garantindo o direito de greve aos trabalhadores.

Os representantes dos empregados sustentam que o motivo da paralisação é a insatisfação dos empregados com a política de pessoas da direção da empresa e nada justifica o lançamento de Falta Não Justificada – FNJ no dia 27. “O lançamento representa claramente uma retaliação do banco administrado por Pedro Guimarães. Fato é que se a direção da empresa sentiu esta estranheza, deveria refletir sobre os motivos que levaram os empregados para a greve ao invés de tentar fazer retaliações”, afirmou a coordenadora da CEE.

Jorge Furlan, membro da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista, informou que os empregados denunciaram represálias da Caixa além da falta injustificada. Alguns trabalhadores em teletrabalho informaram que tiveram o lançamento do home office suspenso e deveriam voltar ao trabalho presencial sem qualquer justificativa do banco. “Isso demonstra uma clara perseguição da Caixa ao movimento legítimo dos empregados, que foi reconhecido, inclusive, pela Justiça do Trabalho”.

A Caixa disse que registrou o pedido feito pela CEE/Caixa de lançamento de “paralisação” para o dia 27, mas mantem a orientação inicial do banco de falta não justificada.

Protocolos Covid-19

A CEE cobrou o cumprimento dos protocolos de prevenção, saúde e segurança contra a Covid-19 e melhoria permanente desses protocolos. Os representantes dos empregados ressaltam que a Caixa não aproveitou os dados obtidos com a aplicação da testagem em massa feita nos empregados em outubro para aprimorar os protocolos de prevenção, ressaltando que o vigente, de julho de 2020, está defasado.

Os representantes dos empregados trazem relatos de inobservância dos protocolos de prevenção, que não têm sido aplicados, muitas vezes, com a justificativa de que é necessário bater a meta nas unidades. Houve cobrança do retorno do rodízio nas agências, melhoria dos sistemas, manutenção do home office, foco no atendimento e não nas metas, higienização adequada e pagamento das horas extras, que tem aumentado a sobrecarga de trabalho quando é realizada a compensação. Foi cobrado que a direção da Caixa negocie junto ao Governo Federal a priorização dos empregados no Plano Nacional de Imunização (PNI).

A Comissão reconheceu o avanço na instalação das barreiras acrílicas nas agências, item debatido na última mesa de negociação.

Com relação aos produtos de limpeza na higienização, a Caixa disse que são utilizados produtos homologados pela Anvisa para eliminar o coronavírus do ambiente e que vai reforçar o comunicado às unidades.

Sobre o atendimento realizado nas agências, a orientação do banco é que só deve ser feito os serviços essenciais. Sobre metas de visitação, em especial para os gerentes PJ, o ponto ainda será esclarecido. Segundo a Caixa não existe qualquer orientação para retorno presencial de empregado do grupo de risco.

“Temos duas reclamações frequentes dos empregados: o protocolo que a empresa adotou unilateralmente em 01/07/2020 é insuficiente. Além de ser insuficiente, não é cumprido. Para piorar, a Caixa assume deliberadamente o risco de contaminações, o que é gravíssimo, ao forçar o trabalho presencial dos empregados que apresentam laudos médicos seus e de seus dependentes solicitando o direcionamento para o home office. Houve casos em que a solicitação do empregado para o direcionamento ao home office (com apresentação de laudo médico) não foi acatada, ocasionando óbito”, apontou Rogério Campanate, membro da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Houve compromisso de o banco marcar uma reunião para tratar especificamente dos protocolos contra a Covid-19 a ser marcada ainda este mês.

Vacinação H1N1

A Caixa informou que a campanha de vacinação contra a gripe está em processo de licitação. O empregado que quiser antecipar a vacina em clínicas e laboratórios pode solicitar reembolso até 30 de julho. Para isso, a vacinação deve ser ministrada entre 1 de março a 30 de junho deste ano. O valor do reembolso será feito pela conta salário e é limitado a R$ 95,00 ou ao valor pago, o que for de menor valor.

Os representantes dos trabalhadores questionaram a exclusão dos aposentados da campanha. A Caixa justificou que a vacina é destinada aos empregados da ativa como medida de prevenção relacionada à saúde e segurança do trabalho.

Teletrabalho

Questionada sobre a minuta da proposta de teletrabalho, a representação da direção da Caixa disse que ainda não há uma data para apresentação, pois estaria “em tratativas internas”.

Contratações

A representação dos empregados reiterou a preocupação com as contratações, e os desdobramentos da Ação Civil Pública, ressaltando a necessidade da Caixa de contratar mais empregados.

CPA-20

Por fim, foi ressaltada a demanda recebida pelos GGRs de ampliação do prazo para obtenção do CPA-20, que é uma exigência nova para a função, e a data limite seria até 01/07. A Caixa pediu que fosse encaminhado ofício para tratativas.

Pendências

Em razão do horário, diversos assuntos não foram debatidos. A Caixa informou que vai encaminhar por escrito as pendências que não foram esclarecidas.

Fonte: Contraf-CUT