Junho 06, 2025
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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, considerou insuficiente a proposta apresentada pela Fenaban na quarta rodada de negociação nesta terça-feira (20), em São Paulo, e decidiu orientar os sindicatos de todo o país a realizarem assembleias nesta quinta-feira (22) para rejeitar a proposta e deflagrar greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). Uma nova negociação foi agendada com a Fenaban para sexta-feira (23), a fim de continuar as discussões. Na segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas para definir os rumos do movimento.

 

Clique aqui para acessar a íntegra da proposta da Fenaban

 

“Os bancos fizeram uma proposta insuficiente para seus funcionários, pois não contempla nossa pauta de reivindicações, o que deve levar a categoria para a greve”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando. “Apostamos desde o princípio no processo de negociação e mantemos nossa disposição para o diálogo, mas estamos preparados para realizar uma greve ainda mais forte que a do ano passado”, completa. Em 2010, os bancários realizaram a maior greve da categoria nos últimos 20 anos, com duração de 15 dias e adesão recorde tanto em bancos públicos quanto privados.

 

Reajuste salarial

A proposta dos patrões inclui reajuste de 7,8% sobre os salários e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, auxílio creche/baba, dentre outras), o que equivale a apenas 0,37% de aumento acima da inflação medida pelo INPC do período. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% no salário (inflação do período mais aumento real de 5%) e R$ 545 para cada uma dessas verbas.

 

Para Cordeiro, a reivindicação dos bancários é justa em face dos altíssimos ganhos das empresas. Segundo dados do Dieese, o setor financeiro apresentou o terceiro maior crescimento na economia nacional na comparação entre o segundo trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010. Para ter uma ideia, a intermediação financeira cresceu 4,5% no período, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país atingiu 3,1%.

 

Outros dados apontam no mesmo sentido. A receita de prestação de serviços (proveniente principalmente das tarifas cobradas dos clientes) acumulada pelos seis maiores bancos no primeiro semestre cresceu 13,73% em relação ao mesmo período de 2010. Foram R$ 36,4 bilhões de em 2011, contra R$ 32 bilhões em 2010.

 

“O Brasil está numa situação econômica muito boa e o setor financeiro está ainda melhor. Mas se por um lado passamos a ser a sétima maior economia do mundo, mantemos vergonhosa posição entre os dez países mais desiguais do planeta. O caminho para mudar essa situação é distribuir renda, e isso passa por aumentos reais de salários para os trabalhadores”, diz Cordeiro.

 

Piso

Não está prevista valorização do piso da categoria, que também seria corrigido em 7,8% e passaria dos atuais R$ 1.250 para R$ 1.347,50 – muito abaixo da reivindicação da categoria, que é o salário mínimo do Dieese, calculado em R$ 2.297,51 em junho.

 

O presidente da Contraf-CUT destaca a importância da valorização do piso salarial dos bancários. Dados do Dieese demonstram que o piso da categoria no Brasil, equivalente a US$ 757, é mais baixo do que o dos bancários no Uruguai (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos trabalhadores argentinos, que tem piso de US$ 1.432. O piso dos brasileiros é equivalente a US$ 6,3 por hora de trabalho, enquanto os argentinos recebem com US$ 9,8/hora, seguidos pelos uruguaios, que ganham US$ 8/hora.

 

PLR

Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os bancos propõem a manutenção do modelo do ano passado, com reajuste de 7,8% sobre a regra básica e a parcela adicional. “O crescimento do lucro dos bancos foi muito maior do que o percentual oferecido. As maiores empresas do setor lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano, e os maiores responsáveis por isso foram os bancários”, aponta Cordeiro. Além de pagamento maior, os trabalhadores cobram o fim do desconto dos programas próprios de remuneração variável na PLR.

