Junho 07, 2025
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A indicação de João Luiz Fukunaga para presidir a Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (BB), foi divulgada na tarde da última sexta-feira (24), após aprovação do Conselho Deliberativo da entidade, conforme previsão estatutária.

Na segunda (27), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade pública responsável por gerenciar as operadoras de previdência privada no país, concedeu para Fukunaga o atestado de habilitação de dirigente, após ele cumprir todos os requisitos. O próximo passo agora é a tomada de posse, como presidente da Previ, que ocorre nesta terça-feira (28). 

Fukunaga é funcionário de carreira do BB desde 2008. Em 2018, assumiu a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores na mesa de negociações com o BB. Em 2020, se tornou auditor sindical, função prevista no Acordo Coletivo de Trabalho que, entre as várias responsabilidades, realiza a auditoria dos valores da Participação nos Lucros e Resultados do banco. 

Na avaliação da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a trajetória de Fukunaga, “de compromisso com os funcionários e funcionárias e com a defesa do banco público, bem como a defesa da reconstrução do Brasil, mostra que ele está preparado para assumir mais este desafio”.

“João apresentou, ao longo desses anos, capacidade de liderança, de mediação e de resolução de conflitos. Nossa expectativa é de uma administração ainda mais preparada para atuar em favor dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil, associados à Previ, que é uma entidade que foi criada com luta e para garantir aposentadoria digna para os funcionários e proteção aos seus familiares”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 28 de fevereiro, é o Dia Internacional de Combate às LER/Dort. A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2000, devido ao crescimento das doenças entre os trabalhadores.

As Ler/Dort – lesões por esforços repetitivo/distúrbios osteomoleculares – são um grupo de doenças (tendinite, bursite, mialgias etc.) fundamentalmente relacionadas ao trabalho. As doenças se caracterizam por dores crônicas que atingem principalmente os membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços, ombros e braços), membros inferiores e coluna vertebral (pescoço, coluna torácica e lombar), decorrentes de sobrecarga do sistema musculoesquelético no trabalho.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), lembra que as Ler/Dort são um grave problema de saúde em nossa categoria. “A intensificação do trabalho com condições inadequadas gera uma legião de adoecidos. A cobrança de medidas preventivas e garantia de atenção aos portadores de lesões é uma pauta permanente do movimento sindical bancário. Esta data é referência para lembrarmos de forma permanente nossos direitos. Acima de tudo o direito à saúde e condições de trabalho dignas”.

Entre 2012 e 2016, 89% de todos os acidentes reconhecidos pelo INSS para bancários e financiários eram transtornos mentais e Ler/Dort, sendo que 45% eram LER/Dort, 44% eram transtornos mentais e 11% outros acidentes. Entre 2017 e 2021, 90% dos acidentes reconhecidos foram também de LER/Dort e transtornos mentais (46% Ler/Dort, 44% transtornos mentais e 10% outros acidentes).

Dos afastamentos não reconhecidos como acidentes, ou seja, os benefícios comuns, entre 2012/2016, as LER/Dort e os transtornos mentais somavam 47% do total. Entre 2017/2021 esse número subiu para 55%.

Fonte: Contraf-CUT

Na noite da última segunda-feira, 27 de fevereiro, ocorreu uma reunião do do Comitê de Lutas Sindical e Popular da Baixada Fluminense, na Sub-Sede do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. 

A reunião, que contou com a presença de mais de 30 Sindicatos dos Trabalhadores, selou a unificação das lutas e ações dos movimentos sindicais e sociais da região.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve representado pelos diretores Pedro Batista e Renata Soeiro.

Também foi criado um grupo executivo para organizar as agendas de atividades coletivas na Baixada Fluminense.

No próximo sábado, 4 de março, às 9 horas, no Calçadão de Nova Iguaçu, haverá um Ato Público pelos 60 dias do Governo Lula.

Juntos Somos Mais Fortes!

 

Na última segunda-feira, 27 de fevereiro, em visitas de rotina realizadas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense nas agências bancárias localizadas em Miguel Couto, em Nova Iguaçu, foram identificadas irregularidades nos bancos Bradesco e Itaú.

Os Coordenadores-Gerais Pedro Batista e Renata Soeiro, durante as visitas, constataram que as agências citadas possuíam problemas referentes ao ar condicionado.

No Banco Bradesco, o problema estava na parte interna da agência, na retaguarda, exclusiva para funcionários e funcionárias.

Já no Banco Itaú, o problema era geral. Tanto clientes, quanto funcionários, sofriam com a falta de manutenção e funcionamento do aparelho de ar condicionado.

O Sindicato cobrou uma posição, e foi informado que já foi solicitada uma reparação para solucionar os problemas apresentados.

Até o fim da semana, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense irá voltar nas agências, para ver se os problemas foram solucionados.

Nesta terça-feira, 28 de fevereiro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) realizou Sistema Diretivo que contou com a participação de representantes dos sete sindicatos filiados: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região, Três Rios e Região.

É a primeira vez que a modalidade híbrida (on-line e presencial) é utilizada para a realização do Sistema Diretivo. Com uma estrutura de transmissão disponibilizada pela Federação, diretoras e diretores de Sindicatos distantes, ou que não puderam estar presentes, também participaram, virtualmente, da reunião.

Foi o quarto Sistema Diretivo da nova gestão da Fetraf RJ/ES, realizado no auditório da entidade, localizada no Centro do Rio de Janeiro.

Confira as fotos:

A situação no litoral norte de São Paulo segue muito difícil, por causa dos desastres provocados pelas chuvas durante o Carnaval. Até o fechamento desta matéria, na tarde desta sexta (24), a Defesa Civil Estadual havia confirmado 54 mortes (53 em São Sebastião e uma em Ubatuba), 30 pessoas desaparecidas e mais de 4 mil desalojados. Outras cidades, como Bertioga e Ubatuba, também foram atingidas.

As campanhas humanitárias estão concentradas na arrecadação e distribuição de alimento, água, roupa e material de higiene, como também em cuidados aos atingidos. Entidades em ação nos locais afetados pedem o máximo possível de doação de água potável no momento. Veja abaixo caminhos para se solidarizar e fazer doações.

O Sindicato Solidário está em ação junto a entidades sindicais, de governo e da sociedade civil, em mobilização de solidariedade e ajuda às vítimas. Como explica a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes, “o trabalho está concentrado na organização de parcerias com ONGs, sindicatos e entidades que estão atuando no socorro de vítimas, em atenção a desalojados e todo o tipo de apoio para resolver essa situação muito triste”.

Os trabalhos da Defesa Civil continuam para resgate de pessoas e liberação de espaços para a circulação em segurança e devem seguir por muito tempo. A atenção também está voltada ao tempo, pois há previsão de mais chuvas nos próximos dias. “A situação de calamidade pode se estender por dias, então a solidariedade tem que se fortalecer a cada hora, por isso também estamos nos comunicando com a categoria e com entidades sindicais parceiras no sentido de fortalecer essa rede de ajuda humanitária”, conclui a secretária.

A Contraf-CUT também está em diálogo institucional com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), para que os bancos participem das ações humanitárias. Também estão sendo encaminhadas ações junto a órgãos públicos, das esferas municipais, estadual e federal, tanto para iniciativas de solidariedade no momento atual, como para ações no sentido de se evitar que desastres parecidos se repitam.

Para o secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elias Jordão, “quando acontece uma tragédia como essa, a sociedade toda tem que se mobilizar para prestar ajuda humanitária, reconstruir os estragos e se preparar para evitar que desastres semelhantes voltem a acontecer”. O secretário lembra que o litoral norte paulista ainda está no momento mais forte da crise, com muitos desabrigados com necessidade de assistência. “A solidariedade é o que mais conta agora, temos que ajudar as vítimas, que se encontram numa situação que mais parece um cenário de guerra”, completa.

O secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, reafirma a importância do envolvimento de bancárias e bancários na campanha de solidariedade. “Somos uma categoria organizada, presente em quase todas as cidades do Brasil, consciente de sua força e sua importância na sociedade e capaz de se mobilizar por seus direitos e por uma sociedade mais humana”, diz. Para ele, no momento é importante atrair mais apoio ao movimento humanitário. “Vamos todos atuar junto aos sindicatos e como cidadãos, oferecendo a ajuda que cada um puder e também divulgando esta iniciativa em busca de mais solidariedade”, incentiva o secretário.

