Julho 09, 2025
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Imprensa

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Reunidos no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, no último dia 19, os bancários do BMB, Bradesco, Itaú e Santander discutiram os assuntos que serão encaminhados aos encontros nacionais que serão realizados em junho.

A mesa de abertura do encontro foi composta pela presidenta recém-reeleita do sindicato anfitrião, Adriana Nalesso, pelo recém-eleito vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, pelo presidente da Fetraf-RJ/ES, Nilton Damião Esperança, o secretário de Bancos Privados da Fetraf-RJ/ES, Euclides Neto e a secretária de Formação da CUT-RJ, Renata Soeiro.

Durante a abertura do encontro foi feito um minuto de silêncio em memória do economista Paul Singer, do primeiro presidente da Fetraf-RJ/ES, Luiz Viegas, e ao motorista Anderson Gomes. A proposta de homenagear a vereadora Marielle Franco com silêncio foi substituída por uma salva de palmas, conforme a própria sempre preferiu.

Os representantes do BMB informam que não houve demissões no período na base estadual, exceto daqueles funcionários que aderiram ao PDV. Problemas relativos ao plano de saúde também não preocupam mais desde que o banco retornou ao plano antigo. Quanto à PLR, permanece a dificuldade dos empregados de saber o que esperar, já que o banco vem alegando que não apresenta lucro. Para os empregados do BMB é importante, entretanto, que continuem acontecendo encontros nacionais para discussão de questões específicas, apesar das dificuldades.

Os funcionários do Bradesco expressaram preocupação com notícia veiculada na imprensa de que o presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, teria anunciado o fechamento de 200 agências em todo o país ao longo do ano. Como se não bastassem as demissões que já estão preocupando o movimento sindical, há receio de que as dispensas aumentem com o encerramento de unidades. Mas os problemas já em andamento também ocuparam boa parte do encontro. Uma das queixas é o uso do celular pessoal do funcionário para funcionamento do token que dá acesso ao sistema. Outro problema é a cobrança por ligações para que o funcionário atenda à chamada “conformidade”. Além do assédio das cobranças, os funcionários muitas vezes encontram dificuldades para cumprir sua meta de ligações em função do cadastro desatualizado. As transferências de local de trabalho têm sido feitas de forma abrupta, com notificação na véspera da mudança, o que provoca transtornos aos empregados. Há também muitas questões relativas ao INSS, como o cancelamento das aposentadorias por invalidez, a inclusão dos afastados em programas de readaptação antes da realização da perícia e as dificuldades de reconhecimento de acidente de trabalho, com concessão errônea do benefício de auxílio doença. Ficou acertado que os representantes da base enviarão ao Encontro Nacional uma proposta de calendário de lutas para protestar contra estas e outras situações que vêm criando problemas para os empregados.

As discussões do Itaú passaram por temas variados. As cláusulas 65 e 29 da CCT, que tratam sobre os empregados afastados, receberam muita atenção. Mas a realocação dos empregados oriundos do Citi tomou boa parte do encontro, já que há uma concentração de vagas em São Paulo. A preocupação maior é com os 80 funcionários do call center CitiFone, que fica em Salvador, cidade que não tem agências suficientes para absorver este excedente.

As demissões no período foram pontuais e o saldo de postos de trabalho é positivo, mas a notícia não é completamente boa. Os salários dos novos contratados são bem menores que os dos antigos empregados e a distribuição das vagas também não é satisfatória. Ficou acertado que será encaminhado ao Dieese o pedido de um estudo para levantar a concentração de bancários por agência outro levantamento será do número de licenciados, para verificar se o banco está adoecendo os empregados. A Fundação Itaú também esteve em pauta, com a reivindicação de que todos os empregados do grupo que não tenham fundo de seu banco de origem tenham acesso ao fundo de pensão, inclusive os novos contratados, com o mesmo padrão para todo o corpo funcional.

Uma das principais preocupações dos funcionários do Santander é a decisão tomada unilateralmente pelo banco de fazer as homologações das demissões nas agências e não nos sindicatos, como era obrigatório antes da mudança na legislação trabalhista. “Estamos perdendo o controle das demissões”, alerta Paulo Garcez, representante da Fetraf-RJ/ES na COE. Com as homologações sendo feitas sem a participação dos sindicatos, os cálculos não são conferidos e não podem ser feitas ressalvas que eram usadas a favor do empregado dispensado em caso de abertura de processo trabalhista. “Precisamos discutir com os sindicatos as ações que serão tomadas para que os sindicatos voltem a participar das homologações”, adianta o dirigente. Outra questão apontada foi a insistência do banco em enviar mensagens para grupos de WhatsApp mesmo em sábados, domingos e feriados. As demais propostas, com vistas à construção do Acordo Aditivo do Banco, serão organizadas após reunião específica para este fim, que aconteceu no último dia 25.

 

Nenhum direito a menos

Em mais de um grupo de trabalho surgiu a indignação com a medida adotada pelo INSS de suspender as aposentadorias por invalidez. Os trabalhadores são sumariamente demitidos, muitas vezes enfrentando desemprego após o cancelamento. Para todos os presentes ficou claro que se trata de mais um ataque aos direitos previdenciários dos trabalhadores. Uma decisão comum foi encaminhar a proposta de consultar a assessoria jurídica da Contraf-CUT para elaborar um plano de ação nacional para enfrentar o problema.

Para além das questões específicas, ficou evidente a preocupação dos bancários com a reforma trabalhista do governo ilegítimo. “Neste momento é importante salientar que a categoria bancária precisa estar unida e ciente do seu papel na luta para manter a nossa CCT e ampliar as conquistas. O movimento tem a importante tarefa de lutar pela retomada da democracia”, avaliou Euclides Neto, diretor para Bancos Privados da Fetraf-RJ/ES e coordenador dos encontros.

O presidente da Fetraf-RJ/ES, Nilton Damião Esperança, se mostrou satisfeito com o resultado do evento. “Foi um encontro de muita qualidade. Todos os participantes tiveram oportunidade de expor os problemas de sua base, e de discutir e apresentar propostas que serão levadas para os encontros nacionais. Com certeza participaremos e apresentaremos proposições que beneficiarão a toda a categoria”, avaliou Nilton. “Quero destacar também o belo trabalho de organização e condução nos debates, realizado por nosso secretário de bancos privados,” acrescentou o sindicalista.

Cerca de 150 bancários e bancárias participaram do encontro, vindos das bases de Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Campos, Nova Friburgo, Niterói, Petrópolis, Rio de Janeiro, Sul Fluminense, Teresópolis e Três Rios.

Fonte: Seeb RJ

A taxa de desemprego subiu de 11,8%, em dezembro, para 13,1% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. O percentual corresponde a 13,689 milhões de desempregados no país, 1,379 milhão a mais em três meses. Na comparação com março do ano passado, a taxa é menor (13,7% em 2017) e o mercado abriu 1,6 milhão de vagas. Mas, como vem se tornando constante, todas essas vagas são informais e referem-se, principalmente, a empregados no setor privado sem carteira assinada ou a trabalhadores por conta própria.

Em parte, crescimento de desemprego no primeiro trimestre é normal, por efeito sazonal, como a dispensa de trabalhadores contratados por tempo determinado. "Mas não podemos responsabilizar só a sazonalidade. Tem a perda decorrente do enfraquecimento da economia também", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

De dezembro para março, 149 mil pessoas deixaram a força de trabalho (-0,1%) e o mercado fechou 1,528 milhão de vagas, resultando na diferença de 1,379 milhão de desempregados a mais. No período de 12 meses, 1,147 milhão entraram no mercado, que criou 1,634 milhão de postos de trabalho, o que fez diminuir em 487 mil (-3,4%) o total de desempregados.

Mas, ainda na comparação com março de 2017, foram perdidas 493 mil ocupações de empregados no setor privado com carteira assinada (-1,5%), enquanto o número de empregados sem carteira cresceu em 533 mil (5,2%) e o de trabalhadores por conta própria, em 839 mil (3,8%). Os empregados com com carteira eram 37,6% do total, agora são 36,3%. No mesmo período, os sem carteira passaram de 11,4% para 11,8% e os autônomos, de 24,9% para 25,3%.

Entre os setores, a indústria eliminou 327 mil vagas no primeiro trimestre, a construção fechou 389 mil e o comércio/reparação de veículos, 396 mil. Também foram fechados postos de trabalho nos serviços domésticos (196 mil) e em administração pública/defesa/seguridade/saúde/educação (267 mil). 

Em um ano, a indústria cresce 2%, com acréscimo de 232 mil vagas e a construção cai 4,1%, fechando 280 mil. Comércio/reparação de veículos tem variação de 1,5% (261 mil a mais), enquanto os serviços de alojamento e alimentação criam 283 mil ocupações (5,7%). Também cresce o setor que inclui a administração pública (3,1%), com 467 mil vagas.

Estimado em R$ 2.169, o rendimento médio dos ocupados não tem variação no trimestre e nem na comparação anual. Cai 4,1% entre os empregados sem carteira e também fica estacionado entre os trabalhadores por conta própria.

 

FONTE: Rede Brasil Atual

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu, na sede da Contraf-CUT, na tarde desta quinta-feira (26) para discutir estratégias da Campanha Nacional dos Bancários 2018. A defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foi o tópico principal do debate.

De acordo com a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional, Juvandia Moreira, é preciso defender a renovação do acordo coletivo e para isso a unidade é fundamental. “Precisamos considerar a conjuntura. Estamos num cenário difícil e temos que discutir como nos organizar e fazer a articulação para sairmos vitoriosos. É necessário defender a CCT, fazer campanhas, mostrar a história e conscientizar a população que tudo o que conquistamos é resultado de luta. É muito importante permanecermos unidos e reforçar a mobilização contra a efetivação da Reforma Trabalhista”, afirmou.

A implementação da Reforma Trabalhista liberou as instituições bancárias para realizarem a demissão em massa. Prova disso, foi a abertura de Programas de Demissão Voluntaria (PDV) pela Caixa, pelo Banco do Brasil e Bradesco.  “Os bancos estão reduzindo o número de funcionários e pressionando cada vez mais os trabalhadores, desrespeitado a Convenção Coletiva. Por isso é muito importante fortalecermos o nosso diálogo com a base, fazer a consulta, conscientizar sobre o golpe contra os trabalhadores e a retirada dos direitos”, explicou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

Mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2018

A secretaria de Comunicação da Contraf-CUT apresentou uma proposta de mídia para a Campanha Nacional dos Bancários 2018 e o Comando Nacional irá avaliar na próxima reunião.

Fonte: Contraf-CUT

O número de acordos e convenções trabalhistas entre empresários e trabalhadores caiu entre 2017 e 2018. Entre fevereiro de 2017 e igual mês deste ano, os acordos coletivos entre um único sindicato e uma empresa caíram 24%. Já o número de convenções coletivas que envolvem sindicatos de trabalhadores e patronais teve redução de 44%.

Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), baseados em informações do Ministério do Trabalho. Para economistas, os trabalhadores rejeitam propostas que trazem redução de direitos impostos pela reforma trabalhista do governo Temer.

"Os empregadores apresentam as pautas propondo a introdução de mecanismos novos para flexibilizar ou alterar a forma de contrato, mas os sindicatos não querem aceitar esse tipo de mudança que prejudica os trabalhadores. Isso tem dificultado mais as negociações coletivas e passam a ter processos de negociação mais longos", afirma o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, ao repórter Leandro Chaves, da TVT.

A contrapartida fica por conta da inflação, para quem está empregado a situação é mais favorável e quase 90% das negociações no primeiro trimestre tiveram ganhos acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que foi de 1,9%. Os quase 800 reajustes fechados no período tiveram ganho real de 0,9%.

Para o Dieese. os números passam uma falsa sensação de ganho. “Uma inflação menor para quem tem salário significa que o salário teve uma menor perda. O que é importante também observar é que essa inflação extremamente baixa para o padrão brasileiro é decorrente de uma grave crise, que gera mais de 13 milhões de desempregados e outro contingente de pessoas subocupadas. Empregadores repõem a inflação, até dão algum tipo de ganho real, mas continuam pressionando para que a convenção aceite uma redução de direitos", diz Clemente.

 

FONTE: Rede Brasil Atual

Sem planejamento e nem modelo de política de segurança, sem metas a serem atingidas e sem transparência nos gastos, os resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro, nos últimos dois meses, não são nada animadores. Os índices de violência não só não caíram, como os números de casos de tiroteios vem subindo, assim como também aumentaram os casos de chacinas. É o que aponta o primeiro relatório do Observatório da Intervenção, chamado À Deriva: Sem programa, sem resultado, sem rumo, divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (CESeC/Ucam). 

Em parceria com o DefeZap, Fogo Cruzado e OTT-RJ (aplicativos que fazem o mapeamento dos incidentes de violência), e também a partir da pesquisa em jornais impressos e online, e em mais de 200 páginas e perfis de redes sociais, o Observatório monitorou 70 operações, realizadas pelas forças de segurança entre 16 de fevereiro e 16 de abril, que empregaram mais de 40 mil homens, deixaram 25 mortos e apreenderam 140 armas, sendo 42 fuzis. 

Nesse mesmo período, foram registrados 1.502 tiroteios em todo o estado do Rio. Nos dois meses anteriores à intervenção, foram 1.299. Nesses dois meses, 52 pessoas foram mortas em 12 chacinas, algumas delas cometidas pelos próprios policiais. No mesmo período, em 2017, foram seis casos com múltiplas vítimas, que somaram 27 mortos.

Uma das chacinas fez oito mortos na favela da Rocinha, na madrugada de 24 de março. O caso, cometido por policiais do Batalhão de Choque, ocorreu dois dias após a morte de um PM na comunidade. "Aparentemente foi uma operação autorizada, não só pelo comando da PM, mas pelo comando da intervenção", afirma a coordenadora do Observatório da Intervenção, Silvia Ramos.

Para além dessas operações, o Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio diz que, nos meses de fevereiro e março, o estado registrou 940 homicídios. Desses, 209 foram cometidos pelas forças policiais, que também registraram 19 baixas na tropa.

Novos problemas

Frente a todos esses dados, Silvia, que também é cientista social, diz que a intervenção "não veio solucionar os problemas existentes e criou novos", como, por exemplo, o impacto da interferência dos militares na cena política – ilustrado pelo tuíte do comandante do Exército para pressionar votação no STF – e do reforço ao discurso de que os problemas de segurança se resolvem com estratégias de guerra. 

Durante a apresentação do relatório, Silvia ressaltou que a intervenção foi motivada muito mais por questões políticas, do que propriamente de segurança. "No carnaval, o que aconteceu foi que o governo federal não ia conseguir aprovar a reforma da Previdência. Por uma questão política, resolveu fazer esse decreto que tem muito mais a ver com a agenda do Planalto que com a realidade do Rio de Janeiro."

Passados dois meses, todos os indicadores de crimes contra a vida e o patrimônio se mantiveram nos patamares alarmantes do carnaval, segundo dados do relatório. Ela diz que o estado do Rio de Janeiro já experimentou momentos mais agudos de criminalidade, como no fim dos anos 1990 e em 2002, quando as taxas de homicídio eram muito maiores do que as atuais, com maior número de conflitos entre facções criminosas. 

A onda de saques no Espírito Santo, após paralisações de policiais militares, em 2017, as reincidentes mortes em motins em presídios em estados do Nordeste e os ataques do PCC em São Paulo, em 2006, também foram lembrados como situações mais graves do que a realidade do Carnaval carioca, que serviu de pretexto e estopim para a intervenção. 

Ela destacou ainda que as graves ocorrências, como os tiroteios e chacinas – bem como os outros crimes –, são distribuídas de maneira desigual pela cidade, com concentrações muito maiores na Baixada Fluminense do que na orla da zona sul do Rio, ou até mesmo que nas favelas da capital.

 

FONTE: Rede Brasil Atual

Mesmo com um lucro de R$ 5,102 bilhões no 1º trimestre de 2018, que representa aumento de 9,8%, em relação ao mesmo período de 2017, e de 4,9%, na comparação com dezembro de 2017, o Bradesco cortou 9.051 postos de trabalho. O Banco encerrou o 1º trimestre de 2018 com 97.593 empregados. A redução se deve ao Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE) que, de acordo com o banco, teve 7,4 mil adesões. No período, ainda, foram fechadas 414 agências e 63 postos de atendimento (PA).

