Junho 08, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

Os valores das tarifas cobrados pelos bancos de seus clientes pelos mesmos serviços apresentam diferenças de até 103% atualmente. Para especialistas, além de muito discrepantes, os valores continuam salgados para o bolso do correntista. Uma pesquisa feita pelo GLOBO no Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da Febraban, a federação dos bancos, comparando os valores dos seis maiores bancos do país, mostrou que para fornecer um extrato mensal de conta corrente e de poupança, na boca do caixa, o HSBC cobra R$ 2,95, enquanto na Caixa Econômica Federal, paga-se R$ 1,45 (diferença de 103%).

 

Já o pacote básico de serviços apresenta uma diferença de 42% entre o valor máximo (R$ 13,50 cobrados pelo HSBC) e o mínimo (R$ 9,50 cobrado pela Caixa Econômica Federal). Nesse pacote, estão incluídos, a cada mês, oito saques, quatro extratos e dois do mês anterior, quatro transferências entre contas do próprio banco, além do cadastro para abertura de conta.

 

Para os especialistas, mesmo após os bancos terem anunciado, no ano passado, a redução de algumas tarifas avulsas, os valores dos pacotes básicos não caíram.

 

- Ainda temos tarifas muito elevadas, principalmente as dos pacotes de serviços, que variam entre R$ 15 e R$ 18 ao mês, nos mais econômicos. No ano passado, os bancos reduziram as tarifas avulsas, mas não a dos pacotes, que em alguns casos tiveram aumento de até 30%, com a inclusão de novos serviços, segundo pesquisa do Idec. Ninguém pode deixar de comparar tarifas e reclamar quando notar alguma cobrança diferente no extrato – afirma a economista Ione Amorim, responsável por uma pesquisa de tarifas feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

 

A economista do Idec lembra que das 181 milhões de contas correntes registradas no Banco Central, referentes aos seis maiores bancos do país, a grande maioria está vinculada a um pacote de serviços.

 

- Portanto, reduções dos serviços avulsos, embora sejam benéficas, têm impacto limitado para os clientes – avalia.

 

Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) afirma que não houve alta sistemática das tarifas nos últimos anos. A entidade cita um levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, com base em números do Banco Central, que mostrou que entre 2008 e outubro de 2012, das 108 tarifas informadas pelos cinco maiores bancos do país, 33 subiram, 36 caíram e 39 ficaram estáveis.

 

- Nesse mesmo intervalo, quatro dos cinco maiores bancos reduziram o preço do pacote de serviços padronizados, enquanto um o manteve inalterado – diz a nota da Febraban.

 

Entre os serviços avulsos, há diferenças percentuais entre as instituições que saltam aos olhos. Para fazer uma transferência através de um DOC ou uma TED, por meio eletrônico, o maior valor é de R$ 7,95 no HSBC e o menor de R$ 6,50, na CEF, uma diferença de 22,30%.

 

Se a transferência for feita na boca do caixa, o cliente vai pagar R$ 14,50 no Bradesco e R$ 12,85 na CEF, uma diferença de 12,8%. A confecção de cadastro, quando o cliente abre a conta no banco, custa R$ 59,00 no HSBC e R$ 30,00 no Bradesco, no Itaú Unibanco e na CEF, uma diferença de 96%. Mas se o cliente abrir conta no Banco do Brasil ou no Santander não pagará nada pelo serviço. Uma folha de cheque extra custa R$ 1,55 no Bradesco e R$ 1,05% na CEF, uma diferença de 47%.

 

O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, que também faz um levantamento periódico do preço de tarifas bancárias, lembra que muitas vezes o cliente paga um valor fixo por um pacote de tarifas, mas os serviços oferecidos nem sempre são os que ele precisa.

 

- Nesse caso, vale pesquisar o pacote mais adequado ao perfil do cliente. Se ele faz muitos saques por mês, mas não tira o extrato, o pacote básico, não é o mais adequado. É melhor ter um pacote que permita mais saques – diz Miguel.

