Junho 07, 2025
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O lucro líquido gerencial do Santander Brasil, de R$ 6,329 bilhões em 2012, só foi 4,98% inferior ao do ano anterior porque o banco espanhol aumentou em 30,11% as provisões para despesas com devedores duvidosos (PDD), apesar de a inadimplência nesse período ter crescido apenas 1 ponto percentual.

 

Esse resultado grandioso, mesmo em um ano em que os juros e o spread caíram por pressão do governo federal e dos bancos públicos, manteve o Santander Brasil com a maior participação (26%) no lucro do banco espanhol em todo o mundo, o que não o impediu de fechar 572 postos de trabalho de bancários brasileiros, ao contrário do que ocorreu em outros países onde atua, inclusive na matriz na Espanha.

 

Essas são as principais conclusões da análise que o Dieese fez do balanço de 2012 do Santander divulgado na manhã desta quinta-feira 31 de janeiro.

 

Clique aqui para ver o estudo do Dieese.

 

Leia aqui notícia com mais dados do balanço do banco.

 

“Em nenhum outro país do mundo, o Santander ganha tanto dinheiro quanto no Brasil. Aliás, o lucro líquido do banco espanhol aqui foi semelhante à de toda a Europa Continental e maior que à do restante da América Latina”, denuncia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“No entanto, lá na Espanha, em crise financeira, o Santander fecha acordo com os sindicatos, garantindo mecanismos de informação, diálogo e respeito aos direitos dos funcionários, sem medidas traumáticas. E aqui no Brasil demitiu sem justa causa 1.153 trabalhadores somente em dezembro e se recusa a negociar formas de proteção ao emprego com o movimento sindical”, compara.

 

Maquiagem no balanço

 

Repetindo a estratégia de todo o sistema financeiro nacional no ano passado, o Santander mais uma vez superdimensionou as provisões para dívidas superiores a 90 dias, que nos últimos 12 meses passaram de R$ 11,5 bilhões para R$ 14,9 bilhões, um aumento de 30,11%.

 

“Essas provisões representam duas vezes e meia o lucro líquido do banco no ano, o que é um evidente exagero diante de uma realidade em que a inadimplência cresceu 1 ponto percentual em 2012, mas vem caindo. Essa maquiagem no balanço visa ludibriar o governo e a sociedade e tem impacto negativo até na distribuição da PLR”, critica Carlos Cordeiro.

 

Mesmo com a pequena redução dos juros e do spread no ano passado por força da pressão do governo federal e da ação de mercado dos bancos públicos, o Santander aumentou as operações de crédito em 8%, ampliou a receita de prestação de serviços em 12% e as rendas de tarifas bancárias também em 12%. Com isso, a receita de prestação de serviços passou a cobrir 137,7% das despesas de pessoal, um incremento de 5,13 pontos percentuais.

 

“Como se vê, a situação do Santander é privilegiada no Brasil. O banco espanhol precisa retribuir a sociedade brasileira com crédito mais barato, criação de empregos e respeito aos trabalhadores e suas entidades representativas. Vamos intensificar essa cobrança em 2013″, avisa o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O Santander Brasil anunciou na manhã desta quinta-feira (31) lucro líquido “gerencial” de R$ 6,329 bilhões em 2012, uma queda de 5% em relação ao ano anterior, o que corresponde a 26% do resultado global do banco, que obteve lucro líquido de 2,2 bilhões de euros, recuo de 59% na comparação anual, segundo informações das principais agências de notícias.

 

O lucro líquido gerencial, que considera o resultado contábil com reversão das despesas com amortização de ágio, caiu 2,7% no quarto trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011 e ficou em R$ 1,598 bilhão, segundo o padrão contábil brasileiro (BRGAAP).

 

O lucro mundial foi impactado pelas reservas de capital realizadas para proteger a instituição da exposição ao setor imobiliário na Espanha. No ano inteiro de 2012, o Santander reservou 18,8 bilhões de euros para cobrir perdas com empréstimos, incluindo mais de 6 bilhões de euros que são destinados para o setor imobiliário espanhol.

