Maio 23, 2025
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Acordo de banco de horas negativo abona março e abril e ainda descontará 10% nas horas devidas a partir de maio. Sindicato indica sua aprovação na assembleia virtual que começou nesta segunda-feira (11) às 8h e vai até as 18h de desta terça-feira 12. 

Após negociação, foi conquistado acordo de banco de horas negativo para os trabalhadores do Itaú que estão afastados por conta da pandemia do coronavírus, mas que não conseguem realizar suas tarefas de casa e, por isso, não estão trabalhando em regime de home office. Estão incluídos nesse acordo alguns bancários do grupo de risco, e também os trabalhadores de agências que estão em esquema de rodízio, trabalhando uma semana e folgando na seguinte.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense indica sua APROVAÇÃO em assembleia virtual que começou nesta segunda-feira (11) e vai até esta terça-feira (12). De 8h às 18h.

A votação é pelo link: https://bancarios.votabem.com.br/

Veja as vantagens do acordo

O acordo prevê abono dos dois primeiros meses da quarentena, março e abril. Ou seja, o trabalhador afastado não terá de compensar horas relativas a estes dois meses. O banco de horas negativo só passa a contar a partir de maio.

Além disso, os trabalhadores terão desconto de 10% nas horas devidas. Por exemplo, se o bancário sair da quarentena devendo 200 horas, ele só terá de compensar 180 horas, pois 20 horas (10% das horas devidas) serão abonadas.

O acordo só vale enquanto durar a quarentena adotada por conta da pandemia do coronavírus. E a compensação iniciará no mês seguinte ao final da quarentena, limitada a duas horas por dia, e somente nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, por 12 meses. Isso significa que o trabalhador não terá de compensar essas horas em feriados ou finais de semana; portanto, as horas trabalhadas em feriados, sábados ou domingos deverão ser pagas como horas extras. E, caso o bancário seja demitido após a pandemia, as horas devidas não serão descontadas na rescisão.

O Itaú também deu opção ao bancário afastado de trabalhar no teleatendimento, com treinamento para isso. A jornada do call center é de 6 horas, mas mesmo que a jornada desse bancário seja de 8 horas, ele não terá de compensar essas duas horas a menos quando voltar para sua jornada normal.

 

Bancários do Santander de todo o país vão realizar assembleias nos dias 13 e 14 de maio (quarta e quinta-feira) para deliberar sobre as propostas de renovações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria; do acordo de Programa Próprio de Resultados Santander (PPRS) e dos termos de compromisso Banesprev e Cabesp.

“Na atual conjuntura, é uma grande vitória a renovação dos acordos, que preveem conquistas além das que estão na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho)”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que indica a aprovação dos acordos.

O sistema estará liberado para votação dos bancários do Santander a partir das 8h de quarta-feira (13). A votação será permitida até às 18h de quinta-feira (14). Basta que os bancários do Santander acessem o sistema de votação pelo link que será divulgado pelo seu sindicato.

Representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia, explica que as reivindicações partiam da manutenção dos direitos previstos no atual acordo. “Isso nós já conseguimos, com melhorias no programa de auxílio à educação. E ainda vamos continuar a discutir no CRT (Comitê de Relações Trabalhistas) sobre outras reivindicações como, por exemplo, a isenção de tarifas para funcionários”, explicou.

Mario explicou ainda que, um dos anexos ao acordo aditivo, determina que, em até 30 dias após a assinatura da CCT, as partes voltam a se reunir para ratificar, ou alterar as condições estabelecidas, se for necessário, caso haja alguma questão tratada de forma distinta da que for estabelecida na CCT, prevalecendo o que for mais benéfico ao trabalhador.

“Ou seja, aprovando o acordo agora, os funcionários do banco garantem todos os direitos atuais, com algumas melhorias. Isso é importante, num momento em que muitos direitos dos trabalhadores estão sendo cortados. Se houver algum avanço na negociação da CCT, haverá a incorporação automática, pois prevalecerá o que for melhor para os funcionários”, completou.

Votação eletrônica

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, para se evitar aglomerações, as assembleias serão virtuais, com votação eletrônica. O sistema, já utilizado em assembleias de outros sindicatos, foi disponibilizado pela Contraf-CUT para permitir a deliberação de bancários sindicalizados, ou não, de toda a base sindical. Basta a confirmação da identidade por meio de dados pessoais e de registro funcional.