 

Ele lembra também que embora alguns valores sejam pequenos, e passem despercebidos pelo cliente na hora de conferir o extrato, podem provocar um gasto elevado num período mais longo. Um cliente que não tem um pacote de serviços e faz pelo menos dez saques mensais de sua conta. No Santander, por exemplo, esse cliente gastará R$ 22,00 por mês e, num ano, o valor chega a R$ 264,00.

 

- As pessoas precisam acompanhar seus extratos, saber quanto pagam pelas tarifas e optar pelos melhores pacotes oferecidos. Afinal, os bancos são livres para cobrar o que querem – diz Ribeiro de Oliveira.

 

Ione Amorim, do Idec, lembra que os bancos são obrigados pelo Banco Central a fornecer gratuitamente aos clientes dez folhas de cheque, quatro saques em autoatendimento, dois extratos por mês no autoatendimento e duas transferências entre contas do mesmo banco, além de um cartão de débito. Quem não precisa mais do que isso para movimentar sua conta, diz a economista do Idec, não deve ficar vinculado a um pacote de serviços. Certamente estará pagando por operações que não utiliza, diz ela.

 

- Os bancos oferecem aos clientes os pacotes mais caros. Muita gente paga pelo que não usa – diz Ione.

 

Ela lembra ainda que os bancos estão cobrando por serviços que antes não cobravam, segundo mostrou a pesquisa do Idec. Por exemplo, o envio de um SMS com informação da conta do cliente no Banco do Brasil custa agora R$ 0,12; no Bradesco R$ 0,18 e no Santander R$ 0,20.

 

- Foi mais uma forma de os bancos compensarem perdas de receitas, após baixarem os juros – diz o analista de bancos de uma corretora de São Paulo.

 

A Febraban lembra que a cobrança pela prestação de serviços bancários sofreu uma alteração a partir de 2008. A ampla liberdade de criação e cobrança de serviços pelos bancos foi substituída por uma regulamentação que buscou padronizar e aumentar os serviços obrigatórios e gratuitos. Além disso, subordinou a criação de novos serviços à autorização do Banco Central. Neste mês, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou três resoluções para aumentar a transparência das informações na contratação de serviços bancários.

 

Entre elas, os bancos terão que incluir uma cláusula dando opção ao cliente para utilizar serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição. O cliente não precisará mais a aderir aos pacotes se não desejar. Os bancos também terão que criar três novos pacotes padronizados, com serviços prioritários, além do pacote já existente com serviços de cadastro, cheque, saque, extrato e transferência de recursos.

 

- A regulamentação de 2008 permitiu que os bancos montassem pacotes específicos para atender seu público, de acordo com suas estratégias de marketing e demanda dos seus clientes. Isso também ocorre na prestação de serviços variados. A definição de preços dos serviços obedece a estratégias de relacionamento do banco com o cliente – diz a nota da Febraban.

 

Fonte: O Globo Online

Após contato da Contraf-CUT, através do coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, William Mendes, com a direção do BB, ficou marcada com a Diref uma mesa de discussão emergencial entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo e o banco para o dia 1º de abril para tratar dos problemas enfrentados pelos trabalhadores do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

Essa agenda é fruto da forte mobilização no setor e é uma importante vitória para os trabalhadores do BB, pois serve de exemplo para todos os funcionários sobre a importância de estarem organizados junto ao seu sindicato.

O diretor do Sindicato e um dos responsáveis pelo setor, João Fukunaga, afirmou que serão levadas para a direção do BB as demandas dos funcionários sobre as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos atualmente no SAC.

Além da sobrecarga já existente em todos os departamentos do BB, no SAC a situação foi agravada quando foi passado ao setor o gerenciamento de reclamações abertas, através do site do banco e mídias sociais, sem aumento de pessoal. Como se não bastasse, houve ainda funcionários que mudaram de função, reduzindo mais ainda o contingente de quem lida com as operações.