 

A fatia do lucro no Brasil foi quase o dobro do desempenho da matriz espanhola, que foi responsável por 15% do resultado financeiro.

 

O resultado do grupo na Europa continental – que inclui Espanha, Alemanha, Portugal, Polônia e outros países – gerou o equivalente a 27% do lucro, bem perto do resultado da unidade brasileira. Entre os demais mercados, Reino Unido foi origem de 13% do lucro e Estados Unidos responderam por 10% do resultado. Todo restante do lucro veio da América Latina com destaque, além do Brasil, para o México (12%).

 

Análise do Dieese

 

O Dieese já está analisando os resultados de 2012 do Santander, cujos dados serão divulgados logo mais, incluindo emprego, crédito, receitas de tarifas, despesas de pessoal e provisões para devedores duvidosos, dentre outros.

 

Também haverá manifestações da Contraf-CUT a partir dos dados apurados.

 

Fonte: Contraf-CUT com agências de notícias

Como a chegada mais uma vez do verão, mais uma vez vamos ficar atentos, e iniciar a Campanha Contra Dengue 2013.

 

Sobre o Mosquito da Dengue

 

A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o Aedes aegypti, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.). A transmissão pelo Aedes albopictus não é comum porque o mosquito não costuma freqüentar o domicílio como o Aedes aegypti.
O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

 

Como a Dengue é Transmitida

 

A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali.

 

Ambiente ideal para a propagação do Mosquito da Dengue

 

As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre.
A cidade do Rio de Janeiro possui as condições propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Temperatura e umidade relativa são primordiais para o desenvolvimento do mosquito e, principalmente, para manter os ovos viáveis mesmo fora d’água. Além de ser densamente povoada, é comum a cidade apresentar índices de 70% a 80% de umidade relativa do ar e temperaturas por volta de 25ºC, condições ideais para a multiplicação do vetor. Por isso, o combate de todos aos focos do vetor é muito importante.

 

Como evitar

 

A melhor maneira de evitar a dengue é combater o nascimento do mosquito.Para isso, é importante não deixar água parada (mesmo se estiver limpa), fechar bem caixas d’água, poços e outros depósitos de água.

 

Além dessas recomendações, é importante:

- Limpar calhas, lajes e quintais;
- Trocar a água dos pratinhos de plantas por areia;
- Guardar as garrafas de cabeça para baixo;
- Manter ralos fechados;
- Trocar a água dos animais de estimação pelo menos uma vez por semana e lavar os recipientes com uma bucha ou escova.

Contraf-CUT apoia paralisação nacional de 24h dos vigilantes nesta Sexta

A Contraf-CUT apoia integralmente a paralisação nacional de 24 horas que será realizada pelos vigilantes em todo o país nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro. A mobilização visa pressionar as empresas de segurança para que cumpram imediatamente a lei nº 12.740/2012, sancionada no último dia 10 de dezembro pela presidenta Dilma, que garante o pagamento do adicional de risco de vida de 30% para todos os vigilantes patrimoniais.
“Manifestamos todo apoio à mobilização dos vigilantes e chamamos os bancários de todo país a fortalecer esse importante movimento, retribuindo o imenso apoio que temos recebido todos os anos dos vigilantes nas campanhas nacionais dos bancários”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
Em alguns estados e cidades, onde os vigilantes estão em campanha salarial e as negociações com os patrões não avançam, a paralisação deverá continuar na próxima semana.

A nova legislação altera a redação do artigo 193 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que regulamentava a concessão desse adicional apenas aos profissionais que exercem atividades em contato com inflamáveis, explosivos e energia elétrica.
Essa conquista é consequência direta da luta dos vigilantes que realizaram sucessivas mobilizações nos últimos anos em todo Brasil. “A aprovação dessa lei consagra uma luta de mais de 12 anos, cujo objetivo era a remuneração adequada para a questão do
risco de vida. Mais importante é o reconhecimento do risco profissional que dialoga com a valorização do nosso trabalho. Antes não tínhamos nenhum parâmetro legal que nos diferenciasse de qualquer outra profissão. E essa lei vem para preencher esta lacuna, reconhecendo o alto grau de periculosidade de nossa atividade”, afirma José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Apesar de todos os pareceres jurídicos apontarem para a aplicação imediata da lei, muitas empresas estão postergando o cumprimento, apelando para a necessidade de uma regulamentação específica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com o único objetivo de ganhar tempo e, assim, não precisarem pagar imediatamente esse direito conquistado pela categoria.

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

Em nova rodada de discussões realizada nesta segunda-feira 28 em São Paulo com a Contraf-CUT, as federações e os sindicatos, o Banco do Brasil manteve a linha intransigente, apresentada na semana passada, de não negociar e implantar unilateralmente o novo plano de funções comissionadas de 6 horas, que envolvem a vida de milhares de trabalhadores.
Com o novo plano, o BB extinguiu neste domingo 27 todas as funções comissionadas de 8 horas – que amanheceram nesta segunda-feira com novas nomenclaturas e todos os comissionados que o banco entende estarem em função de confiança (FC) migrados unilateralmente. Já o público-alvo das funções gratificadas (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6 horas, com redução de salários, ou ficar em suas funções de 8 horas em extinção.
“O plano é uma decepção porque o banco reduz salário de milhares de funcionários comissionados, que já deveriam estar trabalhando 6 horas, e fez uma manobra interna nas verbas remuneratórias de maneira a prejudicar os funcionários que migrarem. Quanto mais direitos conquistados o funcionário tiver, como por exemplo letras de mérito e antiguidade, maior pode ser o prejuízo”, critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Segundo William, o banco está reduzindo de forma diferenciada os pisos de funções (VRs) e os valores das gratificações de funções, de maneira a prejudicar os funcionários com maior tempo de dedicação à empresa. “Quanto mais tempo de banco, maior a perda líquida de salário ao aderir às novas funções de 6 horas com redução de salário”, afirma o dirigente sindical.

Orientações das entidades sindicais

A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa orientam as entidades sindicais a realizarem reuniões e plenárias com os trabalhadores para dar informações e orientações jurídicas e políticas, bem como para recolher informações dos bancários para que, juntos, bancários e sindicatos, possam embasar a tomada de decisões por parte dos funcionários.
A Contraf-CUT e as entidades sindicais reafirmam a orientação da semana passada para que os bancários mantenham a calma e não tenham pressa em assinar nada até as plenárias – tanto no caso dos migrados compulsoriamente nas funções de confiança (8h) como o público-alvo das funções gratificadas (FG) com redução de salário (6h) -, uma vez que terão o tempo que acharem necessário para migrar ou não, de acordo com a avaliação de cada um.
As entidades sindicais seguirão à disposição dos bancários durante todo o período de implantação do novo plano de funções do banco, tanto para defendê-los com atividades sindicais, bem como com ações judiciais e também para buscar acordos individuais e extrajudiciais nas CCV.

Fonte: Contraf-CUT

Caiu a máscara das demissões do Santander em 2012. Na quarta audiência de mediação com o banco espanhol, realizada na tarde desta quarta-feira (23) no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, a Contraf-CUT apresentou estudo do Dieese que comprova a ocorrência de demissões em massa em dezembro de 2012. Enquanto a média de dispensas sem justa causa era de 182 entre janeiro e novembro, o banco despediu 1.153 no último mês do ano passado, quase seis vezes mais, significando um crescimento de 533,5%.

Além da Contraf-CUT, participaram dirigentes dos Sindicatos dos Bancários de Brasília, Belo Horizonte, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Mato Grosso e da Fetraf Minas Gerais, Fetrafi Rio Grande do Sul, Fetrafi Nordeste, Fetec Centro-Norte e Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe. Também compareceu o assessor jurídico da Contraf-CUT, Sávio Lobato.

Demissões em massa

A análise do Dieese, feita com base nos novos dados fornecidos pelo banco na última segunda-feira (21) após determinação da procuradora do MPT, Ana Cristina Tostes Ribeiro, revela também que as dispensas imotivadas em dezembro dispararam em relação a novembro, quando o banco mandou embora 256 empregados, o que representou um crescimento de 350,4%.

Clique aqui para acessar a íntegra do estudo do Dieese.

Confira o número de demissões sem justa em 2012:

- janeiro: 198
- fevereiro: 170
- março: 218
- abril: 179
- maio: 234
- junho: 176
- julho: 157
- agosto: 126
- setembro: 147
- outubro: 139
- novembro: 256
- dezembro: 1.153
- total: 3.153

A procuradora do MPT questionou o Santander se os dados estavam corretos. Os advogados do banco consultaram suas tabelas e os números foram conferidos mês a mês. “Todos bateram, mostrando a seriedade, a competência e a qualidade do trabalho do Dieese”, destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Foi registrado em ata que “o banco confirmou os desligamentos sem justa causa (janeiro a dezembro/12) apresentados no estudo do Dieese”.
“Lamentável é que o banco escondeu esses números até agora, negando o direito à informação e mostrando falta de transparência, mas graças à atuação do MPT finalmente foi possível comprovar a dispensa coletiva na véspera do Natal, que só não foi maior por causa das denúncias, dos protestos e das manifestações dos sindicatos em todo país”, ressalta.
O estudo do Dieese apresenta ainda os números por tipos de desligamentos (demissão sem justa causa, demissão por justa causa, aposentadoria, falecimento e término de contrato). Estão excluídas as transferências entre agências, que estavam incluídas nos primeiros dados fornecidos pelo banco, razão pela qual os números do estudo anterior do Dieese foram diferentes dos atuais.

Corte de 975 empregos em dezembro

O levantamento do Dieese revela o total de admitidos e desligados em 2012, com o saldo de empregos mês a mês. O destaque é dezembro, quando o banco desligou 1.302 empregos e admitiu 327, o que representa um corte de 975 postos de trabalho.
Em novembro, o banco já havia fechado 150 vagas. Em todo ano, o saldo foi negativo, com a extinção de 183 empregos.
“O Santander faz propaganda milionária, dizendo que está investindo forte no Brasil, mas não explica aonde. O certo é que não investe no emprego, pois eliminou postos de trabalho”, critica o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

Rotatividade do Santander foi de 11% em 2012

Com os novos dados, o Dieese calculou a taxa de rotatividade (excluídas as transferências) do Santander, ficando em 11% entre janeiro e dezembro de 2012, com base no Caged. Trata-se do mesmo número informado recentemente pelo banco em notícia da Folha de S.Paulo. Já a rotatividade do setor bancário de janeiro a novembro do ano passado foi de 7,6%, conforme o Caged.
A taxa de rotatividade descontada (que exclui transferências, demissões a pedido, desligamentos por morte e aposentadorias) atingiu 6,8% no Santander, ficando acima do índice de 4,4% dos trabalhadores do setor bancário que foram substituídos em 2012.
Por ambos os métodos, a rotatividade no Santander é superior à média do setor bancário.

Proteção ao emprego

Ao final da audiência, a Contraf-CUT reiterou que diante do estudo do Dieese, do número apurado de demissões sem justa causa em dezembro, do corte de empregos em 2012 e da rotatividade acima do setor bancário ficou caracterizada a despedida em massa de trabalhadores no banco. Foi registrado em ata que “é necessário negociar formas de proteção ao emprego”.
O MPT deverá se manifestar após a próxima terça-feira (29).
“Concluímos o processo de mediação no MPT, garantindo acesso à lista de desligados em dezembro e obtendo pela primeira vez dados do Caged de um banco privado, possibilitando que o Dieese apurasse as demissões mês a mês e calculasse a taxa de rotatividade do banco”, avalia Miguel.
“Vamos aguardar o posicionamento do MPT sobre esse processo de demissões no Santander, sendo que para nós ficou comprovada a prática de dispensa coletiva em dezembro e de rotatividade acima da média do setor bancário”, salienta Ademir.
As liminares obtidas pelos Sindicatos dos Bancários da Bahia e da Paraíba continuam em vigor. A da Bahia garante a reintegração dos demitidos desde o dia 22 de novembro de 2012 e a da Paraíba suspende as dispensas e impede demissões coletivas. Outras ações judiciais aguardam decisões.
Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco obteve lucro líquido ajustado de R$ 11,523 bilhões em 2012, o que significa um crescimento de 2,9% com relação ao ano anterior, mesmo com a redução de juros e spreads e com o aumento de 15,31% (ou R$ 1,85 bilhão) das Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) para uma inadimplência superior em apenas 0,2 pontos percentuais (de 3,9% para 4,1%) no período.

> Clique aqui para ver os principais números da análise do Dieese.

Apesar do aumento do lucro bilionário, o Bradesco fechou 1.299 postos de trabalho no ano passado, segundo o balanço da instituição financeira anunciado nesta segunda-feira 28. O Bradesco é o primeiro banco a divulgar os resultados de 2012.

O corte de vagas aumenta a preocupação dos bancários com o emprego, já manifestada no último dia 10 ao presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, durante sua primeira visita à sede da Contraf-CUT, em São Paulo. “É inadmissível que, apesar desse lucro astronômico, o Bradesco feche postos de trabalho, sabotando os esforços do governo e da sociedade brasileira para que o país volte a crescer a um ritmo mais acelerado, com geração de mais empregos e diminuição da desigualdade”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

O montante provisionado pelo Bradesco para os atrasos superiores a 90 dias (R$ 13,9 bilhões) é maior que o lucro líquido ajustado anunciado. Já o Índice de Inadimplência superior a 90 manteve a marca de 4,1% do trimestre anterior. Com relação a dezembro de 2011, a inadimplência cresceu apenas 0,2 pontos percentuais.

“O Bradesco repete a manipulação contábil, usada por todo o sistema financeiro no ano passado, de esconder o lucro superdimensionando as provisões para devedores duvidosos em relação à inadimplência real, que praticamente ficou inalterada”, critica Carlos Cordeiro.

O resultado positivo foi obtido, principalmente, devido ao maior resultado operacional de seguros (32,66%) e ao crescimento das receitas de prestação de serviços (16,14%) e das rendas de tarifas bancárias(13,34%). As operações de crédito cresceram 11,51% em doze meses, atingindo um montante de R$ 385,53 bilhões.

As despesas de pessoal cresceram 5,4% no ano passado, abaixo dos 7,5% do reajuste dos salários e dos 8,5% do reajuste do piso da categoria bancária na campanha nacional de 2012. A cobertura das despesas de pessoal sobre a receita de prestação de serviços chegou a 140,07% no Bradesco no período, um acréscimo de 12,2 pontos percentuais.

“Esse mecanismo de usar as demissões e a rotatividade para reduzir a massa salarial é uma prática obscena do sistema financeiro, que explica por que o Brasil, apesar de já ser a sexta maior economia, ainda está entre os 12 países mais desiguais do planeta”, critica Carlos Cordeiro.

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Luto Santa Maria

Janeiro 27, 2013

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense também manifesta sentimentos de dor e solidariedade aos familiares e amigos das vítimas de Santa Maria e a todos os gaúchos e brasileiros que ficaram sensibilizados com essa tragédia e espera a apuração rigorosa das causas, bem como a adoção de medidas de segurança em todas os estabelecimentos do país para prevenir incêndios e proteger a vida das pessoas.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) completa sete anos de lutas e conquistas neste sábado 26 de janeiro. A entidade foi fundada em 2006, durante uma assembleia histórica em Curitiba, ampliando o espaço de atuação da extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), construída em 1992, e assumindo a representação dos trabalhadores do ramo financeiro.

 

O primeiro presidente da Contraf-CUT foi o funcionário do Itaú, Luiz Cláudio Marcolino, que também presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo e hoje é deputado estadual do PT de São Paulo.

 

O 1º Congresso da Contraf-CUT foi realizado no dia 25 de abril de 2006, em Nazaré Paulista (SP). Vagner Freitas, empregado do Bradesco e hoje presidente da CUT, foi eleito presidente.

 

Já o 2º Congresso da Contraf-CUT aconteceu nos dias 14 e 15 de abril de 2009, em São Paulo, que elegeu o bancário do Itaú e ex-secretário-geral Carlos Cordeiro para presidente.

 

E o 3º Congresso da Contraf-CUT ocorreu nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril de 2012, em Guarulhos (SP), onde Carlos Cordeiro foi reeleito presidente. A entidade coordena o Comando Nacional dos Bancários e representa mais de 90% de todos os bancários do Brasil.

 

A Contraf-CUT é também referência internacional para os trabalhadores de todo mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa cerca de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços. Carlos Cordeiro é também o atual presidente da UNI Américas Finanças, que organiza os bancários do continente americano.

 

Uma longa tradição de luta

A Contraf-CUT é a herdeira institucional de uma longa tradição de luta dos bancários brasileiros, que remonta ao início do século 20, quando os trabalhadores das casas bancárias fundaram suas primeiras associações.

 

Todas as conquistas da categoria foram obtidas com organização e unidade, em um século de lutas – desde a jornada de 6 horas em 1933 até os aumentos reais de salário, a valorização do piso e o avanço no combate ao assédio moral e à igualdade de oportunidades dos últimos anos.

 

Essa luta foi brutalmente interrompida pelo golpe militar de 1964 e retomada em meados da década de 1970, quando bancários, metalúrgicos, químicos, professores e outras categorias profissionais criaram o que ficou conhecido como o “novo sindicalismo”, convergindo para a criação da CUT em 1983.

 

Com a ascensão das lutas sindicais na década de 1980, os bancários sentiram a necessidade de reorganizar suas entidades nacionais, para articular a organização e as mobilizações em todo o país. Assim nasceu o Departamento Nacional dos Bancários da CUT (DNB-CUT), em 1985, sucedido de 1992 a 2006 pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT).

 

Conquistas e desafios

Ao longo desses sete anos, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, coordenando o Comando Nacional dos Bancários e consolidando a convenção coletiva nacional de trabalho, que completou 20 anos em 2012, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo país.

 

 

Com a força da unidade nacional e da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas. Em 2012, os trabalhadores arrancaram aumento real pelo nono ano consecutivo, elevação dos pisos e melhoria na participação dos lucros, além de importantes avanços sociais.

 

“Apesar de todas as vitórias, os desafios ainda são imensos, como o emprego decente, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, igualdade de oportunidades, a regulamentação do sistema financeiro e uma inclusão bancária sem precarização e sem exclusão”, destaca Carlos Cordeiro.

 

Leia aqui entrevista de Carlos Cordeiro , na qual faz um balanço da campanha nacional do ano passado e analisa os desafios do movimento sindical bancário no futuro imediato, tanto no campo estritamente sindical quanto em relação à disputa que os trabalhadores devem fazer na sociedade para defender seus interesses, diante da ofensiva dos conservadores e neoliberais.

 

“É importante também pautar a discussão dos temas que interessam aos trabalhadores e à sociedade. A reforma tributária é um deles. Que reforma tributária os trabalhadores querem? E dentro dela qual o papel do Estado, quem vai financiar o Estado, quais as políticas públicas, as políticas sociais? Nós do movimento sindical, que somos a referência dos trabalhadores, precisamos entrar nesta disputa mais fortalecidos ainda, organizados e articulados”, aponta o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT