Junho 07, 2025
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Após Audiência Pública, que ocorreu na manhã desta terça-feira (22), em Brasília, os representantes de sindicatos, empresas, Fenae, trabalhadores e conselheiros eleitos de várias empresas públicas, como a Caixa, Petrobrás, BB, BNDES e outros, conseguiram adiar a votação em regime de urgência do Projeto de Lei do Senado – PLS 555/2015, que representa a ameaça de privatização e um grande retrocesso para o país.

“Formamos uma frente ampla de combate ao PLS 555/2015, que utiliza um modelo privatista e desvaloriza o papel dos conselheiros eleitos, proibindo-os de terem participação partidária e sindical”, enfatizou Maria Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração da CEF.

Maria Rita ainda destacou sobre a necessidade de ampliar o debate com a sociedade, por isso foi preciso tirar o caráter de urgência da votação, que aconteceria hoje à noite. “Iremos debater com os diversos atores da sociedade civil e segmentos da administração pública sobre os malefícios do projeto de lei para o patrimônio público”, disse.

Com o plenário lotado, a Audiência Pública, promovida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), contou com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Contraf-CUT, Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação Nacional dos Portuários (FNP), trabalhadores e conselheiros eleitos de várias empresas públicas, como a Caixa, Petrobrás, BB, BNDES, entre outros.

Foi marcada para a próxima semana uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para tratar do assunto.

A Lei de Responsabilidade das Estatais é um substitutivo ao PL 167 de 2015, do senador Tasso Jereissati, e uma referência ao PLS 343, também deste ano, do senador Aécio Neves, ambos do PSDB. Sob pretexto da `transparência´ na condução das estatais, o projeto traz em suas normas gerais a determinação de que empresa pública e sociedade de economia mista serão constituídas sob a forma de sociedade anônima. O projeto representa uma ameaça a Caixa, Correios, BNDES, empresas do setor elétrico, entre outras.



Fonte: Contraf-CUT

Apesar de ter provocado a crise econômica, que desde 2008 fechou mais de 30 milhões de postos de trabalho em todo o mundo, e na Europa estar destruindo o Estado de bem-estar social construído em quase um século de lutas dos trabalhadores, o neoliberalismo perdeu o pudor e volta a dominar todos os espaços na grande mídia nacional.

 

Em nome do deus mercado, os neoliberais, cujo quartel-general se esconde nas entranhas no sistema financeiro, combatem a política de queda de juros e spread do governo federal, rebelam-se contra a redução das tarifas de eletricidade e contra as intervenções do Estado para regular áreas estratégicas da economia. Demonizam as políticas sociais e amplificam a campanha visando criminalizar a ação política dos que os combatem, especialmente dirigentes políticos do Partido dos Trabalhadores.

 

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, que acaba de ser reconduzido à presidência da UNI Américas Finanças, defende que é desafio do movimento sindical sair do corporativismo e fazer esse enfrentamento com os neoliberais e com os conservadores, que têm hoje a hegemonia nos grandes veículos de comunicação.

 

Nesta entrevista exclusiva, concedida às vésperas do ano novo, Carlos Cordeiro faz também um balanço da campanha nacional dos bancários de 2012 e aponta os desafios para o futuro.

 

Que balanço você faz do ano de 2012?

Carlos Cordeiro – Foi bastante positivo. O êxito na verdade teve início em 2011, quando sofremos uma pressão muito grande dos banqueiros, da mídia e do governo para não ter aumento real de salário, porque traria inflação. Fizemos o enfrentamento, junto com outras categorias, e conquistamos ganho real de salário pelo oitavo ano seguido. E em 2012 não tivemos um aumento de inflação, como eles ameaçavam, e tivemos novo ganho real.

Nos últimos nove anos, conquistamos 16% de aumento real em todos os salários e 36% de ganho real no piso. Podemos dizer que é uma política permanente e constante de aumento real de salário e valorização do piso. E isso ocorre no momento em que comemoramos os 20 anos da nossa Convenção Coletiva de Trabalho, que é hoje uma referência para todos os trabalhadores brasileiros.

Não tem maior inclusão social do que distribuição de renda via aumento de salário. Embora ainda em uma velocidade lenta, é uma mudança, porque antigamente tínhamos perdas e neste último período conseguimos reverter, o que é fundamental para reduzir a desigualdade no país. O aumento real deste ano vem coroar esta política correta, que começa lá atrás com a Convenção Coletiva.

 

Os avanços na parte econômica foram o ganho mais importante?

Carlos Cordeiro – Não. Tão ou mais importante que as conquistas econômicas são os avanços sociais no último período. Em 2012, por exemplo, tivemos grande avanço no tema da segurança bancária. No ano passado tivemos 49 mortes em assaltos envolvendo bancos e no primeiro semestre de 2012 foram 27 homicídios, o que nos obriga a buscar uma solução. Conseguimos manter uma dinâmica de negociação sobre segurança com a Fenaban que aponta para um projeto-piloto, embora ainda com algumas fragilidades, que contempla antigas reivindicações como porta giratória com detector de metal e biombos em frente aos caixas. Abrimos um canal de negociação onde vamos poder testar essa política de segurança, fazer uma avaliação do que funcionou ou não funcionou, com o objetivo de implantar um projeto nacional.

 

O que mais você destacaria da campanha nacional de 2012?

Carlos Cordeiro – Na questão do emprego, tivemos avanços na Caixa, com a contratação de mais de 5 mil bancários em 2012 e com a conquista de uma cláusula no acordo coletivo que garante mais 7 mil contratações em 2013. Isso é importante na disputa que estamos travando com os bancos privados, particularmente Santander e Itaú.

O banco espanhol, que obtém aqui 26% do lucro mundial, demitiu 1.280 trabalhadores na véspera do Natal, desrespeitando o Brasil e os brasileiros. Já o Itaú, apesar do maior lucro do sistema financeiro nacional, cortou mais de 7 mil postos de trabalho nos primeiros nove meses do ano, mostrando que não está gerando empregos para contribuir com o desenvolvimento do país. Além disso, eles abusaram da rotatividade, essa jabuticaba para reduzir custos e turbinar lucros, além de pagarem bônus milionários para os altos executivos.

Conquistamos ainda novas cláusulas sobre saúde do trabalhador e no tema igualdade de oportunidades também teve avanço. Conseguimos arrancar da Fenaban a realização de um novo censo, que vai permitir fazer uma reflexão aberta, pública em relação às políticas que os bancos vêm adotando a partir do Mapa da Diversidade, e saber se surtiram efeito ou não. Hoje temos clareza que não surtiram efeito, mas o novo censo, embora não seja instrumento que acabe a discriminação, é um meio importante para discutirmos em cima de fatos concretos com a Fenaban sobre políticas para acabar com as discriminações. Isso é uma luta, é um processo e o censo é mais um passo nessa direção.

 

Você destacaria algo no campo da organização da categoria?

Carlos Cordeiro – A grande conquista que temos é a unidade dos bancários de todo o país. Não só na campanha deste ano, mas do último período, evidenciando que, quanto maior a unidade dos bancários, maior são as conquistas. E isso aponta para o futuro. Se de fato queremos enfrentar os bancos e melhorar as condições de trabalho e remuneração dos bancários, vai depender no nosso grau de unidade. Não só unidade entre trabalhadores dos bancos públicos e privados, mas também unidade interna do movimento sindical bancário.

 

E quais os desafios que você enxerga para 2013?

Carlos Cordeiro – O projeto político eleito pelo povo brasileiro vem sendo atacado constantemente pela direita organizada neste país, comandada pelos grandes meios de comunicação. E isso nos leva a uma disputa que está colocada na sociedade hoje. Nós do movimento sindical, que somos a referência dos trabalhadores, precisamos entrar nesta disputa mais fortalecidos ainda, organizados e articulados.

É importante também pautar a discussão dos temas que interessam aos trabalhadores e à sociedade. A reforma tributária é um deles. Que reforma tributária os trabalhadores querem? E dentro dela qual o papel do Estado, quem vai financiar o Estado, quais as políticas públicas, as políticas sociais?

 

O 3º Congresso da Contraf-CUT, em abril de 2012, apontou mais temas prioritários para os trabalhadores na discussão com a sociedade?

Carlos Cordeiro – Sim. Outro tema importante é a reforma política, que há décadas está na ordem do dia, mas cuja discussão não avança porque é travada pelas forças conservadoras. Qual a reforma política que queremos? Como devem ser o Congresso Nacional, as assembléias legislativas e as câmaras de vereadores para que de fato representem os trabalhadores e não o poder econômico, como hoje, que coloca lá seus representantes com campanhas milionárias? Precisamos discutir o financiamento público das campanhas políticas.

 

E sobre o sistema financeiro?

Carlos Cordeiro – A reforma do sistema financeiro é absolutamente prioritária. Por isso, nós precisamos cada vez de uma conferência nacional sobre o sistema financeiro. Como o governo ignorou as várias solicitações que fizemos para realizá-la, cabe aos trabalhadores e outros representantes da sociedade concretizá-la. É muito importante discutir não apenas o papel dos bancos e do crédito, mas acima de tudo o que a sociedade quer de um sistema financeiro, para onde estará direcionado, quem vai ser atendido, a questão da universalização dos serviços bancários, a redução dos juros e das tarifas e, acima de tudo, com fiscalização eficiente e punição exemplar quando houver falcatruas.

 

Há outros temas que ganham relevância cada vez maior, como por exemplo o do marco regulatório da mídia.

Carlos Cordeiro – Acho que precisamos discutir urgentemente uma regulamentação da mídia. O marco regulatório das comunicações no Brasil é de 1962, de uma época que não havia sequer televisão a cores, quanto mais TV a cabo e internet. A Argentina está fazendo essa discussão, com um projeto que tem recebido elogios das Nações Unidas. A Inglaterra está punindo os excessos e crimes cometidos pelos jornais do Rupert Murdoch. Na Europa e nos Estados Unidos há limite para que um mesmo grupo empresarial acumule propriedades cruzadas de meios de comunicação, de forma a impedir o oligopólio e incentivar a diversidade de propriedade de meios de comunicação e, em última instância, a liberdade de expressão e a pluralidade de opiniões.

As reformas tributária e política, a regulamentação do sistema financeiro e o marco regulatório das comunicações são temas que a sociedade, e especialmente os trabalhadores, precisam ficar a par deles. E para isso o movimento sindical precisa estar preparado, conhecer esses temas e se especializar neles para promover a discussão, fazer o debate e dialogar com os trabalhadores. Temos que ter posição a respeito desses temas e, mais do que isso, fazer a disputa na sociedade, sendo a referência dos trabalhadores, porque hoje os empresários acabam sendo a grande referência.

 

E quais são os desafios no campo sindical?

Carlos Cordeiro – Do ponto de vista corporativo, o grande desafio hoje colocado é o emprego. Temos de criar condições para grandes mobilizações em defesa do emprego, porque banco e governo é como feijão: só com pressão. É importante negociar, estabelecer as mesas de negociação, mas negociação sem mobilização é frágil. E isso passa por ampliar nosso diálogo com os trabalhadores, para estarem mais presentes nesses processos de negociação, participando das mobilizações.

É possível dar um salto de qualidade no debate do emprego. Não podemos ficar atrás do debate que há em outros países, que têm empregos estáveis, sem rotatividade. Esse é, sem dúvida, hoje o maior desafio que a categoria bancária tem. É preciso acabar com a demissão imotivada, com a terceirização, com a precarização, com o trabalho indecente, com os projetos de correspondentes bancários.

Os outros dois desafios corporativos são o da remuneração e das condições de trabalho. É preciso inverter essa lógica de remuneração variável x remuneração fixa. Temos que lutar por uma remuneração decente, fixa, e que tenha impacto em toda a vida laboral, especialmente na aposentadoria do trabalhador. Essa é uma mudança que vai depender de muito debate com os trabalhadores e muito enfrentamento com os bancos e com o governo. E, claro, da nossa unidade e mobilização.

 

Por fim, qual é a sua mensagem de ano novo para bancários e bancárias de todo Brasil?

Carlos Cordeiro – Quero desejar um maravilhoso ano novo para toda a categoria e seus amigos e familiares, repleto de muitos sonhos, esperanças, lutas, conquistas e realizações. Que as luzes do Natal nos acompanhem e iluminem os nossos caminhos ao longo de 2013. E que tenhamos muita paz, que só existe com emprego, melhores salários e condições de trabalho, respeito, valorização, justiça social e dignidade.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Santã-der se esforçou, realizou demissão em massa e conseguiu subir ao pódio como campeão da 15ª edição da corrida-sátira de São Pilantra. O evento promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo nesta quinta-feira 27, na Avenida Paulista, teve Lord Exploration e Bob Entuba em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

 

Clique aqui para ver as imagens da São Pilantra.

 

O prêmio de pilantragem do ano foi conquistado justamente pelos três maiores responsáveis pelas recentes demissões do setor financeiro: o “Satã-der”, em referência ao banco espanhol Santander, que dispensou cerca de dois mil funcionários somente no mês de dezembro; o inglês “Lord Exploration”, representando a ganância do HSBC e as demissões do banco antes do Natal; e o presidente de um grande banco brasileiro, Bob Entuba, em alusão ao Itaú, responsável por demitir 9.393 trabalhadores em um ano.

 

A corrida é uma tradicional sátira à edição oficial da São Silvestre, que acontece também no final do ano, como forma bem-humorada de os bancários criticarem os maus empregadores e as injustiças presentes na sociedade. Os ganhadores da São Pilantra, o Santo Padroeiro das Elites do Brasil, foram escolhidos pelos bancários por intermédio da votação disponível no site do Sindicato.

 

Também disputou a prova o Leão do Imposto de Renda, que “morde” parte dos salários dos trabalhadores, mas que não será mais assim com a PLR dos bancários.

 

Concorreram ainda o Partido da Imprensa Golpista, o PIG, que manipula a informação de acordo com os interesses daqueles que detêm o poder; e o caos no transporte público de São Paulo, representado pela lotação do metrô. Estiveram presentes também os fantasmas das metas abusivas e do assédio moral, que perseguiram os bancários durante todo o ano.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Os fatores de cálculo do imposto de renda que é debitado todo mês no holerite dos assalariados terão um alívio de 4,5% a partir de janeiro. De acordo com a regulamentação negociada entre o governo federal e as centrais sindicais, o percentual de correção foi instituído em 2011 para aplicação anual até 2014.

 

Desse modo, os salários isentos de Imposto de Renda na fonte, atualmente até R$ 1.637,11, passarão para R$ 1.710,78. A faixa em que incide a alíquota de 7,5% irá desse valor até R$ 2.563,91. A partir daí até R$ 3.418,59, a mordida é de 15%. De R$ 3.418,60 a R$ 4.271,59, de 22,5%. E nas faixas salariais acima disso incidem a alíquota máxima, de 27,5%.

 

Também influenciam no cálculo do salário líquido do trabalhador as deduções da contribuição à Previdência Social e por dependentes.

 

O desconto por dependente, atualmente de R$ 164,56, com o reajuste de 4,5% passará a ser de R$ 171,97. As contribuições do empregado ao INSS variam de 8% a 11%, conforme a faixa salarial (saiba como calcular na explicação abaixo; os valores do quadro já levam em conta o reajuste de 4,5% na tabela do IR e de 9% no teto da Previdência).

 

A partir de janeiro, com o aumento de 9% previsto para o salário mínimo, o valor do teto da Previdência Social subirá de R$ 3.916,20 para R$ 4.268,66 – a parcela máxima, portanto, 11% desse valor, será de R$ 469,55.

 

A tabela do IR retido na fonte (IRRF) tem faixas diferentes para assegurar a chamada progressividade ao IR – quem ganha menos não paga ou paga pouco em relação aos salários mais altos.

 

De 1996 a 2002, a tabela ficou congelada. Com isso, quando os salários tinha reajuste, parte do reajuste era corroída pelo IR. Isso fez com que a correção da tabela fosse incorporada às reivindicações das centrais sindicais ao governo federal desde o primeiro mandato de Lula – na mesmo processo de negociação em que se discutia a valorização do salário mínimo.

 

Fonte: Paulo Donizetti de Souza – Revista do Brasil

A Polícia Federal multou 13 bancos em R$ 3,557 milhões por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança, durante as três reuniões em 2012 da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), ocorridas em 12 de abril, 18 de julho e 29 de novembro, em Brasília. O balanço do ano foi realizado pela Contraf-CUT, que representa os bancários na CCASP.

 

Os bancos foram punidos em processos abertos contra agências e postos de atendimento pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp). Dentre as principais irregularidades destacam-se o número insuficiente de vigilantes, planos de segurança não renovados, alarmes inoperantes, inauguração de agências sem aprovação de plano de segurança, uso de bancários para transportar numerário, falta de coletes balísticos para vigilantes e cerceamento da fiscalização de policiais federais.

 

O campeão disparado de multas em 2012 foi o Bradesco, com R$ 1,240 milhão. O valor é quase o dobro do vice-campeão, o Banco do Brasil, com R$ 730,2 mil. Em seguida vêm o Itaú, com R$ 593,4 mil, o Santander com R$ 446,6 mil, a Caixa Econômica Federal com R$ 175,9 mil e o HSBC com R$ 170,7 mil.

 

“Não surpreende que o Bradesco tenha sido o banco mais multado pela Polícia Federal em 2012. Apesar dos lucros bilionários, o descaso com a segurança é gritante em todo país, com falta de equipamentos de prevenção e abertura de unidades sem cumprir o que está previsto na legislação federal. É também o banco que usa e abusa na utilização de bancários para transporte de valores”, avalia o representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

“Esperamos que em 2013 os bancos consideram a segurança como prioridade e façam mais investimentos, porque recursos financeiros não faltam”, projeta o dirigente sindical. Os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 35,9 bilhões nos primeiros nove meses do ano, enquanto gastaram R$ 2,3 bilhões com segurança e vigilância no mesmo período, segundo estudo do Dieese com base nos balanços publicados. “Isso significa investimentos de apenas 6,3% em segurança na comparação com os lucros, o que é insuficiente para proteger a vida de trabalhadores e clientes”, destaca Ademir.

 

O secretário de imprensa da Contraf-CUT lembra que pesquisa nacional feita em parceria com a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) revelou que houve 27 mortes em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre. “É inaceitável que tenhamos mortes, feridos e pessoas traumatizadas por falta de segurança nos bancos”, ressalta.

 

Nas reuniões da CCASP houve também aplicação de multas e outras penalidades contra empresas de segurança, vigilância e transporte de valores e cursos de formação de vigilantes, igualmente por descumprimento da legislação federal e das normas da Polícia Federal.

 

“Além de mais investimentos dos bancos em segurança, esperamos que o Ministério da Justiça finalize em 2013 o projeto de lei do estatuto de segurança privada, atualizando a lei federal nº 7.102/83, garantindo novos equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros e colocando a proteção da vida das pessoas em primeiro lugar”, conclui o dirigente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

O funcionalismo convocou para esta quarta-feira (23) mobilizações em todo o país com indicativo de greve geral contra o ajuste fiscal e em defesa de um serviço público de qualidade, duas questões intimamente ligadas.

O ato principal acontece em Brasília. Ao lado de movimentos de moradia, os servidores farão um ato conjunto, primeiro no Ministério da Fazenda, e depois no do Planejamento.

A categoria também entregará uma pauta de reivindicações que inclui reposição salarial, uma política de valorização permanente, a ratificação da Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) – que trata da negociação coletiva no serviço público – isonomia dos benefícios e incorporação das gratificações aos vencimentos.

À tarde, os servidores irão pressionar o Senado e a Câmara dos Deputados para que vetem as medidas recessivas propostas pelo governo.

A manifestação é uma resposta às medidas anunciadas pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), na última segunda-feira (14), para “economizar” R$ 1,5 bilhão do orçamento. Em uma só tacada, a ação conseguiu impor arrocho aos trabalhadores e atropelar um processo de negociação prestes a ser concretizado.

O pacote inclui o adiamento do reajuste dos servidores de 1º janeiro para 1º agosto de 2016, o fim do abono de permanência para o servidor que resolve continuar em atividade após a aposentadoria e a suspensão do concurso público, estratégia que deve aumentar os custos para a União.

Secretário-adjunto de Relações do Trabalho da CUT, Pedro Armengol ressaltou em entrevista no último dia 16 que as medidas foram mais um erro crasso do governo num momento em que os trabalhadores tinham um acordo praticamente fechado com o Planejamento.

De acordo com o dirigente, a categoria havia acertado 5,5% de elevação aumento salarial a partir de janeiro de 2016 e mais 5% em 2017, além da reposição inflacionária de benefícios como auxílio-alimentação, saúde e escolar.

Saída sem reposição

Armengol alertou ainda que o fim do abono de permanência trará prejuízos à qualidade do serviço prestado à população. A medida mantida e consolidada pela Emenda Constitucional 41/2013 determina o pagamento de 11% de abono para os trabalhadores que, mesmo aposentados, permaneçam no trabalho.

“Para o poder público é mais barato que ele continue, mesmo com o adicional, do que pagar a aposentadoria e contratar outro. Só na área federal serão 101 mil trabalhadores que deixarão seus postos se o abono acabar. E o governo ainda suspendeu os concursos públicos para 2015 e 2016″, apontou em um cenário de sucateamento.

A expectativa é que outros 130 mil funcionários públicos se aposentem nos próximos cinco anos e, como exemplo do caos que a medida pode gerar, o dirigente citou o Hospital Federal do Rio de Janeiro, com 40% dos servidores em abono permanência.

Apesar de implementado a partir da esfera federal, que conta com 1,4 milhão de servidores públicos, o pacote deve impactar também os outros 14 milhões de trabalhadores no funcionalismo nas esferas estaduais e municipais, avalia Armengol, porque é de praxe toda ação do governo federal ser replicada nos estados e nas cidades.

Sem base para negociação

Na ocasião, o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, apontou que não há base para negociação.

“Não há como melhorar o que é muito ruim. É lamentável num país em que temos 200 mil cargos vagos no funcionalismo, segundo o próprio Ministério do Planejamento, termos diminuição ao invés de aumento. Somente para 2016, estavam previstos 40 mil concursos, que foram cancelados. O resultado é a queda ainda maior da qualidade dos serviços prestados à população”, disse.

Fonte: CUT

O presidente da CUT, Vagner Freitas, considera acertada a decisão do governo federal que oficializou na véspera de Natal a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Ele acredita que essa conquista dará impulso para que os trabalhadores lutem por outras demandas em 2013.

 

“Medidas como essas nos dão mais motivação para continuarmos a luta em defesa de outras pautas que estão em discussão no Legislativo e no Executivo, como a diminuição da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salário, fim do fator previdenciário, a questão da terceirização, as Convenções 158 e 151 da OIT, reforma agrária, reforma política, reforma tributária, entre outras demandas tão importantes para a classe trabalhadora e para o desenvolvimento do país”, disse Vagner.

 

Na segunda-feira (24), a presidenta Dilma Rousseff oficializou a isenção de IR sobre PLR no valor de até R$ 6 mil, conforme a Rede Brasil Atual havia antecipado na última sexta-feira (21), e a criação de quatro faixas de alíquota: 7,5% entre R$ 6.000,01 e R$ 9 mil; 15% de R$ 9.000,01 a R$ 12 mil, 22,5% entre R$ 12.000,01 e R$ 15 mil, e 27,5% para valores acima de R$ 15 mil.

 

Em nota emitida pelo Palácio do Planalto, Dilma destacou que a medida só pôde ser fechada graças ao entendimento entre governo e centrais sindicais. “Consultados sobre os termos da Medida Provisória que implementará a desoneração, os sindicalistas concordaram e pediram que a decisão fosse anunciada ainda neste ano”, diz a nota, que acrescenta o recebimento de uma carta assinada pelos presidentes das principais centrais sindicais na última sexta-feira.

 

Naquele dia, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou aos representantes dos trabalhadores que o governo aceitava fechar questão em torno do teto de isenção proposto inicialmente, de R$ 6 mil, e que para isso seria necessário que as centrais manifestassem acordo em ofício enviado ao Planalto, o que ocorreu na mesma tarde.

 

A isenção ocorre após intensa mobilização dos bancários, metalúrgicos, petroleiros, químicos e eletricitários, dentre outras categorias, que realizaram manifestações, abaixo-assinado e negociações com o governo e parlamentares.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Feliz Ano Novo

Dezembro 25, 2012

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense deseja a todos os bancários (as) um Feliz Ano Novo, repleto de vitórias, conquistas, e realizações.

 

Sindicato dos Empregados em estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016000130, Registro sindical nº 117878260 por seu coordenadores abaixo assinado, tendo em vista o disposto no artigo 2º da Portaria 373 de 25 de fevereiro de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego, convoca todos os empregados do Banco Votorantim S/A e BV Financeira, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará dia 29/09/2015, conforme horários abaixo estabelecidos,18:00h em primeira convocação e 18:30h em segunda convocação, no endereço à Rua professor Henrique Ferreira Gomes nº 179 Centro Duque de Caxias RJ, para autorizar a diretoria a proceder a renovação e assinatura do acordo  coletivo de trabalho sobre sistema alternativo eletrônico de controle de jornada, bem como delegar poderes para tanto.

 

Duque de Caxias 23 de setembro de 2015

 

coordenação: Alcyon Vicente, José Laercio, Pedro Fraga

Os funcionários receberam nesta quinta-feira (20) um comunicado interno da vice-presidenta de Recursos Humanos do Santander, Lilian Guimarães, sob o título de “Processo de ajuste na nossa organização”. O objetivo é tentar explicar as recentes demissões em massa no banco espanhol às vésperas do Natal.

 

Segundo ela, “nas últimas semanas, o banco passou por ajustes pontuais em sua estrutura, que resultaram em algumas mudanças organizacionais e, infelizmente, na saída de alguns dos nossos colegas”.

 

O funcionário do Santander e secretário da imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, rebate a avaliação da dirigente do banco. “Não foram alguns colegas, mas 1.280 funcionários desligados conforme lista enviada pelos advogados do Santander após determinação do Ministério Público do Trabalho”, destaca. “Isso é demissão em massa”, avalia.

 

A vice-presidenta de RH afirma que foi estruturado um “pacote que teve como objetivo propiciar os melhores benefícios aos funcionários que saíram, além de apoiá-los no processo de recolocação no mercado”. Para Ademir, esse comentário ofende os trabalhadores do banco. “Os funcionários não saíram, mas foram mandados embora, muitos com 10, 20 e 30 anos de casa e terão enorme dificuldade em se recolocar no mercado”, aponta. “E o pacote dos melhores benefícios esqueceu os funcionários com menos de 10 anos de banco”, critica.

 

“Mas agora entendo a nova propaganda onde diz que o Santander investe forte no Brasil. Na verdade, investe forte nas demissões de funcionários. Nós queremos o contrário. Que o banco invista forte no emprego e no desenvolvimento econômico e social do país”, salienta Ademir.

 

Diálogo?

A comunicação interna afirma que “em diálogo com o Sindicato dos Bancários concedemos, adicionalmente, alguns benefícios extras que fazem parte de um acordo assinado no dia de hoje”. A frase refere-se ao acordo firmado com o Sindicato de São Paulo, na quarta-feira (19), intermediado pela Justiça do Trabalho, o qual prevê indenizações aos demitidos com menos de 10 anos de empresa.

 

A funcionária do Santander e secretária de Finanças do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, ressalta que o “diálogo” não existiu. “Em nenhum momento houve qualquer aviso ou diálogo com o Sindicato. Fomos surpreendidos pelas demissões e tivemos que agir realizando protestos em agências e concentrações e ingressando na Justiça do Trabalho contra a atitude autoritária e desumana do banco”, frisa.

 

Rita explica que a “negociação com o banco só ocorreu porque o Santander foi acionado na Justiça, após o Sindicato entrar com denúncia e pedido de liminar contra as demissões. O acordo judicial só foi homologado depois de um tenso debate com os representantes do banco”, conta. A dirigente sindical lembra ainda que, diante da ação do Sindicato, o TRT concedeu liminar no dia 5 de dezembro, suspendendo todas as demissões no banco. A liminar foi revogada na quarta 19, após a assinatura do acordo judicial.

 

“Lamentamos profundamente o comunicado da vice-presidente de RH, que acabou por cumprir o papel de informar incorretamente os funcionários do Santander. Na verdade, o acordo com o banco foi fruto de um duro embate e da intervenção da Justiça, e não de um ‘diálogo’”, afirma Rita.

 

A dirigente sindical destaca ainda que o acordo foi fruto da tentativa do Sindicato de minimizar ao máximo os impactos sociais das demissões, mas que está longe de ser o ideal. “O que queríamos na verdade era reverter todos os desligamentos e que os bancários fossem tratados com a dignidade que merecem. A própria executiva do banco se refere à unidade brasileira como a mais importante dentro do grupo espanhol. O problema é que o banco retribui o resultado que está tendo no país com demissões e desrespeito aos trabalhadores brasileiros”, enfatiza.

 

A verdade é outra

No comunicado, Lilian Guimarães tenta justificar as demissões dizendo que “estas mudanças decorreram da necessidade de acompanharmos o processo de transformação do sistema financeiro e adaptarmo-nos à nova realidade de competitividade da indústria”. Ela diz ainda que “esse cenário exige um foco cada vez maior na eficiência e na diversificação de produtos e serviços que atendam aos crescentes anseios e demandas dos nossos clientes e acionistas”.

 

Para a funcionária do Santander e diretora da Federação dos Bancários do RJ e ES, Luiza Maria Mendes de Almeida, a verdade é outra. “A demanda principal dos clientes não é por novos produtos e serviços. O correntista quer atendimento rápido e eficiente, sem filas e com atenção individualizada. Outra grande demanda é por crédito barato – vale lembrar que o Santander foi o único entre os maiores bancos em operação no país que quase não reduziu as taxas de juros”, observa Luiza.

 

A dirigente sindical do Rio avalia que “as demissões não são uma resposta às mudanças do sistema financeiro”. Conforme ela, “trata-se, simplesmente, de corte de custos para maximizar os lucros. Lucros estes que serão enviados à matriz do banco para compensar as perdas decorrentes da crise financeira que assola a Europa e, destacadamente, a Espanha”.

 

Luiza reforça que “o Brasil é responsável por 26% do lucro mundial do Santander em 2012 e os bancários brasileiros, que constroem estes bons resultados, não são responsáveis pelas perdas financeiras provocadas pela especulação feita por executivos”.

 

“Os bancários já demonstraram sua indignação aderindo maciçamente aos protestos realizados em todo o país desde as primeiras dispensas. Essa carta aos colegas não minimiza o impacto dos cortes no moral da tropa, nem oferece qualquer garantia de que não haverá mais demissões. Como qualquer empresa que se pretende socialmente responsável, o Santander tem obrigação de respeitar o Brasil e os brasileiros”, conclui Luiza.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo e Feeb RJ-ES