 

Enquanto oferecem ganhos rebaixados para a grande maioria de seus funcionários, a remuneração dos diretores e conselheiros de administração dos bancos não para de crescer. Segundo pesquisa do Dieese baseada nos balanços dos bancos, o conjunto dos altos executivos do Itaú recebeu R$ 683 milhões no ano passado, o que configurou um aumento de 22% em relação a 2009. A maior variação foi a dos executivos do Bradesco, que receberam 44% a mais do que no ano anterior, num total de R$ 298 milhões no ano. Os executivos do Santander tiveram aumento de 32%, chegando a R$ 207 milhões em 2010.

 

“O Brasil é um dos países com maior diferença entre os salários. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar 400 vezes a renda do piso de um bancário. É preciso modificar essa situação, que contribui para que mantenhamos uma vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do mundo”, sustenta o presidente da Contraf-CUT.

 

Emprego

Um ponto importante ausente da proposta dos bancos são medidas relativas à proteção e geração de empregos. “Cobramos o fim da rotatividade e das demissões imotivadas e a ampliação das contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes”, afirma Carlos Cordeiro.

 

Dados da Pesquisa de Emprego Bancário, realizada pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese, revelam que, apesar do saldo positivo de 11.978 empregos no primeiro semestre de 2011, os bancos aumentaram o número de demissões e intensificaram a prática de usar a rotatividade para reduzir custos e aumentar ainda mais os lucros. Foram 18.559 desligamentos no período, vitimando principalmente os bancários com maiores salários.

 

Dois grandes bancos não geraram empregos no período. Pelo contrário. O Itaú e o Santander, apesar de seus lucros, cortaram 1.045 e 494 postos de trabalho, respectivamente.

 

Essa enorme rotatividade não ocorre em outros países. É o caso do HSBC que aqui demite centenas de bancários, ao contrário da Argentina.

 

Plano de Cargos e Salários

A proposta da Fenaban não contempla a criação de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos, o que significa a manutenção de distorções salariais e falta de valorização e ascensão profissional para todos os bancários.

 

Saúde do Trabalhador

A proposta apresentada não contempla o fim das metas abusivas e várias reivindicações relativas à saúde. Os bancos somente aceitaram a não divulgação de rankings individuais, uma reivindicação dos trabalhadores. A mesa temática seria retomada com a discussão da possibilidade de avaliação do PCMSO e a divulgação da Sipat. As reuniões seriam trimestrais.

 

Segurança Bancária

Os bancos aceitam incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)cláusulas sobre o transporte de numerário por bancários e o monitoramento eletrônico das agências. “Defendemos a proibição do transporte de valores pelos bancários, conforme estabelece a lei federal nº 7.102/83, e a instalação de câmeras com monitoramento em tempo real fora dos estabelecimentos controlados”, salienta Carlos Cordeiro.

 

Os trabalhadores cobraram a instalação de biombos para garantir privacidade aos clientes e coibir o crime de “saidinha de banco”. As empresas não apresentaram proposta a respeito. As demais propostas de segurança não estão contempladas.

 

As reuniões da mesa temática passariam a ser semestrais. “Semestrais devem ser as apresentações das estatísticas de assaltos da Fenaban, mas as reuniões devem ser trimestrais, a exemplo das demais mesas temáticas”, ressalta o presidente da Contraf-CUT.

 

Igualdade de Oportunidades

O acompanhamento do programa de promoção da igualdade de oportunidades, proposto pela Febraban na apresentação do Mapa da Diversidade, seria incluída na pauta das reuniões trimestrais da mesa temática. Os bancários cobraram a realização imediata de um novo censo da categoria, mas os bancos negaram, propondo um prazo de cinco anos entre as pesquisas.

 

Terceirização

A mesa temática será retomada, também com periodicidade trimestral, dando continuidade à discussão da questão dos call-centers.

Veja as principais reivindicações da categoria:

 

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500.
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e os caixas e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Confira o calendário das atividades:

Dia 21 – negociação específica com a Caixa
Dia 21 – negociação específica com o Banco do Nordeste
Dia 21 – negociação específica com o Banpará
Dia 22 – assembleia para deliberação sobre a proposta
Dia 23 – negociação com a Fenaban
Dia 23 – negociação específica com o Banrisul
Dia 26 – nova assembleia
Dia 27 – data indicativa de greve

 

(Notícia atualizada às 12h50 do dia 21)

Fonte: Contraf-CUT

 

Nesta quarta-feira (21), às 11h, em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza mais uma rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal. Nesta quarta rodada, o banco se comprometeu a apresentar uma proposta para os empregados.

 

“Nossa expectativa é que o banco traga uma proposta que contemple as reivindicações da minuta dos empregados da Caixa, como melhorias no Saúde Caixa, contratação de mais bancários, valorização do piso, manutenção da PLR Social e os itens restantes da pauta de isonomia, entre outros pontos”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco.

 

Nas três rodadas entre o Comando Nacional e a Caixa realizadas até aqui, os bancários apresentaram toda a pauta específica, aprovada pelo 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), mas tiveram suas demandas negadas pelo banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

A negociação nesta terça-feira (20), em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), e o Banco do Brasil terminou sem a apresentação de propostas para as reivindicações específicas debatidas e deliberadas pelos funcionários no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. O banco afirmou ainda que acompanhará os resultados da mesa principal de negociação com a Fenaban, que debate a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

 

Diante disso, o Comando Nacional orienta que os bancários do Banco do Brasil participem ativamente das assembleias da categoria que serão realizadas nesta quinta-feira, dia 22, em todo o país, e preparem uma forte greve nacional a partir do dia 27, caso o banco continue não apresentando propostas para as reivindicações do funcionalismo.

 

“Lamentamos que o Banco do Brasil não tenha apresentado as propostas específicas esperadas por seus funcionários”, afirma Eduardo Araújo, coordenador da CEBB. “Esperamos que o banco marque uma nova negociação e traga respostas o mais rápido possível, assim como a Fenaban fez”, sustenta.

 

O Comando Nacional iniciou o debate reafirmando a necessidade de o banco apresentar propostas que dialoguem com os eixos de reivindicações como, por exemplo, melhorias no PCR – Plano de Carreira e Remuneração, no PCC – Plano de Cargos Comissionados, nas questões de saúde, condições de trabalho, combate ao assédio moral e fim das terceirizações com a contratação de mais bancários.

 

Em relação à carreira dos bancários, é fundamental que o BB aumente o piso, melhore itens como interstício na carreira A, redução do tempo para adquirir os 1095 pontos das letras da carreira de mérito, bem como pontuar todos os funcionários incluindo os escriturários e caixas. É importante também que a pontuação no mérito respeite o histórico funcional. Os caixas devem ser efetivados após 90 dias na função e pertencer à dotação das agências.

 

Uma reivindicação muito forte é em relação à garantia de manutenção da função comissionada para bancários que se afastem por licenças saúde e acidente de trabalho. A proposta do Comando Nacional é a volta das substituições de funções, com os afastados retornando às suas funções após o tratamento.

 

No que diz respeito à jornada de trabalho, os bancários cobraram que as funções comissionadas tenham jornada de 6 horas e a que os 15 minutos de pausa estejam incluídos na jornada, como já ocorre em outros grandes bancos como Santander e Caixa Econômica Federal.

 

Em relação à saúde e condições de trabalho, além de estender a Cassi e a Previ para todos, os bancários reivindicam melhorias no plano odontológico e extensão aos aposentados. “Também é fundamental atender às reivindicações dos bancários das Centrais de Atendimento (CABBs), locais onde a natureza do trabalho é bastante dura e há várias demandas acumuladas”, afirma Eduardo.

 

Ainda sobre carreira, os trabalhadores reivindicaram do banco que o Plano de Cargos Comissionados tenha concursos internos e valorizam de comissões como dos fiscais e da gerencia média, além de melhorias contra o descomissionamento arbitrário. O banco apresentou dados comparando o número de comissionados e a proporção de perdas de função. Entre 2009 e o primeiro semestre de 2011, o coeficiente de descomissionamento reduziu-se de 0,57 para 0,27. “Houve uma redução nos descomissionamentos da ordem de 50%, o que evidencia a importância da regra da trava conquistada pelos bancários comissionados em 2010″, afirma Eduardo.

 

O banco terminou a negociação dizendo que segue avaliando as propostas apresentadas pelos bancários e que consultará o Departamento de Controle das Estatais (Dest) sobre as possibilidades de fazer qualquer proposta específica.

 

“Os bancários não aceitarão qualquer retrocesso no processo negocial, com retirada de direitos ou cláusulas no aditivo ao acordado com a Fenaban. Estamos dispostos a defender essa posição de forma intransigente e esperamos que o banco não aposte em derrotar a mobilização dos trabalhadores”, conclui Eduardo.

 

Vejam abaixo as principais questões debatidas nas negociações com o BB:

- Banco do Brasil atuando como banco público, com mais contratações.

- PCR para todos com aumento do piso, com aceleração da carreira (2 anos no primeiro nível), interstício de 6% na carreira A.

- 6 horas de trabalho para todos, com 15 minutos incluídos na.

- Prova de seleção interna para funções comissionadas e melhoria das comissões dos fiscais, assistentes das unidades táticas e demais funções abaixo do mercado bancário.

- Pagamento de substituições em todas as vacâncias.

- Alteração das regras de descomissionamentos, sem perda de função por conduta incompatível e por afastamentos por licenças médicas.

- Fim das travas para transferências e comissionamentos.

- Igualdade de direitos para egressos de bancos incorporados (abonos, ausências, PAS).

- Previ e Cassi para todos, com adesão da Cassi à NR 254 da ANS que incorpora tabelas novas de procedimentos médicos mínimos.

- Adesão a cláusula de assédio moral da Fenaban, com alteração da posição da Ouvidoria Interna e mudanças na composição e nas atribuições dos comitês de ética.

- VCP de 12 meses para restruturações e retorno de licença saúde.

- Treinamento para todos no horário de expediente e retorno da verba de aprimoramento.

- Criação do auxilio-educação e de verbas para CPA 10 e 20.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (20), a partir das 10h, os bancários da Caixa Econômica Federal realizam o Encontro Nacional de Isonomia. Deliberação do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), o evento acontece no Hotel San Marco, em Brasília, e visa discutir os pontos restantes da pauta de isonomia e mobilizar os trabalhadores nessa luta.

 

As discussões contarão com a presença de personalidades ligadas ao tema, como o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), co-autor do projeto de lei 6259/2005, que propõe isonomia de tratamento aos trabalhadores dos bancos federais; o advogado Paulo Roberto Alves da Silva, que abordará as questões jurídicas da isonomia; Jeferson Gustavo Pinheiro Meira, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e funcionário do Banco do Brasil; e a deputada federal e empregada da Caixa, Érika Kokay (PT-DF).

 

Após o encontro, às 12h30, os bancários realizarão um ato em frente à matriz da Caixa para cobrar do banco licença prêmio e Adicional por Tempo de Serviço (ATS) no valor de 1% do salário padrão a cada ano, dois pontos restantes da pauta de isonomia dos bancários da Caixa.

 

Os novos empregados já possuem APIPs; parcelamento da devolução do adiantamento de férias em até dez vezes; desconto proporcional ao salário na contribuição mensal do Saúde Caixa; o Novo Plano da Funcef; e a unificação das tabelas do Plano de Cargos e Salários (PCS).

 

Na parte da tarde, serão realizadas visitas aos gabinetes dos deputados componentes da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, onde se encontra o PL nº 6259/2005. “Vamos pressionar os parlamentares pela aprovação do projeto, o que significaria um avanço importante para muitos trabalhadores”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco.

