Maio 22, 2025
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Com altas em itens como alimentos fora de casa, gasolina e planos de saúde e queda na energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,10% no mês, ante -0,04% em setembro, no menor resultado para outubro desde 1998, segundo o IBGE, que divulgou os resultados nesta quinta-feira (7). Agora, o indicador oficial da inflação no país soma 2,60% no ano e 2,54% em 12 meses.

Três dos nove grupos tiveram deflação, com destaque para Habitação: -0,61%. Isso representou -0,10 ponto percentual na taxa geral de outubro. De acordo com o instituto, o custo com energia elétrica caiu 3,22%, em média, com a passagem da bandeira tarifária vermelha para a amarela. O IBGE apurou altas na taxa de água e esgoto (0,52%) e no gás de botijão (0,74%).

O grupo Alimentação e Bebidas, que havia caído 0,43% em setembro, desta vez teve aumento de 0,05%, principalmente por causa da alimentação fora de casa (de 0,04% para 0,19%, sendo 0,24% na refeição e 0,32% no lanche). Os itens de alimentação no domicílio tiveram variação de -0,03%, na sexta queda seguida, mas bem menos intensa – em setembro, por exemplo, foi de -0,70%. O IBGE destaca a cebola (-20,84%, impacto de -0,04 ponto) e a batata inglesa (-9,06%, -0,02). Já as carnes tiveram aumento de 1,77% e contribuiu com 0,05 para a taxa do mês.

Transportes passou de 0% para 0,45%, com alta de 1,38% no combustíveis, sendo 1,28% no caso da gasolina, 1,90% do etanol, 1,82% do óleo diesel e 0,44% do gás veicular. Também subiram as passagens aéreas (1,93%), depois de dois meses com variação negativa.

A maior variação positiva entre os grupos foi de Vestuário, com 0,63%. O IBGE cita os aumentos de roupas femininas (0,98%), masculinas (0,38%) e infantis (0,30%). Joias e bijuterias passaram de 1,92%, em setembro, para 2,23%.

Saúde e Cuidados Pessoais subiu menos (0,40%) em outubro. Mas o plano de saúde aumentou um pouco mais, 0,59%. Produtos de higiene pessoal tiveram alta de 0,94% e impacto de 0,02 ponto.

Entre as regiões pesquisadas, a maior variação no mês passado foi do município de Campo Grande (0,31%) e a menor, em São Luís (-0,37%). Na região metropolitana de São Paulo, o IPCA passou de -0,06% para 0,14%. No Rio de Janeiro, de -0,13% para 0,27% e em Brasília, de -0,17% para -0,08%. No acumulado em 12 meses, o índice vai de 1,55% (Curitiba) a 3,45% (Fortaleza).

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,04%, ante -0,05% em setembro, também na menor taxa para outubro desde o Plano Real. Agora, está acumulado em 2,67% no ano e 2,55% em 12 meses.

Segundo o IBGE, os produtos alimentícios tiveram alta de 0,02%, depois de cair 0,42% no mês anterior. E os não alimentícios passaram de 0,11% para 0,05%.

Fonte: Rede Brasil Atual

De mega, o leilão do pré-sal, realizado nesta quarta-feira (6), só teve o prejuízo para o Brasil. O governo federal arrecadou R$ 69,8 bilhões, cerca de dois terços do total esperado, que era de R$ 106,5 bilhões, e a Petrobras desembolsará a maior parte do dinheiro. Isto porque, apenas sete das 14 empresas habilitadas foram ao leilão e a Petrobras acabou arrematando, sozinha ou consorciada, os blocos de Búzios e Itapu – 90% da área de Búzios, a mais cobiçada, será da Petrobras, 5% da CNOOC e os outros 5% da CNOCD, ambas empresas estatais chinesas. As outras duas áreas não receberam ofertas.

Foram arrematadas duas das quatro áreas oferecidas na Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, feita pelo governo federal e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP): Itapu e Campo de Búzios, que concentra três dos cinco poços de maior produtividade mundial em maio, com mais de 40 mil barris/dia. Não houve lance por Sépia, a terceira área que foi oferecida, nem por Atapu, a quarta e última.

