Agosto 14, 2025
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O Brasil vive o que tem se chamado de 4ª onda de covid. Isso pode ser comprovado pelos dados divulgados recentemente pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que apontam o aumento de 122% no número de casos confirmados nas últimas semanas. Eram 14 mil casos ativos na semana do dia 20 de maio. Duas semanas após, o número já estava em 31 mil.

A imunologista, pesquisadora e vice-diretora de ensino do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), Claudia Ida Brodskyn, comenta este cenário. "De fato, a Bahia está enfrentando praticamente uma nova onda de covid, mas nós temos que lembrar que, com a imunização, diminuíram muitos os casos de agravamento da doença e mesmo das mortes. Então, neste momento, a coisa mais importante é você manter a imunização em dia", destaca. 

Entre as causas dessa quarta onda, estão as variantes de alta transmissibilidade, o relaxamento de medidas preventivas, a exemplo do uso de máscaras, e a redução da imunidade contra a covid meses após a imunização com as vacinas. "A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) já começa a admitir que o Sars-cov-2 não vai embora. Então, a covid vai se tornar uma doença endêmica. Infelizmente nós ainda vivemos uma pandemia", alerta Claudia. 

Desde abril de 2022, o governo da Bahia desobrigou o uso de máscaras em locais fechados. Tal uso segue obrigatório em hospitais e locais de atendimento ao público. Além disso, o governo recomenda usar máscaras em transportes públicos e também pelas pessoas com baixa imunidade e mais vulneráveis. De acordo com Claudia, algumas medidas preventivas precisam ser retomadas.

"Depois de dois anos e meio, acho que os principais conselhos que podem ser dados é você usar a máscara em locais fechados, evitar grandes aglomerações, e tentar ao máximo, e isso é o mais importante de tudo, manter a imunização em dia. Pois, mantendo as três ou quatro doses da vacina, nos garante um número de casos menos graves e menos mortes", observa a imunologista. 

Dados locais

Na Bahia, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, são 4.317 casos ativos atualmente. Apesar da porcentagem mais tímida, também se observa crescimento do número de pessoas contaminadas. O boletim epidemiológico mais recente (21.06) mostra o aumento de 0,07% de casos de covid nas últimas 24 horas. Além disso, sabe-se que esses números podem ser ainda maiores, já que a quantidade de testes realizada é muito baixa.

Desde o começo da pandemia até o momento, foram contabilizados mais de 1 milhão e quinhentos mil casos de covid e quase 30 mil mortes no estado. No momento, a Bahia tem 456 leitos ativos para tratamento da doença e está com o ocupação de 18%. Nas UTIs pediátricas, a ocupação é bem maior, está em 74%. 

Como traz a imunologista Claudia e demais especialistas na área de saúde, a vacinação segue sendo muito importante no enfrentamento à covid. Atualmente, 47,64% dos baianos tomaram a 3° dose e apenas 19,93% tomaram a 4° dose. "Os índices de vacinação ainda são baixos, por isso que as campanhas para vacinação da covid devem ser incentivadas. Precisamos alertar a toda a população, principalmente com esses festejos de São João, para que se vacinem, tenham pelo menos as três doses", reforça. 

Fonte: BdF Bahia

A inflação elevada continua a atingir as campanhas salariais e os reajustes, conforme novo balanço divulgado pelo Dieese. Agora, de janeiro a maio, a proporção de reajustes menores do que o INPC-IBGE subiu quatro pontos e atingiu 44,7% do total. Outros 32,9% dos acordos equivaleram à variação do INPC, índice usado como referência nas negociações trabalhistas. E apenas 22,4% tiveram ganho real. Assim, a variação média dos reajustes é de -0,78%.

Entre os setores, a indústria está um pouco acima da média e tem 27% de acordos com reajuste superior à variação acumulada do INPC. Os serviços aparecem com 22,1% e o comércio, com 15,8%. A área de serviços tem a maior proporção de aumentos abaixo da inflação: 51,6%.

Apenas as campanhas com data-base em maio mostram resultado ainda pior: 54,5% dos reajustes perdem para a inflação medida pelo INPC. São 32,1% de acordos com índice equivalente e só 13,4% abaixo. O reajuste médio foi de -1,28%, o pior desde agosto de 2021 (-1,48%).

Confira também entrevistas de sociólogo Iris Ribeiro, do Diesse

 

Abonos e benefícios

“Os dados mostram ainda que, para completar os reajustes, várias categorias têm buscado aumento de benefícios, como auxílio alimentação, ou o pagamento de abonos. Começam a ser vistas também cláusulas de antecipação dos reajustes, devido à alta inflação”, aponta o Dieese.

Desde setembro, a inflação supera os dois dígitos. No mês passado, por exemplo, o reajuste necessário apenas para recomposição salarial foi de 12,47%. Agora, o INPC em 12 meses está acumulado em 11,90%.

Fonte: Rede Brasil Atual

A transmissão da covid-19 segue em alta no Brasil. Embora as vacinas confiram mais proteção, estudo aponta que a variante dominante, a ômicron, possui elevado poder de reinfecção. Por outro lado, outra análise indica que a cepa oferece risco menor de covid longa, também graças às vacinas. A certeza entre os especialistas é de que o Estado e a sociedade devem ficar vigilantes às piores ondas de contágio. Enquanto a ciência segue debruçada em entender este vírus, o país registrou mais 96 vítimas hoje (20), além de 50.272 novos casos. O contágio é superior à média dos últimos sete dias, que está em torno de 35 mil infecções diárias.

Com a transmissão e as internações em elevação, os cientistas reforçam a necessidade de cumprir os esquemas vacinais, além de tomar doses de reforço. Hoje, o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (quarta dose) para maiores de 40 anos. Serão aplicadas doses para aqueles que tomaram a terceira da AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac. Também está liberada a terceira dose para quem já tomou duas da Janssen. A segunda dose de reforço se aplica no mínimo quatro meses após a primeira. Nesse caso, as vacinas serão as fornecidas por Pfizer e Janssen.

Números da covid-19 no Brasil. Fonte: Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass)

Vigilância constante

Especialistas também reforçam o alerta para cuidados pessoais no combate ao vírus. O coordenador da Rede Análise, Isaac Schartzshaupt, defende um sistema de informação simples sobre o índice de transmissão da covid-19. Assim, as pessoas podem adequar suas rotinas para aumentar cuidados de acordo com os riscos. “Quando a gente sai de casa, é legal dar uma olhada no aplicativo do clima pra ver se vai precisar se agasalhar, ou levar um guarda chuva (…) E por que, então, sermos contra uma comunicação fácil e simples da vigilância epidemiológica?”, questiona.

“Se eu tiver uma maneira simples de entender que estamos em uma onda de contaminação de um vírus respiratório, eu me preparo com o ‘guarda-chuva’ (máscara etc.). A gente não adia eventos quando vai chover muito, e depois remarca e tudo bem? Se estamos dispostos a assumir que os vírus vão ficar o tempo todo com a gente, e que a transmissibilidade vai ser, pra sempre, alta, e teremos vários surtos por ano, precisamos ter comunicação e vigilância constantes”, completou.

Estudos e covid

Pesquisadores do Imperial College de Londres divulgaram estudo sobre a covid e reinfecções que desmente teses de que a infecção em massa promove imunização. Na realidade, a principal conclusão é de que a variante ômicron traz um reforço imunológico “fraco” contra o vírus; inclusive da mesma cepa. Trata-se de uma novidade sobre o coronavírus. A proteção contra infecções futuras também cai entre vacinados, mas de uma forma mais amena. “Descobrimos que a ômicron está longe de ser um impulsionador natural benigno da imunidade da vacina, como poderíamos ter pensado, mas é um evasor imunológico especialmente furtivo”, explica em comunicado Danny Altmann, um dos autores do estudo.

Altmann reforça que as vacinas seguem garantindo uma boa proteção, especialmente contra casos mais graves. Ele, inclusive, pede que os países sigam com a política de aplicação de doses de reforço. “Embora nossas últimas descobertas destaquem preocupações diretas sobre a natureza da infecção pela ômicron, a vacinação permanece eficaz contra doenças graves. Aqueles que são elegíveis para receber um reforço devem ser encorajados a fazê-lo”, completa.

Fonte: Rede Brasil Atual

Inexistente nos primeiros 40 anos do BNDES, o agronegócio não apenas cresceu de forma expressiva como no período mais recente superou em financiamentos a indústria, setor para o qual o banco foi imaginado, ainda nos anos 1950. Na década seguinte, por exemplo, mais de dois terços do financiamento do BNDES foi direcionado à área industrial. Em 2021, apenas 16%, enquanto o agro recebeu 26% do total.

Os dados constam de extensa reportagem do Arquivo S, da Agência Senado, relativa aos 70 anos do BNDES, completados agora. “Criado para destravar a indústria, o BNDES vem desde 2018 financiando mais o agronegócio do que o setor industrial”, diz o texto. Esse setor recebeu R$ 16 bilhões em 2019, por exemplo, enquanto os projetos da indústria tiveram R$ 9 bilhões. Dez anos antes, esses valores foram de R$ 7 bilhões e R$ 63,5 bilhões, respectivamente.

Pressão política

Não existe mais política industrial, afirma o professor Victor Leonardo de Araújo, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ele observa ainda que o agro já conta com o Banco do Brasil (BB) como financiador.

“Primeiro, o agronegócio está fazendo uma forte pressão política sobre o poder público e conseguindo avançar sobre os recursos do banco. Segundo, o Brasil está passando por um processo agudo de desindustrialização, com fábricas fechando as portas e multinacionais indo embora. Isso não é bom porque não existe na história país que tenha se desenvolvido só com o agronegócio”, afirma o professor e economista. “A indústria contribui muito mais, seja pelo valor agregado dos produtos, pela inovação, pelos empregos. O agronegócio pode crescer, mas não em detrimento da indústria. O BNDES é um instrumento de indução do desenvolvimento econômico, mas nos últimos anos vem assistindo passivamente à desindustrialização do Brasil.”

História do desenvolvimento

O também professor Ivan Salomão, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), reforça. “Se a história do Brasil no século 20 tem a indústria como protagonista, a história da indústria brasileira tem o BNDES como protagonista. Não é exagero dizer que a indústria brasileira não conseguiria se desenvolver se tivesse que depender apenas de si mesma e não contasse com o apoio do Estado”, analisa. “É verdade que houve casos de self-made men, empresários que conseguiram crescer sozinhos, mas como regra o setor industrial brasileiro dependeu do BNDES e deve a ele o seu sucesso. Nestes 70 anos de atuação, o banco teve uma importância maiúscula na história do desenvolvimento brasileiro.”

A reportagem discute também o “S” da sigla do banco, que nasceu BNDE ao ser criado por Getúlio Vargas em 1952. A letra adicional veio apenas 30 anos depois, por decisão do então presidente João Figueiredo. Mas é questionada até hoje.

A letra “S”

“O entendimento do BNDES é que a função social existe porque os projetos financiados criam empregos. Esse argumento é utilizado como justificativa para o banco ser gestor de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador [FAT]. Só que essa é uma interpretação muito vaga”, diz o professor Araújo. “O que se espera de um banco social é que ele invista, por exemplo, em obras de infraestrutura urbana, como saneamento básico. Isso, porém, já é feito pela Caixa. Por essa razão, questiona-se se a área social deveria mesmo ser uma das finalidades do BNDES. De qualquer forma, são justas as críticas de que, na ação corriqueira do banco, o S da sigla acaba ficando subdimensionado”, acrescenta.

A subchefe de gabinete da presidência do BNDES, Fátima Farah, discorda. “O banco apoia fundos socioambientais, ensino técnico, formação continuada de professores, saneamento básico, geração de empregos. Na pandemia do coronavírus, o BNDES destinou recursos a cilindros de oxigênio enviados para Manaus e à produção da vacina pela Fundação Oswaldo Cruz.”

Os dados disponíveis apontam ainda crescimento da participação de empresas de menor porte. Em 1990, as grandes empresas representavam 93% dos financiamentos do banco. Em 2020, as médias, pequenas e microempresas já eram maioria, com 52,5% do total.

Fonte: Rede Brasil Atual

Após a entrega da minuta de reivindicações da categoria, ocorrida no dia 15 de junho, as reuniões de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022 começam nesta quarta-feira (22).

A pauta de reivindicações foi definida na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida entre os dias 10 e 12 de junho, e aprovada em assembleias realizadas por sindicatos de todo o país nos dias 13 e 14 de junho. Entre as principais reivindicações estão o aumento real de 5% (INPC +5%); aumento maior para os vales refeição e alimentação; e questões relacionadas à saúde, como, por exemplo, o acompanhamento dos bancários com sequelas da covid-19.

“Queremos renovar nossa Convenção Coletiva de Trabalho que garante direitos à categoria já faz 30 anos”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao lembrar que a primeira CCT nacional da categoria é de 1992.

Mas, além de manter os direitos já presentes na convenção, os trabalhadores querem novas conquistas. “Entre as principais reivindicações está o aumento real, mas também um vale refeição e alimentação que dê para passar o mês, pois o que a gente tem hoje não está dando. A gente também quer discutir a saúde e condições de trabalho para os bancários, que sofrem com esse problema da pressão das metas nas agências bancárias”, completou.

Como a data-base da categoria é 1º de setembro e a reforma trabalhista acabou com a ultratividade (manutenção dos direitos da atual Convenção Coletiva de Trabalho até a assinatura do novo acordo), o movimento sindical alerta para que a categoria se mantenha mobilizada.

Carestia

“Quando a gente olha a inflação, quando a gente olha o valor da cesta básica, a gente vê o quanto ela aumentou entre janeiro de 2020 até agora. O que a gente ganha, com um salário mínimo não é suficiente. E, além da cesta básica, a gente tem que dormir, se locomover, enfim, tem outros gastos de extrema necessidade”, disse a presidenta da Contraf-CUT ao elencar algumas das reclamações dos bancários. “Tem muita gente morando na rua. São 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil. Não têm o que comer. Essa é a triste marca que o Brasil chegou, é o retrato do nosso país hoje, e isso precisa mudar!”, completou.

Principais reivindicações

Na pauta definida pela categoria destacam-se a reposição salarial e nas demais verbas com base na inflação do período entre 1º de setembro de 2021 e 31 de agosto de 2022 (INPC) mais 5% de aumento real. Veja outras reivindicações:

  • Aumento maior para o VR e VA;
  • Garantia dos empregos
  • Manutenção da regra da PLR, atualizada pelo índice de reajuste;
  • Fim das metas abusivas;
  • Combate ao assédio moral;
  • Acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19.

Calendário de negociações

Junho:
22 e 27/6

Julho:
6, 22 e 28/7

Agosto:
1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores do Banco Itaú vão entregar, nesta quinta-feira, 23 de junho, a pauta específica de reivindicações, na sede do banco, em São Paulo. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, no dia 9 de junho.

“A pauta aprovada dialoga com os anseios dos trabalhadores, graças a todos os debates feitos nacionalmente para a sua construção”, disse o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves.

Emprego, remuneração, saúde, previdência complementar, diversidade, segurança bancária, condições de trabalho e teletrabalho são os principais pontos do documento. “Todos esses temas são muito importantes e podem contribuir para solução de questões que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e departamentos do banco”, completou o coordenador da COE.

Os funcionários do Itaú têm também negociações para a renovação de outros acordos específicos, como o de teletrabalho, de ponto eletrônico, de quitação do banco de horas negativos e do programa de remuneração para 2023 e 2024.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários e clientes do Banco Mercantil do Brasil foram surpreendidos pela falta de compromisso e pela irresponsabilidade do banco, que anunciou, na manhã da última segunda-feira (20), o encerramento das atividades no Rio de Janeiro, depois de mais de 50 anos de atuação no estado.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se solidariza com os trabalhadores demitidos, e informa que está à disposição das bancárias e bancários que são de sua base e área de atuação. 

Além de deixar milhares de clientes frustrados e sem atendimento bancário, o Mercantil ainda demitiu dezenas de funcionários, muitos deles com problemas de saúde e estabilidade provisória de emprego, contrariando diversos direitos trabalhistas.

O coordenador Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil, Marco Aurélio Alves, disse que, “para confundir e desinformar a população, o banco anunciou que haveria apenas a mudança de endereço da filial Rio de Janeiro, mas sem nenhuma consideração com os usuários e trabalhadores, mudou os planos e simplesmente encerrou as atividades no estado”.

Para Marco Aurélio Alves, o Mercantil, mais uma vez, usou sua truculência e demonstrou sua ganância por lucros cada vez mais exorbitantes. “Poderíamos ter negociado outras medidas para evitar esses cortes drásticos nas agências, porque o maior direito do trabalhador é o direito ao emprego”, afirmou.

A COE Mercantil tentou contato com o departamento de Recursos Humanos do banco para o cancelamento das demissões irregulares e o remanejamento de todos os trabalhadores para unidades fora do estado do Rio de Janeiro, mas ainda não obteve resposta.

*Com informações do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e da Contraf-CUT

As feijoadas dos bancários e das bancárias, promovidas pelo Sindicato Bancários da Baixada Fluminense, já tem datas definidas no mês de junho.

A Sede e a Sub-Sede do Sindicato, em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, estarão prontas para receberem bancárias e bancários, nas tradicionais e mais concorridas feijoadas da Baixada Fluminense.

Confira as datas:

- 24 de Junho – Nova Iguaçu (sexta-feira)
- 30 de Junho – Duque de Caxias (quinta-feira)

Até lá!

A minuta de reivindicações específicas dos empregados da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, para a Campanha Nacional dos Bancários 2022, foi entregue aos bancos na tarde desta quarta-feira, 15 de junho.

CAIXA

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações.

Junho22 e 27/6

Julho6, 22 e 28/7

Agosto1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8

BANCO DO BRASIL

A minuta foi aprovada durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado na semana passada

A pauta também conta com clausulas sobre condições de trabalho, saúde, segurança bancária, teletrabalho e assédio moral. E ainda conta com outros pontos importantes, como as questões de raça, gênero e juventude. 

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

Os bancários entregaram nesta quarta-feira (15) a minuta com as reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2022 para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A primeira rodada de negociação com os bancos já vai acontecer na próxima quarta-feira (22). A data-base da categoria é 1º de setembro.

A pauta de reivindicações foi definida no último final de semana na 24ª Conferência Nacional dos Bancários e aprovada em assembleias realizadas por sindicatos de todo o país nesta segunda e terça-feira (13 e 14/6). Entre as principais reivindicações estão o aumento real de 5% (INPC +5%); aumento maior para os vales refeição e alimentação; e questões relacionadas à saúde, como, por exemplo, o acompanhamento dos bancários com sequelas da covid-19.

“A pauta de reivindicações das bancárias e bancários de todo Brasil foi aprovada na Conferência e nas assembleias de base, que hoje estão fazendo o lançamento oficial da Campanha Nacional, que visa renovar nossa Convenção Coletiva de Trabalho, que neste ano completa 30 anos”, lembrou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Entre as principais reivindicações está o aumento real, mas também um vale refeição e alimentação que dê para passar o mês, pois o que a gente tem hoje não está dando. A gente também quer discutir a saúde e condições de trabalho para os bancários, que sofre com esse problema da pressão das metas nas agências bancárias”, completou.

“A Consulta Nacional aos bancários apontou a importância do aumento real, reajuste do VA e VR, manutenção do emprego, fim das metas abusivas, cuidado e acompanhamento com a saúde do trabalhador, entre outros itens. A construção dessa minuta envolveu de forma coletiva os trabalhadores, que iniciou com as consultas, as conferências estaduais e nacional. E temos certeza de que a categoria está mobilizada e unida por melhores condições de trabalho”, disse presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

Carestia

A presidenta da Contraf-CUT observou que muitas das reclamações dos bancários são facilmente perceptíveis quando se analisa a escalada da inflação e da carestia de preços no país. “Quando a gente olha a inflação, quando a gente olha o valor da cesta básica, a gente vê o quanto ela aumentou entre janeiro de 2020 até agora, abril de 2022. O que a gente ganha, com um salário mínimo não é suficiente. Todo o valor é gasto na compra de uma cesta básica. Mas, além da cesta básica a gente tem que dormir, se locomover, enfim, tem outros gastos que não fazem parte da cesta básica. As pessoas têm outras necessidades”, disse. “Tem muita gente morando na rua. São 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil. Não têm o que comer. Essa é a triste marca que o Brasil chegou, é o retrato do nosso país hoje, e isso precisa mudar!”, completou, ressaltando que a inflação e carestia também atingem os trabalhadores bancários e justificando que por isso é preciso que haja um aumento maior nos valores do VR e do VA dos bancários.

A categoria também pede a valorização dos vales refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 1.212,00).

Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 6.535,40) e a PLR de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 12.887,04 reajustada pelo INPC com 5% de ganho real.

Principais reivindicações

Na pauta definida pela categoria destacam-se a reposição salarial e nas demais verbas com base na inflação do período entre 31 de agosto de 2021 e 1º de setembro de 2022 (INPC) mais 5% de aumento real. Veja outras reivindicações:

  • Aumento maior para o VR e VA;
  • Garantia dos empregos
  • Manutenção da regra da PLR, atualizada pelo índice de reajuste;
  • Fim das metas abusivas;
  • Combate ao assédio moral;
  • Acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19.

Calendário

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações.

Junho:
22 e 27/6

Julho:
6, 22 e 28/7

Agosto:
1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8

Fonte: Contraf-CUT