Junho 08, 2025
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A necessidade de unificar os veículos de comunicação e investir na formação dos comunicadores do movimento sindical não é recente, mas ainda permanecem como desafio, conforme destacaram os debates que abriram o 7º Encontro Nacional Comunicação da CUT (Enacom), nesta quarta-feira (26), em São Paulo.

Durante a mesa que tratou do papel da comunicação nos grandes eventos, o jornalista Leandro Fortes destacou como a internet gerou interatividade e interferiu no modelo em que os monopólios de mídia eram os responsáveis exclusivos pela intermediação da informação.

Para ele, as redes digitais são uma forma de enfrentamento mal utilizadas pelas entidades sindicais por ainda não possuírem organização para fazer o enfrentamento. “Somos fragmentados nessa discussão, estamos muitos bem organizados sindicalmente, mas a comunicação ainda é um problema. Encaramos comunicação ainda como paralela à atividade política, apenas como suporte e não é verdade, é um pilar de qualquer estratégia de sobrevivência. Temos meios, instrumentos e somos muito. Falta discutir como será feita essa organização”, apontou.

Fortes lembrou que mesmo os governos progressistas eleitos na última década não tiveram coragem de entrar nesse debate e apontou que isso acontecerá apenas se houver pressão.

Entre o lucro e a manipulação 

O jornalista avalia que os monopólios de comunicação vivem um sentimento ambíguo: ao mesmo tempo em que tentam suprir a incapacidade da direita em mobilizar e instrumentalizar um sentimento anti-Copa para prejudicar o governo Dilma, eles amenizam a dose para não desvalorizar os patrocinadores.

“Temos que utilizar essa confusão e resgatar a função social da mídia no Brasil. Temos que nos preparar para cobrir a Copa, porque vai deixar legado de infraestrutura, comercial, financeira e de mobilidade. Precisamos resgatar o papel de dar dimensão real dos fatos para as pessoas comuns. Elas leem sobre um país que não existe, não sabem o que acontece na rua deles. Tem bombardeamento de doutrina e não de informação”, disse.

Mas para fazer com que isso seja colocado em prática, Leandro Fortes afirmou que o movimento sindical precisa investir na produção de informação e fugir da mera divulgação da agenda sindical e do achismo para fornecer argumentos aos que querem rebater a manipulação.

Esse processo, aponta, depende do investimento em profissionais de comunicação. “É impossível modernizar a comunicação se você não der a prioridade que ela precisa.”

Copa e política

Ainda sobre a Copa do Mundo no Brasil, a secretária de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, acrescentou que um dos legados do torneio no país deve ser discutir o futebol como patrimônio nacional em contraponto ao monopólio na transmissão. “A EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) sequer vai poder mostrar um gol da seleção, caso queira, porque o direito exclusivo de exibição pertence à Globo”, criticou.

Representante do Centro de Estudos Barão de Itararé, Altamiro Borges, apontou que os meios de comunicação tentarão utilizar o discurso da Copa para descontruir a imagem que eles mesmos construíram de gestora competente.

“Falam de estádio atrasado, mas na Copa da Alemanha (2002), de 12 estádios para os jogos, sete atrasaram. O gasto foi maior que no Brasil. O editorial da Folha exaltou as Olimpíadas no Japão, porque vai alavancar e ajudar a popularizar o país. Por que lá os jogos são importantes, aumenta a auto-estima do povo, alavancagem da economia e por aqui não?”, disse Miro.

Para ele, porém, os grandes jogos do ano serão mesmo as eleições, que terá o time da direita reforçado, segundo ele, por um mídia capaz de jogar uma partida mais suja desde a redemocratização. “O papel dos meios de comunicação será pior do que nos outros anos, porque está em jogo a continuidade de um ciclo político. Além da reeleição da Dilma, a quarta derrota presidencial para eles, e a possibilidade da volta do Lula em 2018, os estados onde imperam o tucanato correm risco de mudar de direção. O PSDB pode perder São Paulo após 20 anos, Minas Gerais, Paraná, pode haver mudança na correlação de forças no Rio de Janeiro e Congresso Nacional. Essa eleição não é apenas para presidente e o partido midiático está fazendo cálculo. Eles brigam pela audiência, pela publicidade, mas na política a unidade é de aço. Esses caras vão vir com tudo”, avalia.

Miro explicou que a tática da mídia aliada à direita será tentar criar um clima de pânico na economia e pegar carona nas manifestações que já existem, já que os conservadores são incapazes de mobilizar as ruas.

“Precisamos criar mais polos de contato e intensificar muito a luta de ideias. Esse ano é um ano para coletar assinaturas para projeto de lei iniciativa popular e debater comunicação, porque vai ficar escancarada o papel que a mídia exerce”, afirmou.

Comunicação e luta de classes 

o movimento sindical da CUT já reúne as condições materiais, as ferramentas, para desenvolver uma comunicação mais próxima com a juventude. Mas precisa aprender a usá-las.

“Para se comunicar com os jovens, é preciso não subestimá-lo”, disse Pablo Capilé, um dos criadores do projeto Fora do Eixo e da Mídia Ninja, protagonistas das mobilizações de junho do ano passado. Capilé foi um dos participantes da mesa realizada à tarde, sobre “Comunicação e Luta de Classes”. “Por vezes os movimentos sociais tradicionais têm preconceitos em relação à juventude, assim como a classe A tem da classe C”, afirmou.

Em primeiro lugar, ele propôs que a CUT e suas entidades filiadas coloquem sua rede, à disposição das novas gerações, para que se expressem através dos meios e espaços já construídos pela Central. Assim, acredita, pode-se criar um modelo semelhante ao modo de operação do próprio Fora do Eixo, que tem núcleos de comunicação on line espalhados pelo País, descentralizados, porém interligados em uma só rede de distribuição de conteúdo. “Não se deve tentar pautar a juventude, catequizá-la, mas colocar-se à disposição dela”, sugeriu.

Capilé nega que existam pautas “chatas”. “Se nós não nos esforçarmos para ressignificar as pautas, criar novos campos narrativos, aí fica chato mesmo”. Portanto, com criatividade, segundo ele, a juventude vai aderir à pauta da classe trabalhadora. “Inclusive porque essa é a pauta dela, tem tudo a ver com seus anseios”.

Preto Zezé, presidente da CUFA (Central Única de Favelas), outro participante da mesa, propôs que a CUT e seus sindicatos invistam em ações sociais, culturais e assistenciais junto a suas bases. “Não tenham medo de parecer assistencialistas. O mundo do trabalho mudou. A CUT não é um prédio, uma estrutura. A CUT são pessoas. Se o seu representado não puder ser acolhido pela Central e pelos seus sindicatos em seus momentos de convivência e sociabilidade, como poderá acreditar nela politicamente”, questionou.

Ele sugeriu, por exemplo, a criação de um grande festival de cultura da CUT, abarcando todas as expressões artísticas, para trazer as famílias dos associados e, junto, o próprio associado. “O representado deixa assim de ser um número na planilha do excel e passa a ser um rosto, uma pessoa”, disse.

A CUFA tem na ação social e em projetos culturais suas principais ferramentas para empoderar a população que mora em favelas, em todos os estados do País.

Dogmas e preconceitos 

Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular, apresentou diversos dados que mostram a incompreensão e os preconceitos da classe A e B em relação as classes mais baixas. “O preconceito da elite está presente no cotidiano e precisa ser mascarado”, disse.

Meirelles destacou que o aumento do emprego formal – 20 milhões na última década – e a política de aumento real do salário mínimo desencadearam numa série de fatores positivos.

A renda familiar da classe média entre 2002 e 2012, por exemplo, cresceu três vezes mais do que renda da classe alta. “A elite brasileira está incomodada com a democratização do consumo. Espaços que antes eram exclusivos da elite passaram a seres utilizados por pessoas de outras classes”, ressaltou.

Porém, mesmo com estes avanços, permanece a desigualdade social. Metade dos brasileiros possui renda domiciliar per capita de até R$513. Já os 5% mais ricos tem renda domiciliar per capita de R$2.450 . “As pesquisas tem um papel fundamental para entendermos as transformações no País”, disse. “E o movimento sindical que possui uma pauta diversificada precisa aproveitar esta campo de atuação para expandir sua produção de informações e se posicionar diante de temas relevantes para a sociedade e para a classe trabalhadora”, completou.

Participação

Participam do Enacom mais de 60 dirigentes e profissionais de comunicação das CUTs estaduais e dos ramos. Entre eles estão Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT, e Nilma Padilha, jornalista da Contraf-CUT. O encontro termina nesta sexta-feira (28).

Fonte: Luiz Carvalho, Isaías Dalle e William Pedreira/CUT

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia Filho admitiu o Banco Central, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco do Brasil como partes aptas a se manifestar no julgamento em que a 1ª Seção da Corte vai decidir se os depósitos judiciais devem ser reajustados por força dos planos econômicos editados nas décadas de 1980 e 1990.

Em três despachos a que o jornal Valor Econômico teve acesso, o ministro autorizou as futuras manifestações dos três em mais essa causa envolvendo os planos. O julgamento seria iniciado ontem, mas foi adiado justamente para permitir a participação do BC, do BB e da Febraban.

“Não tendo iniciado o julgamento, e vislumbrando o interesse da Febraban, defiro seu pedido de admissão no presente feito na qualidade de ‘amicus curiae’ (amigo da Corte), a despeito do feito já se encontrar incluído em pauta”, escreveu Maia.

No caso do BC, o ministro reconheceu o interesse da instituição no resultado do julgamento.

Já o Banco do Brasil foi admitido como assistente. “O interesse jurídico do BB mostra-se manifesto, porquanto se trata de instituição financeira oficial responsável por grande parte dos depósitos judiciais”, decidiu Maia no pedido do BB.

Os depósitos judiciais são contas de processos na Justiça administradas por bancos oficiais. Há diversas situações em que o governo ou empresas são obrigadas a depositar, antes do fim do processo, valores em disputa na Justiça. No fim de 2013, o BB e a Caixa Econômica Federal tinham R$ 135 bilhões em depósitos deste tipo. O Santander também tem depósitos judiciais herdados com a aquisição do Banespa.

A 1ª Seção do STJ vai decidir se o total dessas contas deve ser reajustado por causa das mudanças nos índices de correção feitas nos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). O tribunal ainda não foi informado sobre qual seria o valor dessa causa.

Em outro julgamento que envolve o BC, mas no Supremo Tribunal Federal (STF), a autoridade monetária deverá recorrer contra uma decisão da 1ª Turma dessa Corte, que na terça-feira determinou o pagamento de aproximadamente R$ 400 milhões à corretora PEBB por supostos prejuízos na quebra do grupo Coroa Brastel, em 1983.

Fonte: Valor Econômico

No próximo dia 4 de julho, sábado, a Federação dos Trabalhadores/as do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo irá realizar, na cidade de Macaé, em local a ser confirmado, a 17ª Conferência Interestadual dos/as Trabalhadores/as do Ramo Financeiro do RJ e ES.  

A Conferência é aberta à participação de todos/as os/as bancários/as dos municípios que compõem as bases dos sindicatos  filiados à Federação. Em breve o Sindicato irá divulgar o local específico para que todos participem! Vamos nessa!

O Banco do Brasil obteve as autorizações dos órgãos reguladores chineses para abrir sua primeira agência bancária na China este ano, possivelmente ainda no primeiro semestre. O maior banco brasileiro será a primeira instituição latino-americana a instalar uma agência naquele país. Em solo chinês, estão 92 bancos estrangeiros, sendo 42 subsidiárias e 180 escritórios de representação.

Neste momento, o BB trabalha para conectar seus sistemas com os dos reguladores locais, além de fazer ajustes para compatibilizar as plataformas de TI utilizadas por suas dependências no exterior.

Alguns procedimentos burocráticos ainda precisam ser realizados para atender exigências locais, como informar à China Banking Regulatory Commission (CBRC) o dia de entrada em funcionamento e publicar um anúncio relativo à abertura da agência em jornal de grande circulação da China.

Atualmente, o BB tem um escritório de representação em Xangai, que foi inaugurado em outubro de 2004. Os escritórios do BB no exterior estão voltados principalmente para a viabilização de negócios de empresas e bancos estrangeiros com empresas brasileiras. O escritório na China será elevado à categoria de agência de olho no volume de negócios entre os dois países.

No ano passado, a China manteve o papel de principal parceiro comercial do País. A segunda economia do mundo chegou à posição depois de desbancar os Estados Unidos, que ocupavam o posto até 2011. As exportações para a China em 2013 somaram US$ 46 bilhões, recorde histórico, enquanto as vendas para os EUA caíram para US$ 24,8 bilhões.

O BB pretende mais que dobrar o número de funcionários que tem em seus escritório de representação na China com a contratação de mais 20 pessoas. As dependências de bancos estrangeiros em solo chinês empregam aproximadamente 35 mil funcionários.

Além do BB, segundo dados do Banco Central, o Itaú BBA, braço de atacado, tesouraria e investimentos institucionais do Itaú Unibanco tem um escritório de representação em Xangai.

Fonte: Exame

NÃO PERCAM!
NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!
DIA 25, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS
DIA 26, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

Uma mudança no cálculo do saldo devedor simplificará a portabilidade de crédito entre bancos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (27) novas regras para a liquidação antecipada de operações de crédito e de arrendamento mercantil.

A portabilidade de crédito permite que clientes com empréstimos e financiamentos troquem de banco em busca de condições mais favoráveis, como juros e taxas mais baixos e prazos maiores. O banco novo quita o financiamento antigo e abre uma nova linha, sem custo para o mutuário.

A nova regra simplifica o cálculo do saldo devedor na liquidação do financiamento antigo. Para quitar o empréstimo, as instituições financeiras precisavam atualizar o saldo devedor com base na diferença da taxa Selic (juros básicos da economia) entre o dia de abertura e o dia de liquidação. Agora, a taxa usada para definir o valor será a dos juros do contrato.

“A mudança facilita a vida do consumidor, porque o cálculo do diferencial da taxa Selic era complicado. Agora, o cliente vai saber exatamente a taxa de desconto [do saldo devedor], porque são os mesmos juros que estão no contrato”, explicou Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central.

A nova fórmula valerá para as operações de crédito abertas a partir de 5 de maio próximo. Segundo Odilon, a mudança contribuirá para a queda dos juros finais para o consumidor à medida que estimula a concorrência entre os bancos.

“A portabilidade cria condições de competição entre bancos, que permitem a melhor formação de taxas e redução do spread [diferença entre os juros que os bancos usam para captar recursos e as taxas cobradas do tomador final]. Quanto mais a gente simplificar a portabilidade, melhor”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Terminou sem avanços nesta quarta-feira (3) a retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho do Santander, em São Paulo. Os representantes do banco enrolaram mais uma vez e não atenderam as demandas encaminhadas pela Contraf-CUT, federações e sindicatos para garantir um ambiente saudável de trabalho e evitar o adoecimento de trabalhadores.

 

“Saímos da reunião com mais pendências do que entramos porque o banco não trouxe soluções para os problemas de saúde e travou a construção de alternativas”, avaliou o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “Esse novo descaso empurra cada vez mais os bancários para a mobilização”.

 

 

Fim das metas abusivas

 

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marcelo Gonçalves, uma dos principais reivindicações discutidas foi o fim das metas abusivas que são impostas aos funcionários.

 

“Reivindicamos mudança de paradigma, com a participação dos funcionários na definição das metas. Consideramos essa medida essencial para combater o assédio moral e o adoecimento de trabalhadores em função dessa pressão diária”, frisou Marcelo. Mas o banco não aceitou a proposta dos bancários.

 

 

Programa de Reabilitação Profissional

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram a instalação na segunda quinzena de abril de um grupo de trabalho para discutir a implantação de um programa de reabilitação profissional, previsto desde 2009 na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

 

“Precisamos retirar esse programa do papel antes que vire letra-morta”, desafiou Ademir. O banco reconheceu “que está em débito”, mas se limitou a dizer que no prazo de até 60 dias vai estudar uma proposta de encaminhamento.

 

 

Pesquisa de saúde e condições de trabalho

 

O Santander negou também a proposta das entidades sindicais de fazer uma pesquisa acerca da saúde e das condições de trabalho dos funcionários em todo o país. Nem mesmo as recomendações da OCDE sobre a necessidade de “realização conjunta de consultas e cooperação” e “o acesso a informações necessárias para negociações significativas sobre as condições de trabalho” sensibilizaram o banco.

 

Para Ademir, o chamado “banco do juntos” é apenas uma jogada de marketing, pois o movimento sindical não tem acesso aos dados sobre a saúde dos funcionários. “Queremos conhecer a realidade, a fim de construir propostas para transformá-la e melhorar a vida das pessoas”.

 

“A situação era diferente nos bancos adquiridos”, lembrou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni, citando uma pesquisa feita pela Fundacentro no Banespa e outra do Observatório Social no Banco Real.

 

 

Cipa e participação dos sindicatos na Sipat

 

O Santander ainda se negou a formar um grupo de trabalho para discutir o funcionamento das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) nos locais de trabalho. “O banco trata com descaso a maioria das demandas encaminhadas pelos cipeiros que, muitas vezes, nem sequer têm resposta do banco para os problemas. A Cipa é um instrumento fundamental para melhorar as condições no ambiente de trabalho e para prevenir o surgimento de doenças ocupacionais entre os empregados”, apontou Marcelo.