Perda ainda maior

A venda dos blocos do pré-sal de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, na Bacia de Santos, região do litoral do Rio de Janeiro representava prejuízo estimado em R$ 1,3 trilhão, para o Brasil, se atendesse o montante esperado pelo governo. Com a queda na arrecadação, o rombo aumentou.

Os cálculos constam da nota técnica Avaliação do leilão do óleo excedente dos campos de cessão onerosa, assinada por dois ex-diretores da Petrobras: o geólogo Guilherme Estrella, ex-superintendente do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), responsável pela descoberta do pré-sal; e o engenheiro e professor titular de Energia do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), Ildo Sauer.

“Uma coisa é leiloar por meio do modelo de partilha e ver o quanto sobra para o governo, entre impostos, royalties e lucro. A outra conta é se contratassem diretamente a Petrobras, pagando os custos. Isso renderia mais de R$ 1 trilhão. Além disso, o governo controlaria a produção, seria soberano. Governo diz que o Brasil deveria aderir à Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), mas essa outorga não dá esse direito, pois ele renunciou à soberania sobre o rito de produção do petróleo”, criticou Ildo, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Se, em vez de leiloar, o governo federal contratasse diretamente a Petrobras para explorar e produzir esses excedentes da cessão onerosa, as receitas geradas seriam da ordem de R$ 1,106 trilhão, em valores atuais, para a petroleira controlada pela União. E o Estado brasileiro poderia ter uma receita líquida, em valor presente, de R$ 987,96 bilhões, conforme dados da Aepet.

Dessa receita, R$ 270 bilhões poderiam ser destinados a todos os estados e municípios, a partir dos critérios do Fundo de Participação dos Estados e Fundo de Participação dos Municípios. Entretanto, a receita governamental poderá ser apenas R$ 653,17 bilhões em decorrência da Resolução CNPE nº 6/2019 e da Resolução CNPE 8/2019, que estabeleceu os parâmetros técnicos para o leilão.

Em nota, a Petrobras afirma que, com os resultados do leilão de hoje, “pode assegurar a manutenção da operação nesses campos, para os quais já havia exercido o direito de preferência, conforme comunicado divulgado ao mercado em 21/05/2019, e confirma sua posição de liderança no pré-sal brasileiro, de forma consistente com a sua estratégia de concentrar-se na exploração e produção de ativos offshore de classe mundial”.

Motivos não faltam para ser contra

O presidente Nacional da CUT, Sérgio Nobre, e o Coordenador-Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, afirmam em artigo que o leilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal revela o desprezo do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe, em especial o ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo patrimônio público brasileiro.

“É impossível não se indignar com o desprezo pelo patrimônio público, pelo desinteresse dos nossos parlamentares com toda essa riqueza que será gerada no futuro, pela ausência de uma visão estratégica do governo federal para o uso desse recurso. O petróleo não durará para sempre e, é por isso, que sua riqueza deve ser pensada para garantir um futuro sem petróleo, mas se tornou um simples empréstimo para apagar o incêndio do presente. Pior que isso, essa dependência pode se transformar numa doença, como já aconteceu com vários países no passado. Mais um motivo para sermos radicalmente contra esse leilão”, dizem em trecho do artigo.

No texto, eles dizem ainda que “a história mostra que as experiências de desenvolvimento que o Brasil viveu foram impulsionadas pelas estatais” e lembram que o ex-presidente Lula determinou que a Petrobras construísse plataforma no Brasil, o que contribuiu para gerar milhões de empregos.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Paritária da Promoção por Mérito – composta por representantes dos empregados e da direção da Caixa – definiu os critérios para aplicação da promoção por mérito ano-base 2019.

O modelo aprovado prevê pontuação máxima de 70 pontos. Os critérios objetivos foram distribuídos da seguinte forma: 20 pela conclusão dos três cursos previstos no Conquiste da unidade, 5 pontos para o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) realizado (não pode estar vencido) e outros 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).