Vale ressaltar que o SAC foi criado pelo decreto nº 6523/2008, que regulamenta o atendimento via canal 0800 de cada empresa. “A gestão local do SAC passou a desviar o foco das reclamações via telefone para outros meios como mídias sociais, Portal do BB e site Reclame Aqui, tirando dezenas de assistentes do atendimento das demandas regulamentadas (0800). Agora está todo mundo no maior sufoco fazendo o triplo de operações que faziam antes”, critica William, que também é secretário de formação da Contraf-CUT.

A Contraf-CUT e o Sindicato esperam que a direção do banco encontre soluções para que o atendimento no SAC volte a ter uma dotação de funcionários adequada, conforme havia sido dimensionado para o atendimento de reclamações pelo sistema regulamento em lei. “E este caos com a falta de assistentes para as demandas atuais tende a piorar porque o SAC não incorporou a região Sudeste em relação às reclamações de internet, o que vai agravar mais ainda a situação já absurda”, finaliza William.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O valor mínimo para a realização de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) cai de R$ 2 mil para R$ 1 mil, anunciou nesta quinta-feira (21) a Febraban. A medida entra em vigor a partir desta sexta-feira (22). No entanto, os bancos seguirão cobrando dos clientes a tarifa que custa, em média, R$ 14 nas agências e R$ 8 pela internet.

 

“Há quase dois anos, defendemos junto à Fenaban a isenção de tarifas de transferência (TED, DOC), como forma de reduzir a circulação de dinheiro na praça, já que muitos clientes preferem sacar valores nas agências para não pagar as altas tarifas dos bancos e acabam virando alvos de assaltantes que praticam o crime da ‘saidinha de banco’”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

Para o dirigente sindical, “apesar da redução do valor mínimo de TED, muitos clientes vão continuar sacando o dinheiro nas agências para não pagar tarifas e, assim, a medida será ineficaz para combater a ‘saidinha de banco’, que tem sido o crime que mais atinge os usuários dos bancos”.

 

Pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio do Dieese, mostra que 57 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2012, o que representa aumentos de 16,3% em relação a 2011, quando foram registradas 49 mortes, e de 147,8% em comparação com 2010, com 23 mortes. A principal ocorrência (53%) foi a “saidinha de banco”, que provocou 30 mortes.

 

“A ‘saidinha de banco’ começa dentro dos bancos e, para combatê-la, é preciso também evitar a ação dos olheiros na hora do saque de clientes nos bancos, através de medidas como a instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas, e de divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos, além de portas giratórias antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real e vidros blindados nas fachadas”, acrescenta Ademir.

 

 

TED

 

A TED faz com que o crédito entre na conta do destinatário no mesmo dia em que a transferência é solicitada. Em outras formas de movimentação financeira, como o Documento de Crédito (DOC), é preciso aguardar pelo menos um dia para a conclusão da operação. Para transferências interbancárias abaixo de R$ 1 mil, os clientes podem recorrer aos DOCs, que têm valor limitado a R$ 5 mil por transação.

 

 

Valores cobrados por sete grandes bancos:

 

 

Instituição

Presencial ou pessoal, em R$

Meios eletrônicos, em R$

Bradesco 14,50 7,80
Citibank 14,50 9,00
Banco do Brasil 13,20 7,40
Santander 13,40 7,90
Caixa Econômica Federal 12,85 6,50
HSBC 14,40 7,95
Itaú Unibanco 13,30 7,40

 

 

Fonte: Instituições financeiras, Febraban

 

 
Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil

Em solenidade ocorrida na manhã desta sexta-feira (21), a UNI Sindicato Global assinou o Acordo Marco Global com o Itaú, na sede do banco, em São Paulo. O documento foi subscrito pelo secretário-geral da UNI, Philip Jennings, que saiu de Nyon, na Suíça, e veio ao Brasil para firmar o primeiro acordo marco com um banco privado brasileiro. O Banco do Brasil foi o primeiro banco público do país a assinar esse instrumento.

Também estiveram presentes o chefe mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane, a secretária regional da UNI Américas, Adriana Rosenzvaig, o presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas, Carlos Cordeiro, e o diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues.

