Maio 20, 2025
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O Santander obteve lucro líquido gerencial de R$ 4,005 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O resultado representa alta de 1,3% em relação ao mesmo período de 2021, e de 3,2% em relação ao quarto trimestre de 2021.

“Enquanto os índices econômicos se deterioram no Brasil, em um cenário de crise econômica e social, o lucro do Santander segue exorbitante. E a direção brasileira do banco espanhol não oferece nenhuma contrapartida social, e tampouco saídas pra a crise, uma vez que demite trabalhadores – muitas vezes doentes em decorrência do trabalho massacrante a que são expostos –, piorando o índice de desemprego no país”, criticou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. “E a mesma direção tem apostado cada vez mais na terceirização, muitas vezes fraudulenta, retirando direitos e reduzindo salários”, completou.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias foram reduzidas em 4,8% em doze meses, totalizando R$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Já as despesas de pessoal mais Participação nos Lucros e Resultados (PLR), por sua vez, subiram 10,8% no período, somando R$ 2,5 bilhões. Assim, em março de 2022, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 185,2%.

A holding encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 49.090 empregados, com abertura de 4.284 postos de trabalho em doze meses. Por outro lado, foram fechadas 332 agências e 100 PABs no período.

“Essas contratações não têm sido suficientes para reduzir a sobrecarga de trabalho, principalmente nas agências bancárias. E há elementos claros que indicam que essas contratações têm sido de mão de obra terceirizada, com redução salarial e de direitos, e aumento da sobrecarga de trabalho, que, por sua vez, resulta em muitos adoecimentos, os quais toda a sociedade brasileira arca com a conta quando os trabalhadores são afastados pela Previdência”, denunciou Lucimara.

O lucro obtido na unidade brasileira do banco representou 24,7% do lucro recorrente global que foi de € 2,543 bilhões, este último, com alta de 58% em doze meses e rentabilidade anualizada de 19%.

“Este lucro é resultado de um trabalho massacrante que vem sendo desenvolvido pelos mais de 49 mil trabalhadores bancários e terceirizados, que são os que menos usufruem desse resultado, já que a massa salarial tem apresentado queda ao longo dos anos, por meio de contratações com salários mais baixos do que que foram demitidos”, enfatizou Lucimara.

A dirigente avalia que a crise econômica e social que afeta os brasileiros não chegou para o Santander, tendo em vista o lucro nas alturas divulgado pelo banco. “Iniciaremos em breve as negociações para a renovação do acordo especifico do Santander, e os trabalhadores e seus representantes esperam uma contrapartida do banco por meio do respeito à negociação coletiva, objetivando resultados positivos para esses bancários que constroem o lucro do Santander no Brasil”, afirmou.

Leia a íntegra da análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: SPBancários, com edições da Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país iniciaram nesta última terça-feira (26) o processo de consulta à categoria sobre as prioridades para a Campanha Nacional.

Todas as bancárias e bancários, mesmo que não sejam filiados a nenhum sindicato, podem participar da consulta e apontar quais devem ser, em sua opinião, as prioridades da campanha nos aspectos de remuneração, sociais, de saúde e condições de trabalho.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, é importante que haja uma grande participação. “Quanto maior o número de respostas obtivermos, mais próximo chegaremos do real desejo da categoria. Por isso, é importante que os sindicatos se empenhem na divulgação e coleta de respostas”, disse.

Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 3 de junho. Para responder, basta acessar o link https://consultacn2022-bancarios.votabem.com.br/ que será divulgado pelos sindicatos de cada base específica, uma vez que algumas entidades, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, utilizarão um sistema próprio de levantamento dos dados.

Minuta de reivindicações

As respostas da consulta serão compiladas e se somarão às resoluções das conferências estaduais e regionais, além daquelas definidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos e de bancos privados, para serem debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10 a 12 de junho e terá como principal tarefa a definição da pauta de reivindicações da categoria.

Logo após ser aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início à Campanha Nacional. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que a vigência dos mesmos se encerra no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Fonte: Contraf-CUT

No dia 4 de Junho de 2022, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realiza mais uma edição do Torneio de Futebol dos Bancários.
 
O evento será realizado na AAFBB - Xerém, com início às 9 horas da manhã.
 
As equipes de até, no máximo, 15 atletas e dois convidados, devem ser inscritas até o dia 1 de Junho, e deverão chegar ao local com 1 hora de antecedência.
 
O valor da inscrição será de R$ 150 por equipe.
 
Para se inscrever e para maiores informações, entrem em contato com o Diretor de Esportes, Cultura e Lazer, Ricardo Sá (21 / 96408-6589).
 
MULHERES

Nesta edição, as bancárias também terão vez!

Caso haja quórum para a formação de duas equipes femininas, o jogo de abertura do Torneio de Futebol será realizado pelas mulheres.

Participem!
 
 







Os funcionários do Banco do Brasil, aposentados e da ativa, associados da Previ e os pensionistas da entidade têm até o dia 29 de abril para votar nas Eleições Previ 2022. 

O Movimento Sindical Bancário apoia a “Chapa 3 – Previ para os Associados”.

“Pedimos o voto na Chapa 3 para manter a segurança e o equilíbrio da Previ”, destaca o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A gestão atual, que montou a Chapa 3, vem fazendo um trabalho transparente e eficiente, comprovados pelos números. O Previ Futuro, por exemplo, o plano para os futuros aposentados do BB, rentabilizou 173%, em 10 anos, contra 107% da previdência fechada. Já o Plano 1, dos atuais aposentados, distribuiu R$ 38 bilhões de superávits entre 2006 e 2013. E obteve mais superávits acumulados em 2018, 2019, 2020 e, até março deste ano, 2022, R$ 10 bilhões”, completa.

A atual diretora eleita de Planejamento da Previ e candidata à reeleição pela Chapa 3, Paula Goto, destaca que a entidade de fundo de pensão dos funcionários do BB foi “concebida e gerida” pelos associados e “tem como valor fundamental o olhar do dono sobre o seu patrimônio”. “É a participação dos funcionários e funcionárias do BB na gestão da entidade, através das eleições, que vem garantindo segurança e resultados bem superiores à média do mercado na Previ”, explica.

Veja como votar

Há quatro maneiras de votar na Chapa 3 – Previ para os Associados:

  • Pelo site da Previ – Entre no site e na tela de abertura já aparece “Clique e vote aqui”.
  • Pelo App da Previ – Faça o login com matrícula e senha. Clique nos 3 traços do canto superior esquerdo. Role a tela até achar a opção “Eleições Previ”, clique e depois vá em “Vote aqui”. Marque Chapa 3 e confirme.
  • Em qualquer TAA nas salas de atendimento do BB – Insira seu cartão e siga os passos indicados na tela.
  • Pelo Sisbb – Disponível para os associados da ativa.

O risco de perder a Previ para o mercado A Previ mantém uma posição de destaque entre os fundos de pensão do país, gerenciando o patrimônio de cerca de 200 mil associados, funcionários do BB ativos e aposentados, além de pensionistas. João Fukunaga destaca que, todo esse recurso, “chama a atenção de entidades privadas do mercado”. “Já existem ameaças legais, para tentar quebrar a exclusividade dos fundos fechados por meio de manobras políticas, no Congresso e no Ministério da Economia”, ressalta. “E as chapas de oposição têm fortes ligações com interesses escusos do mercado e de políticos”, afirma.

Uma das denúncias contra as demais chapas foi divulgada aqui no site da Contraf-CUT. Um dos candidatos da chapa 1, Fabiano Amann, ocupa cargo de confiança na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União. O órgão é vinculado à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes e responsável pelos processos de privatização do governo federal.

“A privatização do Banco do Brasil, além de fazer mal ao próprio país, colocaria em risco a Previ”, pontua Fukunaga. A chapa 1, ainda, foi montada por membros da atual diretoria da AnabbPrev, que investiram todo o dinheiro da entidade de fundo de pensão nas empresas do senador J. Malucelli, denunciado e preso por corrupção.

Existe ainda denúncia contra a chapa 4, formada pelo Grupo Mais, o mesmo que esteve à frente da Cassi e perdeu as últimas eleições. Descobriu-se que a chapa é patrocinada pela Black Rock, a maior administradora de recursos de terceiros e fundos de pensão do mundo.

“São muitas as ameaças contra os recursos trabalhadores do BB, na Previ. E precisamos continuar alertas, principalmente no período de eleições”, conclui o coordenador da CEBB.

*Com informações da Contraf-CUT

As inscrições para o Seminário Adoecimento Psíquico no Trabalho Bancário terminam nesta terça-feira (26). O evento, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), acontece na próxima quinta-feira (28), das 9h às 13h, e pode ser acompanhado pelo aplicativo Zoom. A data escolhida coincide com o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho.

Clique aqui para se inscrever.

O seminário é destinado a dirigentes e assessorias técnicas e políticas sindicais, para o aprofundamento e a difusão dos conceitos relacionados a esse problema de saúde na categoria e a troca de informações entre palestrantes e inscritos.

“O adoecimento psíquico é o principal problema de saúde entre bancários, e temos que refletir sobre essa questão”, pontua Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Devemos sempre lutar por adequadas condições de trabalho, pois qualquer perda humana ou qualquer sequela por acidente de trabalho deve ser considerada, e sempre temos que estar atentos para que nada disso se repita”, completa Salles.

Fonte: Contraf-CUT

Como apenas o Conselho Fiscal da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) foi definido na primeira fase das eleições 2022, com a vitória de Sâmio Cássio (titular) e Tamara Siqueira (suplente) do movimento Juntos - A Funcef é dos participantes, a votação para o segundo turno será entre esta sexta-feira (29 de abril) e 2 de maio.

Os representantes dos empregados para o Conselho Fiscal foram eleitos com 54,29% dos votos no primeiro turno, que acabou nesta segunda-feira (25). A segunda etapa será para decidir a eleição para a diretoria de Administração e Controladoria, Diretoria de Benefícios e Conselho Deliberativo da Funcef.

O movimento sindical bancário de todo o país apoia os candidatos do movimento “Juntos – a Funcef é dos participantes”.

Somente pouco mais de 30% dos eleitores votaram no primeiro turno do pleito da Funcef. Diante das ameaças à gestão dos fundos de pensão, os participantes precisam fortalecer a conquista que é o direito à escolha dos seus representantes.

Candidatos do movimento Juntos - A Funcef é dos participantes que vão para o segundo turno:

Conselho Deliberativo (2 vagas)

Antônio Messias Rios Bastos - titular

Wagner Ferreira - suplente

Selim Antônio de Salles Oliveira - titular

Helaine Coutinho Cardoso – suplente

Diretorias

Rogério Vida - diretor de Administração e Controladoria

Jair Pedro Ferreira - diretor de Benefícios

Fonte: Fetraf RJ/ES

O Comando Nacional dos Bancários definiu mudanças no calendário Campanha Nacional dos Bancários 2022. Todos os eventos serão realizados em formato híbrido, com parte presencial e parte através de plataforma de videoconferência.

Confira abaixo as novas datas da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022:

  • 9 de junho: Encontros Nacionais dos Bancos Privados (Bradesco, Itaú e Santander)
  • 9 de junho: 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB)
  • 9 e 10 de junho: 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef)
  • 10 de junho: Encontro Nacional de Mulheres e Juventude dos Funcionários do Banco do Brasil
  • 10 a 12 de junho: 24ª Conferência Nacional dos Bancários

O local definido pelo Comando Nacional dos Bancários para a realização do 38º Conecef, do 33º CNFBB, e dos Encontros Nacionais dos Bancos Privados (Bradesco, Santander e Itaú) e da 24ª Conferência Nacional é o Holiday Inn São Paulo Parque Anhembi (Rua Professor Milton Rodríguez nº 100 – Parque Anhembi, São Paulo).

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou, na última sexta-feira, 22 de abril, mais um funcionário do Banco Bradesco.

Gabriel Angelo de Souza Filgueiras foi reintegrado na agência na agência localizada na Avenida Getúlio Vargas, no centro de Nilópolis.

A reintegração foi acompanhada pelo diretor Márcio Wanderley.

O bancário foi demitido em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram.

Gabriel é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

Nesta quarta-feira, 20 de abril, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Itaú.

A reintegração ocorreu na agência localizada em Belford Roxo e foi acompanhada pelos diretores do Sindicato: Roberto Domingos, Cláudio Leite, Dialas Coelho, Martins e Ricardo Sá.

Williene da Costa Santos Marins, funcionária do banco por mais de 8 anos, foi desligada em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram.

“Fui demitida em novembro, após 60 dias do meu retorno pelo INSS. Busquei ajuda no Sindicato, onde fui muito bem atendida. Sempre que algum bancário precise de algum tipo de suporte, não hesite em entrar em contato. Foi a minha melhor escolha. E o resultado foi o esperado”, relatou a bancária.

Williene é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

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A provedora de informações financeiras Economatica realizou um estudo sobre a rentabilidade dos grandes bancos — aqueles com mais de US$ 100 bilhões em ativos — em 2021. Dos dez primeiros da lista, quatro são brasileiros.

O ranking é liderado pelos americanos Capital One (retorno sobre o patrimônio, ROE, de 20,4%) e Ally Financial (ROE de 19,3%). Na sequência aparecem Santander Brasil (18,9%), o canadense RBC (17,3%), Itaú (17,3%), o americano J.P. Morgan (16,9%), Banco do Brasil (15,7%), Bradesco (15,2%), o canadense Bank of Nova Scotia (15,1%) e o americano SVB Financial (15,0%). 

Lucro anual dos 4 maiores bancos — Foto: Economia g1

Lucro anual dos 4 maiores bancos — Foto: Economia g1

 

Entre os 39 bancos do ranking, os EUA lideram a lista com 19 instituições, seguidos por Brasil, Canadá e Reino Unido, com quatro bancos cada. O Japão e a Coreia do Sul têm três bancos, a Espanha e a Índia tem dois bancos e outros quatro países possuem uma instituição nesse ranking.

A Economatica também verificou o desempenho desses bancos que lideram a lista na última década. Enquanto ItaúBradesco e BB tiveram uma queda expressiva no ROE, Capital One, Ally Financial, J. P. Morgan, SBV Financial e o Santander Brasil tiveram uma alta substancial.

“É possível observar que a diferença de ROE entre os bancos mais rentáveis e os demais em 2010 era mais distante em termos percentuais, e, atualmente, passaram a convergir para valores aproximados”, diz o estudo. 

A rentabilidade mediana dos quatro bancos brasileiros em 2021 foi de 16,5%, com queda de 6,6 pontos percentuais em relação a 2010. Os brasileiros tiveram de 2016 a 2019 uma sequência de crescimento, que foi interrompida pelo resultado de 2020, em função da pandemia de coronavírus, e apresentaram uma recuperação de 4,4 pontos no ano passado. Mesmo assim, os brasileiros seguem com retornos maiores que os 19 bancos americanos da lista, cujo ROE mediano é de 11,8%. 

O levantamento também compara a rentabilidade dos quatro grandes bancos brasileiros com outras 20 instituições domésticas de menor porte. Se nos grandes o ROE é de 16,5%, nos menores fica em 12,5%.

Saindo do setor financeiro, as 374 empresas brasileiras analisadas pela Economatica tiveram um retorno de 14,9% em 2021, com alta de 4,7 pontos sobre 2020. Já as 3.871 empresas americanas tiveram um retorno de 5,9% no ano passado, com avanço de 5,6 pontos sobre o ano anterior.

Fonte: G1