CUT de São José dos Campos

A subsede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São José dos Campos está na campanha de solidariedade, inclusive como posto de doações, em especial alimento, água, roupa e produtos de higiene e limpeza. O que é arrecadado está sendo transportado para São Sebastião de helicóptero pelo Fundo de Solidariedade da cidade. A CUT fica na avenida São José, 488, no centro.

Seeb/Mogi das Cruzes

Os bancários e bancárias de Mogi das Cruzes estão promovendo uma campanha de ajuda solidária, com arrecadação de comida, produto de higiene e limpeza e roupas, até o dia 3 de março, que serão enviados aos atingidos. As doações devem ser entregues no ponto de arrecadação, à rua Dr. Deodato Wertheimer, 2.319, na Vila Mogi Moderno.

Instituto Verdescola

A Contraf-CUT apoia o Instituto Verdescola, que atua com voluntários para ajudar desabrigados e feridos no litoral norte paulista. Doações podem ser feitas pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., por depósito em conta (banco Itaú, agência 8499, conta 28366-4, CNPJ 07.707.869/0001-10) ou por cartão de crédito, por meio deste link no site da entidade. A organização Gerando Falcões está trabalhando em parceria com a Verdescola.

Pets

Muitas outras entidades também estão com ações, algumas em questões específicas, como proteção de animais de estimação. Esse é o caso das organizações Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD) e Amparanimal, por exemplo.

Sindicato Solidário

O Sindicato Solidário surgiu na pandemia de covid-19, com o objetivo de “preservar vidas”, como diz a mensagem inicial da página do movimento. A iniciativa da Contraf-CUT, com a parceria de entidades como CUT, Intersindical e CTB, busca mobilizar entidades sindicais do ramo financeiro, em especial da categoria bancária, por uma postura humanitária de todos.

Dezenas de federações e sindicatos do ramo, em diversos estados, fazem parte do Sindicato Solidário (veja lista). No site do Sindicato Solidário também há informações sobre como integrar a iniciativa e indicar entidades para receber doações, além de notícias sobre ações anteriores.

Fonte: Contraf-CUT

Empregados da Caixa Econômica Federal estão denunciando a dilapidação sofrida pelo banco nos últimos anos e apontam caminhos para que a empresa pública volte a ser forte e contribua com a reconstrução do país. “Em toda agência que visitamos tem trabalhador que chega até nós para falar dos problemas causados desde o governo Temer até o ano passado, quando Pedro Guimarães e Daniella Marques, indicados por Bolsonaro, ocuparam a presidência da Caixa”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e também empregado da Caixa, Rafael de Castro. “Estes mesmos empregados apresentam possíveis soluções e se colocam à disposição para contribuir. Ou seja, a Caixa tem um quadro de funcionários extremamente qualificado e comprometido, mas administrações anteriores quiseram usar o banco apenas para interesses particulares, o que levou à perda de mercado para a concorrência”, completou.

“Não vai ser fácil arrumar tanta coisa errada, mas, com essa nova gestão, esperamos ter abertura para que os empregados participem da reconstrução do banco e, consequentemente do país. Na prática, são eles que farão a mudança acontecer, são eles que ajudarão a reconstruir o Brasil que a gente quer”, avaliou o diretor da Contraf-CUT, ao acrescentar que a Caixa é fundamental para que o governo consiga realizar as mudanças que farão com que o país retome o desenvolvimento econômico e sustentável.

Irresponsabilidade

Rafael lembra que, antes do segundo turno da eleição para a Presidência da República, a Caixa passou a conceder crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. “Todos os especialistas do mercado e da imprensa disseram que era uma medida irresponsável e os demais bancos acharam a operação arriscada, pois não havia garantia e o beneficiário acabaria entrando em uma dívida que não teria como pagar. Assim, os empréstimos com as altas taxas de juros impostos pelo Banco Central acabam levando ao aumento do endividamento das famílias”, observou. “Era unânime a avaliação de que a concessão de crédito pela Caixa se tratava de uma medida eleitoreira, numa tentativa de melhorar a aceitação de Bolsonaro nos segmentos sociais, onde as pesquisas indicavam que ele tinha o pior desempenho”, recordou o dirigente da Contraf-CUT, ao acrescentar que, passada a eleição, o banco parou de oferecer o crédito e, mais do que isso, não tinha mais recursos para conceder financiamentos. Na época, a Caixa era presidida por Daniella Marques.

Para o diretor da Contraf-CUT, a Caixa deixou de fomentar o crédito ao desenvolvimento do país. “Com a política implementada pelas administrações passadas, sobretudo no segundo semestre de 2022, o que se via era refinanciamento, com as pessoas apenas ‘rolando’ a dívida”, criticou. “E as empresas que tomaram crédito no início da pandemia, a pouco mais de 3%, hoje estão pagando 20% de juros por causa da alta da Selic estabelecida pelo Banco Central para agradar o mercado financeiro. Esta política de juros altos incentiva a especulação financeira, restringe o investimento no setor produtivo e aumenta o risco de inadimplência”, completou ao observar que as empresas dão sinais de que precisam de mecanismos pra renegociar os contratos e conseguir quitar suas dívidas. “As mudanças precisam acontecer para que tudo isso seja consertado”, disse.

Descapitalização

Além da concessão irresponsável de crédito, o governo Bolsonaro promoveu uma grande descapitalização dos bancos públicos.

Após a aprovação da lei das estatais, houve uma criação desenfreada de subsidiárias, que diferentemente das empresas mães, não precisam de aprovação do Congresso Nacional para serem privatizadas. “A intenção com essa lei é vender as operações mais rentáveis dos bancos. Na Caixa, as subsidiárias passaram de apenas três para 12”, observou Rafael.

Mas, além da venda das operações mais rentáveis, que tira capital dos bancos, o processo de enfraquecimento da capacidade de os bancos públicos financiarem o desenvolvimento do país também se deu pela exigência da antecipação da devolução dos recursos dos chamados Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs), utilizados pelos governos petistas para reforçar o capital dessas instituições financeiras, para que elas pudessem financiar o desenvolvimento do país.

“O governo Bolsonaro agiu de forma contrária, enfraquecendo os bancos públicos e sua capacidade de financiamento”, ressaltou Eliana Brasil.

É pra já!

Rafael de Castro frisou que muitas das mudanças que precisam ser feitas na Caixa não são fáceis e levarão algum tempo para que as medidas para mudar o cenário façam efeito. “Mas, precisamos ser ágeis com algumas mudanças. Algumas delas são pra já”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, informou que a empresa terá um novo Código de Ética. A previsão é que o documento seja lançado em março, após passar pelas aprovações do Conselho Diretor (CD) e do Conselho de Administração.

“O que temos de informações, adiantadas pela assessoria do banco, é que o Código traz avanços para os conceitos de assédio moral e sexual, com exemplos de histórias reais. O documento também estaria com uma linguagem mais modernizada e humanizada, com foco na diversidade”, destaca a funcionária do BB e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A porta-voz dos funcionários do BB lembra também que entre as conquistas obtidas pela categoria, durante a última Campanha Nacional dos Bancários, está a criação de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o combate ao assédio sexual e moral. “O combate a essas violências foi um tema colocado pelos trabalhadores na mesa de negociação com os bancos, durante toda a campanha salarial”, completa Lopes.

Ao anunciar que está sendo desenhado um novo Código de Ética para o banco público, a presidenta do BB afirmou ainda que a sua gestão “não vai tolerar desrespeito, discriminação ou assédio de qualquer natureza” e que haverá a valorização de “diálogo e escuta ativa”.

Fernanda Lopes avalia que as palavras de Tarciana, sobre a atualização do Código de Ética, apontam que a nova administração do BB se mostra aberta às pautas dos trabalhadores. “Vamos aguardar a publicação do documento e esperamos que, realmente, esteja alinhado às demandas que diversas vezes foram colocadas em discussão com a empresa. O assédio, moral ou sexual, é uma prática que precisa ser coibida de todas as maneiras. Temos que destacar também que a cobrança de metas abusivas, nos últimos anos, contribuiu em muito para a escalada do assédio moral sobre os empregados do BB. Portanto, uma das formas de atacar esse tipo de violência é discutir a forma como as metas e as cobranças sobre elas são decididas pela empresa”, pontua Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato Solidário iniciou uma ação junto a entidades sindicais, de governo e da sociedade civil, em mobilização de solidariedade e ajuda às vítimas dos desastres das chuvas no litoral norte de São Paulo, durante o Carnaval. A tragédia, que atingiu especialmente São Sebastião, Caraguatatuba, Bertioga e Ubatuba, contabiliza 48 mortos, número que ainda pode subir, pois ainda há pelo menos 57 pessoas desaparecidas.

