Julho 06, 2025
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Imprensa

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Conforme acordado com as centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas, e as forças políticas que as compõem, a Fenae produziu um informativo especial sobre a Funcef. O material, já disponível para download no site da Contraf-CUT, destaca os avanços duramente conquistados ao longo dos 40 anos do fundo de pensão dos empregados da Caixa, alerta para os riscos que corre esse conjunto de benefícios e aponta os desafios a curto, médio e longo prazo.

“O momento é de união e informação. É fundamental que os colegas da Caixa entendam que a defesa da Funcef não é de hoje”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Fabiana Matheus, diretora de Saúde e Previdência da Federação, completa: “Conquistas como o Novo Plano, FAB, FRB e fim do limite dos 55 anos devem ser valorizadas. A luta continua, pois ainda temos que avançar na incorporação do REB e no fim do voto de Minerva, por exemplo”.

Em relação às ameaças e aos desafios, destaque para o contencioso judicial, responsabilidade da Caixa que pode inviabilizar os planos de benefício da Funcef, e para o déficit crescente. Outro ponto que merece atenção é o PLP 268, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Ele substitui a representação dos trabalhadores por gestores de mercado nos fundos de pensão, o que representará o fim da democracia na gestão.

“Estamos disponibilizando duas versões do informativo. Uma em PDF, para quem quiser ler ou fazer uma impressão simples. Outra, em formato aberto, enviaremos para as entidades colocarem, caso desejem, suas logomarcas antes de disponibilizar para as bases. O mais importante é que esse material seja o mais disseminado possível, para que todos tenham essas tão importantes informações sobre a Funcef”, finaliza Fabiana Matheus.

Manifestantes lembraram o quanto as privatizações e o golpe serão prejudiciais

Para celebrar o mês Internacional da Juventude, jovens tomaram as ruas do centro de São Paulo nesta quinta-feira (24). O "Grito pelas Diretas Já e Contra as reformas" foi organizado pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região (Seeb-SP) e teve participação da juventude da CUT São Paulo e de movimentos sociais e estudantis. 

A secretária de Comunicão da CUT-SP, Adriana Oliveira Magalhães, destaca a importância de os sindicatos e da Central se aproximarem da juventude para fazer o debate contra as reformas do governo golpista de Michel Temer (PMDB).

"Essa foi uma juventude que sentiu os efeitos positivos das políticas públicas, que priorizou o acesso às universidades e o crescimento social. Com todo esse cenário de desmonte, esse governo está condenando o futuro de toda essa geração", apontou.

A dirigente do Seeb-SP, Lucimara Malaquias, também destacou a importância de a entidade organizar pela primeira vez um ato para a juventude trabalhadora. "Foi uma conquista importantíssima porque muitos sindicatos e movimentos acreditaram na ideia e fizeram esse ato tão bonito. Isso só fortalece a nossa luta".

Os manifestantes apontaram o quanto que os golpes, tanto do governo federal, quanto dos governos do PSDB de Geraldo Alckmin e João Doria em São Paulo serão prejudiciais.

A dirigente do SindSáude-SP, Renata Scaquetti, reforçou que 27,2% dos jovens de 14 a 24 anos, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estão desempregados.

"É bom a gente lembrar que a juventude tem os piores empregos, salários e o maior indíce de desemprego e informalidade. É ela que mais vai sofrer com as reformas trabalhistas e da previdência, porque a gente não vai ter nenhuma perspectiva de se aposentar", explicou.  

Os cortes do prefeito tucano de São Paulo, João Doria, no Passe Livre dos estudantes da capital, que agora só poderão aproveitar a gratuidade no transporte pra ir e voltar da escola, também foram pautas do ato. 

A militante do Levante Popular da Juventude, Mariana Lemos, lembrou da ocupação de jovens na Câmara Muncipal de São Paulo neste mês para protestar, além dos cortes do Passe Livre, contra a política de privatização na cidade.

"A gente vem num mês de muita luta, de construção da jornada da juventude por todo o país e dizendo que não aceitaremos nenhum direito a menos. Estamos nas ruas para defender a soberania nacional. E somos contra a privatização dos bancos públicos, que nos vai tirar direitos como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)", concluiu.