“O Bradesco continua a mostrar sua falta de responsabilidade social. Não há explicação para o banco que acumula lucros tão exorbitantes fechar tantos postos de trabalho, agências e postos de atendimento. Este é o momento de cobrarmos mais contratações, para melhorar as condições de trabalho dos bancários e o atendimento aos clientes”, afirmou Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados da COE Bradesco.

Clique aqui para ver os destaques do Dieese.

O retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 18,6%, com aumento de 0,6 p.p. em doze meses. Segundo o Banco, o lucro líquido recorrente do período foi impulsionado pela boa performance das receitas de prestação de serviços em 12 meses, e das despesas operacionais (pessoal e administrativas); assim como pela redução nas despesas com PDD, que também impactaram o resultado operacional.

A Carteira de Crédito do banco apresentou queda de 3,2% em doze meses e atingiu R$ 486,6 bilhões. No trimestre a queda foi de 1,3%. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 3,5% em relação a março de 2017, chegando a R$ 177,8 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas (PJ) alcançaram R$ 308,8 bilhões, com queda de 6,7% em doze meses. Os produtos que apresentaram maior destaque para PF foram o crédito pessoal consignado (alta de 13,4%) e o CDC/Leasing Veículos (cresceu 10,0%). O imobiliário apresentou crescimento de 5,5% no período. Para PJ, a principal queda ocorreu na conta de Grandes Empresas (-7,5%), nas operações com micro, pequenas e médias empresas, a queda foi de 4,7%.  O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou redução de 0,3 p.p em doze meses, ficando em 4,4%. As despesas de provisão para devedores duvidosos (PDD) foram reduzidas em 44,7%, totalizando R$ 4,6 bilhões.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 4,3% em doze meses, totalizando R$ 6,0 bilhões. Já as despesas de pessoal ficaram praticamente estáveis em doze meses, num total próximo a R$ 4,9 bilhões. A cobertura destas despesas pelas receitas secundárias do banco, no período, foi de 123,7%.

Fonte: Contraf-CUT

As Entidades de Representação dos Funcionários da Ativa e Aposentados do Banco do Brasil iniciaram um novo processo de negociação com o banco, nesta terça-feira (24). 
O banco afirmou que a proposta, cujos detalhes serão melhor apresentados aos funcionários da ativa e aposentados, tem como base o relatório da Consultoria Accenture, contratada e paga pelo BB conforme negociação anterior, com os parâmetros estabelecidos no Memorando de Entendimentos assinado em 21 de outubro de 2016.
A proposta apresentada altera o custeio dos Plano Associados para ativos e aposentados, altera o modelo de governança paritária e quebra o princípio da solidariedade, instituindo também a cobrança por dependente. 
Com a Contribuição por Titular, o Banco do Brasil mantém os 4,5% e os associados 4%, ficando permanente a contribuição extraordinária que iria até 2019. 
A Contribuição por Dependente estabelece o valor base de R$ 360,57 (valor limitado ao da 1ª faixa do Cassi Família II). Assim, a cobrança por dependente se daria de forma diferenciada entre ativos e aposentados.  
Os aposentados teriam de contribuir com 100% do valor base (R$360,57) para o primeiro dependente e mais 20% do valor para o segundo em diante (R$72,11). Já para os ativos, seria 40% do valor base por dependente até o terceiro (R$144,23 por dependente) mais 20% do valor base (R$72,11) a partir do terceiro dependente. 60% desse valor seria pago pelo Banco do Brasil direto para a Cassi. 
No caso da Contribuição Total, ficam estabelecidos os dois tipos de contribuição citados acima limitados a 10% da renda. 

Mudança na governança
Com a mudança na governança, a Cassi passaria a contar com cinco diretorias mais a presidência (modelo atual tem três Diretorias e Presidência). A presidência e a Tecnologia e Inovação seriam indicadas pelo BB. Os representantes de administração e gestão de Risco e Relacionamento seriam eleitos. E Produtos e Programas e Rede de Atendimento seriam representados por técnicos.      

A proposta para a Governança inclui ainda o voto de qualidade (voto de minerva) para o patrocinador no Conselho Deliberativo.
As Entidades farão debates com os associados para melhor entendimento e análise técnica da proposta.

Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a proposta do banco aumenta consideravelmente o custo para aposentados e ativos de forma desigual quando penaliza os menores salários. “As mudanças no modelo de governança quebram a paridade de gestão e precisam ser muito bem estudadas, principalmente pela introdução de agentes de mercado e a instituição do voto de minerva, tão condenado pelos associados. É sempre bom lembrar que grandes planos de saúde no Brasil que quebraram recentemente eram geridos por agentes de mercado, sem compromisso com os associados. Orientamos os sindicatos a realizarem debates com as suas bases para discutir os impactos da proposta entre ativos e aposentados. ”

Fonte: Contraf-CUT

O Santander lucrou R$ 2,859 bilhões no 1º trimestre de 2018, um crescimento de 25,4% em relação ao mesmo período de 2017. Em relação ao 4º trimestre de 2017 o crescimento foi de 3,9%. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 19,1%, com crescimento de 3,2 p.p. em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 27% do lucro global que foi de € 2,054 bilhões, sendo o principal responsável por crescimento de 10,0%, em doze meses.

A holding encerrou o 1º trimestre de 2018 com 48.855 empregados, com abertura de 1.958 postos de trabalho em relação ao 1º trimestre de 2017. Em relação ao 4º trimestre de 2017, o saldo foi de 1.451 postos abertos. O número de agências cresceu em quatro unidade em doze meses.

Clique aqui e veja os destaques do Dieese.

A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve crescimento de 8,7% em doze meses e atingiu R$ 353,9 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 21,0% em relação a 2016 e 5,3% no trimestre, chegando a R$ 113,7 bilhões, impulsionado pelo crédito consignado (39,0%), cartão de crédito (20,2%), e crédito imobiliário (7,6%). A Carteira de Financiamento ao Consumo, originada fora da rede de agências, somou R$ 43,6 bilhões, com crescimento de 21,9% em doze meses. Do total desta carteira, R$ 36,3 bilhões referem-se a financiamentos de veículos para pessoa física, apresentando aumento de 22,4%.

Já o crédito à pessoa jurídica houve queda de 3,4% em doze meses, alcançando R$ 123,1 bilhões. No segmento de pequenas e médias empresas houve crescimento de 5,6% e no segmento de grandes empresas, a queda foi de 6,5% em relação ao 1º trimestre de 2017. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias permaneceu estável no período, em 2,9%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) apresentaram alta de 9,0%, acompanhando o crescimento da carteira, totalizando R$ 3,3 bilhões.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias apresentou alta de 11,5% em doze meses, totalizando R$ 4,1 bilhões. As despesas de pessoal mais PLR subiram 4,9%, atingindo R$ 4,1 bilhões. Assim, em 2017, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 179.04%.

Fonte: Contraf-CUT

Santander lucra 27% no país

“O que podemos fazer por você, hoje?”, o slogan do espanhol Santander nunca foi mais atual e comporta várias respostas. Uma delas seria reduzir juros no Brasil e moderar os lucros, que somaram no primeiro trimestre R$ 2,054 bilhões (677 milhões de euros)  crescendo 10,7% no primeiro trimestre, o que ampliou de 26% para 27% a fatia dos ganhos da filial brasileira no resultado global (2,054 bilhões de euros), a despeito da economia brasileira ter crescido praticamente zero no trimestre. A Espanha ficou com 18% e o Reino Unido, com 13% dos lucros. 

Outra, seria ampliar os empréstimos. No balanço expresso em euros (que valorizou 19,18% diante do real desde março de 2017) os empréstimos às grandes empresas brasileiras encolheram 3%, no mesmo período. 

