Julho 24, 2025
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O Banco do Brasil antecipa para hoje, segunda-feira (22), o pagamento de auxílios alimentação e refeição, referentes ao mês de abril e, para o dia 1º, o pagamento da primeira parcela do 13º salário.

É a segunda vez que, diante da pandemia, o BB adianta o pagamento desses benefícios aos funcionários, após a cobrança da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Tradicionalmente, a primeira parcela do 13º é depositada junto ao pagamento dos proventos de abril (20/4) e o pagamento dos auxílios alimentação e refeição sempre no último dia útil do mês.

“É importante a direção do banco se sensibilizar com a situação do país e dos funcionários, apesar de querer impor o programa de reestruturação e rebaixamento de salários”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

“Ficamos felizes que o Banco do Brasil seja o primeiro a fazer o adiantamento de benefícios, mesmo após a confusão recente, no extrato do aplicativo da Alelo, informando que o crédito só cairia no dia 22 na conta dos trabalhadores. Detectamos e reportamos o problema ao banco, na última sexta-feira (19)”, destaca.

Fukunaga lembra ainda que, em janeiro, a alta administração do banco revisou para 40% o percentual do lucro de 2021 a ser distribuído para os acionistas. O percentual, aprovado pelo conselho de administração do BB, representa um aumento frente ao payout de 35,29% aprovado em 2020.

O BB também anunciou, em dezembro, um programa de reestruturação, sob o argumento de economizar R$ 300 milhões, mas às custas da demissão de 5 mil funcionários e fechamento de 361 unidades, sendo 112 agências.

Fonte: Contraf-CUT

Um ano depois do início da pandemia de covid-19, orientações de saúde gerais ainda se concentram muito em limpeza e desinfecção de superfícies. No entanto, pesquisadores do mundo todo consideram que essas medidas são menos importantes para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, que se transmite majoritariamente por gotículas de saliva e aerossol emitidos pela pessoa contaminada, ao falar, tossir ou espirrar. Especialistas em saúde defendem que a proteção efetiva contra a covid-19 se dá por medidas como o uso de máscaras adequadas e bem ajustadas, manter os ambientes ventilados e preservar o distanciamento das outras pessoas, além de evitar aglomerações.

A limpeza de superfícies não está totalmente descartada. Ela é apropriada em ambientes com concentração de pessoas doentes, no caso de unidades de saúde, ou se há alguém contaminado pelo novo coronavírus em uma residência. No cotidiano, porém, as superfícies e produtos trazidos do mercado ou recebidos por entregas são considerados de baixíssimo risco de contaminação de acordo com os estudos mais recentes. Nestes casos, evitar tocar o rosto enquanto estiver manipulando os produtos e lavar as mãos com água e sabão em seguida, são suficientes.

 


A FDA, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, publicou documento em 18 de fevereiro confirmando que o risco de contaminação pelo novo coronavírus na manipulação de alimentos ou embalagens de alimentos é extremamente baixo. “Considerando os mais de 100 milhões de casos da covid-19, não temos visto evidência epidemiológica de que alimentos ou embalagens de alimentos sejam fontes da transmissão do Sars-CoV-2 aos humanos”, afirmou a agência.

Ao mesmo tempo, o salto das contaminações e internações no Brasil, atribuído em parte a cepas mais infecciosas do novo coronavírus, acendeu o alerta para a necessidade de orientar melhor a população sobre o uso correto de máscaras e os melhores tipos para garantir a proteção contra a covid-19. O pesquisador na Universidade de Vermont e membro do Observatório Covid-19BR Vitor Mori mantém em suas redes sociais várias orientações sobre o uso máscaras e a importância de manter locais ventilados.

O novo coronavírus se move no ar

Quando falamos, tossimos, espirramos, cantamos ou respiramos forte, gotículas de saliva são expelidas no ar. As maiores caem mais rapidamente e representam menos risco. Mas as menores, chamadas aerossóis, permanecem suspensas no ar por até três horas e podem se mover por até oito metros, em locais fechados. Nesses espaços deve-se permanecer o menor tempo possível e sempre usar máscara para se proteger da covid-19.