 

Fonte: CUT São Paulo

Acadêmicos, dirigentes sindicais, personalidades políticas e sociais vão explorar temas importantes para a classe trabalhadora

A TV Contraf lançará nesta sexta-feira (25) um novo programa para informar e esclarecer dúvidas dos trabalhadores do ramo financeiro e das demais categorias.

“Vamos colocar acadêmicos, dirigentes sindicais, personalidades políticas e sociais para informar e esclarecer dúvidas sobre temas que são importantes para os trabalhadores no Brasil hoje”, explicou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O programa “Lado a Lado” terá em média 10 minutos e irá ao ar todas as quartas-feiras, às 16h.

Na primeira edição, a economista Bárbara Vazquez, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) falará sobre as alterações na legislação trabalhista.

O programa buscará a interação dos trabalhadores, que poderão enviar suas dúvidas e sugestões de temas a serem tratados pela página da Contraf-CUT no Facebook (https://www.facebook.com/contrafcut), ou para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Outra opção é postar suas dúvidas no Twitter ou no Facebook com a hashtag #TVContrafCUTLadoALado.

Fonte: Contraf-CUT

Política de privatizações é mero entreguismo e não aponta estratégia para o país


Em análise divulgada nesta sexta-feira (24), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o pacote de privatizações do ilegítimo Michel Temer (PMDB) tem como único objetivo arrecadar o máximo possível para fechar o rombo econômico.

De acordo com o departamento, a política recessiva ao invés de recuperar a economia, tem somente colocado o país numa espiral recessiva sem fim, com investimento e gasto privados travados pelos juros reais altos e expectativas pessimistas.

Ainda segundo o Dieese, o gasto público que poderia quebrar esta lógica recessiva está contraído, com corte de gastos que deprime a economia, promove queda da arrecadação e causa piora na situação fiscal e assim sucessivamente.

A avaliação sobre o programa de privatizações e concessões que envolvem 57 projetos, dentre eles principalmente a venda de parte da Eletrobrás (ficou de fora Itaipu porque é binacional e as usinas nucleares), além da concessão de 14 aeroportos (incluindo Congonhas em São Paulo), 16 portos e a desestatização de 2 rodovias, 4 projetos em Petróleo e gás, a Lotex (CEF) e a Casa da Moeda (responsável pela emissão de cédulas, moedas, passaportes, selos, dentre outros) é que a conta cairá no colo do trabalhador.

A expectativa é de possível aumento das tarifas de energia elétrica, gerando pressão inflacionária e de que a desnacionalização diminuí a capacidade de planejamento e estratégia nacional.


Fonte: CUT

O Coletivo Nacional de Juventude da Contraf-CUT se reuniu, nesta quinta-feira (24), para avaliar os impactos das reformas e os avanços do movimento sindical. Durante o encontro, ficou definida a criação de um curso de formação especifico para os jovens.

As entidades trocaram experiências e debateram estratégias para atrair os jovens para o movimento sindical e para a mobilização. “Com todo o cenário exposto, é importante que as entidades façam o debate de juventude, renovação e empodere os jovens em suas diretorias. Inclusive para refletir as características de suas bases”, afirmou Fabiana Uehara, secretaria da Juventude da Contraf-CUT.   

Para isso, os representantes do coletivo definiram a criação de uma metodologia de formação de dirigentes jovens. “Precisamos promover seminários ou oficinas para atrair a juventude para o movimento sindical bem como fortalecer o diálogo entre os coletivos organizados”, disse.

A Contraf-CUT vai reforçar a orientação de criação de secretarias e coletivos de juventude nas entidades filiadas.

O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas divulgou uma nota, nesta quinta-feira (24), contrária às iniciativas do governo federal, que quer implantar um pacote de privatizações no Brasil. A lista consta com 57 empresas e projetos, dentre eles, aeroportos, terminais portuários e de energia (hidrelétrica, petróleo e gás), a Lotex (Loteria da Caixa) e a Casa da Moeda, além da Eletrobrás. Para reagir contra as ofensivas ao patrimônio público, os movimentos sindicais se reunirão no dia 3 de outubro, no Rio de Janeiro, para uma grande mobilização.