Participaram ainda a secretária-geral da Contraf-CUT, Ivone Silva, o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia, além de outros dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

Pelo Itaú, compareceram o diretor Marcelo Orticelli, a diretora Renata Tubini e o superintendente de relações de trabalho Marco Aurélio Oliveira.

Acordo na democracia

O presidente da Contraf-CUT agradeceu o esforço dos dirigentes da UNI e das entidades sindicais de vários países da América Latina, bem como dos representantes do banco. “É um momento importante na história do Brasil, quando o país lembra 50 anos do golpe de 1964, que causou também impactos nos demais países das Américas, que igualmente sofreram com as ditaduras”, afirmou.

“Por isso, assinar este acordo na democracia tem um sabor especial”, disse Cordeiro arrancando aplausos dos presentes, sobretudo dos dirigentes sindicais da Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, cujos regimes militares também deixaram rastros de mortes, torturas e desaparecimentos.

O acordo marco garante direitos fundamentais para os bancários do Itaú em todos os países onde o banco atua, como o direito à organização sindical, o direito de sindicalização, o direito à negociação coletiva e o direito à contratação.

“Assinamos hoje o primeiro acordo com o Itaú, fruto das reuniões das redes sindicais dos bancos internacionais, que agora também negociam com as instituições financeiras, buscando firmar instrumentos para melhorar as condições de trabalho dos bancários no continente”, destacou Cordeiro.

Para ele, “o acordo é muito importante para o trabalhador e ajudará a resolver problemas, como os que tivemos no Paraguai”. O presidente da Contraf-CUT disse ainda que “é um bom sinal para o sistema financeiro como um todo, reforçando a importância do diálogo e da negociação entre empresas e trabalhadores”.

O secretário de relações internacionais da Contraf-CUT também comemora a assinatura do acordo marco com o Itaú. “É o segundo acordo firmado com bancos brasileiros, refletindo a inserção do Brasil na economia global com valorização do trabalho e do diálogo com o movimento sindical”, salientou Mário Raia.

Fonte: Contraf-CUT

Parece não ter limites a ganância da diretoria do Banco do Brasil. Não bastassem as demissões imotivadas de bancários, agora resolveu cortar custos partindo para a segurança, colocando em risco funcionários, clientes e usuários. Somente em Brasília, mais de 90 vigilantes já foram demitidos.

 

O planejamento divulgado nesta quarta-feira (20) prevê que esse número passe de 200 só no DF. As demissões devem atingir todo o país, reduzindo as despesas do banco com segurança em até 12%.

 

A diretoria do BB já enxugou os quadros de vigilantes nos prédios administrativos e agora está partindo para as agências. Onde trabalhavam 5, agora estão apenas 3; onde ficavam 3, o número caiu para 2.

 

Trabalhadoras e trabalhadores, mães e pais de família, alguns faltando apenas um ano para se aposentar, estão sendo empurrados para o desemprego por uma diretoria do banco que, ao mesmo tempo em que demite, coloca vidas em risco.

 

“A ordem do presidente do banco é reduzir custos para disputar lucros com os bancos privados”, denunciou o secretário de Finanças do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), José Maria de Oliveira.

 

Segundo o secretário-geral do Sindesv-DF, Moisés Alves da Consolação, apesar das constantes denúncias, nada tem sido feito. “A Polícia Federal não tem se importado com os planos de segurança dentro das agências. Já denunciamos à PF, à Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), ao Ministério da Justiça, à Presidência da República e até agora nada foi feito”, disse Moisés. “A segurança do Banco do Brasil está às traças”, denunciou.

 

 

“Demissão é uma política equivocada”

 

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, a política de demissões adotada pelo BB é completamente equivocada. “O banco está agindo em contrariedade com seu papel social, demitindo para atingir lucros cada vez mais altos. O Banco do Brasil tem responsabilidade social e essa diretoria está indo na contramão”, apontou.

 

Boaventura afirma ainda que o banco está tomando atitudes contrárias às diretrizes do governo Dilma. “O que temos visto até agora é a geração de empregos como base da pirâmide do governo da presidenta Dilma. O Banco do Brasil está na contramão dessa política também”, afirmou.