Os locais com maior risco de contaminação são restaurantes, bares, academias e igrejas. Nesses espaços, os sons do ambiente fazem com as pessoas falem mais alto – ou cantem, no caso de igrejas –, emitindo mais aerossóis. No caso das academias, a respiração mais forte durante o exercício tem efeito semelhante. Já no transporte coletivo, a lotação é o maior problema, pois leva a uma grande concentração de aerossóis e pessoas por longos períodos.



Locais abertos, praças e parques, ou bem ventilados levam a uma rápida dispersão desses aerossóis, sendo espaços mais seguros – o que não significa que não possa ocorrer a contaminação. Podem ser utilizados exaustores ou ventiladores nas janelas para melhorar a troca de ar em salas ou outros espaços fechados. E sempre utilizar máscara e manter o distanciamento, para reduzir o risco de contrair a covid-19. Pesquisadores criaram uma tabela para facilitar a análise de risco de transmissão do novo coronavírus em relação ao ambiente.

 

Máscaras eficientes contra a covid-19

No caso das máscaras contra a covid-19, os pesquisadores apontam sempre para o uso de equipamentos mais eficazes, caso das máscaras PFF2 ou N95, utilizadas por profissionais de saúde. Escritórios, unidades de saúde, transporte coletivo, são exemplos de locais fechados, com grande concentração de pessoas, que demandam o uso desse tipo de equipamento. No entanto, a alta procura levou a um aumento significativo no preço desses produtos, o que pode torná-las inacessíveis para boa parte da população.

As máscaras PFF2 e N95 são descartáveis, mas podem ser reutilizadas, com alguns cuidados. Nenhum tipo de produto de limpeza ou desinfecção deve ser passado nelas. Após o uso, elas devem descansar penduradas em local seco e arejado, por, pelo menos, cinco dias. Quando for reutilizar, procure rasgos, rupturas ou desgastes, tanto no tecido quanto nos elásticos. Se houver, descarte a máscara e pegue uma nova.

No entanto, em espaços abertos, uma máscara cirúrgica, com uma máscara de tecido dupla camada por cima, garante uma boa proteção. Desde que esteja bem ajustada no rosto, cobrindo totalmente o nariz e a boca. Se necessário, é possível fazer um laço na alça para aumentar o aperto. Máscaras que prendem na cabeça, ao invés de prender nas orelhas, são mais confortáveis de usar por períodos maiores.

Em relação à proteção, as máscaras PFF2 ou N95 são capazes de bloquear até 99% das partículas. Uma máscara cirúrgica com uma de tecido com dupla camada por cima tem eficácia de 90%. Apenas a máscara cirúrgica, chega a 60%. E apenas a máscara de tecido com três camadas, 50%. Bandanas, protetores de pescoço, cachecóis e máscaras de tecido elástico com costura frontal são inadequadas e oferecem muito pouca proteção.

 

Depois da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrarem a ampliação do Projeto Remoto, a Caixa Econômica Federal autorizou, nesta sexta-feira (19), o teletrabalho até o dia 30 de junho.

Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, lembrou que o anúncio atende a uma reivindicação da categoria, feita na mesa de negociação permanente com o banco público na terça-feira (16) e na reunião de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos, na semana passada. “Estamos vivendo a pior fase da pandemia no Brasil, o país enfrenta o maior colapso sanitário de sua história, já superou a média de 2 mil mortes diárias por Covid-19 nesta semana, nós precisamos proteger os empregados. Por isso, quanto mais pessoas puderem ficar em casa, melhor”, disse a dirigente da Contraf-CUT.

