Junho 23, 2025
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Hoje, quinta-feira (21), vai ser o Dia Nacional de Lutas contra a reestruturação proposta pela direção do Banco do Brasil. Essa reestruturação, na prática, é o desmonte do banco e prevê o fechamento de centenas de agências, postos de atendimento e escritórios, além da demissão de 5 mil funcionários.

O Dia Nacional de Lutas vai ter uma série de mobilizações com reuniões com os funcionários nos locais de trabalho, colagens, panfletagens e abaixo assinado. Uma dessas ações será o tuitaço, que será nesta quintata-feira, às 11h, com a hashtag #MeuBBvalemais.

A iniciativa é organizada Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), sindicatos, federações e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Em cada sindicato haverá, nos próximos dias, plenárias de funcionários do banco para discutir formas de combater esse ataque.

Participe dessa luta e divulgue o tuitaço para amigos e familiares. Esse plano também prejudica a população pois afeta diretamente o atendimento nas agências.

Não se esqueça: nesta quinta-feira (21), tuíte a hashtag #MeuBBvalemais 

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários do Banco do Brasil vão realizar nesta quinta-feira (21) um Dia Nacional de Lutas contra a reestruturação proposta pela direção do banco. A reestruturação prevê o fechamento de agências e outras unidades do BB, além da demissão de 5 mil funcionários. O Dia Nacional de Lutas é uma das iniciativas aprovadas nesta terça-feira (19) em reunião da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). Também está sendo proposta uma paralisação nacional dia 29.

“Continuamos a luta contra essa reestruturação que só traz prejuízos para a população e os funcionários do Banco do Brasil. Vamos levar para os clientes do banco, para os parlamentares, prefeitos e para a população em geral os danos que a proposta da direção do banco pode provocar. Vivemos uma pandemia e eles querem demitir 5 mil pessoas, fechar agências que atendem cidades isoladas do interior, além de tentarem desmontar um banco público essencial para a economia brasileira”, disse o coordenador nacional da CEBB, João Fukunaga.

A CEBB decidiu fazer Dia Nacional de Lutas, nesta quinta-feira (21), com mobilização nas redes sociais, abaixo-assinado, reuniões com os funcionários nos locais de trabalho, colagens e panfletagens. O calendário de mobilizações se estende até o dia 28. “Entre 21 e 28 de janeiro, as entidades sindicais manterão as mobilizações permanentes nos locais, com plenárias, reuniões nos locais de trabalho, ações nas mídias sociais, buscando apoio da sociedade e tornar público os ataques do governo federal ao Banco do Brasil e aos seus funcionários”, explicou João Fukunaga.

A CEBB indicou para os sindicatos realizarem nesse período de mobilização assembleias de base para a decretação do estado de greve. A indicação da CEBB é que no dia 29 seja realizada uma paralisação nacional de 24 horas. No dia 29, está programada também uma atuação organizada nas mídias sociais e o uso de roupas pretas pelos funcionários.

Informações e direitos

Também será acionado o Ministério Público do Trabalho para a obtenção de informações sobre a reestruturação. “A Contraf-CUT já solicitou ao banco informações sobre agências, locais e postos de trabalho que serão extintos. A transparência, que deveria ser norma, inexiste, por isso não restará solução que não solicitar junto ao Ministério do Trabalho mediação”, informou Renata Cabral, sócia de Crivelli Advogados, e assessora Jurídica da Contraf-CUT.

A garantia de direitos dos funcionários também é preocupação da assessora da Contraf-CUT. “Vamos também lançar mão de ações judiciais para garantir ao bancário direitos básicos, como garantia à estabilidade financeira para quem recebe gratificação/comissão por longo período (nos termos da súmula 372/TST); manutenção do salário para quem teve o cargo renomeado, porém continua com idênticas atividades, havendo ilegalidade no rebaixamento salarial e o não desconto em conta corrente de valores relativos a bolsa de estudos”, completou Renata Cabral.

Fonte: Contraf-CUT

Foi entregue nesta terça-feira (19) a parlamentares das Frentes Parlamentares Mista em Defesa dos Bancos Públicos e Soberania um estudo sobre a proposta de reestruturação do Banco do Brasil feito pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). A reestruturação foi anunciada na semana passada pela direção do banco e prevê o fechamento de centenas de agências, postos de atendimento e escritórios, além da demissão de 5 mil funcionários.

Receberam o estudo o senador Jaques Wagner (PT-BA), a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e os deputados federais Pompeu de Mattos (PDT), José Carlos Nunes Júnior (PT-MA) e João Daniel (PT-SE). O estudo, de 24 páginas, mostra, entre outros aspectos, resultados financeiros do banco, composição das despesas com pessoal, saldo de empregos, tendência de queda dos postos de trabalho no setor bancário, número de agências, postos de atendimento e clientes do Banco do Brasil e a rede de atendimento do banco.