“É um sistema seguro, todo criptografado, que evita fraudes, garante o sigilo das informações e permitirá a votação por todos os funcionários sem que os mesmos sejam expostos ao risco de contágio pelo novo coronavírus nas aglomerações que ocorrem nas assembleias presenciais realizadas normalmente. Assegurando o direito democrático de cada um opinar sobre o acordo e respeitando a decisão da maioria”, explicou Juvandia.

No sistema, os bancários terão acesso à integra do acordo e cada sindicato pode inserir um vídeo para explicação da proposta, no intuito de auxiliar na decisão do trabalhador.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do Itaú de todo o Brasil podem votar, a partir desta segunda-feira (11), na proposta de acordo de banco de horas negativo para os trabalhadores do banco que estão afastados por conta da pandemia do coronavírus, mas que não conseguem realizar suas tarefas em casa, e por isso não estão trabalhando em regime de home office. Estão incluídos nesse acordo alguns bancários do grupo de risco e também os trabalhadores de agências que estão em esquema de rodízio, trabalhando uma semana e folgando na seguinte.

“Conseguimos negociar um acordo que garante que os trabalhadores que estão em casa permaneçam para preservar a saúde. Garante salário, vales refeição e alimentação todos os auxílios, PLR etc. Sem o acordo o banco pode aplicar a MP 927 e a quantidade de horas a compensar é quase o dobro”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Para participar das assembleias virtuais, os trabalhadores devem entrar, até terça-feira (12), no site do sindicato de sua base e procurar o local de votação. “É fundamental a participação de todos trabalhadores e os trabalhadoras do Itaú. Acesse o site do seu sindicato e garanta tranquilidade aos bancários que estão em casa sem trabalhar ou em regime de rodízio”, aconselhou Juvandia.

O acordo prevê abono dos dois primeiros meses da quarentena, março e abril. Ou seja, o trabalhador afastado não terá de compensar horas relativas a estes dois meses. O banco de horas negativo só passa a contar a partir de maio.

Além disso, os trabalhadores terão desconto de 10% nas horas devidas. Por exemplo, se o bancário sair da quarentena devendo 200 horas, ele só terá de compensar 180 horas, pois 20 horas (10% das horas devidas) serão abonadas.

O acordo só vale enquanto durar a quarentena adotada por conta da pandemia do coronavírus. E a compensação iniciará no mês seguinte ao final da quarentena, limitada a duas horas por dia e somente nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, por 12 meses. Isso significa que o trabalhador não terá de compensar essas horas em feriados ou finais de semana; portanto, as horas trabalhadas em feriados, sábados ou domingos deverão ser pagas como horas extras. E caso o bancário seja demitido após a pandemia (o Itaú se comprometeu a não demitir durante a pandemia), as horas devidas não serão descontadas na rescisão.

O Itaú também deu opção ao bancário afastado de trabalhar no teleatendimento, com treinamento para isso. A jornada do call center é de 6 horas, mas mesmo que a jornada desse bancário seja de 8 horas, ele não terá de compensar essas duas horas a menos quando voltar para sua jornada normal.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo Nacional de Saúde dos Bancários se reuniu na sexta-feira (8) para atualizar o debate sobre o enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. Os representantes da categoria bancária afirmam ser inaceitável o relaxamento das medidas protetivas, em um momento no qual os casos de Covid-19 estão em franca ascensão, e repudiam os descumprimentos dos procedimentos de proteção pelo banco Santander.

Segundo os representantes dos trabalhadores, o banco deixou de fazer a sanitização das unidades onde foram confirmados casos de Covid-19 e se prepara para romper o isolamento social e retomar as atividades normais, em um momento em que as autoridades destacam a necessidade de paralisação total das atividades em diversos locais do país.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, em nome do Coletivo Nacional de Saúde dos Trabalhadores, repudia o descomprometimento do Santander.

“O Coletivo repudia iniciativas de qualquer banco que vise o relaxamento das medidas, especialmente a postura que aparentemente o banco Santander está tomando ao descumprir os procedimentos. É preciso que as medidas sejam claras, padronizadas e abrangentes para dar tranquilidade aos bancários que estão inseguros, tensos, com medo do contágio e de seu futuro”, afirmou.