Os empregados do grupo de risco e de prevenção Ampliada da Caixa devem permanecer remotamente. Já os demais empregados, cabe a cada Vice-Presidência/Diretoria de vinculação definir o percentual a ser direcionado ao Projeto Remoto Excepcional, observada a especificidade das atividades realizadas pelas unidades vinculadas, assim como a prestação de serviços essenciais à sociedade.

Para Fabiana, falta ainda uma centralidade nesta tomada de decisão. “É errado cada vice-presidência definir um percentual de colegas em home office. Nós entendemos que deve haver uma centralidade na empresa, com a mesma orientação para todos. Quantos mais colegas puderem ficar em casa, é melhor não só para os empregados, como também para a sociedade como um todo.”

A CEE/Caixa reitera ainda outras reivindicações feitas em mesa de negociação permanente, como o compartilhamento com a Comissão dos comunicados enviados aos empregados por meios internos; o reforço no cumprimento dos protocolos de saúde e segurança contra a Covid-19; e a retoma do rodízio nas agências. “O rodízio entre os empregados precisa começar já, independente do pagamento do auxílio emergencial. Todos estão exaustos e merecem descanso”, finalizou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

Depois da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) cobrarem a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), a direção do banco anunciou que os valores foram creditados a partir de quinta-feira (18).

De acordo com o ofício enviado ao banco, o pagamento da PLR é uma forma de reconhecimento do esforço redobrado dos trabalhadores com o pagamento do auxílio emergencial e outros benefícios. Mais da metade da população brasileira, cerca de 100 milhões de pessoas, passaram pela Caixa em busca dos auxílios.

Em comunicado interno, o banco informou que “os valores que serão creditados correspondem a 50% do complemento da PLR para os empregados que possuem desconto de Pensão Alimentícia e 70% para os demais empregados, em virtude, também, da dedução de Imposto de Renda e das Contribuições Negociais. Os acertos devidos ocorrerão na folha de março 2021.”

“Estranho é o presidente da Caixa não falar nada na live que falou do balanço. Só soltaram uma matéria na intranet no decorrer da tarde. E já recebemos denúncias de contestação dos valores, mas até para nos posicionarmos sobre isso, estamos aguardando a divulgação dos contracheques”, falou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara Proscholdt.

Fonte: Contraf-CUT

O esgotamento dos empregados da Caixa Econômica Federal durante a pandemia foi tema de reportagem veiculada pelo jornal RJTV nesta quarta-feira (17). Além do pagamento do auxílio emergencial e de outros programas do governo para ajudar a população a enfrentar a crise, a cobrança por metas e resultados tem provocado adoecimento dos trabalhadores.

A matéria de TV divulgou pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com gestores e assistentes da Caixa do Rio de Janeiro que confirma o esgotamento dos empregados. O levantamento mostra que 68% dos profissionais relataram ansiedade, depressão, angústia e pânico. 46% relacionaram estes sintomas à Covid-19. 37% dos profissionais consultados declararam problemas de saúde mental. Destes, 98% atribuem o adoecimento ao trabalho na Caixa. Cerca de 73,9% dos pesquisados que atuam nas agências responderam que, durante a pandemia, trabalharam mais do que a jornada contratual.

É importante lembrar que a Caixa não divulga o número oficial de contaminações e mortes entre os trabalhadores do banco, apesar da cobrança das entidades sindicais e associativas. “Se era difícil para quem ficava horas esperando [nas filas], lá dentro os funcionários também sentiram, e muito, os efeitos da carga extra de trabalho”, informou o jornal. O volume de trabalho provocou o afastamento de muitos trabalhadores do serviço presencial, mas a direção do banco não repôs os funcionários, aumentando a jornada de quem ficou nas agências. O jornal mostrou depoimentos de empregados relatando que as cobranças por metas e resultados continuaram, mesmo diante do trabalho extenuante durante a pandemia.

