Maio 15, 2025
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A Caixa Econômica Federal completa 155 anos nesta terça-feira, 12 de janeiro. O banco, criado em 1861 para receber depósitos de escravos em busca de alforria, pequenos comerciantes e brasileiros mais humildes, faz parte do dia a dia do país. E, sobretudo nos últimos dez anos, tem sido protagonista na execução de políticas públicas que foram responsáveis por dar um novo impulso ao desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Para citar apenas dois exemplos de atuação, a Caixa é responsável pelo pagamento do Bolsa Família a milhões de pessoas, programa de transferência de renda que foi essencial para que o país saísse do Mapa da Fome da ONU, e pelo Minha Casa Minha Vida, que tornou possível concretizar o sonho da casa própria. Aliás, os investimentos em habitação são um grande diferencial em relação às outras instituições financeiras. O acumulado de 2015 até setembro totalizou R$ 375,7 bilhões.

O atual momento, porém, não é de comemoração. Mas, sim, de alerta e de reivindicação por novas posturas em relação à Caixa. As ameaças ao banco e ao seu histórico papel social, adormecidas desde o final da década de 1990, estão novamente à espreita. Naquela época, empregados e entidades como a Fenae impediram a privatização da empresa. No ano passado, mais uma vez, fizeram o governo recuar da proposta de abertura de capital da Caixa. É hora de lutar novamente!

Agora, um dos vilões é o PLS 555/2015, que representa um risco não apenas à manutenção da Caixa 100% pública, mas a outras estatais federais (como BNDES, Correios e Eletrobras), estaduais e municipais. O projeto está na pauta do Senado Federal e só não foi votado em 2015 graças à pressão feita por trabalhadores, centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos e associações. É fundamental que essa estratégia seja intensificada. As empresas públicas são patrimônio dos brasileiros e não podem ser entregues a quem visa apenas o lucro.

Mas não basta lutar por um banco 100% público. É urgente que a Caixa seja novamente forte. Esse fortalecimento passa, necessariamente, pelo incremento do quadro funcional. O banco chegou a ter 101 mil empregados, mas hoje são menos de 98 mil, já que cerca de 3 mil saíram no ano passado por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA). Apesar de haver mais de 30 mil aprovados em concurso, a direção da empresa insiste em não convoca-los. Perdem os atuais empregados, que sofrem com a sobrecarga nas agências. Perdem os concursados, que convivem diariamente com a frustração. E perdem os brasileiros, que já não têm na Caixa uma referência de banco público e social.

Falta transparência na gestão. O diálogo com os trabalhadores, retomado em um passado bastante recente, praticamente não existe mais. O desrespeito nas negociações com as entidades representativas mostra bem essa realidade. Assim como o descumprimento de cláusulas dos Acordos Coletivos de Trabalho, que são resultado de um processo democrático de discussão com a categoria em seminários e congressos estaduais e nacionais, como o Conecef. Destaque ainda para a execução de planos de reestruturação sem qualquer debate. Já o Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC), alvo de várias denúncias de irregularidades e reclamações, caminha para o descrédito.

Mesmo com tantas ameaças, os empregados da Caixa resistem bravamente, todos os dias. Mais do que isso, assumem na raça a responsabilidade de manter o protagonismo da empresa. E com muito orgulho de trabalhar em uma instituição que precisa ser “mais que um banco”, e não apenas em slogan comercial. No dia em que a Caixa completa 155 anos, os empregados é que merecem os parabéns. São homens e mulheres que dedicam boa parte de suas vidas à construção de um país mais justo e democrático, ajudando a concretizar projetos e sonhos de milhões de pessoas em todas as regiões do Brasil.

Afinal, a quem interessa o enfraquecimento da Caixa Econômica Federal? Não aos brasileiros, claro. Seria essa uma parte do projeto para esvaziar o banco e, assim, justificar a abertura de capital ou até mesmo a privatização? Talvez. O mais importante é que não se pode ceder um milímetro sequer. O país precisa de uma Caixa 100% pública, forte, social e com empregados valorizados. Essa é uma luta de todos. Em favor de todos os brasileiros.

Diretoria da Fenae
Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Quem possui conta bancária pode mantê-la sem pagar nenhuma tarifa de manutenção. Basta que opte por uma conta corrente de serviços essenciais.

 

De acordo com a Resolução nº 3.518/07, do Banco Central, que está em vigor desde 2008, as instituições financeiras são obrigadas a oferecer gratuitamente esse tipo de conta, que pode atender as necessidades de quem não precisa fazer muitas movimentações financeiras ao longo do mês.

 

Os bancos, porém, não costumam oferecer essa possibilidade no momento da abertura da conta. O mais comum é fazer o consumidor contratar uma conta corrente pela qual pagará alguma tarifa. E se por acaso este manifesta mais tarde o desejo de converter sua conta tarifada pela gratuita, os bancos resistem em fazer a mudança.

 

Isso foi observado por uma pesquisa realizada pelo Idec nos seis maiores bancos do país: Banco do Brasil, HSBC, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. Nenhum deles ofereceu espontaneamente aos pesquisadores do Instituto o pacote de serviços essenciais na abertura da conta.

 

Três meses depois, quando foi solicitada a mudança da conta tarifada para a gratuita, apenas a Caixa e o Itaú não criaram problema. O Santander e o Bradesco fizeram a conversão, mas antes tentaram empurrar outro pacote com tarifas mais baratas.

 

Já o Banco do Brasil e o HSBC alegaram, respectivamente, questões “técnicas” e “inexistência de conta gratuita” para negar a alteração.

 

O pacote da conta corrente de serviços essenciais inclui: quatro saques mensais; duas transferências entre contas do mesmo banco; dois extratos do mês anterior; um extrato anual; dez folhas de cheque (se o correntista preencher os requisitos exigidos pelo banco) e consulta ilimitada ao site do banco.

 

É uma opção para consumidores com perfil de uso básico, mas pode servir também para aquele que realiza poucas operações “por fora” (TED ou DOC, por exemplo), pagando uma tarifa avulsa por elas.

 

Fonte: JM News – Ponta Grossa/PR

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), se reúne nesta quinta-feira (23), às 14h, em Brasília, com a direção da Caixa Econômica Federal para a terceira rodada de negociação da pauta específica da Campanha Nacional 2012. Os destaques, desta vez, são as reivindicações sobre jornada de trabalho, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e segurança bancária, além de outros temas.

 

“É importante que tenhamos avanços na mesa específica, de modo que as principais reivindicações dos empregados sejam atendidas. Jornada, Sipon e segurança são temas que preocupam muito os empregados, assim como as questões de remuneração e saúde”, afirma Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e empregado da Caixa.

 

Nas duas rodadas anteriores, ocorridas nos dias 10 e 17, em Brasília, não teve qualquer avanço para os empregados. Nessas ocasiões, por exemplo, foram discutidas questões relativas à Funcef e aposentados, isonomia de direitos, carreira, contratação de pessoal, representação dos empregados no Conselho de Administração, saúde do trabalhador, Saúde Caixa e condições de trabalho.

 

Confira as reivindicações sobre os temas em negociação nesta quinta-feira:

 

Jornada de trabalho e Sipon

- Adoção e respeito à jornada de seis horas para todos os empregados, inclusive os de nível gerencial e carreiras profissionais, sem redução salarial.

- Registro obrigatório de ponto para todos os empregados, inclusive os de nível gerencial.

- Fim das horas extras sistemáticas.

- Pagamento de todas as horas extras acrescidas de 100% da hora normal.

- Pagamento das horas “in itinere” nos casos de viagem a serviço da Caixa, com os seguintes critérios:
a) como hora normal trabalhada no período das 6h às 22h em dias úteis;
b) como hora extra no período noturno e em finais de semana ou feriados.

- Extinção do registro de horas negativas no Sipon e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora extra não acordada, bem como adoção de login único para acesso aos sistemas corporativos.

- Realização de cursos da UCC obrigatoriamente dentro da jornada de trabalho, com disponibilização de local e equipamento adequados, além de planejamento, de forma a garantir a igualdade a todos os empregados.

- Proibição de trabalho aos sábados, domingos e feriados, exceto quando se tratar das situações previstas nos artigos 61 e 62 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ocasiões em que a Caixa fica obrigada ao pagamento das horas trabalhadas com acréscimo de 100%, mais tíquete-alimentação e transporte a todos os trabalhadores envolvidos.

 

Segurança bancária

- Criação de estrutura de segurança em todos os estados, compatíveis com as demandas locais.