 

Para o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Widerkehr, ao reduzir gastos com segurança o banco mostra que encara isso como custo, quando na verdade é investimento, proteção da vida das pessoas. “O que o banco está fazendo é um absurdo!. Estão demitindo trabalhadores deliberadamente, precarizando a segurança e nada disso foi discutido com o movimento sindical”, criticou.

 

“O BB deveria abrir processo de negociações não só para o plano de funções, mas também para a segurança. É um dos maiores bancos do país e é referência no sistema financeiro, por isso precisa investir cada vez mais em segurança, e não cortar gastos com itens de fundamental importância como a segurança”, destacou Ademir.

 

O diretor e presidente eleito do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, ponderou sobre o clima organizacional na empresa, agora que a segurança está reduzida.

 

“O clima no BB já está muito ruim com as metas inatingíveis e as mudanças na remuneração sem negociação. Agora, com a retirada de vigilantes, os bancários estão com medo do que pode acontecer com suas vidas e com os clientes. Esse tipo de economia não é bom para ninguém. O banco deveria abrir negociação sobre esse assunto e modificar sua postura”, cobrou Eduardo.

 

 

BB investe pouco em segurança

 

Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção Contraf-CUT, com base no balanço, mostrou que o Banco do Brasil investiu, em 2012, R$ 840 milhões em despesas de segurança, o que significa apenas 6,9% do seu lucro líquido de mais de R$ 12 bilhões.

 

O banco fica atrás da Caixa Econômica Federal, que investiu 11,3%; do Santander, com 8,8%; e do HSBC, que direcionou 8,5% de seu lucro líquido para a segurança. “Nada justifica essas demissões!”, afirmou Boaventura.

 

O Sindicato dos Vigilantes do DF já procurou o banco para discutir o assunto, mas ainda não obteve resposta.

 

 

Mortes

 

Somente em 2012, 57 pessoas morreram vítimas de assaltos envolvendo bancos no Brasil, conforme pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e CNTV com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese. Foram funcionários, clientes, usuários, vigilantes e policiais que pagaram com suas vidas em função de um sistema falho de segurança bancária.

 

“Essa ganância do banco, essa vontade de obter lucros a qualquer custo, tem trazido consequências para todos”, concluiu Moisés.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

No mês do Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado nesta sexta-feira (21), o ministro das relações exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, agradeceu o protagonismo da CUT nas ações de enfrentamento à discriminação.

O ofício foi enviado para a Central após troca de correspondência entre o presidente da CUT, Vagner Freitas, e o ministro, onde o presidente manifesta apoio à adesão do País à “Convenção Interamericana Contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância” e à “Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância” e pede sua ratificação no Congresso Nacional. Os documentos só tem validade na Organização dos Estados Americanos (OEA) após a ratificação após a ratificação dos países membros.

Em carta ao ministro, Vagner lembra que, “ao assinar essas duas Convenções, o Estado Brasileiro reafirma seu respeito e compromisso com a superação do racismo, da xenofobia e todas as formas de discriminação e intolerância. Só assim o povo pode exercer plenamente os seus direitos como construtores e construtoras históricos do país.”.

A secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, Maria Julia Reis Nogueira também destaca a importância dos documentos. “São políticas de enfrentamento à desigualdade, à discriminação em geral, à violência simbólica exercida cotidianamente contra os negros e negras. E tudo em âmbito internacional, estruturando ações interligadas em defesa dos Direitos Humanos”, destaca.

Década dos afrodescendentes

Segundo a dirigente, a pauta de enfrentamento ao racismo vem tomando espaço na sociedade internacional. Os relatórios de Doudou Diène, relator especial das Nações Unidas sobre as Formas Contemporâneas de Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Conexas de Intolerância, indicam a preocupação da Organização das Nações Unidas (ONU) com a questão. “Os avanços são muitos, mas ainda há muito a avançar”, complementa.

Os documentos para os quais a CUT pede a ratificação pelo Brasil se somam às Conferências Internacionais contra o Racismo (Durban) e à Década Internacional dos Afrodescendentes, aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 2013. O decênio tem início em 2015, ano destinado a discutir internacionalmente a questão racial.