O ato, idealizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), vai reunir representantes dos movimentos sindical, social e demais atores da sociedade civil para deixar claro que o desenvolvimento do Brasil passa necessariamente pela manutenção de bens, serviços e empresas públicas, e que essa riqueza não será entregue ao grande capital e multinacionais.

Para mais informações e contatos, acesse o site e facebook do comitê (comiteempresaspublicas.com.br) ou entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Fonte: Contraf-CUT e Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Organizar os trabalhadores para resistir à implantação das novas regras instituídas pela reforma trabalhista, prevista para novembro, foi um dos principais objetivos do seminário da CUT do Rio de Janeiro. O encontro reuniu, nesta quinta-feira (23/8), dirigentes de diversos sindicatos filiados à central no estado, entre eles o dos Bancários do Rio de Janeiro.
O seminário, realizado no auditório do Sindicato, contou com a presença de juízes e procuradores do Trabalho, advogados e dirigentes da CUT Nacional e da CUT Rio. A participação de magistrados e membros do Ministério Público do Trabalho se deveu ao engessamento da Justiça do Trabalho provocado pela reforma, que está sendo classificado como o fim da Justiça do Trabalho. Organizaram o seminário, o secretário de Relações do Trabalho da CUT Rio, Gentil Ramos, e a diretora da CUT Nacional, Virgínia Berriel.
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, mais uma vez lembrou que é necessário e um grande desafio levar para a sociedade o debate das consequências da reforma trabalhista. “As pessoas não se deram conta, ainda, do que está por vir. Se soubessem, estariam nas ruas lutando pelos seus direitos”, constatou. Acrescentou ser necessário unidade entre os trabalhadores contra a implantação das novas regras. E completou: “Com esse governo, não tem papo, tem que ter luta”.
Estado de exceção
Graça Costa, secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, lembrou que neste fim de semana estará acontecendo o Congresso Nacional da central sindical e que uma das resoluções a ser aprovada deve ser exatamente a respeito da organização de uma luta nacional contra a implantação das novas regras trabalhistas e a aprovação da reforma previdenciária. “Não podemos esperar que entrem em vigor e que os trabalhadores sintam na pele os seus efeitos para então iniciar a luta. Temos que, desde já, preparar a resistência às mudanças, com a organização de mobilizações em todo o país a partir de novembro”, adiantou.
Avaliou que vivemos num Estado de exceção desde o golpe que derrubou Dilma Roussef da Presidência, ano passado. “Isto tem que ser repassado para as categorias. Estamos num Estado de exceção, por isto mesmo, como no golpe de 1964, com um governo que pode tudo, e que, só por isto foi capaz de aprovar a mais agressiva retirada de direitos trabalhista já feita por um país”, analisou.

País registra oito casos de assassinatos por dia, segundo Ministério Público

A violência contra a mulher se tornou uma realidade cada vez mais preocupante no Brasil. De acordo com dados dos Ministérios Públicos estaduais, entre março de 2016 e março de 2017, foram registrados 2.925 casos de feminicídios no país. Mesmo com o aumento de 8,8% de casos em relação ao ano anterior, ainda faltam investimentos do governo para a prevenção destes crimes hediondos.

No estado de São Paulo, por exemplo, de janeiro a junho deste ano, 272 mulheres foram assassinadas, sendo que um terço delas foram vítimas de seus companheiros.  Em contraponto, os serviços do governo para prevenção e atendimento à essas vítimas ainda são falhos. “O grupo das mulheres dos movimentos sindicais foi até a Casa da Mulher Brasileira e verificou que o espaço mesmo com as estruturas físicas prontas, ainda não está implementado", revelou Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Para Elaine, “os números de feminicídios aumentam cada vez mais e precisamos da criação de políticas públicas para evitar que a violência aconteça e se torne em um crime ainda pior”, disse .

A lei federal, que define o feminicídio foi sancionada em 2015 pela presidenta Dilma Rousseff e transformou em hediondo o crime de assassinato quando se aproveita da fragilidade do sexo feminino. A pena varia de 6 a 20 anos de prisão e em alguns casos pode chegar até 30 anos.

“O reconhecimento do feminicídio como crime hediondo já foi um avanço, mas precisamos de leis ainda mais severas para que se possa punir de fato o agressor", finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta quarta-feira (23), na sede da Contraf-CUT, para discutir os impactos da Reforma Trabalhista para os trabalhadores de financeiras.

Na parte da manhã, o Dieese fez uma comparação de como as alterações da lei nº 13.467 afetam a categoria. “A reforma trabalhista impacta 36 artigos da minuta de reivindicação dos financiários e 17 pontos da convenção coletiva da categoria. Torna-se um imperativo proteger esses instrumentos frente a flexibilização de direitos, trazida com a aprovação da reforma trabalhista”, explica Barbara Vallejoz, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os financiários também redigiram um documento, que será entregue à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacref), para reivindicar os direitos trabalhistas já conquistados e o compromisso da entidade com a convenção coletiva até maio de 2018.

“O nosso acordo de 2 anos deve permanecer mesmo após a Reforma Trabalhista entrar em vigor, o que está previsto para novembro deste ano. Precisamos pressionar a Fenacref para garantir os nossos direitos já conquistados”, afirma Jair Alves, coordenador dos Financiários da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país entregaram nesta quarta-feira (23) uma “Carta Aberta à População”. O documento, elaborado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e com a Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa (Fenae), explicando que o processo de desmonte do banco afeta toda a sociedade.

“A Caixa é o banco que mais investe nos projetos de construção de moradias populares, concede incentivo ao esporte, à cultura, financia a educação, as micro e pequenas empresas, enfim, é um banco público, fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Tudo isso está em risco com as medidas tomadas pelo governo Temer. Todos os brasileiros podem ser prejudicados. Estamos fazendo este alerta à população”, explicou Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa.

A “Carta Aberta” informa ainda que há o risco de fechamento de agências da Caixa em diversas cidades menores e bairros de cidades maiores. A informação foi passada pela direção do banco à CEE/Caixa durante reunião realizada no dia 15/8. Na ocasião, foi informado que 100 agências estão sendo reavaliadas e poderão ser fechadas ou fundidas com outras unidades, dependendo do desempenho de cada uma, principalmente o retorno financeiro.

“Um banco público tem que contribuir para que o governo atenda a população em todas as cidades do país. Mas, é cada vez maior o número de bairros e cidades inteiras que não possuem nenhuma agência bancária. As pessoas precisam se deslocar até municípios vizinhos para encontrar uma agência bancária. Com o fechamento de agências da Caixa esse problema tende a ser ainda maior”, observou o coordenador da CEE/Caixa.

O documento entregue à população lembra também que a Caixa tem reduzido o percentual dos empréstimos para a compra da casa própria e no programa Minha Casa, Minha Vida, o que, para os empregados da Caixa, pode dificultar o acesso da população de baixa renda à casa própria.

Abaixo-assinado
Durante o ato, foram colhidas assinaturas em um abaixo-assinado contra o fechamento de agências; pedindo a contratação de mais funcionários para melhorar o atendimento à população e para reduzir o tempo de espera nas filas, mais investimento em políticas sociais, como a construção de moradias e em defesa dos bancos públicos e da Caixa 100% pública.

Atos semanais
Os representantes do empregados da Caixa prometem realizar atos semanais, todas as quartas-feiras, para denunciar o desmonte dos bancos públicos realizado pelo governo Temer.

Para gerar maior visibilidade dos atos nas redes sociais, a CEE/Caixa está recomendando aos sindicatos que realizarem atividades a postarem em seus sites e redes sociais as informações com as hastags #aCaixaÉdoPovo e #CaixaRespeiteoEmpregado, além de mandar as informações para os e-mails das federações, da Contraf-CUT (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) e da Fenae (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).