 

“A isonomia de direitos entre os empregados pré e pós 1997 é uma reivindicação fundamental, não só dos trabalhadores da Caixa mas também dos demais bancos públicos e, por isso, é importante articular com esses companheiros uma luta conjunta”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (20), às 14 horas, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza a quarta rodada de negociações com a Fenaban, em São Paulo. Os bancos se comprometeram a apresentar uma proposta global para a categoria.

 

Nas três primeiras rodadas de negociação, as instituições financeiras negaram todas as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores sobre remuneração, emprego, igualdade de oportunidade, saúde do trabalhador e segurança bancária.

 

“Os bancos estão adotando uma postura intransigente, que leva ao confronto. O Comando Nacional continua apostando na mesa de negociação, mas é preciso ter claro que somente a mobilização da categoria pode fortalecer nossa posição para que possamos sair vitoriosos e conquistar um emprego decente”, afirma Cordeiro.

 

Os bancários realizaram três dias nacionais de mobilização entre quarta (14) e sexta-feira (16), conforme orientação do Comando Nacional. Houve manifestações em todo o país que ampliaram a mobilização dos trabalhadores, dialogaram com a população e pressionaram os bancos.

 

“Nossas reivindicações são mais do que justas. Os bancos têm que retribuir o empenho de seus funcionários, principais responsáveis pelos lucros estrondosos, que alcançaram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano”, reitera Carlos Cordeiro.

 

Veja as principais reivindicações da categoria:

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500.
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

 

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

 

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

 

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

 

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e os caixas e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater “saidinha de banco”.
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

 

Confira o calendário das negociações:

Dia 16 – negociação específica com o Banco da Amazônia
Dia 20 – quarta rodada de negociação com a Fenaban
Dia 20 – negociação específica com o Banco do Brasil
Dia 21 – negociação específica com a Caixa
Dia 21 – negociação específica com o Banco do Nordeste

Dois motoqueiros assaltaram na manhã de quarta-feira, dia 14, a Farmácia Santa Rita e o Caixa Aqui, no distrito de São Bento, no município de Maragogi, em Alagoas. O aposentado Ranulfo de Araújo, de 75 anos de idade e um dos mais antigos moradores da localidade, ficou sob a mira de um revólver durante o ataque.

 

A dupla de criminosos levou cerca de R$ 2,5 mil que estavam depositados no caixa da farmácia e no correspondente bancário da Caixa Econômica Federal que funciona em imóvel anexo.

 

Os assaltantes são também suspeitos de roubarem, em agosto, o Caixa Aqui de uma loja de conveniência em Japaratinga.

 

“Trata-se de mais um assalto a correspondente bancário, onde não existe qualquer equipamento de segurança e de proteção à vida das pessoas”, alerta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

Insegurança, precariedade e exclusão

O problema foi denunciado pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, durante a audiência pública, realizada no último dia 16 de agosto, pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Ele defendeu a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que suspende as resoluções do Banco Central que ampliaram a atuação dos correspondentes.

 

Na ocasião, mais de 700 bancários estiveram em Brasília, pressionando o BC e dialogando com os deputados e a sociedade. Carlos Cordeiro rebateu a defesa do BC e da Febraban. O dirigente sindical propôs um modelo de inclusão bancária para todos os cidadãos brasileiros, sem exclusão das pessoas da baixa renda.

 

“É preciso deixar claro que nós não defendemos o fim dos correspondentes”, reitera Carlos Cordeiro. “O que queremos é transformar os correspondentes em postos de atendimento, em agências pioneiras, com segurança, com sigilo bancário preservado, que deem assistência financeira a toda a população, sem discriminação de condição econômica e social, de raça ou de cor”, salienta o presidente da Contraf-CUT.