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, informou que a pesquisa foi entregue na mesa de negociação com a empresa, realizada na terça-feira (16). “A pesquisa foi realizada entre os gestores do Rio de Janeiro, mas reflete o que está sendo vivenciado por todos os empregados da Caixa no país inteiro. Com a retomada do auxílio emergencial, a situação volta a piorar”, avaliou Fabiana. “Por isso temos debatido com o banco a necessidade de ampliação dos protocolos de segurança para proteger a saúde dos empregados e da população contra o coronavírus, mais contratações para melhorar as condições de trabalho e, claro, que o foco dos colegas que estão nas agências seja o atendimento e não cobrança de metas”, ressaltou.

Durante a entrevista ao jornal, o presidente da Associação de Gestores da Caixa (Agecef) no Rio de Janeiro e integrante da CEE/Caixa, Rogério Campanate, falou sobre o déficit de empregados do banco. “Nos últimos 5 anos, a gente teve uma baixa de quase 20 mil vagas. Foram sucessivos planos de demissão voluntária que a empresa não fez reposição. Já fomos mais de 100 mil empregados e agora somos pouco mais de 80 mil”, disse Campanate.

Fonte: Contraf-CUT

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou válida a dispensa de bancários do Banco Santander (Brasil) S.A. que trabalharam durante a greve dos bancários de 2016, em São Paulo. Segundo o colegiado, não há, no ordenamento jurídico, disposição expressa de que o empregador não possa demitir empregados que não aderiram ao movimento paredista.

Dispensa

Na reclamação trabalhista, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região sustentou que o banco havia dispensado 72 empregados no curso da greve, como meio de enfraquecer o movimento. Pedia, assim, a declaração de conduta antissindical, a reintegração dos demitidos ou o pagamento dos dias devidos pela estabilidade previstas na Lei de Greve (Lei 7.783/1989) e, ainda, indenização por dano moral coletivo. Segundo o sindicato, há proteção ampla e irrestrita contra qualquer dispensa no curso do movimento paredista, ainda que o empregado não tenha aderido à greve.

O pedido foi julgado improcedente pelo juízo da 83ª Vara do Trabalho de São Paulo e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP). Segundo o TRT, a garantia provisória de emprego prevista na Lei de Greve (artigo 7º, parágrafo único) se aplica apenas aos participantes do movimento, cujo contrato de trabalho fica suspenso.

Poder potestativo

A relatora do recurso de revista do sindicato, ministra Dora Maria da Costa, explicou que, de acordo com a Constituição Federal e com a Lei de Greve, é assegurado ao empregado o direito de greve e a oportunidade de exercê-lo, e sua participação no movimento suspende o contrato de trabalho e lhes garante proteção contra a dispensa. “No caso concreto, entretanto, os empregados dispensados não aderiram ao movimento grevista”, ressaltou. “Não houve dispensa de empregados grevistas e sequer de dirigentes sindicais”.

Segundo a relatora, não há, na legislação, disposição expressa de que o empregador não possa demitir os empregados que trabalharam no período de greve, não aderindo ao movimento paredista. “Diante da ausência de vedação legal e da não ocorrência de atitude antissindical ou discriminatória, é certo afirmar que as demissões são válidas e se encontram dentro do direito potestativo do empregador de resilir os contratos de trabalho”, afirmou.

A ministra lembrou, ainda, que o TST já se manifestou no sentido de que a Lei de Greve não protege os empregados que estejam trabalhando normalmente, conforme diversos precedentes citados por ela.

A decisão foi unânime.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Tribunal Superior do Trabalho (TST)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de representação dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil (AAFBB, ANABB e FAABB) se reúnem no próximo dia 25 de março com a diretoria da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) para debater sobre a redução dos valores de coparticipação e a revisão da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).

Para as entidades de representação dos trabalhadores este é um debate prioritário, uma vez que já cobraram várias vezes da Cassi sobre estes assuntos. Inclusive na posse do novo diretor, neste ano, foi enviado um ofício cobrando que o diretor Flesch cumpra com o que se comprometeu em sua campanha eleitoral: reduzir a coparticipação.

A realização das reuniões com as entidades representativas de funcionários da ativa e aposentados do BB é um compromisso assumido desde a negociação da proposta de sustentabilidade da Cassi. Também é uma oportunidade para o acompanhamento da evolução financeira da Cassi e para o esclarecimento de dúvidas dos associados sobre temas como coparticipação, assistência farmacêutica, atenção integral à saúde e a situação dos funcionários dos bancos incorporados.

As entidades de representação dos funcionários esperam que o debate seja realizado com seriedade, uma vez que, tanto a não revisão da Limaca, quanto a não redução dos valores de coparticipação, afetam muito os associados da Cassi, que estão entre os representados das entidades. Além disso, lembram que a coparticipação é um ponto que onera apenas os associados e isenta o banco.

Coparticipação

Na última reunião, os representantes dos funcionários questionaram o fato da diretoria da Cassi não ter se manifestado objetivamente sobre a coparticipação e cobraram uma definição sobre o compromisso, assumido em Mesa de Negociação, para a retomada dos índices de coparticipação aos patamares de 2018.

Após a cobrança, a diretoria da Cassi se comprometeu em fazer um levantamento de dados sobre a coparticipação, que será apresentado na reunião do dia 25.

Assistência farmacêutica

As entidades também aguardam posicionamento sobre a revisão da Limaca, já que muitas patologias severas e recorrentes foram excluídas do programa e a lista de materiais e medicamentos abonáveis teve redução da ordem de 70%.

A decisão de reduzir o fornecimento de medicamentos aconteceu no início de 2020, logo após as negociações com as entidades sobre a proposta de sustentabilidade.

A Cassi se comprometeu a apresentar uma proposta de revisão da Limaca até maio.

Fonte: Contraf-CUT

Os quase 6.000 trabalhadores do depósito Amazon em Bessemer, Alabama (EUA) lutam para formar o primeiro sindicato da empresa na América. A empresa, que tem 25 anos e cerca de 1,3 milhão de funcionários em todo o mundo, não permite que seus empregados se sindicalizem.

A campanha recebeu atenção mundial e sindicalistas do mundo inteiro estão postando vídeos em apoio aos trabalhadores da unidade da Amazon no Alabama. Eles vão realizar, no sábado (20), um Dia Mundial da Solidariedade ao Sindicato da Amazon.

“O caso tem relevância mundial devido à importância para os trabalhadores da Amazon em todo o mundo, mas também para o conjunto dos trabalhadores nos Estados Unidos, um país onde as práticas antissindicais são comuns”, explicou o secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten.

Problema mundial

“Para além da Amazon e também dos Estados Unidos, o caso tem relevância para todos os que defendem a democracia e o direito de organização e luta dos trabalhadores por seus direitos. Apesar de serem mais expostas nos Estados Unidos, as práticas antissindicais ocorrem no mundo todo. A luta contra esta conduta das empresas é uma luta dos trabalhadores em todo o mundo”, ressaltou o dirigente da Contraf-CUT.

Por fim, von der Osten conclama: “Trabalhadores do mundo todo, uni-vos! Vamos juntos, no próximo sábado, promover um Dia Mundial da Solidariedade ao Sindicato da Amazon, para mostrar aos nossos colegas do Alabama e aos trabalhadores do mundo todo que juntos somos fortes e que a luta por justiça também é a nossa, de todos os trabalhadores do mundo”, concluiu.

De hoje até o dia 20, compartilhe sua solidariedade nas redes sociais com as hashtags #BamazonUnion e #UnionSim

Para saber mais, acesse: https://t.co/1yvz2Y0XDm

Fonte: Contraf-CUT

De 28 a 31 de março, petroleiras e petroleiros irão escolher quem estará à frente do SindiPetro Caxias. 

Por sua representatividade e luta pelos direitos dos trabalhadores, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense manifesta seu apoio a Chapa "Petroleiros e Petroleiras - LUTA e RESISTÊNCIA", que tem como candidato a presidente, Luciano Santos Leite.

O SindiPetro Caxias foi pioneiro na defesa do fortalecimento do Acordo Coletivo de Trabalho, de mais direitos e benefícios para a categoria e contra a privatização. O trabalho não pode parar.

SindiPetro Caxias, um Sindicato de Luta.

Bancários e Petroleiros juntos na defesa da democracia e do patrimônio público nacional.

O movimento ‘Renda Básica Que Queremos’, formado por cerca de 300 entidades e responsável pela campanha #AuxílioAtéoFimdaPandemia, promove nesta quinta-feira (18) um dia nacional de luta pela volta do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia. Estão previstas manifestações em todo o país, como tuitaço e publicações nas redes sociais, colagem de cartazes, projeções em prédios e atos simbólicos. Entre as ações, serão instaladas panelas vazias e velas diante de espaços como sedes de prefeituras, câmaras de vereadores, igrejas e símbolos turísticos das cidades.

De acordo com a assistente social Paola Carvalho, diretora de relações institucionais da Rede Brasileira de Renda Básica, o dia de protestos é uma forma de mobilizar as pessoas para a urgência do tema. “Essa PEC Emergencial colocou um teto de gasto de 44 bilhões para o auxílio emergencial em 2021. Isso num momento onde as mortes estão cada vez maiores e a vacinação e condições de hospitalização cada vez mais frágeis”. Os movimentos alertam que as principais regiões do país precisam de um lockdown, e sem auxílio emergencial essa forma de isolamento social não se viabiliza.

Paola explica que com o teto definido pela PEC – agora transformada em Emenda Constitucional (EC 109) –, um em cada quatro beneficiários ficarão de fora do auxílio emergencial deste ano. “Estamos falando de algo em torno de 17 milhões de brasileiros”. Ela contesta ainda o valor previsto das parcelas, que seria de R$ 250. O auxílio pode chegar a R$ 375 para mães solteiras e R$ 175 para uma pessoa sozinha.

“As pessoas me agradecem”

O ministro Paulo Guedes chegou a dizer, em uma entrevista ao portal de notícias jurídicas Jota, que é abordado e elogiado ao transitar pelas ruas. “Entro no mercado e as pessoas me agradecem”. Paola foi até um mercado para saber se há motivos para isso. Com R$ 250 no bolso, valor previsto do novo auxílio, ela tentou ver se é possível, ao menos, o básico. Comprou duas caixas de leite, cinco quilos de arroz. Dois pães para sanduíche, dois quilos de café, duas garrafas de óleo, três quilos de feijão, de farinha e açúcar. Comprou ainda um pote de margarina e dois quilos de carne moída. “Legumes, verduras e frutas ficaram de fora da lista. Para cozinhar, é necessário gás e um botijão não custa menos de R$ 90″.

Para Douglas Belchior, professor da Uneafro Brasil e membro da Coalizão Negra por Direitos, vivemos num estado de guerra, de barbárie onde pessoas morrem de fome. “A maioria do Congresso e o governo federal prefere manter políticas de morte e não de vida. Ou damos um fim no governo Bolsonaro ou ele dará fim ao Brasil”, analisa e conclui: “É desolador ver governos que não se importam com a vida dos mais pobres e não possuem políticas de combate à doença”.

Sem auxílio emergencial, “a coisa tá difícil”

Enquanto isso, famílias aguardam, em desespero, por ajuda. Não são poucas as mensagens recebidas por Paola e equipe. “A coisa tá difícil com os R$ 179 do bolsa família”, diz uma das mensagens ao pedir ajuda.

Segundo pesquisa do Datafolha, 53% dos que receberam as parcelas do auxílio emergencial no ano passado utilizou o valor para comprar alimentos. 25% pagou contas de consumo, como água e luz. 16% despesas da casa e 1% utilizou o recurso para comprar remédios.

Fonte: Rede Brasil Atual