*Excluindo o Centro Corporativo e Atividade Imobiliária na Espanha

Os dados da filial brasileira do Santander, mais uma vez, se destacam no grupo. Nenhum país apresenta resultado tão expressivo. E nenhum também ostenta juros tão elevados. O argumento habitual dos bancos, de que os juros são elevados devido à inadimplência (e não o contrário, de que a inadimplência é gerada pelos juros elevadíssimos), é enfraquecido no próprio balanço global do banco espanhol. Na terra da matriz, o banco comandado por Ana Botin, tem índice de inadimplência de 6,27%, ainda causado pela absorção do Banco Popular. Em Portugal, a inadimplência chega a 8,29%, puxada por operações imobiliárias.

No Brasil a inadimplência desceu de 5,36%, em março de 2017, para 5,26%. O banco teve redução de 8,16% para 5,02% (em euros) no custo da captação dos recursos, o que elevou em 17% as margens dos juros. Os ganhos nas tarifas aumentaram 17% no período, sendo que as receitas nas mensalidades dos cartões de crédito cresceram 20% e nas contas correntes o crescimento foi de 16%. A inflação do período foi de 2,8%. 

Mas as operações do banco no país ficaram concentradas nas pessoas físicas e nas modalidades de crédito com juros mais altos. O crédito ao consumidor aumentou 25,6%, concentrado nos cartões de crédito (expansão de 25%) e no crédito pessoal consignado. Os empréstimos habitacionais cresceram 9,7%. No mercado de financiamentos a veículos houve avanço de 23,6%. 

Levantamento do Banco Central entre os dias 4 e 10 de abril, mostrou que os juros do Santander no financiamento de veículos eram de 21,14% ao ano, a 20ª taxa mais alta entre 40 instituições. Perdia para os juros  mais baixos do Banco Volkswagen, do Bradesco, da Bradesco Financeira, do Safra, e do Itaúcard, ficando à frente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Na Espanha, o financiamento de automóveis está em 4% ao ano.

No rotativo do cartão de crédito, o Santander também tinha taxa de 242,85% ao ano, contra 6,5|% ao ano na Espanha e Europa em média. Já no crédito pessoal não consignado sua taxa de 76,41% ao ano era a 31ª numa lista de 69 instituições financeiras, com juros acima dos do BB e CEF, mas menores que os de ItaúUnibanco e Bradesco. A Crefisa cobrava 699,02% ao ano.

Custos da intermediação 

Em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente da Federação Brasileira de Bancos, Murilo Portugal, afirmou ontem que  77% do spread bancário se devem aos custos da intermediação financeira. Citando dados de do BC, de 2017, disse que a inadimplência representa 55,7% do spread (diferença entre o custo de captação e o que é cobrado do cliente final). Portugal afirmou ainda que o custo da inadimplência no Brasil é quatro vezes maior que o de outros países e que as instituições precisam fazer provisões para processos trabalhistas 24 vezes maiores. 

O presidente da Febraban argumentou que os spreads estão caindo com a Selic (a taxa básica de juros em 6,50% ano). “Mas a Selic não é o único componente dos juros”, ponderou. Para ele, não há proporcionalidade na queda do spread em relação à Selic (a Selic caiu 54% em um ano e os juros bancários 24%em média) justamente porque a taxa básica não é o único componente considerado no custo. “Temos a oportunidade para aproveitar a queda da Selic para fazer os juros baixarem como gostaríamos”, afirmou. “O cadastro positivo está agora em discussão na Câmara e nossa esperança é que isso seja aprovado rapidamente”, disse.

Portugal afirmou que “tanto a Febraban quanto o setor bancário são 100% favoráveis ao aumento da competição”. E rebateu a crítica sobre a concentração do setor bancário, afirmando ser apenas uma “meia verdade”, porque o setor bancário é intensivo e concentrado em todo o mundo, e  dividiu a culpa “com os bancos públicos”, que concentram mais de 50% do mercado”. Também reconheceu o fraco ritmo de recuperação da atividade: “É verdade que, neste primeiro trimestre, o ritmo decepcionou um pouco, mas há recuperação”, ponderou. 

 

FONTE: Jornal do Brasil

No próximo mês de maio, bancários da Baixada Fluminense disputarão mais uma edição do Torneio de Futebol Society dos Bancários.
 
Confira:
 
Data: 26/05
Local: AAFBB/Xerém
Taxa de inscrição: R$ 100
Informações: Ricardo Santos (21) 96408-6589
 
Não percam!