No momento, além de apoio a resgates e busca por pessoas, as campanhas humanitárias estão concentradas principalmente na arrecadação e distribuição de alimento, água, roupa e material de higiene. Também há ações em defesa de animais de estimação. No momento, o Sindicato Solidário organiza parcerias com ONGs, sindicatos e entidades.

Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está iniciando diálogo institucional com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), para que os bancos também participem das ações de ajuda humanitária e de recuperação da região. Para a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa: “os bancos que atuam nas cidades atingidas, também devem se mobilizar nesse movimento de solidariedade, não apenas com contribuições materiais, mas também com o uso das agências como pontos logísticos para distribuição. A situação é de calamidade”.

Também estão sendo encaminhadas ações junto a órgãos públicos, das esferas municipais, estadual e federal, tanto para iniciativas de solidariedade no momento atual, como para ações no sentido de se evitar que desastres como o do litoral norte se repitam. “As autoridades devem se comprometer com protocolos de prevenção e segurança civil, para que tragédias como essas não voltem a castigar a sociedade brasileira”, completa Rita.

CUT de São José dos Campos

A subsede da CUT de São José dos Campos está engajada na campanha de solidariedade, inclusive como posto de doações, em especial alimento, água, roupa e material de higiene. Tudo o que é arrecadado está sendo transportado para São Sebastião de helicóptero pelo Fundo de Solidariedade da cidade. A CUT fica na avenida São José, nº 488, no centro da cidade, localização que facilita a operação.

Instituto Verdescola

A Contraf-CUT está apoiando o Instituto Verdescola, que está em intensa atividade, desenvolvida por voluntários, para ajudar desabrigados e feridos. As doações podem ser feitas pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., por depósito em conta (CNPJ 07.707.869/0001-10, banco Itaú, agência 8499, conta 28366-4) ou por cartão de crédito, por meio deste link no site da organização. A organização Gerando Falcões está trabalhando em parceria com a Verdescola.

Sindicato Solidário

O Sindicato Solidário surgiu durante o isolamento social da pandemia de covid-19. “Na mais grave crise da humanidade, precisamos preservar vidas”, diz a mensagem inicial da página do movimento, uma iniciativa da Contraf-CUT – com a parceria de outras entidades, como CUT, Intersindical e CTB – que busca mobilizar sindicatos e federações ligadas ao ramo financeiro, em especial a categoria bancária, em favor de uma postura humanitária de todos.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, “buscamos ações de união, apoio e respeito à vida, para ajudar quem está em situação difícil, muitas vezes correndo risco de perder a própria vida. A categoria está presente em todos os lugares do Brasil, é organizada e tem tradição em ser solidária”.

Dezenas de federações e sindicatos do ramo, em diversos estados do país, fazem parte do Sindicato Solidário (veja lista aqui). O site também traz informações sobre como integrar a iniciativa, indicar entidades para receber doações e notícias sobre ações, como em Petrópolis e Teresópolis.

Fonte: Contraf-CUT

Até o momento, já no final do segundo mês do ano, ainda não houve definição dos critérios para a promoção por mérito referente ao ano-base 2022 na Caixa Econômica Federal. “Os debates iniciaram apenas em novembro passado, mas logo esbarraram na ausência de consenso entre a representação da Caixa e a dos empregados”, relembra a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

A última proposta apresentada em mesa pelos representantes do banco, no final de 2022, previa a aplicação do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), inclusive para o primeiro delta, a ser distribuído aos empregados classificados nos quadrantes “bom desempenho” e “desempenho excelente”. Os representantes dos empregados, por seu lado, defenderam a distribuição de um delta a todos os empregados elegíveis, pois, uma vez mais os critérios não foram definidos a tempo para que houvesse condições de cumpri-los durante o ano de 2022.

Para o diretor-presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo APCEF/SP, Leonardo Quadros, “até o ano passado, a postura da direção era de querer impor a GDP como único critério, posição absurda, já que o acordo prevê que o critério deve ser definido em consenso, e a GDP é definida de forma unilateral pela Caixa”. A coordenadora da CEE da Caixa também afirma que “é necessário avançar na negociação da promoção por mérito, e este debate já está atrasado, pois temos outras pautas importantes para serem debatidas”.

Fonte: Contraf-CUT