 

- Instalação de divisórias entre os guichês de caixa e penhor, separando os clientes durante o atendimento, nos moldes da lei municipal existente em Jundiaí (SP).

 

- Instalação de biombo que impeça a visualização das operações efetuadas nos caixas pelo público, sem impedir a visão dos caixas.

 

- Implantação das portas de segurança com detectores de metais na entrada das agências, antes das salas de auto-atendimento.

- Retomada da implantação do modelo “Agência Segura”.

- Proibição do transporte de valores por empregados da Caixa.

- Proibição do atendimento prévio na parte externa das unidades.

- Obrigatoriedade de apresentação de relatório para as entidades sindicais e representativas dos empregados sobre estatísticas das ocorrências de assaltos, furtos e outros delitos ocorridos em agências da Caixa e correspondentes bancários.

- Isenção de tarifas para TED e DOC nos casos de saque do FGTS, precatórios e alvarás judiciais, como forma de prevenção de ações criminosas denominadas “saidinha de banco”.

- Abertura de agência somente com o total cumprimento do plano de segurança aprovado pela Polícia Federal.

- Aperfeiçoamento da crítica nos sistemas e aplicativos, impedindo operações em desacordo com os manuais normativos, reduzindo os riscos de fraude.

 

Expectativa

“Nossa expectativa é que consigamos avançar porque não se justifica o empregado viver com tantos problemas, diante do lucro estrondoso de R$ 2,8 bilhões da Caixa no primeiro semestre deste ano”, conclui Plínio.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Alô Bancários!! O Carnaval se aproxima!!

Dia 29 de janeiro, sexta-feira, a partir das 18h, na Sede do Sindicato em Duque de Caxias.

Vai rolar, sorteios de brindes, muita alegria, animação, diversão e alto astral

Vai perder? Claro que não, né?? Folia garantida!!

O Sindicato da Baixada Fluminense deseja um ótimo carnaval a todos foliões bancários(as)! 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realizou nesta segunda-feira (20), em São Paulo, a segunda rodada de negociação da pauta específica do funcionalismo com a direção do BB. O banco não apresentou nenhuma solução para melhorias do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) e Planos de Comissões.

 

“Temos apresentado, desde a primeira rodada de negociações, propostas detalhadas para cada ponto de reivindicação e nossa expectativa era de que o BB trouxesse soluções para melhorias na carreira do trabalhador, incluindo piso maior, jornada de seis horas para todos, soluções para os caixas executivos e CABB, fim dos descomissionamentos e tratamento isonômico para os trabalhadores, independentemente da origem, seja pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados. Nossa reivindicação é que todos saiam desta campanha nas mesmas condições”, defende William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador nacional da Comissão de Empresa do BB.

 

No entanto, o BB afirmou que irá esperar os resultados da negociação dos bancários com a Fenaban para só depois apresentar uma proposta global aos trabalhadores do banco. “Os resultados desta segunda rodada foram decepcionantes. Não é verdade que o banco não possa fazer propostas para as questões específicas. O BB está com as reivindicações dos bancários desde 1º de agosto e não consegue nenhum avanço. Não é à toa que a Contraf-CUT está chamando os bancários a se mobilizarem em todo o país”, afirma William.

 

“Estamos cobrando que o BB mude a postura que mantém há nove anos de trazer propostas apenas após a greve. Este é o momento de o banco mudar esse espírito para que possamos encontrar soluções na mesa de negociação”, salienta o dirigente sindical.

 

Pontos fundamentais

O conjunto dos problemas da vida funcional dos bancários do BB passa por soluções apresentadas nos artigos 3 e 18 da minuta de reivindicações que tratam do PCR e Planos de Comissões, e que envolvem 100% dos trabalhadores. “Justamente por tratar de assuntos como piso, jornada, melhoria na carreira de mérito e como adquirir as letras M, esses artigos protegem o trabalhador e sua vida laboral”, aponta William.

 

“Em termos de carreira não é possível seguir sem melhorias que passem pelas discussões feitas nestes três dias. Todos os problemas de assédio moral e fraudes generalizadas na empresa passam por falta de critérios e respeito para se manter e crescer na carreira. Queremos restabelecidos critérios de remoção automática sem discriminação e concorrência sem travas, pois hoje apenas cresce na empresa quem é conhecido de gestores e quem se arrisca além dos normativos para cumprimento de metas e os bancários não concordam com isso”, destaca o dirigente da Contraf-CUT.

 

Reivindicações

Entre os pontos apresentados pelo Comando estão as seguintes propostas: seleção interna para comissionamento, fim da perda de funções/descomissionamentos, volta dos caixas executivos para dotações das agências e inclusão na carreira de mérito para os caixas, fim das travas para concorrência e remoção automática, fim da perda de função por licenças e afastamentos, direito à adesão Cassi/Previ para todos, mudança nos comitês de ética para que tenha renovação da cláusula, assinatura da cláusula de Combate ao Assédio Moral da convenção coletiva firmada com a Fenaban e fim do voto de minerva na Previ.

 

Em relação à remuneração e carreira:

- aumento do piso, interstício de 6% e diminuição do tempo para aquisição das letras de mérito;
- PLR (modelo debatido na Fenaban), sendo que qualquer modelo aditivo à Fenaban não terá vínculo com o programa Sinergia BB;
- pontuação de mérito para caixas e escriturários;
- VR para os caixas executivos e aumento no valor da gratificação de função;
- efetivação dos caixas e que todos pertençam às dotações das agências;
- gratificação de função de 55% para atendentes CABB, unificação dos atendentes A e B e tirar a trava de remoção (pela natureza do trabalho).

 

Sem redução de direitos

O banco chegou a sugerir a possibilidade de reduzir o número de dirigentes sindicais bancários e prazos para descomissionar. “Não vamos aceitar redução de direitos”, afirma William.

 

Bom pra todos

Os bancários reivindicam o fim dos truques que envolvem o Bom pra Todos. “É necessário que o banco tome medidas sérias para impedir que gestores obriguem os bancários a praticar venda casada entre outras fraudes, constrangendo os trabalhadores e aumentando a pressão por metas”, alerta William. “As tarifas devem ser reduzidas, pois para se ter direito a taxas menores do programa gasta-se mais de R$ 400″, completa.

 

Ameaças

A Contraf-CUT condena a atitude de gestores do banco que estão fazendo reuniões nos locais de trabalho para ameaçar funcionários sobre participação na greve. “Cobramos um posicionamento da direção do BB, uma vez que apostamos na mesa de negociação e esse terrorismo nada contribui para a construção de propostas para um bom acordo”, destaca William.

 

Mobilização

A Comissão de Empresa, que assessora o Comando nas negociações com o BB, levará sugestão de Dia Nacional de Luta à reunião de avaliação do Comando Nacional, que deve acontecer nesta quarta-feira (22) após a negociação com a Fenaban.

 

Para William, todos os trabalhadores devem intensificar os processos de mobilização, principalmente o segmento comissionado, que hoje é mais da metade da categoria, participando das atividades que estão sendo organizadas pelos sindicatos em todo país.

 

Fonte: Contraf-CUT

A partir de 01 de janeiro de 2016, o espaço (salão de festa) do Sindicato para os sócios e seus dependente  é de  R$ 200,00 ( DUZENTOS REIAS).

Reservas, falar com Alexandre.

 

Telefones:

SEDE – DUQUE DE CAXIAS (21) 2671-0110 /(21) 2671-3004

Ao final da terceira rodada de negociações da Campanha 2012, realizada nesta quarta-feira 22 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, defendeu as reivindicações sobre remuneração da pauta geral da categoria. Após debates, os bancos informaram que apresentarão na próxima terça-feira, dia 28, às 10h, uma proposta global para as demandas dos bancários. “Será um presente para o Dia dos Bancários”, disseram os banqueiros.

 

“Deixamos claro aos bancos que a categoria tem a expectativa de que, além do aumento real, valorização do piso e melhoria da PLR, a proposta contemple as reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades”, ressalta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Mostramos à Fenaban que, como os lucros dos bancos aumentaram mesmo com os superprovisionamentos para devedores duvidosos, e eles pagam bônus milionários aos altos executivos e salários muito baixos aos bancários comparados com outros países da América Latina, as empresas têm totais condições de atender às reivindicações da categoria”, acrescenta Cordeiro.

 

Veja como foi a negociação desta quarta-feira acerca das principais reivindicações dos bancários sobre remuneração:

 

Reajuste salarial de 10,25%

 

O Comando Nacional insistiu que os bancos estão em condições favoráveis para conceder a reposição da inflação mais 5% de aumento real porque no primeiro semestre de 2012 somente as seis maiores instituições tiveram lucro líquido de R$ 25,2 bilhões, apesar das provisões para devedores duvidosos (PDD) desproporcionais à inadimplência.

 

Segundo o Banco Central, entre junho do ano passado e junho de 2012 a inadimplência cresceu apenas 0,7 pontos percentuais e está em viés de baixa. Mas o Itaú, por exemplo, aumentou o provisionamento em 26,7%, o Bradesco em 33,14%, o BB em 26,58%, o Santander em 36,15% e o HSBC em 63,43%.

 

Os bancos responderam que a situação do sistema financeiro “não é tão confortável” como em 2011. “Nós dissemos que os balanços deste ano são ainda melhores que no ano passado, mesmo com o superdimensionamento das provisões, e que categorias de trabalhadores de setores menos rentáveis que o financeiro conquistando aumentos reais de salário maiores que em 2011″, destaca o presidente da Contraf-CUT.

 

Piso salarial de R$ 2.416,38

Os dirigentes sindicais reafirmaram que o piso salarial dos bancários brasileiros é um dos mais baixos da América do Sul, segundo pesquisa realizada pela Contraf-CUT com entidades sindicais dos países vizinhos, o que é uma contradição com os bônus milionários dos altos executivos e os lucros dos bancos – entre os mais altos do planeta.

 

“Isso explica por que o Brasil tem a quarta pior distribuição de renda na América Latina, conforme estudo que a ONU acaba de divulgar. Assim como o aumento real dos salários, a valorização do poder de compra do piso salarial é fundamental para fecharmos a campanha deste ano”, adverte Carlos Cordeiro.

 

PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos

O Comando defendeu a nova fórmula de distribuição da PLR, em razão das mudanças de critérios frequentes que os bancos fazem nos balanços, e que este ano se somam ao superdimensionamento das provisões para devedores duvidosos. “Se seguirmos o modelo atual, em muitas instituições os bancários receberão PLR menor que no ano passado, apesar de os lucros terem aumentado. Queremos também discutir as PDDs”, aponta o presidente da Contraf-CUT.

 

Os bancos reconheceram que a atual fórmula é complexa e “diabólica” e que um modelo simples seria melhor, mas salientaram que não pretendem mudar neste momento as atuais regras da PLR.

 

PCS para todos os bancários

Os representantes dos bancários explicaram tecnicamente a proposta de Plano de Cargos e Salários (PCS), que respeita a política interna de cada empresa, mas estabelece regras claras e transparentes de ascensão profissional e que prevê, entre outras coisas, reajuste anual de 1% em todas as verbas salariais e mais 2% a partir do quinto ano de contratação ou da promoção.

 

A Fenaban respondeu que todos os bancos têm gestão de carreira e competências e que isso faz parte da política interna de cada instituição, não sendo tema para inclusão na Convenção Coletiva da categoria.

Aumento dos auxílios para R$ 622

A reivindicação da categoria é a elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

 

“Queremos aumentar o valor desses auxílios, que são muito baixos, e estender as verbas para alimentação aos aposentados, uma vez que eles têm uma queda na remuneração quando deixam a condição de funcionários na ativa”, explica Carlos Cordeiro.

 

Mas os bancos disseram que não há disposição em manter vínculos com os aposentados, alegando que a convenção coletiva só trata de empregados na ativa. “Não aceitamos que os aposentados que construíram a história dos bancos sejam tratados com descaso”, enfatiza o dirigente da Contraf-CUT.

 

Parcelamento do adiantamento de férias

O Comando Nacional defendeu o parcelamento em até dez parcelas iguais, a partir do mês subsequente ao do crédito, do adiantamento de férias efetuado pelo banco. “É algo novo que poderíamos agregar na Convenção Coletiva”, afirma o coordenador do Comando Nacional. Vários bancários de bancos públicos já possuem essa conquista.

 

Os bancos disseram que analisarão a reivindicação e darão uma resposta junto com a proposta global que apresentarão no dia 28.

 

Salário substituto

A reivindicação aprovada na 14ª Conferência Nacional dos Bancários é garantir ao empregado substituto o mesmo salário do substituído, mesmo que seja provisoriamente.

 

Os bancos negaram a reivindicação, afirmando que a substituição é temporária e encarada pelas instituições como um treinamento e uma oportunidade para o bancário mostrar seu desempenho.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em dia de mais uma rodada de negociações com a Fenaban, mais truques dos banqueiros foram revelados aos trabalhadores, clientes e usuários, durante as manifestações promovidas pelo Sindicato dos Bancários de Brasília na quarta-feira 15 nas agências do Setor Comercial Norte, Setor Bancário Norte, Brasília Shopping e Conjunto Nacional.

 

O tema da Campanha Nacional dos Bancários 2012, que é ‘Chega de truques, banqueiro!’, foi amplamente divulgado nas atividades, que contaram com apresentações de mágicos. Durante os números, eles faziam sair da cartola alguns dos artifícios utilizados pelos banqueiros para lucrar, sempre à custa da exploração dos trabalhadores e da população.

 

Frases como filas demoradas, terceirização, insegurança, metas abusivas, juros e tarifas altos, discriminação e assédio moral ilustraram os problemas enfrentados pela categoria e pelos usuários e clientes.

 

“Somos os grandes responsáveis pelos altos lucros dos bancos, que estão entre os maiores de toda a economia, mas não somos valorizados por isso. Os bancos são concessões públicas e precisam oferecer uma contrapartida digna para os trabalhadores e também para a população”, afirmou Antônio Abdan, secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato.

 

Um exemplo da falta de responsabilidade dos bancos, denunciado nos protestos, são as demissões, quesito em que o Itaú aparece na liderança. Apesar do lucro de mais de R$ 7 bilhões no primeiro semestre de 2012, o banco fechou 9.014 postos de trabalho nos últimos 12 meses.

 

Além disso, o banco privado está ampliando o horário de expediente, como em vários shoppings, até as 18h, sem contratar mais funcionários, prejudicando ainda mais o atendimento.

 

“O banco só lucra e não melhora o atendimento de verdade. A partir do dia 28 de agosto, as agências do Itaú funcionarão com horário estendido e o Sindicato vai observar se o banco está cumprindo o que está na legislação, que prevê atendimento sem discriminação entre clientes e não clientes durante todo o período de atendimento”, disse Edmilson Lacerda, diretor do Sindicato.

 

Outro truque denunciado, que faz população de vítima, é a cobrança de tarifas altas. O campeão é o HSBC. No serviço de confecção de cadastro, por exemplo, o banco cobra R$ 59, enquanto outras insituições cobram entre R$ 28 e R$ 30.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

Estado de Minas

 

O consumidor reclama das tarifas bancárias e dos altos juros cobrados pelos empréstimos feitos com as instituições financeiras, mas é acomodado e faz pouco esforço para tentar pagar menos. Os dados fazem parte de levantamento da Proteste Associação de Consumidores, que ouviu 5,09 mil pessoas no país.

 

O estudo mostra que os clientes dos bancos costumam ser leais, mas não se informam sobre o custo para manter a conta ou outros tipos de crédito.

 

Apesar da possibilidade de portabilidade, o levantamento constatou que 74% dos clientes mantêm a principal conta corrente no mesmo banco em que recebem o salário ou pensão. Mais da metade (52%) não troca de instituição financeira há pelo menos 10 anos.

 

Cerca de 39% dos entrevistados não sabiam informar quanto pagam pela sua conta-corrente. Entre os que sabem, o valor médio gasto por mês é de R$ 54,93. A pesquisa mostra ainda que os bancos deixaram a desejar no valor dos juros e tarifas (muito altos) e na transparência das informações.

 

“Mas o consumidor também não conhece bem o seu perfil para poder contratar os serviços e pagar menos. Ele precisa definir as prioridades como cliente do banco para não ter o ônus do produto que não precisa”, avalia Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

 

Um programa de aconselhamento ao crédito poderia ajudar o consumidor brasileiro, segundo avaliação da Proteste. O programa orientaria sobre qual crédito escolher e qual a melhor forma de pagamento, evitando assim que voltasse a pedir empréstimo com a finalidade de pagar o primeiro débito.

 

Os entrevistados possuem, em sua maioria, dois cartões de crédito (60%) e pagam anuidade média de R$ 61 para cada um. Cada cartão apresenta limite médio de R$ 2.984,20. “Se a pessoa gasta muito, é recomendado que tenha um só cartão, pois tem controle maior do débito”, observa Maria Inês.

 

O crédito rotativo é prática comum de percentual considerável (20,5%) de entrevistados que não consegue pagar o total da fatura. Dos consumidores que têm um segundo empréstimo pessoal, 26,3% afirmaram que solicitaram o crédito para pagar outras dívidas. “Isso demonstra uma falta de planejamento e a incapacidade de pagar o débito com o salário que ganha”, diz Maria Inês.

 

“Escolho o meu banco pelo gerente. Já teve vez que cheguei a mudar de instituição em função dele”, afirma a empresária Fernanda Grossi
O médico Vicente de Paula retrata bem o perfil médio do consumidor detectado pela pesquisa. Ele é cliente de três instituições bancárias: Itaú, Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e Bradesco. No Itaú, ele é cliente há 40 anos, no Bradesco há 12 anos, e no Sicoob há 13.

 

“Não posso fazer a opção de um único banco, pois recebo os honorários em instituições diferentes”, afirma. Na sua opinião, os bancos poderiam remunerar melhor o dinheiro do consumidor. “Eles (os bancos) deveriam remunerar a nossa conta corrente por pelo menos a metade da taxa de juros que empresta”, observa.

 

A empresária Fernanda Grossi é cliente há mais de 10 anos do Santander. A sua conta de empresa é no Banco do Brasil. Ela conta que já pensou em sair, mas o que define a sua escolha é o tratamento do gerente da instituição. “Escolho pelo gerente. Já teve vez que cheguei a mudar de banco em função dele”, diz.

 

ENDIVIDAMENTO FAMILIAR

A facilidade de obtenção de crédito, a falta de planejamento familiar e as altas taxas de juros cobradas pelo mercado impulsionam o endividamento dos consumidores, segundo outro levantamento divulgado ontem pela Proteste. A pesquisa ouviu 200 pessoas e constatou que, quando uma família assume uma dívida, paga em média 189% a mais por ano do que o valor real do bem financiado.

 

As famílias que participaram do estudo têm renda média de R$ 2.401 e declararam pagamentos de dívidas de R$ 1.009,45, em média, o que resulta em comprometimento de 42% da renda para pagamento de débitos. O estudo mostrou que as famílias têm em média três dívidas ativas. Entretanto, 23% das famílias têm cinco dívidas ou mais.

 

Fonte: Estado de Minas

 

A luta contra o Projeto de Lei do Senado 555 (PLS 555/2015) – que obriga empresas 100% públicas a se tornarem sociedades anônimas – e a campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil serão retomadas pelo movimento sindical. Na terça-feira 12, quando o banco completa 156 anos de fundação, será realizado ato em frente à matriz da instituição financeira, em Brasília.

Francisco Pugliesi, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, destaca que a mobilização evitou a votação no final de 2015 do chamado Estatuto das Estatais que abre caminho para a privatização de empresas como a Caixa Federal, BNDES e Correios.

“O PLS 555 será um dos primeiros assuntos a serem discutidos na reabertura dos trabalhos do Senado, em fevereiro. Por isso é importante ampliarmos a mobilização para sensibilizar os parlamentares a enterrarem de vez esse projeto”, assinala o dirigente. “Por isso é importante aproveitarmos o aniversário da Caixa para deixarmos claro à sociedade o grande risco que corre esse importante patrimônio do país.”

A manifestação, que ocorrerá em várias partes do país, também cobrará a melhoria das condições de trabalho em todos os setores do banco público. Para isso, haverá coleta de assinaturas por mais contratações junto à população. “Cada bancário tem de fazer sua parte nessa luta. Basta conversar com familiares, colegas e pessoas que frequentam as unidades para aderirem ao documento. Isso é importante para mostrar à direção da Caixa que ter mais bancários é essencial para aprimorar o atendimento.”

Mérito – A direção da Caixa Federal ainda não atendeu à reivindicação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) de fornecer o percentual de bancários que farão jus a um ou dois deltas e quantos não serão contemplados na promoção por mérito. O pagamento deve ocorrer no dia 20 e cada delta corresponde a reajuste de 2,33% no Plano de Cargos e Salários.

Fonte: Seeb SP