 

“Observamos que o banco trata a Cipa como uma questão burocrática e não quer debater avanços com o movimento sindical. Nem mesmo a tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, onde morreram 241 jovens, sensibiliza o banco para discutir como melhorar a prevenção de incêndios, bem como evitar acidentes de trabalho”, ressaltou Ademir.

 

Além disso, o Santander se recusou a discutir com os dirigentes sindicais a organização e o conteúdo da programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat). O banco se limitou a dizer que efetuará uma comunicação prévia de 30 dias aos sindicatos, informando data, local e eventos programados.

 

 

Procedimentos sobre assaltos, sequestros e extorsões

 

Os dirigentes sindicais cobraram atendimento médico e psicológico às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões, bem como às suas famílias, além da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e do fechamento do estabelecimento no dia da ocorrência, o que muitas vezes só ocorre depois da pressão de sindicatos.

 

O banco disse que tem acionado as áreas envolvidas, buscando garantir atendimento às vítimas, mas que a CAT só tem sido emitida após avaliação médica. “Queremos CAT para todos os que presenciaram assaltos e foram sequestrados, bem como a entrega de cópia do boletim de ocorrência (BO) para as vítimas”, reiterou Ademir, que é o coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT

 

 

Plano de saúde aos aposentados

 

Os representantes do banco anunciaram que farão uma reunião específica para discutir a manutenção do plano de saúde dos aposentados, a partir da nova regulamentação da ANS (Agência Nacional de Saúde). As entidades sindicais defenderam a permanência dos planos das mesmas condições vigentes quando na ativa.

 

 

Exame demissional

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram a reintegração de funcionários demitidos, cujos exames demissionais apontam a condição de “inapto”, a exemplo de um trabalhador de Cuiabá. O banco respondeu que “em tese” essas dispensas são revertidas.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Graças à lentidão e às inúmeras brechas da burocracia estatal, o Santander conseguiu escapar em janeiro deste ano de pagar uma dívida que já somava R$ 580 milhões com o governo. O valor, que iria para os cofres públicos, refere-se a conta cobrada desde 2001 pelo Banco Central por irregularidades cometidas pelo Bozano, Simonsen, adquirido pelo Santander. O caso foi enterrado após a dívida ser considerada prescrita pelo BC. A decisão foi oficializada ontem.

O Santander recorreu da decisão ainda em 2003. Mais de uma década depois, no entanto, o processo tramitara por diversas instâncias sem nem sequer ser julgado.

O caso é envolto por controvérsias jurídicas e acusações entre o BC e o Ministério da Fazenda, que empurram um para o outro a responsabilidade pela forma como o processo acabou.

Os dois órgãos nunca questionaram, contudo, que as irregularidades existiram, segundo documentos aos quais a Folha teve acesso.

O BC verificou que Bozano deixou de recolher parte do dinheiro que todos os bancos devem depositar compulsoriamente no BC.

De 1997 a 1999, não recolheu valores que variaram semanalmente de R$ 2,8 milhões a R$ 333 milhões. Por isso, além de recompor o chamado compulsório, deveria compensar o governo, pagando R$ 73 milhões em 2001.

O Santander, que passara a responder pelo Bozano em 2000, não concordou com a decisão. O caso foi remetido ao CMN (Conselho Monetário Nacional), que reúne ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do BC.

Lá, aguardou julgamento durante seis anos. Em outubro de 2009, quando a dívida do Santander já chegava a quase R$ 400 milhões (há incidência de juros sobre o valor cobrado), a apreciação do caso foi adiada a pedido do Ministério da Fazenda.

Não voltou à pauta até ser enviado quase um ano depois ao Conselhinho (Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional), diante de um decreto que dava ao órgão poder para julgar o caso. Tal prerrogativa, no entanto, também nunca foi usada.

Isso porque, em 2012, o BC avaliou que o caso estava prescrito. A análise da Procuradoria-Geral do BC foi feita após o Bozano pedir para renegociar seu débito pelo Refis, programa de parcelamento de dívidas do governo.

A decisão foi contestada pelos procuradores do Ministério da Fazenda, que discordam da prescrição. Mas criou um problema para o Conselhinho. Ele passou a ter de julgar o recurso de uma dívida que a própria instituição credora dizia não valer mais.

O Santander aproveitou a brecha e pediu a desistência do recurso, o mesmo que evitou durante quase dez anos qualquer pagamento.

O governo só não ficou sem recolher nada, porque, mesmo com a prescrição da dívida, o Bozano pagou R$ 20,7 milhões -que entendia devido. O BC diz não saber por que o banco desembolsou o dinheiro, mas que não poderia deixar de recebê-lo.

OUTRO LADO 

O procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Ferreira, afirma que o BC “tão somente reconheceu a prescrição já consumada havia dois anos” no caso Bozano. Segundo ele, a prescrição da dívida já havia ocorrido “inequivocamente” no Ministério da Fazenda “de acordo com a jurisprudência do STJ, recentemente confirmada pelo CRSFN [Conselhinho]“.

Ele afirma que o BC “impôs a reparação, manteve a decisão e submeteu o recurso ao CMN, que não julgou o caso à época por pedido de adiamento do órgão jurídico do Ministério da Fazenda, três meses antes da prescrição”.

Diz ainda que a prescrição é “matéria de ordem pública que deve ser declarada pelo Estado, mesmo sem requerimento do interessado”.

Já a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) afirma que “desde o início do ano de 2009″ já se discutia se o CMN teria competência para julgar recursos contra decisões do BC, o que gerou “grave insegurança jurídica”. Por isso, recomendou o adiamento do voto.

Segundo o órgão, a recomendação foi acolhida pela Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, que determina o que será apreciado no CMN.

O Santander não quis comentar. O Grupo Bozano não respondeu aos pedidos de esclarecimentos da reportagem.

Fonte: Folha de S.Paulo

Todos os funcionários do Santander, ativos e aposentados, terão isenção de tarifas na conta combinada funcionário. Essa foi a principal conquista da reunião entre Contraf-CUT, Comissão de Organização dos Empregados (COE) e Comitê de Relações Trabalhistas do banco, realizada nesta quinta-feira (18).

“É um grande avanço. Era um acordo verbal desde a compra do Banespa. Agora, com entrada na ata oficial do banco e publicação na intranet não tem como voltar atrás”, comemorou Maria Rosani, coordenadora da COE.

A reunião debateu ainda condições de trabalho. Os dirigentes sindicais reivindicaram a contratação de mais funcionários para suprir as demandas impostas pelas metas abusivas. Denunciaram que a situação piorou após o banco lançar, em janeiro, o plano Jeito Certo, que propunha mais foco nos clientes e não nos produtos. “Apresentamos casos em que os gestores cobram as novas metas, do plano, e também as antigas. Até porque, os pontos do Jeito Certo não são suficientes para o Superanking”, explicou.

O banco se comprometeu a fazer um balanço do plano no final do primeiro semestre e passar os dados aos dirigentes para uma avaliação conjunta.

O Comitê de Relações Trabalhistas do Santander atendeu a outra reivindicação dos trabalhadores ao propor uma cartilha de orientação com as regras de abertura e prospecção de contas universitárias. De acordo com a categoria, no início dos períodos letivos as cobranças e o desrespeito aos horários de trabalho aumentam muito.

A Contraf-CUT ainda denunciou a falta de caixa e o acúmulo de responsabilidade dos gerentes-gerais e gerentes administrativos que, em muitos casos, são responsáveis por mais de uma agência. “Isso mostra a necessidade de mais trabalhadores”, garante a coordenadora da COE.

Ela informou que também foi cobrado o respeito à legislação do estágio e do Jovem Aprendiz, para que eles não efetuem vendas de produtos. O banco se comprometeu a fiscalizar e rever essas práticas.

O assunto mais polêmico nas conversas foi a segurança nas agências de negócios. De acordo com o banco, a lei não pede segurança neste tipo de estabelecimento. “Não aceitamos esta postura, pois é perigoso ao bancário e ao cliente. Vamos continuar reivindicando até conquistarmos a abertura de negociação”, disse a coordenadora.

Antes do final do encontro, o Santander admitiu falha no sistema e prometeu disponibilizar em seu site, já na próxima segunda-feira (22), as inscrições para as 800 bolsas de estudos para pós graduação. O prazo de inscrição vai até a terceira semana de julho e os critérios de desempate serão os mesmos usados para a graduação. A única diferença é que só pode receber o beneficio quem tiver um ano de vínculo com a instituição.

Fórum de Saúde

Também nesta quinta-feira, houve reunião do Fórum de Saúde. O Santander reconheceu o atraso na marcação para consultas e exames psiquiátricos, que chegam a demorar 40 dias, e culpou as operadoras. “Pedimos uma atuação enérgica e imediata junto aos responsáveis. Mais do que isso, queremos uma análise das causas para a alta demanda deste tipo de atendimento que, com certeza, é gerada pelo modelo de pressão dos bancos”, afirmou Marcelo Gonçalves, membro da COE e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Os representantes dos trabalhadores cobraram revisão do Kit afastamento, série de documentos que o bancário precisa preencher ao sair de licença. “Um bancário com AVC não consegue, em uma semana, prestar essa série de informações sobre sua doença. Pedimos bom senso na formatação deste tipo de regra. O prazo não pode ser menor que 10 dias nem com ameaça de penalidade”, exemplificou Gonçalves.

Outra reivindicação é o parcelamento na devolução do adiantamento de salários, no caso de afastamento médico. Os bancários pedem que a parcela comprometa, no máximo, 20% da renda mensal do trabalhador e não a vista, como é atualmente.

Os dirigentes sindicais contestaram a avaliação do banco ao atestado médico. Eles pediram que este processo não ocorra durante a licença e também a reformulação da intimação para o trabalhadores comparecerem a uma consulta com o médico do banco, afim de tirar dúvidas sobre a necessidade de afastamento. “Desconfiança e intimidação não são as melhores maneiras de tratar os funcionários”, afirmou. Foi denunciada ainda a ingerência sobre os atestados de saúde ocupacional. O banco se comprometeu a descredenciar qualquer clínica que seja flagrada atendendo aos desejos dos chefes de departamentos e não avaliando as reais condições do trabalho. Nessa questão, a Contraf-CUT pede que os bancários denunciem esse tipo de caso.

Por fim, foi acertada uma reunião para discutir o programa Retorne Bem, estabelecido unilateralmente pelo banco. A categoria pede participação na reformulação para atender melhor aos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social, tanto por tempo de contribuição, como por idade ou aposentadoria especial, poderá renunciar ao benefício, a qualquer tempo, voltar a trabalhar e, requerer nova aposentadoria quando achar conveniente. É o que estabelece projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado nesta quarta-feira (3) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

 

Como foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo senador Paulo Davim (PV-RN), a matéria ainda será examinada pela CAS, em turno suplementar de votação.

 

De acordo com o projeto de lei do Senado (PLS 91/2010), é assegurada a contagem do tempo de contribuição e recálculo do benefício para uma nova aposentadoria. Pelo substitutivo, ao renunciar à aposentadoria, o segurado não precisa devolver os valores recebidos, uma vez que, conforme explicou Paulo Davim, fez jus aos proventos recebidos. O senador ressaltou que a proposta vai garantir ao aposentado o direito de renunciar à aposentadoria, continuar trabalhando e aproveitar o tempo de contribuição no cálculo de nova aposentadoria mais vantajosa.

 

A medida já é assegurada aos servidores públicos pelo Regime Jurídico Único (lei 8112/90), informou o autor, ao justificar a proposta. Assim, observou Paim, faz-se necessária a alteração da lei que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social (lei 8.213/1991) para permitir a renúncia à aposentadoria também aos demais trabalhadores, o que o senador considera “tratamento mais igualitário”.

 

Como a atual legislação previdenciária não prevê tal possibilidade e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não processa os pedidos de renúncia de aposentadoria, observou o relator, os segurados precisam recorrer à Justiça. São milhares de ações, informou Davim, que tramitam nos estados e algumas já chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O entendimento, ressaltou, tem sido favorável aos aposentados.

 

Paulo Davim disse que a desaposentadoria, como é denominada, é buscada tanto pelos trabalhadores que se aposentam mais jovens por terem começado a contribuir cedo, como pelos que optaram pela aposentadoria proporcional. A renúncia à aposentadoria, observou o senador, aumentou depois de 1999, em razão da implementação do fator previdenciário, criado para inibir aposentadorias precoces ao reduzir o valor do benefício de quem se aposenta com menos idade.

 

- Sendo a aposentadoria um direito patrimonial disponível, é possível a renúncia desse benefício, não havendo, ainda, impedimento para que o segurado que continue a contribuir para o sistema formule requerimento de nova aposentadoria

 
Fonte: Agência Senado