O economista Gustavo Cavarzan, do Dieese, acompanhou a elaboração do estudo e destaca o processo de desmonte do banco realizado nos últimos anos. “É possível observar que no Banco do Brasil há 20 mil empregos a menos desde 2013 e 17 mil a menos desde janeiro de 2016. Além disso, desde 2016, o banco fechou 1.072 agências bancárias e apresentou uma redução real de sua carteira de crédito da ordem de 29%. Esse cenário aponta para o esvaziamento do BB e mais amplamente do papel dos bancos públicos na economia brasileira que cumprem função essencial”, ressaltou o economista do Dieese.

BB nos municípios

O papel do Banco do Brasil, dentro da importância dos bancos públicos, fica destacado quando se observa que 17,7% dos municípios brasileiros contam apenas com agências de bancos públicos. O BB tem 4.368 agências em todo o país. No Brasil, pouco mais da metade (58,1%) dos 5.600 municípios tem agências bancárias. Cidades que contam com apenas agências de bancos públicos são 17,7% do total, isto é, 990 municípios, que depende exclusivamente de uma agência de banco público. A participação dos bancos públicos no crédito da região Norte e Nordeste do país chega a 90%.

Gustavo Cavarzan destaca também que o Banco do Brasil, sozinho, é responsável por 55% do crédito rural no Brasil, percentual que chega a 93% no Norte do país e quase 80% no Nordeste e Centro-Oeste. “Esta reestruturação deve ser compreendida num contexto mais amplo de transformações que vem ocorrendo há alguns anos no Sistema Financeiro Nacional, vinculadas as inovações tecnológicas e a flexibilização das normas trabalhistas, mas também num contexto mais específico de esvaziamento do papel dos bancos públicos desde 2016”, analisou o economista.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira (20/01), mais um bancário do Banco Bradesco foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. 

Através dos Departamentos Jurídico e de Saúde do Sindicato, o bancário Ricardo da Silva teve sua demissão revertida após decisão judicial da 1a Vara do Trabalho de Nova Iguaçu.

Ricardo era funcionário da agência 3079 (Ministro Edgar Costa - Nova Iguaçu), e foi reintegrado na agência 7043 (Av. Dr. Luiz Guimarães).

É mais um trabalhador reintegrado às suas funções em plena pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 200 mil brasileiros.

ENTENDA O CASO

Apesar do compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia, os bancos vem contrariando este acordo. 

Após o comunicado de demissão, Ricardo da Silva buscou atendimento no Sindicato. Após o atendimento, o Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que vem fazendo um trabalho impecável, colheu os frutos desse trabalho e conseguiu a reintegração do trabalhador. 

IMPORTANTE

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.

SINDICALIZE-SE

Banco de horas negativas, o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 e o Programa Complementar de Resultados (PCR) são as principais pautas da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, que será realizada nesta quarta-feira (20), às 15h30, por videoconferência.

Em janeiro, o sistema de compensação voltou a ser mensal. O período de acúmulo de horas negativas, conhecido como banco de horas, encerrou-se em 31 de dezembro de 2020 e o saldo acumulado deverá ser compensado até dezembro de 2021. A reunião de amanhã começa a definir as regras de compensação.

Já sobre o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 para a primeira e a segunda graduação e para a primeira pós graduação a negociação vai definir o valor do benefício e a quantidade de vagas disponíveis.

No caso do PCR, a reunião vai acertar o valor da segunda parcela. Para definir o valor consolidado é necessário saber a rentabilidade do banco em 2020. Caso ela ultrapasse 23%, os bancários receberão a diferença em março.

Fonte: Contraf-CUT

 

Representantes de entidades bancárias vão se reunir nesta terça-feira (19) às 16h com as Frentes Parlamentares Mista em Defesa dos Bancos Públicos e Soberania. Será discutida a reestruturação do Banco do Brasil, proposta encaminhada na semana passada pela direção da instituição e que prevê o fechamento de agências e a demissão de 5 mil trabalhadores.

Participam da reunião o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, que também representará a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Guimarães Morais. Participam ainda representantes da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e da Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (FAABB), além de técnicos do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese).

Na ocasião, será apresentada a posição contrária dos funcionários à proposta de reestruturação para o senador Jaques Wagner (PT-BA), a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), e os deputados federais José Carlos Nunes Júnior (PT-MA) e João Daniel (PT-SE).”Esta iniciativa tem por objetivo intensificar a luta em defesa do BB forte e atuante para a sociedade, assegurando o respeito aos direitos dos funcionários a partir da mobilização de diferentes atores no relacionamento com o Banco”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

Luta continua

João Fukunaga, coordenador da CEBB, ressaltou que cresce a mobilização entre os funcionários do banco contra a reestrutura tentada pela direção do BB. “Caminha a luta em defesa do Banco do Brasil, do seu caráter público, fundamental para o desenvolvimento do país e para o atendimento da população”, disse João Fukunaga.

“Nossa expectativa, a partir dessa reunião com parlamentares e entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados, é que possa resultar uma ampla mobilização de clientes, usuários, associações de agricultores, comerciantes, governadores, prefeitos e parlamentos em defesa do Banco do Brasil público”, concluiu Kleytton Morais.

Fonte: Contraf-CUT

Nota do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o plano de reestruturação do Banco do Brasil prevê economia de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões em 2022. Somente nos primeiros nove meses do ano passado, o banco teve um lucro líquido ajustado de R$ 10,189 bilhões. Para o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, com a proposta de reestruturação a direção do banco está querendo economizar “dinheiro de pinga” às custas dos funcionários.

O plano foi apresentado na semana passada e prevê a desativação de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA), além da demissão de 5 mil funcionários. “Infelizmente, para se promover para o atual governo, alguns vice-presidentes encabeçam propostas de redução de custos em cima dos funcionários. No final querem economizar ‘dinheiro de pinga’ se olharmos os recorrentes lucros do BB. O vice-presidente coorporativo, Mauro Ribeiro Neto, deveria olhar menos para economias superficiais e mais em promover um banco público dinâmico e competitivo, agindo em consonância com atuação de agente de desenvolvimento econômico em áreas que os bancos comerciais não querem agir”, criticou Fukunaga.

Funcionário não é número

Outra que criticou a proposta de reestruturação foi Débora Fonseca, representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). “Mesmo que essa reestruturação gerasse uma economia relevante em despesas administrativas, nada justificaria essa implementação brusca, e que desconsidera completamente os impactos na vida dos colegas do BB, tratando-os como mero número. Além disso, nem a própria economia gerada é um grande montante comparado ao lucro do banco”, afirmou.

A representante dos funcionários do BB no conselho disse ainda que em várias agências a serem fechadas ouviu relatos de colegas que cumpriam as metas estabelecidas pelo Banco. “A agência em questão, além de cumprir seu papel social de atendimento da população, gerava lucro. Simplesmente não há justificativa para essa e a maioria dos pontos colocados nessa reestruturação. Há quem diga que uma reestruturação era imprescindível para o banco se atualizar, porém não essa. O banco sabe da sobrecarga e da falta de funcionários em diversos locais, e obviamente não é fazendo PDV e fechando agências que esse cenário vai melhorar”, disse Débora.

Para o coordenador da CEBB, essa reestruturação tem uma clara motivação ideológica. “Podemos observar que há um viés ideológico e existe preconceito com a população. Basta olhar os locais onde as agências estão sendo fechadas. São cidades do interior, onde as pessoas terão que se deslocar até cinco horas para para terem um atendimento bancário. Aí está o viés ideológicos desse neoliberalismo burocrata, que preza pelo fechamento das agências em prol do mercado. A própria economia, em si, se mostra ineficaz”, completou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP), disse que o Banco do Brasil não dá prejuízo e criticou a com a proposta de reestruturação feita pela direção da instituição que prevê o fechamento de agências e a demissão de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras. A proposta de reestruturação foi apresentada pela direção do banco na semana passada e vem recebendo críticas de deputados e senadores de diversas posições políticas.

“O Banco do Brasil não dá prejuízo, pelo contrário. Tem um papel social nos rincões do nosso país em defesa das economias precárias e pequenas, da agricultura familiar. O Banco do Brasil é um patrimônio que deve ser mantido para o país. Não é dos grupos econômicos. Querem fazer isso com a Caixa e, aos poucos, dilapidando também o Banco do Brasil. Contem comigo, com a minha bancada, com os deputados progressistas na defesa do Banco do Brasil”, afirmou Vicentinho.

O anúncio foi feito na presença do presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira. “O Banco do Brasil quer extinguir funções e retirar direitos. O que é pior é fechar agências bancárias que atuam em praticamente todos municípios de nosso país, atendente a população, principalmente nesse momento de pandemia. Nesse momento em que aumento o desemprego em nosso país, a exclusão social aumentando, o governo quer colocar 5 mil trabalhadores para fora do banco”, disse Belmiro.

Para ver o vídeo com as declarações de Vicentinho e Belmiro Moreira, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

Como será o mundo no período pós-covid-19? Esse é o principal questionamento da edição 2021 do Fórum Social Mundial, que começa no sábado (23) e já traz uma conclusão prévia sobre a pandemia: o mundo não pode abrir mão da soberania dos Estados no plano econômico. Sem esse poder, por exemplo, não haveria vacina, vacinação e proteção social.

Completando duas décadas neste ano, o Fórum Social Mundial será realizado pela primeira vez online, seguindo o protocolo de realização de eventos durante a pandemia. Criado no Brasil em 2001, o fórum é responsável por promover políticas públicas em diversos países, como mostra a reportagem é de Jô Miyagui no Seu Jornal, da TVT.

 “A pandemia revalorizou o papel das gestões públicas, o papel do Estado, o papel do bem comum. São papéis sempre combatidos pelas políticas neoliberais, por aqueles que querem privatizar tudo. Como se o mercado, que visa ao lucro, pudesse dar solução a problemas que são do bem comum. A maior lição política que a pandemia ensinou o mundo é que é necessário fortalecer o bem comum, fortalecer os sistemas de saúde pública, é necessário ter solidariedade internacional”, afirma o jornalista Carlos Tibúrcio, co-fundador do Fórum Social Mundial

Além do período pós-covid-19, a programação do fórum deste ano vai discutir ainda temas como justiça social, meio ambiente e democracia. As mulheres terão uma mesa específica para debater o impacto da pandemia no mundo feminino. “A pandemia impactou a vida das mulheres de várias formas”, afirma a coordenadora da União Brasileira de Mulheres, Liege Rocha. “Sem falar somente nessa questão da violência, que você percebeu aqui que no Brasil aumentou o caso de feminicídio, foi uma coisa assim absurda. Isso também impacta. Quer dizer, se nós já tínhamos a dupla jornada de trabalho, você imagina agora as mães, além da jornada do trabalho doméstico, do trabalho em home office, ainda tem que ser professor em casa, com seus filhos”.

Mobilização nos países

Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), antes da pandemia o mundo já não vivia na normalidade. E se a sociedade não se reorganizar para o período pós-covid-19, o futuro será ainda pior. “Esse debate sobre como nós vamos chegar à pós-covid precisa de que haja mobilização nos países, para que os governos apontem soluções para que essa população que já estava sendo desassistida possa respirar”, afirma Rogério Pantoja, membro da Executiva Nacional da CUT. “Nós vamos ter um aumento da desigualdade. Os números estão aí.  O fechamento dos postos de trabalho, a indústria 4.0, e as novas tecnologias, infelizmente apontam para o número maior de trabalhadores desempregados.

“E saber o seguinte: que emprego nós vamos ter? Qual renda nós vamos ter daqui para frente? Esse é o desafio que toda a sociedade vai enfrentar.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Brasil chegou a 210.299 mortes por covid-19. Nesta segunda-feira (18) foram 452 novos casos de acordo com o balanço do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Já o número de novos casos foi de 23.671. E desde o início da pandemia, em março, os números oficiais dão conta de 8.511.770 infectados. Às segundas-feiras os registros da covid-19 tendem a ser inferiores aos reais, já que existe um represamento de dados devido à baixa notificação em finais de semana, quando menos profissionais da saúde estão ativos. O Conass também informa inconsistências com os números do Paraná, que chegaram ao órgão com problemas e foram revisados.

Números da covid-19 no Brasil. Fonte: Conass

O país segue no enfrentamento a uma “segunda onda” de casos de contágio e de mortes, sem sequer ter deixado a primeira. Nas últimas semanas foram identificadas desde novas variedades do vírus, em contradição com a diminuição do isolamento social. Festas de fim de ano contribuíram especialmente para que a média de mortes pela covid-19 no Brasil retornasse a cerca de de mil por dia.

Ontem (17), a vacinação com a CoronaVac começou oficialmente em São Paulo. Hoje, capitais como Rio de Janeiro e Florianópolis também deram início ao processo. Entretanto, a produção das vacinas em larga escala ainda conta com incertezas e o processo de imunização deve ser longo. Apesar desse agravamento, as aglomerações seguem constantes, especialmente em festas e bares, o que coloca as autoridades de Saúde regionais em grande alerta. Mas não tem provocado ações mais contundentes dos governos, como recuar na flexibilização das atividades ou adotar medidas de coíbam o afrouxamento.

Médias

A média epidemiológica nacional de novos casos calculada em um período de sete dias segue em um patamar mais elevado de toda a série histórica. Isso porque o número de 54.308 casos diários está acima do primeiro pico de casos, registrado entre julho e agosto. Em relação às mortes, o patamar é similar, com 960 vítimas diárias.

A última semana foi o período com maior número de casos desde o início do surto de covid-19 no Brasil. Foram 379.061 novos casos, o que resulta muito acima dos 304 mil em média entre julho e agosto. Em relação às mortes, 6.665 em sete dias, índice similar aos registrados em agosto.

Curvas epidemiológicas de casos e mortes no Brasil. Momento é de alerta. Fonte: Conass
Fonte: Rede Brasil Atual