Além disso, o empregado pode alcançar até 10 pontos extras por meio de iniciativas de autodesenvolvimento. Cada curso feito e registrado no Siged – tanto na Universidade Caixa como fora dela – dá direito a dois pontos limitados a 10.

O sistema também considera critérios subjetivos, que garantem até 20 pontos referentes à nota consolidada na avaliação de competências realizada em 2019.

Importante destacar que, entre os itens que impedem a aplicação do delta, está a quantidade de faltas não justificadas. Neste ano, o empregado não pode ter mais de quatro faltas sem justificativa. Em 2018, foram três. A alteração foi negociada de forma que o lançamento pela Caixa da falta por ocasião da greve geral de 14 de junho não impactasse na pontuação.

Os deltas serão apurados e creditados após a consolidação dos resultados da avaliação de competência. Segundo a Caixa, isso deve ocorrer em meados de abril.

Evolução no Plano de Cargos e Salários

A Promoção por Mérito, forma de progressão no Plano de Cargos e Salários (PCS) deixou de ser aplicada em 1996.

Após 1998, a situação agravou-se, pois os empregados admitidos foram enquadrados em um novo PCS que, na carreira administrativa, possuía apenas 15 referências. A última referência, que seria alcançada pelo empregado somente após 30 anos de trabalho, era apenas R$ 839 maior que a referência de ingresso na Caixa.

Em 2008, os empregados conquistaram a unificação dos PCS de quem foi admitido antes e depois de 1998, ampliando o teto e restabelecendo as Promoções por Mérito.

O PCS atualmente em vigência na Caixa conta com 48 referências, sendo a inicial (201) R$ 2.955 e a última (248) R$ 8.633, diferença de R$ 5.678 entre a referência final e a inicial.  Considerando a concessão de um delta merecimento a cada ano e o delta por antiguidade a cada dois anos, o empregado pode alcançar o topo do novo PCS após 32 anos trabalhados na Caixa.

Veja, no quadro abaixo, um resumo dos critérios ajustados com a direção da Caixa para recebimento do delta e os impedimentos previstos no regulamento.

Fonte: Contraf-CUT

O Brasil tinha 13,5 milhões de pessoas na extrema pobreza em 2018, 6,5% da população, nível recorde desde 2012, segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada hoje (6) pelo IBGE. O instituto adota critério do Banco Mundial, que inclui na extrema pessoa quem tem renda mensal per capita inferior a US$ 1,90 por dia. “Esse número é equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal”, diz o IBGE. A pesquisa inclui outros dados negativos, como a desigualdade no mercado de trabalho, e a chamada geração “nem-nem”. Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, queixou-se que os pobres “consomem tudo” o que ganham.

Em um momento de corte de gastos públicos, o gerente do estudo, André Simões, afirma a necessidade de políticas públicas voltadas para esse segmento mais vulnerável da população. “Esse grupo necessita de cuidados maiores que seriam, por exemplo, políticas públicas de transferência de renda e de dinamização do mercado de trabalho. É fundamental que as pessoas tenham acesso aos programas sociais e que tenham condições de se inserir no mercado de trabalho para terem acesso a uma renda que as tirem da situação de extrema pobreza”, afirma o IBGE.

O país tem também 52,5 milhões na chamada linha da pobreza, vivendo com menos de R$ 420 per capita por mês. O índice até caiu de 2017 para 2018, de 26,5% para 25,3% da população, mas, como lembra o instituto, está longe do melhor resultado da série: 22,8%, em 2014. “Em 2012, foi registrado o maior nível da série para a pobreza, 26,5%, seguido de queda de 4 pontos percentuais em 2014. A partir de 2015, com a crise econômica e política e a redução do mercado de trabalho, os percentuais de pobreza passaram a subir com pequena queda em 2018, que não chega a ser uma mudança de tendência”, diz o analista Pedro Rocha de Moraes.