Nesta sexta, Maria Júlia se reúne, com outros movimentos sociais, com o Ministério das Relações Exteriores, com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e com a ONU para discutir ações conjuntas na América Latina no período de 2015 a 2024.

“Queremos, neste seminário, pensar conjuntamente uma forma de combate ao racismo em todo o mundo. Os relatos dos diferentes países da América presentes constatam que, infelizmente, a desigualdade tendo a cor da pele como motivação acontece não apenas no Brasil, mas em todo o planeta.”, afirma. “Estratégias conjuntas tem maior sucesso”.

“A década dos afrodescendentes tem importância para o mundo todo, com ações fundamentais para estimular a discussão de políticas públicas que ajudem a construir um mundo igualitário.”, lembra a secretária. As organizações pretendem incluir o tema em discussões oficiais de organismos internacionais como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Mercosul.

Copa e racismo internacional

Recentemente, fatos racistas por todo o mundo se espalharam pela imprensa. Os incidentes abarcam desde a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira, e a ministra de Integração da Itália, Cécile Kyenge; até jogadores e árbitros de futebol. “O Estado tem obrigação de prevenir e punir casos de racismo”, afirma Júlia.

A presidenta Dilma, em reunião com o movimento negro, decidiu colocar a questão do racismo como central na Copa do Mundo, em junho. A mandatária pediu mensagens de grandes lideranças religiosas mundiais para manifestar aversão ao preconceito.

Para Maria Júlia, essa é uma iniciativa importante, principalmente pelo número de pessoas que virão ao Brasil e a transmissão internacional do evento. A ação pode significar uma internacionalização ainda maior da luta de negros e negras contra a discriminação. “É interessante lembrar da campanha brasileira que acontecerá em junho. É uma época em que o mundo inteiro estará voltado para a Copa no Brasil”, lembra.

Para a dirigente, os desafios no País são vários, como a equiparação salarial, os programas de cotas em serviços públicos e Universidades, o ensino de história e cultura brasileira nas escolas (Lei 10.639/03). “No Brasil, nós não somos minoria. Somos maioria, e essa maioria não se expressa quando analisamos a proporção de negros e brancos nas profissões mais abastadas, nos cargos públicos, nas melhores faixas salariais. É sabido que os negros recebem salários menores, mesmo quando tem a mesma formação que os brancos. São discussões e ações urgentes para o Brasil”.

Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial

O Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial foi instituído em homenagem às 69 pessoas mortas e 186 feridas no dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul. Uma manifestação de negros foi cruelmente massacrada pelo exército do Apartheid, sendo o episódio conhecido internacionalmente como Massacre de Shaperville (nome do bairro da capital).

Fonte: Henri Chevalier – CUT

Após a cobrança feita pela Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e associações dos funcionários, durante audiência ocorrida na terça-feira (18) com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o banco anunciou a retomada das negociações, marcando uma nova rodada sobre o GEP Carreira para a próxima quarta-feira (26), às 10h30, na capital fluminense.

“Espero que finalmente o banco apresente respostas a todas as questões pendentes, e que venham ao encontro dos anseios do funcionalismo”, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

“Concluída a etapa da apresentação do banco, vamos analisar e ver o que temos acordo. Se estiver tudo ok, vamos buscar agilizar os trâmites junto ao governo. Caso contrário, vamos insistir no processo negocial”, finaliza Miguel.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e a Federação dos Vigilantes do Paraná (Fetravisp) lançam nesta sexta-feira, dia 21, às 10 horas, em São Paulo, a nova pesquisa nacional de ataques a bancos referente ao ano de 2013.

Haverá entrevista coletiva à imprensa, na sede da Contraf-CUT, na Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar, em frente à Prefeitura Municipal, no centro da capital paulista, quando serão apresentados e analisados os números.

A pesquisa, elaborada com apoio técnico do Dieese, é realizada desde 2011, com base em notícias da imprensa, estatísticas disponíveis de secretarias de segurança pública dos estados e informações de sindicatos de bancários e vigilantes de todo o país.

