Maio 23, 2025
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Clientes do Itaú reclamaram nas redes sociais durante a tarde desta segunda-feira, dia 31, que o serviço de internet banking não estava funcionando corretamente. No Twitter, há diversas menções ao problema.

 

Por volta das 18h, usuários diziam que o internet banking apresentava problemas há mais de duas horas. Alguns clientes citavam que o serviço ficou fora do ar o dia inteiro.

 

Segundo os relatos, não era possível pagar contas, fazer depósitos e transferir valores.

 

Em nota, o Itaú confirmou que “houve intermitência na disponibilidade do site internet 30horas no final da tarde de hoje”, mas informa que o “serviço já está totalmente normalizado”.

 

Segundo o banco, os clientes que questionaram o problema foram informados individualmente pela central de atendimento sobre as alternativas de acesso.

 

O usuário @marcelohk escreveu que o “Itaú esta sendo atacado virtualmente só posso dizer isso”, para na sequência responder: “ta com cara pelo roteamento que o site faz”.

 

A usuária @mgmyself postou no Twitter: “A internet voltou a tempo de pagar 354 trilhões de impostos, mas o site do Itaú não funciona. Não é uma glória?”.

 

Já o cliente @fabiowaj diz que “Toda a plataforma Web do Itau esta fora do ar? Justo hj ultimo dia do mes?? Assim fica facil, facil!!!”.

 

Fonte: Folha.com

Sarah White | Reuters

 

Os bancos da União Europeia precisarão captar ? 106 bilhões de (US$ 146 bilhões) em capital adicional até o fim de junho de 2012. A Autoridade Bancária Europeia (EBA, pelas iniciais em inglês) disse que os bancos têm de formar reservas de segurança temporárias de capital contra exposições aos títulos soberanos e precisam deter um índice de capitalização de nível 1 de 9%.

 

O montante definitivo de capital novo que necessita ser efetivamente captado poderá corresponder, porém, a um valor inferior ao fixado pela EBA, uma vez que alguns deles podem já estar cobertos pelos programas de ajuda atualmente em vigor.

 

Na Grécia, o total adicional equivale a ? 30 bilhões. Há uma linha de crédito de respaldo de ? 30 bilhões já em vigor para ajudar nas necessidades de capital dos bancos gregos, conforme o previsto pelo programa de ajuda da UE/Fundo Monetário Internacional. O Attica Bank disse que suas reservas de segurança de capital já estão suficientemente grandes para suportar as planejadas perdas com bônus gregos. O estatal ATEbank disse que os bancos gregos poderão ter de tomar medidas como a venda de subsidiárias.

 

Na Espanha, o total das necessidades, segundo o EBA é de ? 26,1 bilhões. O governo disse que seus bancos não precisarão de recursos públicos. Os bônus conversíveis também serão considerados pela EBA, medida cuja inclusão a Espanha pressionou. Isso reduzirá a conta para a Espanha em cerca de ? 9 bilhões, disse a ministra da Economia, Elena Salgado, em entrevista a uma rádio ontem.

 

O Santander precisaria de ? 15 bilhões, mas esse total não inclui os ? 8,5 bilhões em bônus conversíveis. Quando eles são incluídos, o déficit de capital chega a ? 6,5 bilhões. O maior banco espanhol diz que não precisará de um aumento de capital nem reduzir os dividendos. Pretende alcançar um índice de capitalização de 10% até junho de 2012, em relação ao de 9,42% com que contava no fim do terceiro trimestre.

 

Já o BBVA necessitaria ? 7,1 bilhões. Desse montante, ? 1,9 bilhão referem-se a risco soberano. O banco diz que conseguirá gerar suficiente capital internamente para atender às exigências e que terá capacidade para manter os dividendos. O Banco Popular precisa de ? 2,4 bilhões. Pode levantar capital “organicamente” e por meio de bônus conversíveis já existentes. O BFA, o grupo mantenedor do Bankia, recém-registrado em bolsa necessita ? 1,14 bilhão. Diz não precisar de recursos públicos. O grupo La Caixa, por sua vez, necessita de ? 602 milhões. Diz que consegue gerar capital organicamente.