Mesmo o valor do indicador de pobreza do Bolsa Família, R$ 89, é inferior ao parâmetro global, equivalente a R$ 145. Mas o pesquisador do IBGE Leonardo Athias observa que, em 2011, o valor de R$ 70 para o BF era compatível com o valor global da época, de US$ 1,25 por dia. “Por falta de correções monetárias, hoje o valor de R$ 89 é abaixo do valor global indicado pelo Banco Mundial”, acrescentou.

Brancos ganham 74% a mais que negros

Em outro aspecto da pesquisa, o IBGE mostrou que no ano passado pretos e pardos – classificação usada pelo instituto – correspondiam a dois terços (66%) dos chamados subocupados por insuficiência de horas – quem trabalha menos de 40 horas semanais e gostaria de trabalhar mais. As mulheres, que são 43,7% dos ocupados, correspondem a 54,6% dos subocupados.

A taxa de desemprego para a população preta e parda foi de 14,1%. Entre os brancos, 9,5%, e eles também ganhavam, em média, 73,9% a mais. Quando se calcula o rendimento-hora, a diferença é de 68,3%. Dos pretos e pardos, 47,3% estão na informalidade, ante 34,6% dos brancos.

Ainda de acordo com o IBGE, 2,4 milhões de jovens de 15 a 29 anos não estudavam nem trabalham em 2018, a chamada geração “nem-nem”. O total corresponde a 23% das pessoas nessa faixa estária. “Este patamar coloca o Brasil entre os cinco piores colocados entre os 41 países membros ou parceiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, observa o instituto.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Para o economista João Sicsú, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Plano Mais Brasil parte de um diagnóstico “equivocado”, ao considerar que o principal problema do país seria o endividamento público. Na verdade, o maior desafio hoje é o desemprego, que sequer foi citado como uma preocupação e que deverá ser ser agravado pelo conjunto de medidas apresentadas nesta terça-feira (5) pelo presidente Jair Bolsonaro e o seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

“A economia brasileira vive uma depressão, estagnada, no fundo do poço, com elevado desemprego. Isso já dura quatro anos. Se mudassem o foco, poderiam chegar a uma conclusão melhor. Se o Brasil crescer, vai reduzir o desemprego, com mais trabalhadores recebendo salários e pagando os impostos, o que reduziria o endividamento do setor público”, afirmou aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, para o Jornal Brasil Atual, nesta quarta-feira (6).

Além de não propor saídas para a crise, essas medidas representam uma continuação e aprofundamento do modelo econômico adotado a partir do governo Temer, e deve impactar diretamente na oferta e na qualidade dos serviços públicos, prejudicando os mais pobres. O plano prevê que, em situações de crise fiscal, União, estados e municípios poderão reduzir em 25% as jornadas dos servidores públicos, com redução equivalente dos salários por até 12 meses, e a suspensão de promoções e progressões na carreira, por até dois anos.

Ao impactar a renda dos servidores, o economista prevê que essa redução vai contribuir para uma queda ainda maior do consumo, reduzindo a oferta de empregos. “A solução deveria ser ativar o emprego para reduzir o déficit público. Enquanto o governo tiver esse olhar apenas contábil das contas públicas, e não de uma forma mais abrangente, esses pacotes tendem a agravar a situação, com regras que vão manter essa situação de forma indefinida. O desemprego continua elevado, a economia não cresce e os investimentos públicos e privados são baixíssimos. A situação é de bastante pessimismo”, afirmou Sicsú.

Ele diz desconfiar que esse tipo de medida terá aplicação limitada no tempo, prevendo a prorrogação indefinida desse estado de “emergência”. “A tendência é de uma renovação sucessiva, como ocorria no governo FHC. Agora é pior. Porque não proíbe apenas o reajuste, mas as promoções dos servidores. Não tem nenhuma forma de ter qualquer aumento, ainda que seja por mérito. Isso cria um clima geral de desmotivação no serviço público, que deve acarretar na queda da qualidade dos serviços oferecidos à população, principalmente nas áreas de saúde e educação.”

Sobre a desvinculação do orçamento nas áreas de saúde e educação, o professor diz que as novas regras propostas ainda não estão detalhadas o suficiente, mas não acredita na manutenção dos percentuais somados de investimentos em ambas as áreas. Para ele, o plano concebe uma redução do tamanho do Estado brasileiro, baseado na crença de que o livre mercado é capaz de suprir essas necessidades.

“Já foi provado pela história que toda vez que se tenta esse caminho, o resultado não é satisfatório. O oposto é que tem mostrado bons resultados, basta olhar para países europeus, como a França e a Inglaterra, que têm saúde e educação públicas para ver o resultado. Imaginar que 200 milhões de brasileiros possam ter plano de saúde e estudar em escolas e universidades particulares não é concebível. São atividades que não devem ser movidas pelo lucro, e sim pela satisfação dos cidadãos”, disse o economista.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibilizou na área restrita de seu site e enviou para os sindicatos e federações os arquivos do boletim O Espelho, especial sobre a nova proposta de reforma de estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Fruto de negociação entre as entidades representativas dos funcionários (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB) e a diretoria do Banco do Brasil, a proposta foi construída em conjunto com os diretores e conselheiros eleitos e indicados da Cassi e traz melhorias aos associados, mesmo nesta conjuntura de ataque aos direitos dos trabalhadores, ameaças de privatização e destruição das empresas públicas.

Os associados podem analisar a proposta na íntegra no site da Cassi e deliberar sobre a aprovação da mesma entre os dias 18 e 28 de novembro.

“A Cassi passa por um momento difícil, com grande déficit fiscal e o risco de ter a carteira do plano associados alienada e transferida para o mercado de saúde privada. Esta proposta pode salvar nossa Caixa de Assistência. Por isso, defendemos sua aprovação”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Preocupados com os riscos que a Medida Provisória (MP) 889/19 representa ao Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS), os trabalhadores enviaram um ofício ao relator Comissão Mista do Congresso Nacional – que avalia a matéria –, deputado Hugo Motta (PR/PB), para sensibilizá-lo a alterar os pontos que comprometem a sustentabilidade e o papel social do fundo.

O relatório final da MP 889, que altera regras de liberação de recursos e na gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, deve ser votado nesta semana, no Senado. Editada em julho, esta MP permitiu aos trabalhadores com contas vinculadas ao Fundo, um saque imediato de até R$ 500 e criou o saque-aniversário, e outras medidas relativas à gestão e aplicação dos recursos do FGTS.

Para Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a proposta representa a maior ameaça à sustentabilidade da poupança dos trabalhadores e afronta as premissas que sempre sustentaram a aplicação dos recursos do fundo. “Assegurar renda básica no enfrentamento do desemprego, assistir o trabalhador em situações de doenças e a aquisição de casa própria.”

Dentre as propostas encaminhadas à comissão mista estão: avançar no modelo de governança do Conselho Curador garantindo a paridade por representação. Atualmente, o conselho é tripartite (trabalhadores, governo e empresários), mas não é paritário. Outra proposta é suprimir do relatório a autorização para aplicação dos recursos do FGTS em fundos de investimentos, no mercado de capitais e em títulos públicos e privados.

O documento aborda ainda que a “volatilidade do mercado de capitais é incompatível com a natureza e destinação dos recursos desse fundo e pode, de fato, pôr em risco ou transformar em pó a poupança construída com o tempo de serviço do trabalhador na geração de parcela expressiva da renda nacional”.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estará recebendo os documentos dos bancários interessados em entrar com a ação sobre correção do índice de atualização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os bancários deverão comparecer na Sede do Sindicato em Duque de Caxias (Rua Prof. Henrique F. Gomes, 179 - Centro), no dia 7 de novembro, quinta-feira, ATÉ ÀS 13 HORAS da tarde, munidos dos seguintes documentos:

 

- identidade/RG

- CPF

- Comprovante de residência

- Extrato analítico de 1999 a 2015

- CTPS (foto, qualificação e contrato de trabalho)

 

Para associados do Sindicato

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense entrará, também, com uma ação de protesto interruptivo de prescrição, PARA SEUS ASSOCIADOS, para que no futuro outras pessoas tenham o direito de pleitear, na justiça, o direito a correção do FGTS.

O Itaú lucrou R$ 21,067 bilhões nos nove primeiros meses de 2019, um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2018 e de 1,7% no trimestre. Ao final de setembro de 2019, como aponta os destaques do Dieese, a holding contava com 83.536 empregados no país, com fechamento de 3.534 postos de trabalho em doze meses. No segundo trimestre deste ano, o banco lançou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), ao qual segundo comunicado, atingiu 3,5 mil adesões, gerando uma despesa não recorrente de R$ 2,4 bilhões. Além do PDV, de acordo com o relatório do banco, a redução anual do quadro de colaboradores no Brasil deve-se, também, ao encerramento de agências físicas. Em doze meses, foram fechadas 201 agências físicas e abertas 23 agências digitais, totalizando 3.330 e 196, respectivamente. O banco anunciou que o saldo de agências fechadas em 2019 deve chegar a 400.

Para Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, cabe aos funcionários cobrarem uma melhor distribuição da renda deste lucro. “O banco obteve esse lucro devido à redução das agências físicas e o aumento das agências digitais, além da redução no número de funcionários. A diminuição do número de trabalhadores significa aumento da carga de trabalho. Está na hora de o banco contratar. Quem ficou, não pode ficar sobrecarregado.”

Jair disse que a COE vai cobrar mais contratações e melhor distribuições dos lucros. “Nós queremos uma melhora dos programas que o banco tem. Os temas já estão na pauta das negociações que estão acontecendo. Uma das reivindicações, é um pagamento proporcional dentro do AGIR, que atualmente não existe. Não é nada mais justo que os funcionários ganhem proporcionalmente a que ele entrega”, completou.

De acordo com o banco, o crescimento da margem financeira com clientes, devido ao crescimento das carteiras de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas; a evolução da receita de prestação de serviços; e a retomada do crescimento do segmento de grandes empresas após quatro trimestres consecutivos foram os principais destaques positivos. O retorno recorrente sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) cresceu 1,8 pontos percentuais em doze meses, ficando em 23,5%.

A Carteira de Crédito do banco apresentou crescimento de 8,3% em doze meses e 4,4% no trimestre, atingindo R$ 689 bilhões. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 15% em relação a setembro de 2018, chegando a R$ 229 bilhões, com destaque para cartão de crédito (+21,4%), crédito pessoal (+19,8%) e veículos (+18%). As operações com pessoas jurídicas (PJ) no país somaram R$ 188,1 bilhões, com alta de 9,9% em doze meses. Veículos (+104,4%), Capital de Giro (+18,4%) e o Crédito Rural (+10,9%) foram os destaques no segmento PJ. Dentre os segmentos que representam, em grande parte, crédito para grandes empresas, o Financiamento à Exportação/Importação apresentou alta de 7,8%, os demais apresentaram queda. A carteira de crédito para a América Latina apresentou queda de -0,8% no período. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias, no país, caiu 0,1 pontos percentuais, ficando em 3,4%. Por sua vez, as despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) cresceram 24%, totalizando R$ 14 bilhões.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 3,8% em doze meses, totalizando R$ 29,4 bilhões. As despesas de pessoal, por sua vez, subiram 17,3%, somando, aproximadamente, R$ 20,6 bilhões. Com isso, a cobertura destas pelas receitas secundárias do banco foi de 143% no período.

Fonte: Contraf-CUT

As tradicionais feijoadas mensais que acontecem em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa SubSede de Nova Iguaçu, já tem datas definidas no mês de Novembro.

Confira as datas:

Dia 22/11 - SubSede de Nova Iguaçu
Dia 28/11 - Sede de Duque de Caxias

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.
Até lá!