 

“Os correspondentes estão sendo usados para segregar e excluir os mais pobres, para precarizar as relações de trabalho, reduzir custos e aumentar os lucros dos bancos, uma vez que o trabalhador do correspondente recebe em média um quarto do salário do bancário”, alerta Carlos Cordeiro.

 

“Os bancos são o segmento que mais lucra na economia do País. Garantir atendimento decente é que deveria ser uma das suas contrapartidas sociais para ajudar o Brasil a crescer e se desenvolver”, destaca.

 

A luta continua

O presidente da Contraf-CUT aproveita para chamar os bancários de todo o país a intensificarem a mobilização, procurando os deputados federais nos estados para pedir apoio ao projeto de Berzoini sobre os correspondentes. “Temos que ampliar o movimento, que começou muito forte, mas ainda temos muito para caminhar”, projeta.

 

Clique aqui para ver os integrantes da CFT e enviar mensagens pela aprovação do projeto de Berzoini.

 

O PDC nº 214/2011 tramita em caráter ordinário. Depois de analisado e votado pela CFT será encaminhado para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Após passar pelas duas comissões, o projeto vai à votação no plenário da Câmara.

 

Fonte: Contraf-CUT com Gazeta de Alagoas

Na segunda rodada de negociação específica com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília, os negociadores do Banco do Brasil mudaram o tom. Se na primeira reunião a empresa informou ser uma mesa respeitosa, nesta foi o inverso: o BB se mostrou agressivo e sem a mínima disposição em negociar e apresentar propostas que contemplem as reivindicações dos bancários.

 

O Comando Nacional manteve a disposição para o debate e reivindicou avanços no Plano de Carreira, com aumento no piso, nos interstícios, jornada de 6 horas para as funções comissionadas e critérios de ascensão mais claros e objetivos, como concursos e pontuação respeitada no TAO. Os bancários também cobraram soluções para as questões de saúde e previdência, bem como avanços em relação a auxílio educação e mais investimentos em formação.

 

“Queremos conquistar melhorias na carreira e nas condições de trabalho, com propostas que dialoguem com as demandas de todos os segmentos, incluindo escriturários, caixas e comissionados”, diz Carlos Eduardo Bezerra, presidente da Fetrafi-NE, que participa das negociações com o BB.

 

O Banco do Brasil negou praticamente todas as propostas apresentadas pelos bancários e ainda ameaçou com a retirada de algumas conquistas do acordo em vigor, como a trava contra descomissionamento, e a aplicação de ressalvas a cláusulas da Convenção Coletiva Nacional da categoria (CCT), que está sendo negociada entre o Comando e a Fenaban.

 

“A trava contra o descomissionamento sempre incomodou os gestores do banco, que preferem continuar descomissionando por qualquer motivo. O banco insinua que não quer abrir mão da coação dos comissionados pelo medo, mas os bancários não aceitarão retrocessos em seus direitos conquistados”, diz William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que participa das negociações com o banco.

 

Segundo o dirigente, o desrespeito do banco foi total. “Os negociadores chegaram a fazer chacotas com as demandas dos bancários, numa total falta de respeito com os trabalhadores. O banco está apostando no confronto, com uma postura intransigente e agressiva. Os bancários estão procurando resolver a campanha na mesa de negociação, mas, se necessário, estamos prontos para uma mobilização ainda mais forte que a do ano passado”, diz William. “Nesse sentido, é fundamental fortalecer cada vez mais a mobilização de todos os segmentos do funcionalismo, inclusive os comissionados, cuja adesão tem fortalecido muito a campanha nacional”, completa.

 

Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando nas negociações com o banco, cobra que o banco abandone essa postura e respeite as negociações. “Apresentamos e defendemos todas as cláusulas da minuta do acordo coletivo de trabalho, aditivo à CCT, além das resoluções do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Agora queremos que seja apresentada uma proposta que atenda aos interesses dos bancários na rodada do dia 20, para não frustrar as negociações. Insistimos que apostamos na maturidade e no diálogo, e não no confronto”, disse Eduardo.

 

Postura antidemocrática

O BB chegou a criticar o movimento sindical por realizar mobilizações com os trabalhadores para informar sobre as reinvindicações discutidas e aprovadas no 22º Congresso Nacional dos Funcionários e na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Também usou tom de ameaça quanto ao futuro, apontando o confronto e não propostas como solução.

 

“É uma posição que não tem sentido nenhum. O banco está criticando o movimento sindical por cumprir seu papel, que é justamente mobilizar a categoria. É uma postura antidemocrática da empresa”, afirma William Mendes. “Vamos fortalecer a mobilização e dar uma resposta à altura da intransigência do banco”, sustenta.

 

Para Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG na Comissão de Empresa, o Banco do Brasil novamente pouco apresentou na mesa de negociação. “Em lugar de fazer propostas sobre as nossas reivindicações, o Banco retrocedeu no diálogo ao dizer que não vai renovar a cláusula sobre descomissionamento. Essa rasteira numa das maiores conquistas da campanha passada nos remete às intenções de alguns setores do banco em fazer descomissionamento sem nenhum critério”, aponta. Ele reforça que os comissionados devem ficar atentos e mobilizados, pois o que está em xeque é a comissão de todos, de caixas e assistentes a gerentes.

 

Fonte: Contraf-CUT

http://bancariosbaixada.org/editais2011/edital_publicado_(12.09.2011).doc

 

 SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE DUQUE DE CAXIAS -RJ

 

EDITAL CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Duque de Caxias – RJ, com base territorial em Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28.750.016/0001-30, por seu Coordenadores abaixo assinados, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e nãos sócios, da base territorial de: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti, para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 15 de setembro de 2011, às 18:00hs, em primeira convocação, e às 18:30hs, em segunda convocação, em sua Sede, localizada na Rua Professor Henrique Ferreira Gomes, nº 179, Centro, Duque de Caxias, RJ, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia: 1. Alteração da denominação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Duque de Caxias – RJ, passando para Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro da Baixada Fluminense; 2. Ratificar o Estatuto Social; 3) Ratificação da ampliação da Base Territorial do Sindicato, a qual passará a ser: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti; 4. Retificação da denominação do Sindicato, na Ata de Posse, da atual diretoria, datada de 18/12/2009, para, onde se lê Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro da Baixada Fluminense, passar a ler Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro da Baixada Fluminense. Duque de Caxias (RJ), 01 de setembro de 2011. Coordenação Geral: José Laércio, Pedro Batista e Alcyon Vicente.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza nesta terça-feira, dia 13, com a direção da Caixa Econômica Federal a terceira rodada de negociação das reivindicações específicas dos empregados. Desta vez são tratadas as questões de carreira (profissionais, tecnologia e gestores e programa de seleção interna), jornada de seis horas para os comissionados e isonomia (licença-prêmio e adicional por tempo de serviço). A reunião ocorre em São Paulo, às 10h, no Hotel Jaraguá.

 

“Essa rodada é importante para finalizarmos a fase de debates e exigir que a direção da Caixa apresente, junto com a Fenaban, propostas para nossas reivindicações, tanto em relação a saúde e condições de trabalho, segurança, Funcef e aposentados, além da remuneração”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora o Comando nas negociações.

 

As duas primeiras rodadas das negociações das reivindicações específicas dos empregados da Caixa foram realizadas nos dias 2 e 8 de setembro, nas quais foram discutidas, respectivamente, Funcef e aposentados e Saúde Caixa e condições de trabalho. Acesse os links abaixo para saber como foram as negociações.

 

> Comando cobra melhorias da Caixa na proteção e na assistência à saúde

 

> Caixa recusa reivindicações sobre previdência e aposentados na 1ª rodada

 

Encontro de Isonomia

Em reunião no início da tarde de quinta-feira, dia 8, a CEE/Caixa decidiu pela realização do Encontro Nacional sobre Isonomia no próximo dia 20 de setembro, em Brasília, em cumprimento à deliberação do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef).

 

As delegações que participarão do evento serão definidas a critério de cada sindicato. Serão realizadas atividades na Matriz da Caixa e no Congresso Nacional.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, volta a negociar com a Fenaban nesta segunda-feira (12), a partir das 10h, em São Paulo. Na terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2011, serão discutidos os pontos da pauta de reivindicações que tratam da remuneração, na luta por emprego decente. Nas reuniões anteriores foram debatidas as propostas dos bancários sobre emprego, saúde, condições de trabalho e segurança.

 

Entre os pontos prioritários para os bancários estão reajuste salarial de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).

 

Outra demanda é a valorização do vale-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, no valor do salário mínimo, hoje em R$ 545.

 

Bancários querem distribuição de renda

Em seminário promovido pela própria Fenaban no início de julho sobre Sistemas de Remuneração e Carreira, empresas de consultoria reconheceram que o Brasil é um dos países onde existe a maior amplitude entre os mais baixos e mais altos salários dentro de uma companhia.

 

“Os lucros dos bancos continuam batendo recordes e a produtividade das instituições financeiras é cada vez maior. Altos executivos ganham até 400 vezes mais do que o piso do bancário. A luta por remuneração digna e distribuição da riqueza é um dos pilares da luta pelo emprego decente”, diz Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

 

Entre 2001 e 2010, o lucro líquido dos seis maiores bancos que operam no país (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander, HSBC) triplicou. Há sete anos, eles lucraram juntos R$ 15,80 bilhões (já deflacionado). Só no ano passado, o lucro dessas mesmas instituições financeiras alcançou R$ 47,35 bilhões.

 

A única coisa que aumenta nessa mesma proporção é a remuneração dos membros das diretorias e conselhos de administração dos bancos. Em 2010, por exemplo, os diretores e conselheiros do Santander embolsaram cada um, em média, R$ 381 mil por mês; os do Bradesco, R$ 380 mil; e os do Itaú Unibanco, R$ 486,6 mil (diretores) e R$ 85,4 mil (conselheiros).

 

“A lucratividade estrondosa dos bancos e a generosa distribuição de bônus para os altos executivos, em contraste com os salários dos trabalhadores, ajudam a explicar a brutal concentração da renda no Brasil, que está entre os dez países mais desiguais no planeta”, completa o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Lucro dos bancos – primeiro semestre de 2011 (em milhões de reais)
Itaú Unibanco 7.133
Banco do Brasil 6.290
Bradesco 5.487
Santander (IFRS) 4.154
Caixa Econômica Federal 2.274
HSBC 611
Safra 585
Banrisul 438
Banco do Nordeste do Brasil (BNB) 301
Banco da Amazônia 43
Banpará 41
Banestes 50
Total 27.407
Fonte: Demonstrações contábeis dos bancos – Subseção Dieese/Contraf-CUT.

Principais reivindicações de remuneração

- Reajuste Salarial: 12,8% (inflação mais 5% de aumento real)

- PLR: 3 salários mais R$ 4.500

- Pisos de ingresso:
. Portaria: R$ 1.608,26
. Escriturário: R$ 2.2297,51
. Caixa: R$ 3.101,64
. 1° Comissionado: R$ 3.905,77
. 1º Gerente: R$ 5.169,40

- Vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta: R$ 545

- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos

 

Mais prioridades

- Previdência complementar para todos os bancários.
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Gratificação semestral para todos os bancários.

 

Mobilização

O Comando Nacional orienta os sindicatos a intensificar a mobilização e a realizar nova semana nacional de luta, entre os dias 12 a 16, focando as atividades na remuneração. O objetivo é aumentar a mobilização da categoria e dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando a importância das reivindicações dos bancários, que visam emprego decente e melhoria do atendimento bancário para todos os cidadãos brasileiros.

Fonte: Contraf-CUT