Junho 06, 2025
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Imprensa

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representantes da direção do BB se reuniram na tarde dessa quinta-feira (4), em Brasília, para definir as datas das mesas permanentes. Entre os temas com datas já definidas estão o combate ao assédio, resolução de questões relacionadas à Plataforma de Suporte Operacional (PSO), Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), programa Performa e promoção da igualdade de oportunidade dentro da empresa.

“O banco está com um discurso novo, até por conta da nova presidência que vem se mostrando aberta às pautas dos trabalhadores, como por exemplo não aceitar mais o assédio. É importante, agora, que essa mudança da direção se reflita na base”, apontou a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.

A reunião determinou as seguintes datas, relacionadas às mesas permanentes temáticas:

30/05 – Combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP);
21/06 – Caixas e demais comissionados que estão no sistema da Plataforma de Suporte Operacional (PSO);
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Revisão da Tabela PIP

Os representantes dos trabalhadores também cobraram da direção do banco a entrega da revisão da tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usados na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria.

“A revisão da PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, porque impacta no saldo final da sua aposentadoria. Uma das conquistas assinadas no último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB foi justamente a revisão desse critério de pontuação. Mas, até agora, não houve mudança alguma”, observou o representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

Bancos incorporados

Também foi colocada na mesa as reinvindicações das funcionárias e funcionários dos bancos incorporados, sobre acesso igual aos serviços da Cassi e da Previ. “Ficou definida nesta reunião a criação de um grupo de trabalho para alcançar uma resolução dos problemas do Economus e dos trabalhadores egressos dos bancos incorporados”, destacou Fernanda Lopes, lembrando que, nos últimos anos, a situação dos funcionários incorporados se agravou, sobretudo no que se refere ao plano de saúde dos aposentados, com reajustes nas revisões trimestrais de custeio do FEAS e Economus Futuro.

Teletrabalho

Nesta sexta (5), o BB divulgou nota sobre expansão do Trabalho Remoto Institucional (TRI), ou teletrabalho, em caráter de teste para as redes Varejo, Atacado e Setor Público. “O banco informou que a expectativa é que, até o fim de maio, 2,4 mil funcionários da rede estejam aptos a trabalhar remotamente de forma híbrida”, explicou Fernanda Lopes. “Esta é mais uma pauta do movimento sindical. Como temos apresentado em todas as mesas de negociação, a demanda pelo teletrabalho é grande nas áreas meio, especialmente nos escritórios, e existe estrutura tecnológica e espaço para o banco avançar nesta implementação”, completou.

Na nota, o BB destacou que a adesão das áreas, “em caráter de teste” para a implementação do teletrabalho, “dependerá do tipo de unidade das atividades realizadas, do atendimento de requisitos pelos funcionários e da disponibilidade de equipamentos”. Entre as unidades pilotos, anunciadas pelo banco, estão CRBBs, Escritórios Corporate, Escritórios Exclusivo, Escritório Leve, Escritórios Setor Público, Agência assessoria em investimento, SAC e Superintendências.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco obteve recorde no Lucro Líquido Recorrente Gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 8,435 bilhões, no primeiro trimestre de 2023. O dado representa alta de 14,6% em relação ao mesmo período de 2022 e alta de 10,0% em relação ao trimestre anterior (no 4º trimestre de 2022, o resultado recorrente foi de R$ 7,668 bilhões).

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 4,9% em doze meses, totalizando cerca de R$ 11,681 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, por sua vez, cresceram 0,8% no período, somando cerca de R$ 7,044 bilhões. Dessa forma, a cobertura destas despesas pelas receitas com prestação de serviços do banco foi de 165,8% no período.

Ao final do 1º trimestre de 2023, a holding contava com 89.497 empregados no país, com abertura de 1.237 postos de trabalho em doze meses. De acordo com o relatório do banco, esse saldo se deve a ampliação no número de assessores de investimentos e a contratações para a área de Tecnologia da Informação (TI), visando acelerar o processo de transformação digital. Foram fechadas 103 agências físicas no Brasil, no período, e abertas 100 agências digitais, totalizando 2.731 e 415 unidades, respectivamente.

“O Itaú foi uns dos poucos bancos, mesmo na crise sanitária que o país passou, que se ajustou e conseguiu manter sua rentabilidade financeira. Isso fica evidente com os lucros que o banco vem tendo ano a ano. E dá direito aos funcionários de cobrarem mais transparência do banco nos processos de terceirização, fechamento de agências e a reivindicarem melhorias na distribuição de renda dentro do Itaú”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco obteve Lucro Líquido Recorrente de R$ 4,280 bilhões, no 1º trimestre de 2023. Os dados representam queda de 37,3% em relação ao mesmo período de 2022 e crescimento de 168,3% quando comparado ao resultado do 4º trimestre do mesmo ano (o lucro do 4º trimestre foi de R$ 1,437 bilhões).

Veja aqui os destaques completos do Dieese.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROAE) do banco ficou em 10,6%, com queda de 7,4 pontos percentuais (pp) em doze meses. Segundo o relatório, “a geração de receitas com a margem de clientes, prestação de serviços e operações de seguros absorveu as maiores despesas com PDD (provisão para devedores duvidosos), em decorrência da inadimplência no segmento massificado (PF e PJ) e o aumento já esperado das despesas operacionais, principalmente pelo efeito do acordo coletivo”.

Um desses eventos de inadimplência refere-se ao caso das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro de 2023, fato relevante para informar a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Banco Bradesco seria uma das principais instituições afetadas.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias caiu -1,0% em doze meses, totalizando perto de R$ 6,9 bilhões. Por sua vez, as despesas de pessoal mais PLR cresceram 8,7% no período, somando R$ 5,6 bilhões. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços e tarifas do banco foi de 122,7%.

A holding começou 2023 com 86.212 empregados, com queda de 1.276 postos de trabalho em doze meses e de 2.169 postos fechados no trimestre imediatamente anterior. Em 12 meses foram encerradas 93 agências e 174 unidades de negócio, totalizando, 2.855 agências e 799 unidades de negócios. O total de clientes do banco aumentou em 1,9 milhão, totalizando 76,7 milhões de clientes.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e demais Sindicatos dos Bancários de base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), iniciaram a entrega das cartilhas sobre assédio moral, produzidas pela entidade.

A cartilha já se encontra disponível em todos os sindicatos de base da Federação.

ENTENDA

Tendo em vista os milhares de trabalhadores adoecidos, que recorrem aos sindicatos em busca de ajuda sobre direitos trabalhistas e reparação causado pelo adoecimento físico e mental, a Fetraf RJ/ES vem contribuir com uma série de ações, cujo objetivo é capacitar continuamente os trabalhadores do ramo financeiro, a se protegerem, reconhecerem e denunciarem quando estiverem sendo assediados moralmente.

Inclusive, nos últimos anos, o Comando Nacional dos Bancários vem debatendo sobre esse tema nas mesas de negociação.

Peça já a sua! Procure seu Sindicato!

Para acessar virtualmente a cartilha, acesse o linkhttps://fetrafrjes.org.br/wp-content/uploads/2023/05/cartilha-assedio-moral.pdf

*Veja mais fotos da entrega das cartilhas em nossas redes sociais

Fonte: Fetraf RJ/ES

Nesta quinta-feira, 4 de maio, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou uma agência do Banco Bradesco, em Nilópolis, para falar com bancárias, bancários e população em geral, sobre a campanha “Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“ .

A legislação e a resolução 4.746 do Banco Central garantem a todo cidadão o direito de ter atendimento com um funcionário nas agências. Mas os bancos tem ignorado, tirando os clientes das unidades e empurrando para as plataformas digitais ou correspondente bancário.

Para alertar a população, foram distribuídos informativos da campanha, que é uma iniciativa da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual o Sindicato é filiado.

Os funcionários e funcionárias presentes também foram avisados que os Departamentos de Saúde e Jurídico do Sindicato estão à disposição para quaisquer dúvida.

ENTENDA

Os bancos não podem impedir que as operações sejam realizadas nos caixas presenciais. Isso é ilegal! E esses casos estão se tornando cada vez mais frequentes.

Ao impedir a realização das operações presenciais dentro das instituições financeiras, os bancos têm como objetivo principal a redução de custos através da redução de postos de trabalho o que, consequentemente, acaba gerando sobrecarga nos trabalhadores remanescentes e uma significativa piora no atendimento prestado ao usuário.

A Resolução no 4.746, de 29/08/2019, do CMN, veda às instituições financeiras de “impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências”. Por isso, caso você usuário tenha seu direito cerceado, denuncie aos órgãos competentes.

Entre em contato com o Banco Central, no telefone 145, com o Procon Estadual, no telefone 151, ou consulte um advogado.

FAÇA VALER O SEU DIREITO!

O Comando Nacional dos Bancários definiu, em reunião realizada nesta quarta-feira (3), a data da Conferência Nacional da categoria. A atividade será presencial, em São Paulo, e a data indicativa é de 4 a 6 de agosto. A confirmação vai depender apenas da disponibilidade de local para a realização e hospedagem dos participantes.

As conferências estaduais e/ou regionais devem ser realizadas em junho e julho, no mesmo período em que haverá a Consulta Nacional à categoria sobre as prioridades para o movimento, como a reforma tributária, o papel do sistema financeiro e do crédito para a geração de emprego renda, além da democratização e uso dos meios de comunicação e de questões que envolvem o futuro da categoria.

Também ficou definido que serão mantidas as mesas permanentes de negociação com os bancos sobre Igualdade de Oportunidades, Saúde e Segurança Bancária. O Comando também deliberou que as comissões de trabalhadores específicas de cada banco devem definir suas agendas de negociações permanentes e definir seus calendários de luta.

#JurosBaixosJá

Após debater sobre a política de juros do Banco Central, o Comando orientou pela continuidade da campanha #JurosBaixosJá, pois, ao contrário do que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirma, a manutenção da alta da Selic não cumpre a promessa de reduzir a inflação e atrapalha o desenvolvimento do país.

“É um absurdo a manutenção da Selic em 13,75%! É a maior taxa de juros reais do mundo! Ela deveria ter sido reduzida. O Banco Central está apostando contra o Brasil e o Congresso Nacional precisa tomar uma providência para tirar Campos Neto de seu comando”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Em março de 2021, a taxa básica de juros (Selic) estava em 2%. A partir de abril começou a subir e atingiu a taxa atual de 13,75%, mantida pela sexta vez, nesta quarta-feira (3), no encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. No mesmo período, a inflação subiu de 6,10%, chegou a 12,13% em abril de 2022, e as estimativas são de que feche 2023 em 6,05%.

“Aumentaram as taxas de juros em 10 pontos percentuais, e a inflação não caiu. Ao contrário, quase dobrou e somente recuou quando houve redução dos preços dos combustíveis. Ou seja, a alta dos juros não controla a atual inflação brasileira, pois ela não é gerada por demanda, não há aumento do consumo”, observou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

Outros pontos

Além da política de juros do Banco Central, o Comando Nacional dos Bancários também definiu a luta:

  • pela regulamentação das redes sociais e democratização dos meios de comunicação;
  • pela reforma sindical;
  • pela regularização do trabalho realizado por trabalhadores de aplicativos, como entregadores, motoristas e outros;
  • por uma reforma tributária justa, com aumento da faixa de isenção de Imposto de Renda de Pessoa Física, assim como da faixa de isenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve em Nilópolis nesta quinta-feira, 4 de maio, protestando contra as demissões e fechamento de agências que vem ocorrendo no Banco Itaú.