 

Na Itália, o total das necessidades chega a ?14,7 bilhões. O maior volume caberia ao UniCredit, ? 7,4 bilhões. O banco disse que, se considerarem os ativos disponíveis no cálculo do índice de capitalização de nível 1, a cifra cairá para ? 4,4 bilhões. Seu principal executivo qualificou o déficit como administrável, mas preferiu não comentar sobre o valor total ou a data de realização de um possível aumento de capital. A Banca Monte dei Paschi di Siena necessita ? 3,09 bilhões. O banco disse que essa soma não leva em consideração à pretendida conversão de títulos.

 

Na França, o total das necessidades segundo o EBA chega a ? 8,8 bilhões. Os bancos afetados disseram que não precisarão de ajuda governamental e que vão levantar recursos por meio da retenção de lucros. O governo disse que não intervirá e que os bancos têm de reduzir os dividendos e os bônus para alcançar suas metas. O BPCE (da Natixis não registrada em bolsa) precisa de ? 3,4 bilhões, o Société Générale de ? 3,3 bilhões. Disse que atenderá aos requisitos “com recursos próprios”. O BNP Paribas, que teria que levantar ? 2,1 bilhões, descartou a necessidade de captar capital no mercado.

 

Em Portugal, total das necessidades é de ?7,8 bilhões. Os bancos se concentrarão na desalavancagem, mas podem recorrer a uma linha de crédito de ? 12 bilhões reservada para os bancos, conforme previsto no pacote de socorro financeiro UE/FMI. Desses ? 7,8 bilhões, os bancos já tiveram de levantar ? 3,4 bilhões, conforme previsto no acordo de salvamento financeiro pactuado por Portugal em maio.

 

O Millennium BCP precisa de ? 2,4 bilhões. Desse total, ainda tem de levantar ? 1,75 bilhão. Já captou ? 600 milhões este ano, por meio de uma oferta de troca por ações preferenciais. A conta para a Caixa Geral de Depósitos é de ? 2,24 bilhões. O banco estatal disse que continuará a levantar capital, mas não especificou de que maneira. O BPI precisa de ? 1,7 bilhão e o Banco Espírito Santo ? 1,5 bilhão. Desse total, ainda não captou ? 687 milhões. O banco disse no início do mês que pretendia captar ? 791 milhões por meio de uma oferta de troca de dívida por ações. Disse esta semana que continuará a operação de desalavancagem e examinará alternativas de mercado.

 

Na Alemanha, o total das necessidades chega a ? 5,2 bilhões. A maior fatia cabe ao Commerzbank, ? 2,9 bilhões. Disse que poderá alcançar o índice necessário por meio de uma redução dos ativos ponderados por risco, da venda de ativos não estratégicos ou da retenção de lucros. O banco disse não pretender fazer uso de recursos públicos.

 

O NordLB disse que aumentará seu capital em ? 660 milhões, e que não precisará de ajuda governamental. Ao LBBW a parcela é de ? 364 milhões. No Chipre, a soma chega a ? 3,6 bilhões, segundo o EBA. O Bank of Cyprus precisa de ? 1,5 bilhão, enquanto o Marfin Popular Bank precisa de ? 2,1 bilhões. Disse que a quantia é preliminar e sujeita a alterações.

 

Fonte: Valor Econômico

Carolina Oms e Carolina Mandl
Valor Economico – de São Paulo

 

O banco espanhol Santander disse na quinta-feira (27) que planeja exceder as exigências de capital dos líderes da região em um ponto percentual até junho de 2012, mas não detalhou como o fará. Pela regra de Basileia 3, o capital de nível 1 está em 8,12%, sendo que precisará alcançar 9%. O banco quer atingir isso com geração interna de capital.

 

Teste de estresse feito pelo J.P. Morgan, mais rigoroso que o oficial, concluiu que a matriz do Santander terá um déficit de capital de ? 3 bilhões em um cenário que inclui uma perda de 33% nos empréstimos, um corte de 10% nos títulos da dívida espanhola e o impacto de Basileia 3. O relatório chama-se “Santander e BBVA: não apenas espanhóis, mas sofrendo por isso”.

 

Para os autores, o principal risco para o banco está na Espanha, principalmente na carteira imobiliária, que tem sido responsável pela maior parte do problema espanhol desde 2007 e que, no caso do Santander, soma ? 27 bilhões.

 

De um total de ? 230 bilhões em empréstimos na Espanha, ? 30 bilhões são considerados “problemáticos”, o que inclui créditos provisionados, ativos imobiliários recomprados, empréstimos de segunda linha e perdas contábeis. Isso é pouco mais de 10% da carteira total, mas deve aumentar mais em 2013, quando os empréstimos provisionados devem atingir seu pico. O cenário também considera 100% de default para os créditos imobiliários provisionados.

 

Para Jaime Becerril, Kian Abouhossein e Axel Finsterbusch, autores do relatório, a falta de reconhecimento das perdas futuras é o principal obstáculo para o banco. Os analistas afirmam que a limpeza do balanço é “necessária e desejável”, levando as provisões a níveis mais “realistas”.

 

No Brasil, o receio entre investidores é que a seriedade da situação na Espanha respingue na subsidiária. O Santander afirma ter um modelo de subsidiárias autônomas. A preocupação de analistas é que o banco coloque o pé no freio no Brasil, mantendo o nível de capital elevado na subsidiária, o que acabaria ajudando a matriz.

 

Marcial Portela, presidente do Santander Brasil, nega esse movimento. “Não temos nenhuma restrição para crescer no país”, disse na quinta-feira durante apresentação dos resultados do terceiro trimestre, quando a carteira de crédito do banco cresceu 8%, o ritmo mais acelerado desde 2008.

 

Ceres Prado, analista de bancos da agência de risco Moody’s, acrescenta outros dois motivos para que a carteira do banco esteja crescendo abaixo de seu potencial. O banco demorou muito para realizar a sinergia com o ABN Amro e perdeu o passo na concessão de crédito. “O banco trouxe inúmeros executivos da Espanha que ainda não conhecem tão bem o mercado e estão contaminados pelo clima de crise na Europa”.

 

Um executivo que já saiu do banco relata, por exemplo, que três vezes por semana executivos do Brasil precisam levar ao comitê de crédito na Espanha as operações em andamento para receber aprovação. “Por causa da crise, os espanhóis estão bem mais cautelosos. Com isso, o banco pode perder clientes para a concorrência”, diz.

 

Responsável por 25% do lucro do grupo, o Brasil tem dado uma contribuição importante para a matriz. O banco, controlado pelo grupo espanhol, já distribui 50% do lucro aos acionista (em IFRS), mais do que os 35% ou 40% que os brasileiros costumam pagar. A recente venda de 51% das operações de seguro no Brasil e na Argentina para a Zurich também renderá bons dividendos à matriz. A operação foi fechada por R$ 2,7 bilhões.

 

Fonte: Valor Econômico

Dias depois de assinar o acordo com a Fenaban, os bancários da Zona da Mata e Sul de Minas Gerais já tiveram que voltar às ruas para denunciar o desrespeito aos funcionários do Itaú. Nesta quinta-feira (27), a agência da Avenida Rio Branco, em Juiz de Fora, foi palco de manifestação, com panfletagem e retardamento na abertura do local.

 

Para Robson Marques, presidente do Sintraf JF, o Itaú se contradiz com a postura abusiva. “É revoltante recebermos denúncias de desrespeito em um banco que é signatário da cláusula de combate ao assédio moral desde 2010, em Convenção Coletiva da categoria. O Itaú quer fazer seus funcionários de palhaços com essa postura, mas não vamos ficar calados”, afirma.

 

O secretário-geral do Sintraf JF e funcionário do Itaú, Carlos Alberto de Freitas (Nunes), afirma que a política da superintendência comercial do banco é desastrosa.

 

“Vários funcionários vem sendo pressionados diariamente pela superintendente Carmen Silva Alves, que ameaça demitir qualquer funcionário que não atinja as metas estipuladas. Em nossa base, uma bancária de 30 anos de casa foi demitida por não cumprir a meta. É evidente que se um funcionário está tanto tempo na mesma instituição é porque tem competência”, argumenta.

Os trabalhadores bancários, químicos e metalúrgicos estão lançando um abaixo-assinado conjunto que será encaminhado ao Congresso Nacional e ao Governo Federal para cobrar a isenção de Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) recebida pelos trabalhadores. A proposta visa corrigir uma das muitas distorções do sistema tributário brasileiro que favorecem as empresas em detrimento dos trabalhadores: enquanto a PLR dos trabalhadores é tributada, a parcela do lucro liquido das empresas distribuída a seus acionistas é isenta do imposto desde 1996.

 

> Clique aqui para imprimir o abaixo-assinado e coletar adesões

 

“O sistema tributário brasileiro é regressivo, ou seja, a carga de tributos recai mais sobre quem ganha menos, enquanto as grandes empresas contribuem com muito pouco”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Para os trabalhadores uma reforma tributária justa teria que inverter essa lógica regressiva com a adoção, entre outras medidas, de uma tabela progressiva de IR como instrumento de distribuição de renda. A isenção do imposto de renda na PLR é uma medida que aponta nessa direção e por isso a participação de todos no abaixo-assinado é fundamental”, afirma.

 

O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) está apresentado um projeto que visa alterar a Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, pedindo a isenção. A reivindicação também será apresentada ao Ministério da Fazenda. “Precisamos realizar uma grande mobilização para conseguir o maior número possível de assinaturas e pressionar o governo e os deputados a corrigir essa injustiça”, diz Cordeiro.

 

Injustiça

Os bancos, que têm lucros astronômicos, pagam menos impostos que a classe trabalhadora brasileira. A constatação faz parte de relatório do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), lançado em agosto deste ano. O estudo mostra que em 2009, enquanto os trabalhadores contribuíram com 10,68% da carga tributária, as instituições financeiras arcaram com apenas 3,02% da arrecadação do país. De acordo com o relatório, o sistema tributário brasileiro “tem sido um instrumento a favor da concentração de renda”, que agrava o ônus fiscal dos mais pobres e alivia o das classes mais ricas.

 

Ainda segundo o Sindifisco, entre agosto de 2010 e setembro deste ano, as pessoas físicas pagaram um total de R$ 89,9 bilhões, entre IR e valores retidos na fonte como rendimentos do trabalho. Já os bancos contribuíram com apenas R$ 37,2 bilhões, somados os pagamentos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, do PIS/Pasep, Cofins e Imposto de Renda.

 

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb São Paulo

O Santander antecipa nesta sexta-feira, dia 28, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O prazo de pagamento vai até segunda-feira, dia 31, conforme estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2011/2012, assinada no último dia 21 entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com a Fenaban, em São Paulo.

 

As diferenças referentes ao reajuste de 9% nos salários e nos vales-refeição, cesta-alimentação e demais verbas e de 12% nos pisos de escriturário e primeiro comissionado serão creditadas somente na folha de novembro, que sairá no dia 18. Serão dois meses de diferenças (setembro e outubro), já que a data-base é 1º de setembro.

 

Quanto vem de PLR

O valor da antecipação da regra básica da PLR é de 60% (que corresponde a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37). Já a antecipação da parcela do adicional será a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano com teto de R$ 1.400.

 

O restante da PLR vem até o dia 1º de março de 2011. Vale lembrar que, se após pagar a regra básica a todos os trabalhadores, o banco não tiver distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, ele deve aumentar, na segunda parcela, o valor pago até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04. Pelas projeções do Dieese, os funcionários do Santander receberão 2,2 salários.

 

PLR maior

Os bancários conquistaram este ano uma elevação de 27,18% na parte fixa da regra básica da PLR, que ficou em 90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29. E na parcela adicional da PLR, que distribui linearmente 2% do lucro líquido, o teto aumentou 16,66%, chegando a R$ 2.800.

 

Fonte: Contraf-CUT

O desemprego brasileiro ficou em 6% em setembro, a mesma taxa de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, dia 27. É a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002.

 

A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Quando comparada com setembro do ano passado, também apresentou estabilidade.

 

A população ocupada, estimada em 22,7 milhões, não apresentou variação significativa frente a agosto. No confronto com setembro do ano passado, verificou-se aumento de 1,7%, o que representou um acréscimo de 369 mil ocupados no intervalo de um ano.

 

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.607,60) apresentou queda de 1,8% em comparação com agosto. Frente a setembro do ano passado, o poder de compra dos ocupados ficou estável.

 

Outras Pesquisas

Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade.

 

As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.

 

Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.

 

O Seade/Dieese também consideram o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).

 

Fonte: UOL, com Reuters

Os trabalhadores brasileiros iniciaram 2012 com um novo valor do salário mínimo: R$ 622. O reajuste, em relação aos R$ 545 fixados em março de 2011, foi de 14,13%, representando um aumento real de 9,02% no período.

 

“A valorização do salário mínimo é uma das principais reivindicações dos trabalhadores. A partir de sucessivas manifestações do Sindicato, CUT e outras centrais sindicais, conseguimos um acordo firmado com o governo federal que estabeleceu uma política para melhorar os ganhos de quem está na base da pirâmide”, afirma o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e secretário de Imprensa da CUT-SP, Daniel Reis.

 

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por volta de 45 milhões de pessoas no país, entre trabalhadores da ativa e aposentados, têm o rendimento referenciado pelo salário mínimo. Além disso, R$ 47 bilhões serão injetados na economia, estimando-se uma arrecadação tributária sobre o consumo na ordem de R$ 22,9 bilhões. “É uma distribuição de renda que é essencial para o crescimento econômico”, acrescenta Daniel.

 

Histórico

A CUT e outras centrais sindicais lançaram em 2004 a campanha para valorização do salário mínimo e atualização da tabela do imposto de renda. Foram realizadas três marchas conjuntas em Brasília com essas reivindicações e, como resultado, em maio de 2005 o salário mínimo passou de R$ 260 para R$ 300.

 

Em abril de 2006 foi elevado para R$ 350, e, em abril de 2007, para R$ 380. Em março de 2008, o valor foi alterado para R$ 415; em fevereiro de 2009 para R$ 465 e para R$ 510 em janeiro de 2010. Nos meses de janeiro e março de 2011 foi elevado para R$ 540 e R$ 545, respectivamente.

 

Segundo análise do Dieese o aumento real acumulado nesse período em relação ao INPC chega a 65,96%.

 

Também como resultado dessas negociações entre as centrais sindicais e o governo, foi acordado, em 2007, uma política permanente de valorização do mínimo até 2023.

 

Reajuste do Salário Mínimo 2003-2012
Período
Salário
Mínimo (R$)
Reajuste
Nominal (%)
INPC (%)
Aumento
Real (%)
Abril 2002
200
Abril 2003
240
20,0
18,54
1,23
Maio 2004
260
8,33
7,06
1,19
Maio 2005
300
15,38
6,61
8,23
Abril 2006
350
16,67
3,21
13,04
Abril 2007
380
8,57
3,30
5,10
Março 2008
415
9,21
4,98
4,03
Fevereiro 2009
465
12,05
5,92
5,79
Janeiro de 2010
510
9,68
3,45
6,02
Janeiro de 2011
540
5,88
6,47
-0,55
Março de 2011
545
0,93
1,49
-0,55
Janeiro de 2012*
622
14,13
4,52
9,20
Total
211
87,38
65,96

 

A Contraf-CUT promoverá nos dias 28 e 29 de novembro o 1º Fórum Nacional: Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro. O evento será realizado em Salvador, na Bahia e faz parte das reflexões que marcam o dia da Consciência Negra, lembrado em 20 de novembro.

 

O Fórum tem por objetivo organizar e intensificar as intervenções no combate à discriminação. Para isso, segundo Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, será realizado um amplo debate com as entidades e representações sobre a participação da população negra no mercado de trabalho, com foco no sistema financeiro.

 

“Contamos com a participação dos representantes das federações e sindicatos de bancários em todo o país que discutem o tema. Convocamos também os militantes que desejam inserir este debate em suas respectivas entidades”, afirma Deise.

 

Em breve a Confederação disponibilizará o material com a programação completa do evento.

 

Fonte: Contraf-CUT