De acordo com Mauro Salles, o momento exige que a proteção seja ampliada. “O ideal seria realizar a testagem dos bancários a cada 15 dias e garantir o afastamento dos trabalhadores que tenham tido contato com colegas infectados, mesmo na suspeita. Os locais devem ser fechados, higienizados e os bancários devem passar por testes de contágio e medição de temperatura sempre antes de iniciar suas atividades”, afirmou.

Durante a reunião, os representantes da categoria também enfatizaram a importância da conscientização em relação ao uso de máscaras e outros equipamentos protetivos para bancários e clientes, e da limpeza das mãos e locais de trabalho.

Afastamento e adoecimento de trabalho

O debate também abordou a questão dos procedimentos em caso de afastamento junto ao INSS e no retorno ao trabalho.
Diante de portaria emergencial emitida pela autarquia, é concedido um benefício provisório, que posterga a necessidade de perícia médica e a regularização da situação do segurado. Para o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, isto pode trazer prejuízos ao trabalhador com a não caracterização de acidente ou doença do trabalho, o que pode impactar nos direitos à estabilidade e recolhimento do FGTS. “Como o benefício é de apenas um salário mínimo, a nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) garante aos bancários a complementação salarial pelos bancos, garantindo a manutenção da remuneração integral”, explicou Mauro Salles.

De acordo com o STF, a Covid-19 é caracterizada como doença do trabalho. Para isso, é importante guardar toda documentação (laudos médicos; testes) e providenciar a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT).

Quanto ao retorno ao trabalho, o Coletivo Nacional de Saúde dos Trabalhadores da Contraf-CUT solicitou aos bancos que a condição seja garantida, caso o bancário não tenha condição de voltar, atestado por seu médico assistente. Situações como essas são avaliadas pelo médico do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), porém, como os exames estão suspensos, os bancos devem garantir a permanência dos bancários em afastamento do trabalho até que o exame seja realizado.

Sobrecarga

Outra preocupação do Coletivo é a sobrecarga de trabalho entre os bancários que estão no atendimento presencial e em home office. “Esses trabalhadores, muitas vezes, estão com a jornada de trabalho acima do permitido por lei e as metas estão sendo cobradas com rigor, sem tréguas diante da pandemia”, revelou Mauro Salles.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT enfatizou a importância de empatia nesse momento tão delicado. “O momento é de solidariedade, democracia e paz para enfrentar a pandemia. Se preocupar com o próximo, usar máscara, ficar em casa sempre que possível, ajudar a quem precisa, assim a gente se cuida. O lucro não pode estar acima das pessoas, precisamos preservar as vidas”, exclamou.

Fonte: Contraf-CUT

Diante do atual cenário de constante evolução da pandemia coronavírus (Covid-19) no Brasil e das filas que se formam nas portas das agências da Caixa por conta do pagamento o auxílio emergencial, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), enviou um ofício na noite desta sexta-feira à direção da Caixa para reiterar algumas reivindicações que já haviam sido feito no documento enviado no dia 16 de abril.

Entre as requisições está a imediata contratação dos aprovados que constam do cadastro reserva do concurso de 2014, bem como a efetivação dos empregados admitidos na Caixa por via de liminar ou de decisão judicial não transitada em julgado. “A efetivação dos colegas que já trabalham na empresa bem como a contratação de novos empregados ajudaria a dar folego no atendimento e consequentemente proporcionaria melhor condições de trabalho para todos. É pauta nossas essas contratações. E temos o slogan: Mais empregados pra Caixa, mais Caixa para o Brasil”, enfatiza Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

A Contraf-CUT cobra também maior planejamento quanto ao atendimento nas agências, além do funcionamento adequado do aplicativo do auxílio emergencial. “É necessário que a Caixa articule a logística de atendimento e solicite a descentralização do pagamento do auxílio emergencial, além de estabelecer o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial”, justifica Fabiana que também é empregada da Caixa. “Outras articulações locais poderão garantir maior planejamento e melhorar as condições de atendimento na Caixa, com postos de triagem e distribuição de senhas, tendas, policiamento preventivo, banheiros químicos, dentre outras iniciativas a possibilitar o melhor acolhimento da população”, completou.

Outra reivindicação é que que o seguro-desemprego e o benefício emergencial de preservação do emprego e renda sejam creditados em conta corrente. O texto repassa ainda as denúncias de falta de numerários em diversas agências.

A Confederação lembra também que, nos termos da legislação vigente, o trabalho realizado em feriados deve ser remunerado em dobro. E, quanto à jornada de trabalho, é imprescindível que a Caixa emita orientação aos empregados e aos gestores para o adequado registro de ponto. “A Caixa necessita reconhecer e respeitar os(as) empregados(as), que se arriscam nos atendimentos e se esforcem a melhor atender as demandas extraordinárias do COVID-19, assim, solicitamos que todas as horas extras realizadas por esses empregados sejam remuneradas em 100%”, finaliza Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil obteve lucro líquido ajustado de R$ 3,39 bilhões no primeiro trimestre de 2020, queda de 20,1% em relação ao primeiro trimestre de 2019. A rentabilidade (retorno sobre o patrimônio líquido – RPSL) do banco em 12 meses ficou em 10,5%.

Segundo o banco, se destacam no resultado o aumento de 32,9% das provisões para devedores duvidosos (PDD), especialmente no setor de crédito para pessoa física, e o crescimento da margem financeira bruta (+9,90% nos últimos 12 meses).

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 4% em um ano, alcançando R$ 7,06 bilhões, enquanto, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, caíram 1,46% no mesmo período, totalizando R$ 5,67 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 124,48% nos três primeiros meses de 2020, um crescimento de 5,55 pontos percentuais com relação ao 1º trimestre de 2019.

Tarifas X qualidade de atendimento

Ao final de março, o BB contava com 92.757 funcionários, com fechamento de 3.810 postos de trabalho em 12 meses. Desde o 1º trimestre de 2019 foram fechadas 348 agências e 27 postos de atendimento bancário.

“Ao aumentar suas arrecadações com tarifas e prestação de serviços o banco age como um banco privado e prejudica seus clientes. Além disso, não dá a devida contrapartida, pois reduz o número de funcionários e de agências, afetando a qualidade do atendimento”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Mais do que arrecadar, um banco público deveria estar preocupado em atender bem o público, aumentar a bancarização da população e permitir que todos tenham acesso aos serviços bancários”, completou Fukunaga.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Banco Central, aponta que 42% dos municípios do país não possuem nenhuma agência bancária. Em alguns estados a situação é extremamente crítica, como em Roraima, onde dos 15 municípios, apenas quatro conta com agências bancárias. Em três deles existem apenas agências de bancos públicos. Bancos privados, apenas na capital. “As pessoas precisam se deslocar por longas distâncias, irem para outras cidades para poder contar com os serviços de um banco. Imagina você viagem diversas horas para encontrar um banco e, quando encontra precisa enfrentar longas filas. Isso é um absurdo!”, disse indignado o coordenador da CEBB.

Crédito

A carteira de crédito ampliada teve crescimento de 5,81% em doze meses, totalizando R$ 725,13 bilhões. Em relação ao trimestre anterior houve crescimento de 6,52%. O crédito para Pessoa Jurídica teve crescimento de 5,9% em relação ao início de 2019, totalizando R$ 272,95 bilhões, com crescimento significativo nas linhas de crédito para governos (+19%) e nas linhas de financiamento para Micro, Pequenas e Médias Empresas (alta de 12% no período). As linhas de financiamento para grandes empresas encolheram em 3% nos últimos 12 meses.

O crédito para Pessoa Física cresceu 9% em doze meses, totalizando R$ 218,4 bilhões e com destaques para os empréstimos pessoais (+36%), o crédito renegociado (+19,9%) e o crédito consignado (+16,2%), as linhas de financiamento a veículos caíram 10,5% em doze meses enquanto o cheque especial caiu 7,5% no período.

A carteira do Agronegócio (que representa 55,2% do segmento no país) caiu 1,5% em doze meses, com alta de 1,4% em relação ao fim de 2019, chegando a R$181,88 bilhões. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) subiram 32,9% no período, totalizando cerca de R$ 6,6 bilhões. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 3,17%, um crescimento de 0,55 pontos percentuais na comparação com março de 2019, mas ainda inferior à inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (3,2%).

Veja abaixo a tabela resumo do balanço do BB, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ou, se preferir, leia o documento na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) enviaram ofício, no final da noite desta quinta-feira (7), à direção da Caixa para requerer a suspensão da abertura extraordinária e funcionamento das agências da Caixa aos sábados.

A reivindicação é justificada pelas informações divulgadas pelo próprio banco público, de que houve redução de filas nas agências, o que reforça que abertura aos sábados não se faz mais necessária. “A diminuição nas filas é fruto do trabalho heróico dos empregados”, lembrou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Caixa.

Fabiana lembra que, ao estabelecer o trabalho aos sábados, a Caixa provoca mais desgastes aos trabalhadores que já tiveram uma semana de jornada extenuante e excessiva e que gerou esgotamento físico, mental e emocional para efetuar o pagamento para mais de 50 milhões de brasileiros que aguardavam o auxílio emergencial. “reivindicamos a suspensão do trabalho no sábado para que os empregados possam gozar do final de semana e de seus familiares recompondo-se para a próxima semana de trabalho.”

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários do Banco Santander poderão participar da assembleia que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizará e que será feita de forma virtual. Para participar, será necessário estar munido de matrícula funcional, CPF e data de nascimento.

A assembleia tratará da deliberação acerca da aprovação dos seguintes instrumentos coletivos: Acordo Coletivo de Trabalho com cláusulas gerais e Termos de Compromisso anexos I, II e III, com vigência de 01/09/2020 a 31/08/2022; Acordo Coletivo de Trabalho para estabelecer o programa próprio intitulado Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) com vigência de 01/01/2020 a 31/12/2021 que, inclusive, trata da autorização do desconto a ser efetuado em função da negociação coletiva realizada e Termo de Ratificação ao mesmo.

A votação será nos dias 13 e 14 de maio (13/05 e 14/05) das 8 horas às 18 horas pelo link: https://bancarios.votabem.com.br/

Este link estará disponível em nosso site durante os dias de votação.

CONQUISTA

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu por videoconferência com o banco no dia 27 de abril, e conquistou a renovação, por dois anos, da íntegra do acordo aditivo (Acordo Coletivo de Trabalho – CCT) à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Também ficou estabelecida a renovação do acordo do Programa Próprio de Resultados Santander (PPRS), reajustado pelo mesmo índice que for definido na Campanha Nacional dos Bancários.

 

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) recebeu denúncias de que estão havendo cobranças descabidas aos empregados da Caixa Econômica Federal. “Nem em meio a mais grave crise mundial da história recente, a Caixa abandona uma das suas práticas mais cruéis: o assédio moral”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE)da Caixa, Dionísio Reis.

Para ele, a Caixa ultrapassou todos os limites. “Esta prática é muito grave, ainda mais num momento como o que vivemos, no qual todas as pessoas estão com o seu estado emocional abalado. Mesmo assim, os empregados não abandonam a linha de frente em prol do atendimento da população. Entretanto, alguns gestores os pressionam a trabalharem de forma desumana e expõem suas saúdes aos mais diversos riscos”, ressaltou o coordenador da CEE/Caixa.

Gerentes gerais do banco público estão sendo convocados a chegarem às 7h nas agências de todo o país. A convocação pede que os trabalhadores façam a triagem da fila e permitam a ocupação de 50% dos assentos das agências por clientes. Além disso, os trabalhadores devem tirar fotos de hora em hora da unidade para mostrar que não existe fila nas portas e enviar para a Superintendência Executiva de Varejo (SEV). “As denúncias foram comprovadas, já que a cobrança foi feita por ligações ou mensagens de aplicativo e foram gravadas. Ao invés de valorizar o esforço dos empregados, a Caixa os trata com desrespeito.”

Melhores condições de trabalho

As entidades que representam os bancários reivindicam, desde o início da pandemia, melhores condições de trabalho para preservar a saúde e a vida dos empregados e da população que precisa da Caixa. Entre as cobranças para aliviar as filas e aglomerações nas agências estão a descentralização do pagamento do auxílio emergencial, uma campanha para informar a população corretamente sobre o benefício e o atendimento telefônico. “Infelizmente nenhum desses pedidos foi atendido. A consequência é o que estamos vendo em todas as cidades, essa aglomeração na porta da Caixa”, disse o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e secretário de Finanças da Contraf-CUT, Sérgio Takemoto.

Grupos de risco e rodízio

A Contraf-CUT e a CEE/ Caixa também têm recebido denúncias de convocação de retorno ao trabalho de empregados dos grupos de risco. Por isso, orienta que os grupos de risco não podem voltar para as unidades. A Caixa garante também que o rodízio está mantido.

Denuncie

Os empregados que sofrerem assédio moral devem procurar o sindicato de suas bases para denunciar. É importante também a coleta de provas dessas práticas ilegais, como a gravação das ligações – ligando a filmadora enquanto atende – e das mensagens e o registro das jornadas de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco Santander se reuniu por videoconferência nesta quinta-feira (7) para avaliar e definir ações de enfrentamento às iniciativas do banco, que contrariam orientações do Ministério da Saúde, governadores e prefeitos e colocam em risco a vida de seus funcionários, clientes e da sociedade como um todo.

Segundo os representantes dos trabalhadores, o banco deixou de fazer a sanitização das unidades onde foram confirmados casos de covid-19 e se prepara para romper o isolamento social e retomar as atividades normais, em um momento em que as autoridades destacam a necessidade de paralisação total das atividades em diversos locais do país.

“Estas questões serão debatidas no comitê de crise formado pelo Comando Nacional dos Bancários e pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, disse a coordenadora COE do Santander, Maria Rosani.

Contrassenso

Para a COE, é um contrassenso o banco espanhol adotar medidas que podem levar funcionários e clientes ao adoecimento e contribuir para o aumento dos casos em toda a sociedade logo depois de anunciar o lucro de R$ 3,85 bilhões nos três primeiros meses do ano, com crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019 e uma rentabilidade de 22,3%. Em 2019, o banco já havia apresentado lucro recorde de R$ 14,550 bilhões, crescimento de 17,4%, em relação ao ano anterior.

Os dirigentes sindicais destacaram que, retomar as atividades normais e chamar os clientes para as agências bancárias pode levar à repetição no Brasil de erros cometidos a Europa, que levaram ao colapso do sistema de saúde em diversos países do continente.

Representantes sindicais de diversas regiões do país disseram que diretores de rede de todo o país distribuíram vídeos, com texto enviado pelo banco, dizendo que praticamente 100% das agências estão abertas e orientando que os funcionários distribuíssem os vídeos aos clientes.

Procedimentos de sanitização

Os procedimentos a serem realizados nas agências e em outros locais de trabalho onde houve casos confirmados de covid-19, para garantir a segurança e a saúde dos funcionários, clientes e da população é fechar a agência, realizar a sanitização e afastar todos os funcionários que tiveram contato com a pessoa que foi contagiada para observar se mais alguém foi contagiado e, desta maneira, evitar que estas pessoas contagiem outras.

Para os representantes dos empregados do Santander, flexibilizar as medidas de segurança em um momento que se discute a implantação do lockdonw em diversos pontos do país é uma grande irresponsabilidade. Mostra que o banco está preocupado com o lucro do que com a vida de seus funcionários e clientes.

Fúria espanhola

Os dirigentes sindicais disseram, ainda que, tanto as medidas adotadas pelo Santander, quanto os vídeos dos diretores de rede, seguem a linha ditada pelo presidente do Santander no país, Sérgio Rial.

Segundo os relatos, em videoconferência com funcionários, Rial cobrou o cumprimento de metas e ameaçou demissões caso as mesmas não sejam cumpridas, dizendo, inclusive, que aqueles que pensam diferente e não colaboram prestam um desserviço ao banco e contribuem para um baixo nível de produtividade.

Na mesa de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários a Fenaban, os bancos haviam se comprometido a amenizar as cobranças de metas durante o período da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Rial teria afirmado, também, que o banco vai se aproveitar da experiência de home office e do aumento da digitalização bancária ocorridos durante a pandemia para manter esse tipo de atuação e serviço depois que a crise passar.

Fonte: Contraf-CUT