Os diretores e diretoras presentes, puderam conversar com bancárias, bancários e população em geral, sobre os malefícios para a região e economia local, de quando uma agência é fechada.

O fechamento de agências acarreta numa sobrecarga do atendimento, mais filas e, provavelmente, mais demissões.

O protesto, que contou com um carro de som, foi muito bem recebido por quem esteve ou passava no local do ato de protesto.

Além disso, os dirigentes sindicais também falaram e distribuíram panfletos da campanha 12:47:43“Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“, realizada pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual o Sindicato é filiado.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

*confira mais fotos em nossas redes sociais

 

O anúncio oficial do presidente Lula (PT) do reajuste do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1320 a partir deste mês de maio vai impactar positivamente na vida de 54 milhões de pessoas.

São 22,7 milhões de pessoas de forma direta como os empregados do setor privado e público com carteira assinada (inclusive os trabalhadores domésticos); os servidores públicos estatutários; e as pessoas que recebem aposentadoria, pensão ou Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Outras 31,3 milhões de pessoas serão beneficiadas de forma indireta. São aquelas que vivem no mesmo domicílio de quem recebe o piso nacional, seja em forma de salário, aposentadorias e benefícios, entre elas estão os segmentos mais vulneráveis, como mulheres, pessoas negras, idosos e crianças e adolescentes.

Ao todo o reajuste do salário mínimo vai impactar 54 milhões de pessoas, que representam 25,4% da população do país em 2021. O Censo que teve início no ano passado ainda não foi finalizado para se saber o número da população brasileira.

O estudo sobre o salário mínimo é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que lançou quatro boletins especiais ao longo de abril e fechando em 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.  Os dados desse texto estão contidos no terceiro boletim.

Impacto do salário mínimo por gênero

Em 2021, 28,5 milhões de mulheres (26,2% da população feminina do país) foram impactadas pelo salário mínimo. Desse total, 12,9 milhões, de forma direta, e 15,5 milhões, indiretamente. Entre os homens, 25,6 milhões, representando 24,6% da população masculina brasileira, foram impactados pelo salário mínimo. Desse total, 9,8 milhões foram impactados de forma direta e 15,8 milhões indiretamente.

Vulneráveis

O levantamento apontou ainda que o salário mínimo impacta especialmente os segmentos mais vulneráveis da população: 28,5 milhões de mulheres, 34,7 milhões de pessoas negras e 7,7 milhões de pessoas idosas. Ademais, 7,7 milhões de pessoas com menos de 14 anos (crianças e adolescentes), que também podem ser consideradas mais vulneráveis, foram impactadas pelo piso nacional. Finalmente, a faixa etária de 40 a 69 anos de idade foi a que concentrou o maior número de pessoas (19,6 milhões) impactadas pelo salário mínimo.

Metodologia

Os dados foram levantados a partir dos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual de 2021 (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerou-se o valor de R$ 1.100 para o salário mínimo, em vigor naquele ano. Nos grupos afetados direita e indiretamente foram consideradas apenas as pessoas com rendimentos de até 1 salário mínimo e que compunham famílias com rendimento domiciliar per capita de, no máximo, R$ 1.650 (1,5 SM).

No terceiro grupo, foram consideradas as pessoas não imediatamente impactadas pelo salário mínimo, incluindo aquelas cujo rendimento se limitava a 1 SM, mas que tinham rendimento domiciliar per capita superior a 1,5 SM (R$1.650).

Esses e outros dados estão contidos no terceiro boletim “A População Impactada pelo Salário Mínimo no Brasil”, que pode ser lido na íntegra aqui.

Estudos do Dieese

O primeiro do estudo publicado pelo órgão sobre o salário mínimo foi o “Salário Mínimo – Instrumento de valorização do trabalho, combate à pobreza e à desigualdade, que pode ser lido aqui, traz um histórico sobre a implantação do piso salarial no Brasil e no mundo.

O segundo é tema é “Aumento do Salário Mínimo, Produtividade, Inflação, desemprego e informalidade: quebrando alguns mitos”, que rebate o discurso neoliberal de que reajustes elevariam a inflação. A conclusão é a de a que, entre 2003 e 2019, o aumento real do salário mínimo (78,61% acima da inflação) foi bem superior ao aumento da produtividade da economia (24,94%) e foi alcançado com inflação controlada e decrescente, redução do desemprego e redução da informalidade. Para ler, clique aqui.

O quarto e último volume “ Fortalecer a classe trabalhadora é fortalecer a democracia”, trata da importância da negociação coletiva e questiona a reforma Trabalhista de 2017, que retirou mais de 100 direitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Leia aqui.

Fonte: CUT

O presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, durante seu discurso no ato desta segunda-feira, 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, afirmou ao presidente Lula que o movimento sindical fará uma campanha permanente contra as altas taxas de juros no país que hoje está em 13,75%, por decisão do Banco Central (BC), que se tornou independente do governo federal no ano passado.

Para Nobre, o Brasil precisa voltar a crescer de forma vigorosa, gerar emprego que o povo precisa; acabar com a fome, que tinha acabado no governo Lula e, que, para isso tem de cair a taxa de juros e Campos Neto deixar a presidência do Banco Central.

“Campos Neto está sabotando o crescimento do país com a taxa de juros de 13,75%. Por isso, presidente [Lula], a partir de amanhã , o movimento sindical está em campanha permanente contra os juros altos

Para Sérgio Nobre é preciso reconstruir o país, destruído por Jair Bolsonaro (PL).

“Vimos nesses últimos sete 7 anos trágicos, que a nossa unidade é fundamental para derrotar o fascismo no nosso país. Mas a nossa unidade vai ser mais importante ainda para reconstruir o que foi destruído por Bolsonaro”, declarou Nobre.

O senhor em 100 dias de governo fez muito mais para a classe trabalhadora que Bolsonaro em quatro anos”, afirmou.

Antes do início do ato, Sérgio Nobre ressaltou que este 1º de Maio é histórico, por ocorrer poucos meses após a espetacular vitória nas eleições do presidente Lula, que tem uma força simbólica no planeta. O presidente da CUT destacou ainda a liderança de Lula no mundo em defesa da paz e da classe trabalhadora e seus direitos.

“ A classe trabalhadora no mundo inteiro acompanhou as eleições brasileiras porque a vitória de Lula mostrou uma voz de defesa da democracia, dos direitos humanos, e nós queremos mostrar ao Presidente Lula, ao lado do seu exército,  do seu povo, dos movimentos social e populares que o Brasil voltou e  reencontrou seu caminho no desenvolvimento das democracia”, declarou Nobre.

Fonte: CUT

Nesta última segunda-feira, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente no Parque Madureira, onde ocorreu um ato de celebração pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.

As manifestações do 1º de Maio foram realizadas, em todo o Brasil, pelas Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical e Pública, pelo quinto ano consecutivo.

O tema de 2023 é “Emprego, direitos, renda e democracia”, com 15 pautas prioritárias.

O Presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, disse que “a classe trabalhadora resistiu, lutou e agora pode respirar, ter esperança, porque, neste 1º de Maio, vai celebrar a sua maior conquista dos últimos anos: Lula, um governante democrático, na Presidência da República”.

Para o dirigente, o que ocorreu não foi apenas um triunfo eleitoral, mas uma vitória sobre “quem tentou nos derrotar, quem tentou acabar com a gente, com a democracia”. No novo cenário político, observou Nobre, “a classe trabalhadora voltou a ser ouvida e respeitada, voltou a ser protagonista e a participar das decisões dos rumos do país”.