O levantamento registra os ataques a bancos, consumados ou não. Os dados serão divididos em dois tipos de ocorrências: assaltos, incluindo sequestros, e arrombamentos, incluindo as explosões de caixas eletrônicos. Os ataques serão também apresentados por estados e regiões do país.

Para a Contraf-CUT, a CNTV e a Fetravisp, mais do que números preocupantes da violência, trata-se de um retrato da falta de investimentos dos bancos para garantir mais segurança nas agências e postos de atendimento e proteger a vida de bancário s, de vigilantes, de clientes e da população.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Brasil realizaram atos, protestos e paralisações de agências em todo o país, nesta quarta-feira (20), contra o novo plano de funções comissionadas imposto unilateralmente pela empresa e que traz prejuízos aos trabalhadores, como as reduções das gratificações de funções. O Dia Nacional de Luta foi indicado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.

 

As manifestações aconteceram em cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Campo Grande, Fortaleza, Recife, Teresina, Cuiabá, Boa Vista, Recife, Campinas, Campos, São Caetano, Dourados, Criciúma, São José (SC), Igrejinha (RS) e Passo Fundo (RS).

 

“Sindicatos de todo o país atenderam ao chamado do Comando Nacional. Mais uma vez fica demonstrada a insatisfação dos trabalhadores com a implantação unilateral do plano de funções que prejudica a todos. A forte adesão dos bancários justifica-se ainda pelo assédio moral e o desrespeito do banco no trato diário com os trabalhadores”, avalia William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

O dirigente da Contraf-CUT elenca ainda uma série de arbitrariedades do banco que atingem negativamente a vida do trabalhador. “Utilização do saldo de folgas sem a concordância dos bancários, demissões de funcionários concursados por ato de gestão (sem processo administrativo com ampla defesa), ingerência que ocorreu apenas na época neoliberal da década de 1990, reestruturações com remoções e descomissionamentos, assédio moral institucionalizado por não cumprimento de metas”, cita Mendes. “O BB implantou uma agenda negativa contra o trabalhador”.

 

As medidas afetam também o funcionamento das atividades do banco. “A cada semana recebemos denúncias de novas medidas que afetam a vida e o funcionamento do banco. Os próprios administradores têm exposto que suas atividades estão sendo prejudicadas por redução de despesas”, afirma Mendes.

 

“O movimento sindical vai aumentar a intensidade das manifestações e mobilizações até que o banco e o governo revertam esse processo”, adianta o dirigente da Contraf-CUT.

 

 

Reivindicação 

 

“Queremos abrir um processo de negociações, a fim de apontar os problemas existentes no plano de funções e buscar reverter os prejuízos, uma vez que não houve diálogo com as entidades sindicais e, se não ocorrerem mudanças, o BB corre o risco de ver dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

O funcionalismo do BB já fez dois dias nacionais de luta, em 7 de fevereiro e 20 do mesmo mês. As entidades sindicais já entregaram documentos com denúncias ao BB à presidenta Dilma Roussef, ao assessor especial da Secretaria Geral da República, José Lopez Feijóo, ao Departamento e Controle das Empresas Estatais (Dest) e ao Congresso Nacional.

 

Confira a repercussão em algumas cidades:

 

Bancários de São Paulo protestam em 25 agências do BB contra plano de funções

Em BH, bancários do BB param agência contra Plano de Funções

Bancários paralisam agências do BB em Campinas contra plano de funções

Bancários do BB de São Caetano paralisam agências no Dia Nacional de Luta

Bancários de Cuiabá protestam no Banco do Brasil contra plano de funções

Bancários do BB param unidades em Fortaleza e denunciam plano de funções

Bancários protestam na Bahia contra o plano de funções do Banco do Brasil

Bancários paralisam atendimento do BB de Criciúma contra plano de funções

Bancários de Teresina pressionam Banco do Brasil contra plano de funções

Bancários do BB de Dourados protestam contra plano de funções

Bancários do BB de Campos paralisam agência em Dia Nacional de Luta

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos