Julho 24, 2025
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Imprensa

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Os bancários do Itaú têm um motivo a comemorar. O banco atendeu algumas reivindicações  dos representantes dos trabalhadores, feitas na última reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada na semana passada.

A principal delas é a garantia de 25 pontos no GERA, programa de remuneração variável, para os trabalhadores afastados no período da pandemia do coronavírus (Covid-19) e durante os feriados antecipados, nas cidades em que isso acontecerá. “Esta conquista é muito importante, pois durante o afastamento, a única preocupação do trabalhador tem de ser com a sua saúde. Ele não pode ficar preocupado também com os pontos que está perdendo no tempo em que fica sem trabalhar. Ele precisa dessa garantia para ter a tranquilidade necessária para a sua recuperação”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Outras reivindicações  atendidas foram as suspensões das visitas à clientes externos e a redução do horário de atendimento das agências para às 14h. Atualmente é até às 15h. O banco prometeu ainda reforçar a máscara dupla e a higienização das agências.

Feriados antecipados

O Itaú propôs aos sindicatos que têm a base em cidades que tiveram feriados antecipados uma operação diferenciada na rede de agências e das áreas administrativas nos dias 26, 29, 30 e 31 de março e no dia 1º de abril. A aceitação deverá ser feita por entidade

A proposta é que nesses dias haja expediente nas agências e nas áreas administrativas essenciais com equipe reduzida para prestar o atendimento indispensável. As orientações específicas para cada time serão passadas pelas suas diretorias, conforme suas particularidades. As áreas que não exercem atividades críticas para a manutenção da operação bancária deverão adotar os feriados.

Os bancários que trabalharem em qualquer um desses dias terão direito a um dia de folga compensatória por feriado trabalhado. Para aqueles que não fazem marcação de ponto eletrônico, a compensação deve ser feita até o fim do ano. Para os demais, a folga deverá ser aproveitada até o fim do mês seguinte. Exemplo: quem trabalhar no dia 26, 29, 30 ou 31 de março deverá tirar a folga até 30/4. Quem trabalhar no dia 1° de abril deverá tirar a folga até 31/5. Caso esse prazo não seja respeitado, será feito o pagamento de horas extras proporcionais ao período trabalhado, com adicional de 100%.

Importante: o direito a um dia de folga compensatória independe da duração da jornada no dia de feriado. Por exemplo: se o colaborador trabalhou uma, duas ou seis horas, terá direito a um dia de folga. Se trabalhar em dois dias de feriado, terá dois dias de folga, independentemente da jornada cumprida em cada um desses dias. Recomendamos que a jornada trabalhada nesses dias não exceda a jornada contratual diária do colaborador.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reivindicou por ofício, enviado na tarde desta quarta-feira (24), que a Caixa se pronuncie oficialmente sobre as recentes decisões do Tribunal de Contas da União que consideram ilegais as admissões de empregados ocorridas sob a égide de ações judiciais trabalhistas.

“Sabemos que os colegas estão recebendo notificações do TCU e isso tem gerado pânico e sofrimento pelo receio de serem desligados a qualquer momento. Bom, nossa assessoria jurídica está fazendo o acompanhamento e a priori se a justiça não reverter o que decidiu até o momento não teremos outros impactos. Mas estamos cobrando a posição da CAIXA.”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/ Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

O Brasil teve o pior domingo de toda pandemia, superando os números recordes de 14 de março. Domingo (21), foram registradas 1.290 mortes decorrentes da Covid-19 nas últimas 24 horas, com um total de 294.042 óbitos, de acordo com os dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) divulgados neste domingo (21).

No período, foram 47.774 casos oficiais de Covid-19, totalizando 11.998.233 acumulados desde o início da pandemia no Brasil. O país fecha a semana, entre 14 e 20 de março, com o maior número de óbitos, 15.661 vítimas em sete dias. A média móvel também é recorde, com 2.259 óbitos decorrentes da doença, valendo o mesmo para as infecções, com 73.552 casos.

É neste triste cenário que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza nesta terça-feira (23) um debate sobre a situação e as perspectivas da Pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil.

O que é e devemos fazer lockdown? Qual a importância das medidas protetivas? Como está a situação dos serviços de saúde? Vacina é importante? Como está a vacinação? O Plano Nacional de Imunização (PNI) está sendo bem feito? Como ele deveria ter sido construído para que não estivéssemos nesta situação? Como devem serem tratados os setores e trabalhos essenciais em relação à vacinação? Essas são algumas das perguntas que serão respondidas durante a transmissão ao vivo, que será realizada nos perfis do Facebook e do Youtube da Contraf-CUT, a partir das 18h, pelo ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pela presidenta da Confederação e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

O programa vai contar também com a participação de Mauro Salles (RS), secretário de Saúde da Contraf-CUT; Rosângela Lorenzetti, dirigente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e da Fetec/SP; Wellington Trindade, dirigente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e da Fetrafi NE; e Tatiana Oliveira, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará. Eles vão passar relatos da situação de suas regiões.

Você tem dúvidas sobre o assunto? Mande suas perguntas para os convidados pelo Instagram da Contraf-CUT ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) solicitou à Caixa que faça a discriminação do pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) da Caixa, da PLR Fenaban e da PLR Fenaban 2 no contracheque dos empregados.

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, explica que o pagamento de parte da PLR foi feito numa única rubrica no contracheque dos empregados, o que impede a análise do valor, item a item. O ofício foi enviado à direção do banco nesta segunda-feira (22)

A antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR foi creditada na quinta-feira (18), após cobrança da Contraf/CUT. Foram depositados 50% do complemento da PLR para os empregados que possuem desconto de Pensão Alimentícia e 70% para os demais empregados, em virtude da dedução do Imposto de Renda e Contribuições Negociais. Os ajustes serão feitos no contracheque deste mês.

Fonte: Contraf-CUT

Na noite desta segunda-feira (22), quando os brasileiros contabilizaram mais de 294 mil mortes pela Covid-19, bancárias e bancários de todo o país realizaram plenárias para organizar a participação da categoria no Lockdown Nacional em Defesa da Vida, nesta quarta-feira (24). A mobilização é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais e também pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Comando Nacional d@s Bancári@s. Sindicatos e federações reuniram virtualmente bancárias e bancários para discutir a mobilização unificada em defesa da vida. Para tanto, a mobilização defende vacinas para todos já, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e contra as privatizações do governo Bolsonaro.

Hospitais lotados, falta de medicação e oxigênio, além das mortes aos milhares, diariamente. Um cenário que poderia ser evitado com a vacinação em massa. “Já chegamos à triste marca de quase 300 mil mortes. São famílias que perderam seus entes queridos. Tudo isso poderia ter sido evitado se tivesse acelerado o processo de vacinação. Essa dor e esse sofrimento poderiam ter sido evitados, talvez, se houvesse uma coordenação nacional para combater a pandemia. Tudo poderia ter sido evitado se o governo Bolsonaro não tivesse tratando desde o começo a pandemia como fosse uma gripezinha, negando a ciência e jogando contra os governadores e prefeitos. Só em São Paulo, nas últimas 24 horas, foram mais de mil mortos. Por isso é fundamental que o governo tome providências para conter o vírus e para ter vacina para todo mundo, porque essa é a solução”, declarou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Plenárias

As plenárias realizadas nas bases da categoria aprovaram as propostas da Contraf-CUT e do Comando. Nesta quarta-feira vão circular pelos centros comerciais das cidades carros de som explicando à população as razões do lockdown. Também foi aprovada a orientação para que sejam feitos, onde for possível, atos em conjunto com outras categorias. Nesses atos, uma das reivindicações a serem divulgadas é a defesa das empresas públicas. Também, onde for possível, deverão ser realizados atos na porta de agências.

Outra orientação aprovada é o uso das redes sociais com materiais sobre o lockdown e as reivindicações da mobilização. Em várias plenárias foram relatados problemas no trabalho como falta de EPI e não cumprimentos de procedimentos em casos de contágio. Nas plenárias, a categoria denunciou que há muitas deficiências no combate à pandemia dentro dos bancos.

Vacina

Em alguns locais, foram aprovadas outras formas de mobilização. Na plenária do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, por exemplo, a categoria decidiu que vai realizar um tuitaço, além de todos vestirem roupas pretas e trocarem fotos nas redes sociais. A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo (Fetec-SP) realizou uma plenária estadual com a categoria, que referendou as orientações para o lockdown e também aprovou um abaixo-assinado digital, pedindo que a categoria bancária seja incluída entre os setores prioritários para a vacinação. A adesão é feita pela plataforma Avvaz. Para aderir ao abaixo-assinado, clique aqui.

Em Minas Gerais, a plenária da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) aprovou, entre outras atividades a projeção de mensagens em fachadas de prédios. São mensagens em defesa e da saúde da população, por auxílio emergencial de R$ 600 e frases como “O Brasil está na UTI e o oxigênio acabou” e “Sem Vida, Não Há Economia”.

“É importante fazer esse Lockdown Nacional pela Vida porque os trabalhadores não têm que escolher se vão sair para trabalhar para não morrer de fome ou se vão morrer de covid. Eles têm que ter condições para ficar em casa, para termos um isolamento feito com seriedade, conforme a ciência manda, para que o vírus não se alastrar da forma como está se alastrando. Isso só acontece porque não há a contenção da circulação e também não há a vacina. É fundamental que a gente faça essa luta, um lockdown pela vida, para termos um auxílio emergencial de 600 reais, para que as pessoas possam ficar em casa, tendo uma renda para sobreviver. Precisamos fazer um esforço nesse momento para que a gente não sofra depois com a perda de um ente querido”, disse Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

Em ofício enviado nesta segunda-feira (22), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) pediu que a Caixa esclareça o comunicado enviado às Superintendências sobre o atendimento aos decretos municipais e estaduais, referentes ao agravamento da pandemia.

A coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, questiona o comunicado da Caixa que orienta que os empregados em trabalho presencial deverão ser direcionados ao trabalho remoto. “Se o comunicado se refere à antecipação de feriado, os funcionários não podem ser encaminhados para home office. Caso contrário, a Caixa irá pagar hora extra? Por isso pedimos que a Caixa esclareça estes pontos. Não tem lógica colocar os colegas para trabalhar num feriado e, pior, cobrar metas. Não pode ser sério um comunicado onde se dá a entender que os colegas vão ligar para clientes num feriado”, destacou Fabiana.

Ainda no comunicado enviado pela Caixa, o banco informou que suspendeu o agendamento de visitas externas ou contatos fora das agências somente nas regiões com níveis maiores de criticidade da pandemia. A coordenadora da CEE/Caixa reforçou que na reunião do Comando Nacional com a Fenaban, dia 11 de março, o Comando cobrou a que as visitas externas feitas por bancários, de todos os bancos, sejam suspensas. “O país enfrenta o maior colapso sanitário de sua história e é necessário proteger os trabalhadores”, ressaltou.

PCMSO – Depois de diversas reivindicações das entidades em defesa dos empregados, a Caixa suspendeu, temporariamente e em razão do agravamento da pandemia, os exames do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O anúncio foi feito na sexta-feira (19). Segundo o presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, a Caixa já havia suspendido, anteriormente, os exames presenciais dos empregados do grupo de risco. “O PCMSO é importante, mas neste momento deve ser priorizada a redução da circulação de pessoas para preservar a saúde”, explicou.

Fonte: Contraf-CUT

Mais um bancário do Banco Bradesco foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Através de seus Departamentos Jurídico e de Saúde, o bancário Anderson Ferreira do Prado, da agência Engenheiro Pedreira - Japeri, demitido em plena pandemia do novo coronavírus, foi reintegrado às suas funções.

A decisão foi da 1a Vara do Trabalho de Queimados.

ENTENDA O CASO

Os bancos vem contrariando o compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia. 
 
Anderson Ferreira, após sua demissão, procurou o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, sendo atendido pelo Departamento Jurídico. Em pouco tempo, obteve sua reintegração aos quadros de funcionários do Banco Bradesco S/A.
 
IMPORTANTE
 
Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.
 
SINDICALIZE-SE

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) divulgou nota na última segunda-feira, 22 de março, sobre o atendimento bancário neste momento crítico da pandemia, observando os decretos e legislações de cada cidade. 

A orientação é para que os bancos deem prioridade ao atendimento por seus canais digitais. As datas de vencimento de contas, boletos e tributos estão mantidas.

Confira a íntegra da nota:

Sensíveis ao agravamento da pandemia de Covid-19 no país e atentos às necessárias medidas de prevenção, os bancos, visando contribuir com o poder público, irão dar prioridade ao atendimento por seus canais digitais nas localidades em que houver a antecipação de feriados ou com restrições mais rigorosas de isolamento social.

Os bancos recomendam a seus clientes e a população em geral concentrar, ao máximo, suas atividades bancárias via aplicativo de celular e internet, pelo atendimento telefônico e nos caixas eletrônicos, nas salas de autoatendimento das agências e caixas 24 horas.

Observados os decretos e legislações locais dessas cidades, bem como a regulamentação federal que rege o funcionamento do setor bancário, haverá, em caráter excepcional, atendimento presencial e contingenciado, mediante triagem, controle e adoção de rígidos protocolos sanitários, em especial para os casos de recebimento de benefícios sociais, pagamento de salários, aposentadorias e pensões àqueles que não têm acesso a canais digitais ou remotos.

As datas de vencimento de contas, boletos e tributos estão mantidas. Os bancos, por iniciativa própria, não podem alterar essas datas, pois observam as condições contratuais com os emissores dos boletos e as normas de liquidação e compensação de pagamentos do Banco Central. Todas poderão ser pagas pelos canais digitais ou nos caixas automáticos, sem a necessidade de deslocamento às agências bancárias.

A FEBRABAN ressalta a importância da utilização dos canais digitais para atendimento dos serviços bancários a fim de evitar a concentração de pessoas nas agências. Essas são ações eficazes de prevenção recomendadas pelas autoridades sanitárias.

Fonte: Diretoria de Comunicação - FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos)

Diversas categorias profissionais, por meio das centrais sindicais, articulam com governadores e prefeitos o ato da próxima quarta-feira (24) para que os trabalhadores do país fiquem em casa. É o “lockdown dos trabalhadores”, manifestação unificada em defesa da vida, por vacinas, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e contra as privatizações do governo Bolsonaro.

As entidades sindicais também estão se reunindo com parlamentares no Congresso Nacional. A organização da mobilização ocorre na base das categorias. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orientou os sindicatos de todo o país a realizarem até esta segunda-feira (22) plenárias com suas bases.

Categoria

Além de organizar o lockdown, as entidades ligadas à Contraf-CUT também farão um levantamento sobre os danos que a Covid-19 tem feito na categoria. A orientação é para que se contabilize o número de mortos, já que a categoria bancária foi uma das que estiveram na linha de frente no atendimento à população. Um exemplo foi o pagamento do auxílio emergencial, feito pelos bancários e bancárias da Caixa no ano passado e que vão repetir o esforço a partir do ano que vem, quando começar o pagamento do novo auxílio.

Nesta segunda-feira (22), o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinicius de Assumpção Silva, foi entrevistado no “Seu Jornal”, noticioso da TVT, quando falou dos preparativos da categoria bancária para a mobilização de quarta-feira. “É um lockdown da classe trabalhadora lutando por saúde, por direitos, emprego e cobrando do governo um posicionamento mais eficaz. A gente tem que mostrara nossa indignação por esse processo”, explicou o vice-presidente da Contraf-CUT.

Na linha de frente

Para Vinicius, a categoria bancária ficou na linha de frente no atendimento à população durante toda a pandemia. “Nós ficamos o tempo todo prestando serviços para a população, pagando auxílio emergencial em meio a toda aquela aglomeração, que infelizmente acabou ocorrendo. Isso ocorreu por falta de coordenação do governo federal, criticou.

A pandemia, para o vice-presidente da Contraf-CUT, afetou principalmente os setores mais desprotegidos da população. “A atuação do governo Bolsonaro é trágica, principalmente para os mais pobres, para os negros, para os moradores das periferias das grandes cidades. Para eles, a assistência é menor, eles têm um poder de proteção menor. Esses trabalhadores e suas famílias precisam buscar o dia a dia com mais urgência”, ressaltou Vinicius de Assumpção Silva.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de o Brasil enfrentar o pior domingo de toda pandemia, com 1.290 mortes decorrentes da Covid-19, registradas nas últimas 24 horas, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) volta a cobrar o atendimento pela Caixa das reivindicações em mesa de negociação permanente.

“Nós precisamos de um reforço da higienização em todas as unidades, retorno do rodízio nas agências, a ampliação de bancários no home office, foco no atendimento e não nas metas. Não trabalho aos sábados e da suspensão de visitas externas à clientes”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Vamos continuar cobrando e cobrando a Caixa, para que reforce não só quanto aos protocolos, mas também faça campanhas de conscientização, sejam para os colegas que estão em atividades presenciais ou para os que estão no home office. E claro, queremos que a Caixa negocie junto ao governo que os bancários entrem no grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização Covid 19″, completou. No Brasil, 294.042 pessoas já morreram de Covid-19. O país fechou a semana, entre 14 e 20 de março, com o maior número de óbitos, 15.661 vítimas em sete dias. A média móvel também é recorde, com 2.259 óbitos decorrentes da doença, valendo o mesmo para as infecções, com 73.552 casos. “A nova cepa do coronavírus é mais infecciosa e mais perigosa para todo mundo. Só neste ano, mais de 30 colegas da Caixa morreram e temos vários internados. Esse número já supera e muito o do ano passado. Não tem mais idade e comorbidade para a gravidade da situação. Todos devem seguir os protocolos sanitários. Não dá para não se cuidar e não cuidar do próximo”, disse Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT