Agosto 02, 2025
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Todos os funcionários do Santander, ativos e aposentados, terão isenção de tarifas na conta combinada funcionário. Essa foi a principal conquista da reunião entre Contraf-CUT, Comissão de Organização dos Empregados (COE) e Comitê de Relações Trabalhistas do banco, realizada nesta quinta-feira (18).

“É um grande avanço. Era um acordo verbal desde a compra do Banespa. Agora, com entrada na ata oficial do banco e publicação na intranet não tem como voltar atrás”, comemorou Maria Rosani, coordenadora da COE.

A reunião debateu ainda condições de trabalho. Os dirigentes sindicais reivindicaram a contratação de mais funcionários para suprir as demandas impostas pelas metas abusivas. Denunciaram que a situação piorou após o banco lançar, em janeiro, o plano Jeito Certo, que propunha mais foco nos clientes e não nos produtos. “Apresentamos casos em que os gestores cobram as novas metas, do plano, e também as antigas. Até porque, os pontos do Jeito Certo não são suficientes para o Superanking”, explicou.

O banco se comprometeu a fazer um balanço do plano no final do primeiro semestre e passar os dados aos dirigentes para uma avaliação conjunta.

O Comitê de Relações Trabalhistas do Santander atendeu a outra reivindicação dos trabalhadores ao propor uma cartilha de orientação com as regras de abertura e prospecção de contas universitárias. De acordo com a categoria, no início dos períodos letivos as cobranças e o desrespeito aos horários de trabalho aumentam muito.

A Contraf-CUT ainda denunciou a falta de caixa e o acúmulo de responsabilidade dos gerentes-gerais e gerentes administrativos que, em muitos casos, são responsáveis por mais de uma agência. “Isso mostra a necessidade de mais trabalhadores”, garante a coordenadora da COE.

Ela informou que também foi cobrado o respeito à legislação do estágio e do Jovem Aprendiz, para que eles não efetuem vendas de produtos. O banco se comprometeu a fiscalizar e rever essas práticas.

O assunto mais polêmico nas conversas foi a segurança nas agências de negócios. De acordo com o banco, a lei não pede segurança neste tipo de estabelecimento. “Não aceitamos esta postura, pois é perigoso ao bancário e ao cliente. Vamos continuar reivindicando até conquistarmos a abertura de negociação”, disse a coordenadora.

Antes do final do encontro, o Santander admitiu falha no sistema e prometeu disponibilizar em seu site, já na próxima segunda-feira (22), as inscrições para as 800 bolsas de estudos para pós graduação. O prazo de inscrição vai até a terceira semana de julho e os critérios de desempate serão os mesmos usados para a graduação. A única diferença é que só pode receber o beneficio quem tiver um ano de vínculo com a instituição.

Fórum de Saúde

Também nesta quinta-feira, houve reunião do Fórum de Saúde. O Santander reconheceu o atraso na marcação para consultas e exames psiquiátricos, que chegam a demorar 40 dias, e culpou as operadoras. “Pedimos uma atuação enérgica e imediata junto aos responsáveis. Mais do que isso, queremos uma análise das causas para a alta demanda deste tipo de atendimento que, com certeza, é gerada pelo modelo de pressão dos bancos”, afirmou Marcelo Gonçalves, membro da COE e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Os representantes dos trabalhadores cobraram revisão do Kit afastamento, série de documentos que o bancário precisa preencher ao sair de licença. “Um bancário com AVC não consegue, em uma semana, prestar essa série de informações sobre sua doença. Pedimos bom senso na formatação deste tipo de regra. O prazo não pode ser menor que 10 dias nem com ameaça de penalidade”, exemplificou Gonçalves.

Outra reivindicação é o parcelamento na devolução do adiantamento de salários, no caso de afastamento médico. Os bancários pedem que a parcela comprometa, no máximo, 20% da renda mensal do trabalhador e não a vista, como é atualmente.

Os dirigentes sindicais contestaram a avaliação do banco ao atestado médico. Eles pediram que este processo não ocorra durante a licença e também a reformulação da intimação para o trabalhadores comparecerem a uma consulta com o médico do banco, afim de tirar dúvidas sobre a necessidade de afastamento. “Desconfiança e intimidação não são as melhores maneiras de tratar os funcionários”, afirmou. Foi denunciada ainda a ingerência sobre os atestados de saúde ocupacional. O banco se comprometeu a descredenciar qualquer clínica que seja flagrada atendendo aos desejos dos chefes de departamentos e não avaliando as reais condições do trabalho. Nessa questão, a Contraf-CUT pede que os bancários denunciem esse tipo de caso.

Por fim, foi acertada uma reunião para discutir o programa Retorne Bem, estabelecido unilateralmente pelo banco. A categoria pede participação na reformulação para atender melhor aos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social, tanto por tempo de contribuição, como por idade ou aposentadoria especial, poderá renunciar ao benefício, a qualquer tempo, voltar a trabalhar e, requerer nova aposentadoria quando achar conveniente. É o que estabelece projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado nesta quarta-feira (3) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

 

Como foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo senador Paulo Davim (PV-RN), a matéria ainda será examinada pela CAS, em turno suplementar de votação.

 

De acordo com o projeto de lei do Senado (PLS 91/2010), é assegurada a contagem do tempo de contribuição e recálculo do benefício para uma nova aposentadoria. Pelo substitutivo, ao renunciar à aposentadoria, o segurado não precisa devolver os valores recebidos, uma vez que, conforme explicou Paulo Davim, fez jus aos proventos recebidos. O senador ressaltou que a proposta vai garantir ao aposentado o direito de renunciar à aposentadoria, continuar trabalhando e aproveitar o tempo de contribuição no cálculo de nova aposentadoria mais vantajosa.

 

A medida já é assegurada aos servidores públicos pelo Regime Jurídico Único (lei 8112/90), informou o autor, ao justificar a proposta. Assim, observou Paim, faz-se necessária a alteração da lei que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social (lei 8.213/1991) para permitir a renúncia à aposentadoria também aos demais trabalhadores, o que o senador considera “tratamento mais igualitário”.

 

Como a atual legislação previdenciária não prevê tal possibilidade e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não processa os pedidos de renúncia de aposentadoria, observou o relator, os segurados precisam recorrer à Justiça. São milhares de ações, informou Davim, que tramitam nos estados e algumas já chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O entendimento, ressaltou, tem sido favorável aos aposentados.

 

Paulo Davim disse que a desaposentadoria, como é denominada, é buscada tanto pelos trabalhadores que se aposentam mais jovens por terem começado a contribuir cedo, como pelos que optaram pela aposentadoria proporcional. A renúncia à aposentadoria, observou o senador, aumentou depois de 1999, em razão da implementação do fator previdenciário, criado para inibir aposentadorias precoces ao reduzir o valor do benefício de quem se aposenta com menos idade.

 

- Sendo a aposentadoria um direito patrimonial disponível, é possível a renúncia desse benefício, não havendo, ainda, impedimento para que o segurado que continue a contribuir para o sistema formule requerimento de nova aposentadoria

 
Fonte: Agência Senado

A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido recorde de R$ 6,7 bilhões em 2013, com crescimento de 19,2% em comparação ao ano passado e, na contramão do que vem praticando os bancos privados, com ampliação do crédito, geração de empregos e abertura de agências. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela instituição.

De acordo com a análise do balanço feita pela Subseção do Dieese na Contraf-CUT, a Caixa tinha 98.198 empregados em 31 de dezembro de 2013, o que representou a criação de 5.272 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2012, crescimento de 5,7%.

Houve também a inauguração de 420 novas agências no ano passado, o tamanho de um banco médio. A Caixa soma agora 3.288 agências em todo o país.

A carteira de crédito total somou R$ 494,2 bilhões no final de dezembro de 2013, com crescimento de 36,8% em 12 meses (6,7% no trimestre). O crédito à pessoa física totalizou R$ 80,9 bilhões (num expressivo crescimento de 45,7% em 12 meses).

O crédito à pessoa jurídica totalizou R$ 90,8 bilhões em 2013, com alta de 37,8% em relação a 2012. O crédito habitacional, principal carteira da Caixa, cresceu 31,4%, atingindo um montante de R$ 270,4 bilhões.

Crescimento com desenvolvimento econômico e social

“Ao continuar ampliando o crédito, com geração de mais de 5,2 mil empregos e abertura de 420 agências, a Caixa aposta no crescimento com desenvolvimento econômico e social e dá exemplo para os bancos privados que, mesmo com lucros bilionários, vêm freando o crédito, eliminando postos de trabalho e fechando agências”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Os bons resultados apresentados pela Caixa são fruto do empenho e dedicação dos seus empregados e provam que um banco pode crescer mesmo com juros mais baixos e sem demitir. Esperamos que a empresa continue gerando empregos e melhore as condições de trabalho”, salienta Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Diante do crescimento da carteira de crédito, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) tiveram alta de 19,7% em 12 meses, totalizando R$ 9,2 bilhões. As taxas de inadimplência, por sua vez, subiram 0,2 ponto percentual em relação a dezembro de 2012, ficando em 2,3%.

Receitas com serviços e tarifas pagam despesas de pessoal

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 16,4 bilhões, com alta de 14,5% em relação a dezembro de 2012. As despesas de pessoal, no período, por sua vez, tiveram alta de 17,8%.

Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços e tarifas ficou em 102,7%, com redução de 2,97 ponto percentual (em dezembro de 2012 era de 105,6%).

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 26,2% (0,3 ponto percentual acima da rentabilidade de dezembro de 2012 e 3,8 pontos percentuais abaixo da rentabilidade do 3º trimestre do ano).

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O segundo dia do 3º Congresso da Contraf-CUT, que ocorre em Guarulhos (SP) com a participação de 316 delegados e delegadas, começou na manhã deste sábado (31) com a apresentação de um balanço da gestão 2009-2012 e uma análise da conjuntura nacional e internacional. O presidente da Confederação, Carlos Cordeiro, fez uma exposição com base no texto-base construído durante o processo de pré-congressos realizado em todas as federações filiadas ao longo dos últimos meses.

 

“A avaliação que fazemos da gestão é extremamente positiva. Conseguimos construir um processo intenso de participação dos bancários em todo o país e um grau ainda maior de unidade nacional. Conseguimos dialogar com todas as forças politicas e trazer para o debate sindicatos que estavam fora da Contraf-CUT”, avaliou Carlos Cordeiro.

 

O dirigente sindical destacou também a atuação dos diretores da Confederação em todo o Brasil. “Nossos dirigentes viajaram por todo o país e essa presença nos estados é importante para entender a demanda que os sindicatos estão apresentando, permitindo ter um olhar local acerca das reivindicações da categoria. Geralmente o modelo é muito centralizador, o que dificulta promover a participação dos bancários. Estar próximos aos sindicatos permite ter um olhar local e potencializar a mobilização”, ressaltou o presidente da Contraf-CUT

 

Desafios

Se a Europa e os Estados Unidos vivenciam uma grave crise e os governos atacam os direitos dos trabalhadores, aqui a economia brasileira caminha bem, temos geração de empregos, aumento da renda média dos trabalhadores e as empresas com grandes lucros, aliás, bem maiores quando comparados com a renda média dos trabalhadores. Mas o modelo de crescimento econômico continua aprofundando a concentração de renda.

 

“O desafio está colocado ao movimento sindical. Vivemos um momento fértil para a ação dos sindicatos. Temos o desafio de transformar as condições de vida da sociedade, com mais e melhores empregos, remuneração digna e distribuição de renda”, afirmou Carlos Cordeiro.

 

Para conseguir essa transformação, “temos que trabalhar para nos tornarmos referência não apenas para os bancários, mas para os trabalhadores de modo geral”, ressaltou o dirigente da Contraf-CUT. E, para isso, “temos que nos preparar e nos apropriar dos debates de importância nacional”. Ele citou como exemplo a reforma politica. “Os bancários devem levar essas discussões para dentro dos sindicatos. Temos que tirar posições e dialogar com os trabalhadores bancários e não bancários”, desafiou.

 

Carlos Cordeiro frisou a importância do debate sobre a reforma tributária. “Precisamos nos apropriar deste debate urgentemente. Hoje os tributos pagos são sobre o consumo e não sobre a renda. Os trabalhadores pagam muito mais imposto do que os ricos comparativamente à renda”, criticou.

 

Diante desta realidade, indagou o presidente da Contraf-CUT, qual é modelo tributário que o movimento sindical quer? “Essa é a principal reforma que temos pela frente, pois nos leva a discutir como e quanto a sociedade vai contribuir e qual o papel do Estado neste contexto”.

 

Banco Central

“Qual é o modelo de Banco Central que nós queremos?”, perguntou Carlos Cordeiro. O Copom leva em consideração para tomar suas decisões apenas o cenário da inflação, critica. “Outras perspectivas devem estar na pauta como a distribuição de riquezas. É preciso ter metas sociais, como emprego, crescimento econômico, de modo a colocar as pessoas em primeiro lugar”, apontou.

 

“Ou nos apropriamos destes temas e nos tornamos referência para os trabalhadores e a sociedade ou ficamos no piloto automático crescendo sem distribuir renda”, alertou o dirigente da Contraf- CUT.

 

Emprego decente

Outro desafio é o emprego decente. “É possível e necessário acabar com a rotatividade, que é uma política de gestão dos bancos privados. Precisamos garantir um emprego estável, saudável, seguro e com remuneração mais justa e uma aposentadoria digna, e acreditar que é possível romper barreiras”, salientou.

 

Segurança

Carlos Cordeiro destacou a importância da segurança nos bancos e focou a discussão sobre o projeto de lei que visa criar o estatuto de segurança privada. “Infelizmente os bancos possuem a visão de que os vigilantes não podem fazer greve e não estão dispostos a investir em equipamentos que tragam mais segurança aos trabalhadores e clientes, como as portas giratórias. Temos que reforçar a nossa participação no debate e impedir que as mortes em assaltos envolvendo bancos continuem acontecendo”, avaliou o presidente da Contraf-CUT.

 

Saúde do Trabalhador

Para Carlos Cordeiro, avançamos muito no debate sobre a saúde do trabalhador, mas a pressão por resultados continua. “Somos contra metas ou contra metas abusivas? Qual é o plano de mobilização para mudar esta realidade?”, questionou.

 

Remuneração digna

“Diante de tanto lucro dos bancos, não faz sentido os bancários do Brasil terem um dos menores pisos salariais da América Latina. Temos que nos apropriar do debate da remuneração. Em nenhuma parte do mundo existe a situação brasileira em que a diferença de remuneração entre bancários e executivos chega a 440 vezes”, denunciou.

 

Previdência complementar

“Precisamos discutir um plano de previdência complementar para todos os bancários. Qual proposta que nós temos? Precisamos construir uma proposta para que o bancário tenha remuneração digna a médio e longo prazos”, salientou o dirigente da Contraf-CUT.

 

Mobilização

O presidente da Contraf-CUT analisou o modelo de negociação e mobilização do movimento sindical. “Realizamos nos últimos anos mobilização e greve fortes, mas precisamos repensar o projeto da categoria para os próximos três anos. Esse modelo está adequado ou temos que fortalecê-lo”, indagou. Ele defendeu também o espaço das mesas temáticas, que deve ser reforçado para impulsionar novas conquistas para a categoria

 

Conferência sobre sistema financeiro

Para o dirigente sindical, é fundamental a realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro e que o governo federal deve fazer a convocação. “Se o governo não fizer a convocatória, o movimento sindical tem condições chamar a sociedade e realizá-la”, projetou.

 

Mais pesquisas e comunicação

A Contraf-CUT passou a fazer nos últimos anos pesquisas importantes para a definição das estratégias de luta do movimento sindical, como a Pesquisa do Emprego Bancário. “Passamos a construir um processo de reflexão na direção nacional, com caráter coletivo e não mais de forma individualizada. Divulgamos pesquisas e organizamos Cadernos da Contraf-CUT para qualificar a luta sindical”, salientou Carlos Cordeiro.

 

Outro avanço importante foram as mudanças feitas na área de comunicação. “Alteramos a nossa forma de interagir com os sindicatos e a sociedade, potencializando a comunicação que é uma ferramenta essencial para a disputa de hegemonia”, concluiu o presidente da Contraf-CUT.

 

Após a apresentação de Carlos Cordeiro, vários delegados fizeram manifestações reforçando o balanço positivo da gestão da Contraf-CUT e acrescentando suas posições sobre a situação atual do Brasil e do mundo frente à crise internacional. Os dirigentes sindicais reforçaram o papel e a responsabilidade do movimento sindical bancário nesta conjuntura, bem como os desafios a serem enfrentados, como o combate à terceirização, a luta pela ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela regulamentação do sistema financeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) julgou nesta quarta-feira (17) os embargos de declaração do processo da Fundação Francisco Conde (FFC). A partir de agora, o Bradesco terá o prazo de 20 dias para creditar os R$ 111 milhões relacionados à ação judicial. Os pedidos de esclarecimento foram feitos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, em nome dos 3.900 participantes do IABCN (Instituto Assistencial BCN), de todo o País, que têm direito ao ressarcimento.

Os bancários solicitaram esclarecimentos sobre o pagamento aos trabalhadores e a incidência do Imposto de Renda. A Justiça decidiu que não será cobrado o imposto sobre o valor a ser ressarcido. Os participantes da ação também pediram que o montante a ser pago pelo Bradesco fosse depositado na conta do Sindicato, para ser encaminhado aos beneficiários de forma unificada, mas o TJSP indeferiu o pedido.

Os beneficiários da ação, que ainda não fizeram pedido de procuração para o resgate, podem procurar o seu sindicato ou federação.

Vitória dos trabalhadores

Depois de quase 20 anos de luta, debates e reuniões coordenadas pelos sindicatos, a história da Fundação Francisco Conde, dos bancários do extinto BCN, está chegando a um desfecho favorável aos trabalhadores.

Os recursos do IABCN, que era administrado pela Fundação Francisco Conde, foram constituídos por contribuições do extinto banco BCN e dos funcionários e estavam bloqueados desde que o Bradesco adquiriu a instituição financeira, em 1997.

Os R$ 111 milhões determinados pela justiça referem-se à segunda e última parcela que os trabalhadores receberão da FFC. A primeira, paga em 2001, foi relativa aos recursos previdenciários e totalizou R$ 200 milhões.

Fonte: Contraf-CUT

Parece não ter limites a ganância da diretoria do Banco do Brasil. Não bastassem as demissões imotivadas de bancários, agora resolveu cortar custos partindo para a segurança, colocando em risco funcionários, clientes e usuários. Somente em Brasília, mais de 90 vigilantes já foram demitidos.

 

O planejamento divulgado nesta quarta-feira (20) prevê que esse número passe de 200 só no DF. As demissões devem atingir todo o país, reduzindo as despesas do banco com segurança em até 12%.

 

A diretoria do BB já enxugou os quadros de vigilantes nos prédios administrativos e agora está partindo para as agências. Onde trabalhavam 5, agora estão apenas 3; onde ficavam 3, o número caiu para 2.

 

Trabalhadoras e trabalhadores, mães e pais de família, alguns faltando apenas um ano para se aposentar, estão sendo empurrados para o desemprego por uma diretoria do banco que, ao mesmo tempo em que demite, coloca vidas em risco.

 

“A ordem do presidente do banco é reduzir custos para disputar lucros com os bancos privados”, denunciou o secretário de Finanças do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), José Maria de Oliveira.

 

Segundo o secretário-geral do Sindesv-DF, Moisés Alves da Consolação, apesar das constantes denúncias, nada tem sido feito. “A Polícia Federal não tem se importado com os planos de segurança dentro das agências. Já denunciamos à PF, à Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), ao Ministério da Justiça, à Presidência da República e até agora nada foi feito”, disse Moisés. “A segurança do Banco do Brasil está às traças”, denunciou.

 

 

“Demissão é uma política equivocada”

 

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, a política de demissões adotada pelo BB é completamente equivocada. “O banco está agindo em contrariedade com seu papel social, demitindo para atingir lucros cada vez mais altos. O Banco do Brasil tem responsabilidade social e essa diretoria está indo na contramão”, apontou.

 

Boaventura afirma ainda que o banco está tomando atitudes contrárias às diretrizes do governo Dilma. “O que temos visto até agora é a geração de empregos como base da pirâmide do governo da presidenta Dilma. O Banco do Brasil está na contramão dessa política também”, afirmou.

 

Para o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Widerkehr, ao reduzir gastos com segurança o banco mostra que encara isso como custo, quando na verdade é investimento, proteção da vida das pessoas. “O que o banco está fazendo é um absurdo!. Estão demitindo trabalhadores deliberadamente, precarizando a segurança e nada disso foi discutido com o movimento sindical”, criticou.

 

“O BB deveria abrir processo de negociações não só para o plano de funções, mas também para a segurança. É um dos maiores bancos do país e é referência no sistema financeiro, por isso precisa investir cada vez mais em segurança, e não cortar gastos com itens de fundamental importância como a segurança”, destacou Ademir.

 

O diretor e presidente eleito do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, ponderou sobre o clima organizacional na empresa, agora que a segurança está reduzida.

 

“O clima no BB já está muito ruim com as metas inatingíveis e as mudanças na remuneração sem negociação. Agora, com a retirada de vigilantes, os bancários estão com medo do que pode acontecer com suas vidas e com os clientes. Esse tipo de economia não é bom para ninguém. O banco deveria abrir negociação sobre esse assunto e modificar sua postura”, cobrou Eduardo.

 

 

BB investe pouco em segurança

 

Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção Contraf-CUT, com base no balanço, mostrou que o Banco do Brasil investiu, em 2012, R$ 840 milhões em despesas de segurança, o que significa apenas 6,9% do seu lucro líquido de mais de R$ 12 bilhões.

 

O banco fica atrás da Caixa Econômica Federal, que investiu 11,3%; do Santander, com 8,8%; e do HSBC, que direcionou 8,5% de seu lucro líquido para a segurança. “Nada justifica essas demissões!”, afirmou Boaventura.

 

O Sindicato dos Vigilantes do DF já procurou o banco para discutir o assunto, mas ainda não obteve resposta.

 

 

Mortes

 

Somente em 2012, 57 pessoas morreram vítimas de assaltos envolvendo bancos no Brasil, conforme pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e CNTV com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese. Foram funcionários, clientes, usuários, vigilantes e policiais que pagaram com suas vidas em função de um sistema falho de segurança bancária.

 

“Essa ganância do banco, essa vontade de obter lucros a qualquer custo, tem trazido consequências para todos”, concluiu Moisés.

 
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

Os juros dos bancos continuaram subindo em fevereiro. A taxa do cheque especial subiu 2,6 pontos percentuais, para 156,6% ao ano, e do crédito pessoal, 3,4 pontos percentuais, para 94,6% ao ano, de acordo com dados anunciados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central (BC).

As taxas de juros cobradas pelos bancos no crédito para empresas e famílias também subiram. Conforme o BC, no caso das pessoas físicas, de janeiro para fevereiro, a alta ficou em 1,3 ponto percentual, para 41,2% ao ano.

Para o BC, a alta na taxa média cobrada das famílias ocorreu por influência do aumento dos juros cobrados pelo uso do cheque especial e do crédito pessoal não consignado em folha de pagamento.

As empresas pagaram taxa média de 23,1% ao ano, em fevereiro, com alta de 0,3 ponto percentual em relação a janeiro. As taxas subiram mesmo com a queda na inadimplência das famílias. A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, caiu 0,1 ponto percentual, para 6,5%. No caso das empresas, houve alta de 0,1 ponto percentual para 3,3%.

Esses dados são do crédito com recursos livres, em que as instituições têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. O BC também divulga informações sobre o crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura). Nesse segmento, houve redução das taxas de juros em 0,5 ponto percentual para 7,2% ao ano para pessoas físicas e em 0,1 ponto percentual para 7,9% ao ano para as empresas.

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,733 trilhões, sendo que a maior parte (R$ 1,492 trilhão) é crédito livre. Esse saldo correspondeu a 55,8% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. É o mesmo percentual registrado em janeiro.

Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil

Mônica Izaguirre
Valor Econômico

 

Existem 19 instituições estrangeiras interessadas em entrar no sistema financeiro do Brasil, afirmou ao Valor, Sidnei Correa Marques, diretor do Banco Central (BC) responsável pela área de autorização de novas empresas. A conta inclui os pedidos em análise e aqueles que ainda devem ser protocolados, mas cujo interesse pelo mercado brasileiro já foi manifestado em conversas com diretores do BC.

 

Os interessados são de 15 países diferentes, entre eles Estados Unidos, Japão, Alemanha, Itália, Holanda e China. Em princípio, todos querem constituir subsidiárias em vez de entrar no país adquirindo instituições existentes. Em dez casos, “na maioria de instituições sistemicamente importantes em nível global”, a intenção é montar aqui um banco múltiplo ou comercial.

 

No atual cargo desde março de 2011, mas funcionário antigo da BC, Sidnei disse não lembrar de ter visto lista tão grande de pretendentes nos últimos anos. “O número está acima da média”, destacou o diretor sem revelar nomes nem qual seria a média.

 

Como parâmetro de comparação, ele lembrou que de 2010 até agora, período em que nenhum pedido teria sido negado, o BC autorizou a criação de nove novas instituições de controle estrangeiro e obteve do Palácio do Planalto decreto abrindo caminho para a constituição de outras quatro, o que dá um total de 13 em pouco mais de três anos.

 

O diretor considera como já atendidos e, portanto, fora dos 19 apontados, esses quatro processos cuja autorização formal do BC é iminente porque já foram objeto de decreto da presidente Dilma Rousseff reconhecendo o pleito como de interesse do governo brasileiro. Tal reconhecimento é exigido pela Constituição Federal, vem antes da autorização formal de funcionamento, mas só é concedido depois que o BC, na condição de autoridade de supervisão bancária, se mostra favorável ao pedido da instituição.

 

Entre os 19 também não estão pedidos que logo de início o BC costuma rejeitar, antes mesmo da formalização. O diretor revela que a política, nesses casos, é convencer o interessado a sequer formalizar a intenção de ingresso no país. Com isso, embora já tenha acontecido, “é raríssimo” o BC reprovar algum pedido formal, disse ele.

 

Questionado se a atual lista de pleiteantes não estaria “maior que a normal” por causa de alguma demora na análise das demandas, Sidnei respondeu que não. O tempo da decisão do BC varia muito conforme o plano de negócios de cada um e, levando isso em consideração, tem sido normal, assegurou.

 

“O sistema financeiro é estratégico em qualquer país. Os processos tomam o tempo necessário para que a decisão possa ser tomada em bases sólidas e seguras”, disse ele, evitando falar sobre o caso do UBS. O banco suíço, que já esteve anteriormente no Brasil, esperou mais de dois anos para conseguir autorização do governo para voltar ao país – é um dos quatro casos já com decreto favorável.

 

Marques acredita que o aumento do interesse dos estrangeiros em entrar no Brasil não tem relação com a crise internacional de liquidez que abalou bancos de diversas partes do mundo e que se desdobrou na desaceleração da economia mundial. “A crise já tem cinco anos e esse aumento de interesse é recente”, disse.

 

O diretor avalia que o fenômeno está mais ligado à melhora da visão sobre o Brasil do que à piora do cenário em países ricos. “O Brasil representa grande oportunidade de negócios para essas instituições por vários fatores: mercado consumidor amplo e em crescimento; economia estável e crescendo de forma sustentável; sistema financeiro sólido e aderente às melhores práticas internacionais; economia aberta com comércio internacional diversificado; oportunidades de investimento em infraestrutura; fortalecimento do mercado de capitais; e instituições democráticas e estáveis”, entre outros.

 

A maioria dos estrangeiros que quer constituir novos bancos está de olho na clientela de pessoas jurídicas principalmente. Muitos querem vir porque empresas clientes em outros países já vieram ou pretendem investir aqui. A intenção dos estrangeiros não é só atuar em crédito. É também atuar fortemente em operações de mercado de capitais, acrescentou o diretor.

 

O BC leva em consideração, na sua análise, uma série de questões além do óbvio e em princípio saudável aumento de concorrência. Conforme Marques, os quesitos incluem entrada de novas tecnologias; fomento ao comércio internacional; acesso a investidores externos; visibilidade da economia brasileira; ampliação de fontes de financiamento de longo prazo para o setor de infraestrutura; e maior integração do SFN ao sistema financeiro global. Também são consideradas a avaliação feita pelo supervisor do país de origem sobre a instituição interessada e a qualidade dessa supervisão bancária.

 

Fonte: Valor Econômico

Marcelo Pinho
Valor Econômico, do Rio

 
Desde que o governo federal implementou um processo de redução das taxas de juros, os bancos públicos lideram os rankings de juros do financiamento imobiliário. A Caixa Econômica Federal cobra atualmente 7,46% ao ano e o Banco do Brasil, 6,91%, de acordo com dados do Banco Central.

Oficialmente a Caixa informa que suas taxas de juros são menores, mas os dados também levam em conta os financiamentos mais baratos do programa Minha Casa Minha Vida. De acordo com a Caixa, os juros cobrados pela instituição estão numa faixa entre 4,5% e 9,4% ao ano. Outro fator que influencia as taxas da CEF é se o apartamento pode ou não ser financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação, cujo limite de valor é de R$ 750 mil. Em todos eles, diz o banco, suas taxas são as mais baixas.

Para o banco, o financiamento imobiliário é um importante recurso para fidelização dos clientes. “Há a questão do relacionamento, que todas as instituições financeiras valorizam, por ser de mais longo prazo e há, no caso especifico da Caixa, o exercício de um negócio que faz parte do seu DNA e do qual a instituição não abre mão”, diz Teotônio Rezende, diretor de habitação.

No Banco do Brasil, as taxas variam entre 7,9% ao ano e 10,5%. Clientes com conta salário no banco e dentro do SFH pagam as taxas mais baixas. Há também uma diferenciação pelas fontes de recursos. No SPBE (poupança), as taxas variam entre 8,3% e 10,5% ao ano. Com o uso do FGTS, a faixa é um pouco menor. Entre 7,9% ao ano e 8,9% anuais.

Já entre os bancos privados, alguns trabalham com faixas de taxas de juros, que variam de acordo com o perfil do cliente ou, no caso do Bradesco, possuem uma taxa alvo, que pode variar em casos especiais dependendo da negociação comercial.

O diretor de crédito imobiliário da instituição, Claudio Borges, explica que o Bradesco utiliza como referência a taxa anual de 9,2%, reajustada recentemente. “Dependendo do relacionamento do cliente com o banco, podemos baixar isso”, diz. No site do BC, que contabiliza as taxas dos bancos, a do Bradesco está em 8,47%.

Já o Santander utiliza faixas que variam entre 9,1% e 10,5% ao ano. Clientes do segmento especial select, com renda mensal acima de R$ 10 mil e investimentos no banco acima de R$ 100 mil pagam taxas mais baixas.

O Itaú Unibanco não tem uma taxa fixa nem trabalha com faixas ou diferenciação entre SFH ou recursos próprios. Segundo o diretor de crédito imobiliário do banco, Luiz França, a definição da taxa de juros é feita caso a caso de forma ágil, na maioria dos casos no mesmo dia.

“Não temos uma taxa fixa, mas podemos dizer que está em média em 9,3%, mas dependendo do relacionamento do cliente com o banco pode ser menor. Definindo a taxa caso a caso podemos oferecer exatamente o que o cliente precisa”, afirma França.

Os bancos privados têm como prazo limite 30 anos. Já Banco do Brasil e Caixa Econômica possuem um período maior, de 420 meses, ou seja, 35 anos.

Fonte: Valor Econômico

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam na próxima semana, com a Fenaban, as mesas temáticas de Saúde do Trabalhador. A primeira reunião, marcada para o dia 25 (quinta-feira), discutirá o GT do Adoecimento. O grupo de trabalho bipartite tem a função de analisar as causas dos afastamentos dos empregados do ramo financeiro, conforme a Cláusula 62ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Na segunda reunião, no dia 26 (sexta-feira), os bancários irão avaliar o Instrumento de Combate ao Assédio Moral, previsto na cláusula 56ª da CCT.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contra-CUT , Walcir Previtale, lembra que haverá reuniões preparatórias, na sede da Confederação, antes das negociações com a Fenaban. A participação é livre e aberta a todos os interessados nas questões de saúde dos trabalhadores.

“Nos dias 24 e 25 vamos preparar a negociação com a Fenaban. As reuniões são às 14h e 10 h respectivamente. É um debate importante. Na última mesa de saúde com os bancos cobramos mais empenho no combate ao assédio moral e às causas de afastamento dos bancários. Há muitas falhas no trânsito das informações encaminhadas, no retorno dado pelo banco e na resolução dos casos”, avalia Walcir.

Adoecimento

No ramo financeiro, as doenças relacionadas à saúde mental já superam as do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, as chamadas LER/Dort. Em 2013 foram 18.671 afastamentos de bancários por problemas de saúde. Do total de auxílios-doença acidentários concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.

“Pressão e autoritarismo favorecem o surgimento de doenças. Estudos publicados detectaram que o ritmo intenso de trabalho, as metas estabelecidas sem a participação dos trabalhadores e impossíveis de serem cumpridas, induzem os bancários a ultrapassarem seus limites”, ressalta o secretário.

Relatório do Coletivo de Saúde

Os temas que estarão em debate com a Fenaban também foram discutidos na última reunião do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, no final de maio. O encontro, com representantes de federações e sindicatos de todo o país, gerou um relatório com as demandas próprias da categoria e também da classe trabalhadora, de forma geral, na área da saúde.

Clique aqui para acessar o relatório completo

PLANSAT

O Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PLANSAT ) foi um dos temas debatidos. Atualmente, a revisão do PLANSAT está suspensa por tempo indeterminado. O pedido foi feito pela CUT, que apontou diversos problemas no plano, o qual faz parte da Política Nacional de Saúde do Trabalhador (PNSST).

“A garantia de participação dos trabalhadores e de seus representantes não tem sido respeitada. Até agora o Ministério da Previdência Social também não disponibilizou para a sociedade os dados sobre a acidentalidade nas empresas, a partir do CNPJ. São muitas as falhas”, explica o secretário da Contraf-CUT.

FAP

Os trabalhadores também estão preocupados com as mudanças que a previdência pretende fazer na fórmula de cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Entre as modificações sugeridas, há possibilidade de cálculo diferenciado desse fator para matriz e filial. Uma empresa que paga em nível nacional um FAP único hoje, passaria a pagar por cada um dos seus estabelecimentos. Ou seja, o FAP poderá ter impacto menor na contagem por cada estabelecimento, do que na soma de todos os acidentes da empresa.

Outra proposta que causa indignação é a exclusão do acidente de trajeto, o qual ocorre entre o deslocamento do trabalhador de sua casa até o trabalho e vice-versa.

A Contraf-CUT está encaminhando uma carta ao Ministério da Previdência Social solicitando uma audiência sobre o FAP.

NR-1

A nova Norma Regulamentadora 1 (NR-1), que dispõe sobre prevenção em segurança e saúde no trabalho, também consta no relatório. Para os dirigentes sindicais, o texto-base está na contramão da própria Política Nacional de Saúde do Trabalhador (PNSST), que segue a Convenção 155 da OIT e garante a representação dos trabalhadores nas questões e discussões que envolvem saúde e ambiente de trabalho. O que não foi levado em conta na elaboração da nova NR-1.

MP 664

A Medida Provisória (MP) nº 664, publicada m 30 de dezembro do ano passado, que muda as regras para a concessão de benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, está na pauta de luta dos bancários. Além de retirar direitos dos trabalhadores, a MP autorizava a terceirização da perícia média.

“Após pressão da classe trabalhadora, a presidenta Dilma Rousseff vetou a possibilidade de convênios entre o INSS e entidades privadas para realização de perícia médica. O que significava uma terceirização do serviço público. Mesmo com este veto ainda sacrifica os trabalhadores e representa um retrocesso”, alerta Walcir.

No relatório do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador também constam outros temas: Proposta de revisão da minuta de reivindicação; Macrossetor de serviço; Projeto e-Social (programa governo federal, que pretende unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos empregados).

Fonte: Contraf-CUT