Maio 15, 2025
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Os seis maiores bancos do sistema financeiro nacional registraram em seus balanços lucro líquido conjunto de R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre de 2012. E debitaram como provisões para devedores duvidosos (PDD) R$ 39,15 bilhões – 64,3% a mais que o lucro líquido.

 

O aumento das PDDs variou de 22,2% (Caixa) a 63,43% (HSBC), enquanto o índice de inadimplência do sistema financeiro como um todo no período, segundo o Banco Central, subiu apenas 0,7 pontos percentuais na média.

 

 

 

Veja na tabela abaixo:

 

Resultados dos seis maiores bancos no 1º semestre de 2012

 

  Lucro líquido (R$) Provisões para devedores duvidosos (PDD), em R$  Evolução das PDDs (*) Variação da inadimplência (*)
Itaú 7,1 bilhões (recorrente) 12,02 bilhões +26,7% 1,0 p.p.
Banco do Brasil 5,7 bilhões (ajustado) 6,93 bi +26,58% 0,1 p.p.
Bradesco 5,7 bilhões(ajustado) 6,95 bi +33,14% 0,5 p.p.
Caixa 2,8 bilhões 3,64 bi +22,2% 0,0 p.p.
Santander 3,2 bilhões (IRFS) 7,8 bi +36,15% 0,6 p.p.
HSBC 602 milhões 1,81 bi +63,43% 1,2 p.p.
Total 25,2 bilhões 39,15 bilhões    

 

(*) Comparação com o primeiro semestre de 2011.

 

Fonte: Demonstrações financeiras dos bancos. Elaboração: Dieese – Rede Bancários

 

“Sempre soubemos que a maquiagem dos balanços é um velho truque dos bancos para esconder seus lucros, mas isso nunca ficou tão claro como agora. As instituições financeiras cumprem vários objetivos com essa mágica e um deles é reduzir a PLR dos bancários. Na campanha nacional deste ano, queremos discutir essa questão a sério”, adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

Além de tirar PLR dos trabalhadores, com a maquiagem dos balanços para reduzir contabilmente o lucro, os bancos tentam justificar a contenção da oferta de crédito e a manutenção das maiores taxas de juros, spreads e tarifas do mundo. “É uma chantagem do sistema financeiro para com a sociedade brasileira”, critica Cordeiro.

 

O Comando Nacional defende outra fórmula de distribuição da PLR, propondo três salários mais uma parcela fixa de R$ 4.961,25. Uma regra simples e mais justa.

 

Além das mudanças de critérios frequentes que os bancos fazem nos balanços, este ano ainda se soma o superdimensionamento das provisões para devedores duvidosos. “Se seguirmos o modelo atual, em muitas instituições os bancários receberão PLR menor que no ano passado, apesar de os lucros terem aumentado. Queremos também discutir as PDDs”, avisa o presidente da Contraf-CUT.

 

Os bancos reconheceram que a atual fórmula é complexa e “diabólica” e que um modelo simples seria melhor, mas salientaram que não pretendem mudar neste momento as atuais regras da PLR.

 

“Os bancários, principais responsáveis pelos lucros dos bancos, não podem ser prejudicados, enquanto os altos executivos recebem bônus milionários. Quem produziu todos esses resultados gigantescos precisa ser valorizado com uma boa PLR, além de uma proposta global decente que atenda às reivindicações da categoria”, conclui Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os documentos para a rescisão de contratos de trabalho deverão seguir um novo modelo a partir de novembro. O Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) deverá especificar detalhadamente as verbas rescisórias devidas ao trabalhador e as deduções.

 

Se o documento não estiver de acordo com o novo modelo, não será autorizado o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nas agências da Caixa Econômica Federal. O modelo vale também para a rescisão de contratos de trabalhadores domésticos.

 

Os empregadores têm até 31 de outubro para se adequar à regra. O novo modelo está disponível na página do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na internet e já pode ser usado.

 

No documento devem constar adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, décimo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Também deverão ser discriminados valores de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

 

De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.

 

Fonte: Agência Brasil

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Neste dia 26 de janeiro a Contraf-CUT completa dez anos de uma existência firme e vigorosa na organização dos bancários, na defesa de seus direitos como trabalhadores e cidadãos, na reivindicação por salários mais dignos, por um país mais democrático e pela unidade da luta dos trabalhadores brasileiros.

Ao longo desses dez anos de muitas batalhas, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, consolidando a convenção coletiva nacional de trabalho, que completa 24 anos em 2016, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo o país. Com a força da unidade nacional e da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas.

Historicamente a Contraf-CUT surge da ampliação do espaço de atuação da extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), construída em 1992, como resultado da unidade e da forte mobilização da categoria.

É herdeira institucional de uma longa tradição de luta dos bancários brasileiros, que remonta ao início do século 20, quando os trabalhadores das casas bancárias fundaram suas primeiras associações. Todas as conquistas da categoria foram obtidas com organização e unidade, em um século de lutas – desde a jornada de 6 horas, em 1933, até os aumentos reais de salário, a valorização do piso, os avanços no combate ao assédio moral e na luta pela igualdade de oportunidades dos últimos anos.

Essa trajetória foi brutalmente interrompida pelo golpe militar de 1964 e retomada em meados da década de 1970, quando bancários, metalúrgicos, químicos, professores e outras categorias profissionais criaram o que ficou conhecido como o “novo sindicalismo”, convergindo para a criação da CUT em 1983.

Com a ascensão das lutas sindicais na década de 1980, os bancários sentiram a necessidade de reorganizar suas entidades nacionais, a fim de articular a organização e as mobilizações em todo o país. Assim nasceu o Departamento Nacional dos Bancários da CUT (DNB-CUT), em 1985, sucedido de 1992 a 2006 pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), que foi sucedido, em 2006, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, no ato da fundação da Contraf CUT, no dia 26 de janeiro de 2006, em Curitiba na sede da FETEC PR, nem todos os dirigentes sindicais bancários da CUT tinham a ideia da dimensão e do significado do evento; “Era a materialização de um sonho e de uma necessidade, feita a partir da deliberação corajosa da CNB – Confederação Nacional dos Bancários, amparada pela decisão das FETEC Paraná, São Paulo e Centro Norte: fundar uma Confederação de Ramo da CUT para transpor a nossa concepção e prática de negociação por categoria. A gente começava a pensar grande. Muito grande. Unidade, mobilização e democracia. Os três pilares da fundação do Departamento Nacional dos Bancários continuam vivos”, afirmou.

A Contraf-CUT coordena o Comando Nacional dos Bancários e possui atualmente 8 federações e 115 sindicatos filiados em todo o Brasil, representando mais de 90% de todos os funcionários de bancos públicos e privados do Brasil. A entidade é também referência internacional para os trabalhadores de todo mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços.

“A Contraf-CUT está completando 10 anos de uma experiência exitosa e é um exemplo de organização para a classe trabalhadora do Brasil. A categoria bancária é uma das poucas que tem uma organização nacional e negocia a convenção coletiva que vale para o Brasil inteiro. Que organiza não só as negociações, mas toda a mobilização em torno dos problemas nacionais. Que também tem uma organização por banco, com mobilização e solução dos problemas específicos dos bancários de cada banco. Por isso, os bancários do Brasil inteiro estão de parabéns por ter construído uma organização tão forte e tão bonita como é a Contraf-CUT”, afirmou Juvandia Moreira Leite, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

A presidência mundial da UNI Finanças é ocupada pela representante da Contraf-CUT, Rita Berlofa, dirigente do Seeb SP. A Confederação ocupa ainda os cargos de vice-presidente da UNI Finanças América e faz parte do Comitê Executivo UNI Global e do Comitê Executivo Regional da UNI Américas.

Fonte: Contraf-CUT

UNIG – Campus de Nova Iguaçu

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As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban estão em andamento. Os bancários aguardam propostas sobre todas as reivindicações apresentadas tanto na mesa geral da Fenaban quanto nas mesas específicas dos bancos públicos, inclusive sobre a regra geral de PLR.

 

Assim como ocorre desde a conquista desse direito pelos funcionários do Banco do Brasil na greve histórica de 2003, haverá provavelmente alguma proposta adicional à regra geral de PLR da categoria. A negociação visa ampliar o direito.

 

É importante esclarecer que nenhuma proposta na mesa da Fenaban reduz a PLR. Pelo contrário, ela pode aumentá-la. Foi assim quando a porcentagem do salário aumentou de 80% para 90% do paradigma ao ano.

 

Pelos resultados apresentados pelos maiores bancos do sistema financeiro, a proposta precisa ser boa porque, mesmo com abusivas provisões para devedores duvidosos (PDD), eles lucraram mais de R$ 25 bilhões no primeiro semestre deste ano.

 

E olha que o BB lucrou R$ 5,7 bilhões e provisionou R$ 6,93 bilhões para PDD. A provisão sofreu um acréscimo de 26,58% e a variação da inadimplência do banco foi de 0,1% (comparação com primeiro semestre de 2011), segundo cálculo do Dieese.

 

Os resultados estão aí e foram produzidos pelos bancários que merecem receber a sua parte.

 

PLR NO BB: IMPORTANTE CONQUISTA DA UNIDADE DA CATEGORIA

Quando se fala em conquistas oriundas da luta unitária de uma categoria profissional sempre é bom apresentar o histórico da distribuição da Participação nos Lucros e Resultados no Banco do Brasil. O banco só passou a ter PLR a partir da greve de 2003.

 

Histórico na categoria

A PLR foi conquistada pela categoria bancária no ano de 1995. O acordo foi assinado entre a então Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) e a Fenaban e valia para dezenas de bancos do país.

 

A conquista foi fruto da luta dos bancários e o modelo garantia uma distribuição de uma porcentagem do salário do trabalhador mais um valor fixo distribuído para todos sem vínculo com metas individuais.
Uma das principais características da regra geral da PLR da categoria sempre foi garantir que ninguém seja excluído do direito à participação.

 

Bancos públicos federais sem PLR até 2002

Antes da campanha unificada nos anos 2000, os bancos públicos federais não assinavam a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários e, com isso, os trabalhadores desses bancos não tinham alguns direitos da categoria como a PLR.

 

A greve de 2003 no BB e na Caixa foi histórica, pois a reivindicação dos bancários era pelo cumprimento da CCT da categoria e pela isonomia de direitos como reajustes salariais, Vale-Alimentação, Vale-Refeição, Auxílio-Creche/Babá (todos com valores menores que a CCT da época) e PLR assinada com os sindicatos, federações e CNB/CUT.

 

O BB, antes dessa conquista da campanha unificada, tinha um programa de resultados (PR) entre 1998 e 2002, que discriminava milhares de bancários, pois pagava valores irrisórios para as principais funções nas agências e até 54 vezes mais para os executivos do banco. Pelas regras do Dest – departamento que controla as empresas estatais -, o banco não pode distribuir mais que 6,25% do lucro entre os bancários.

 

Unidade com a categoria traz PLR ao BB

Com a greve de 2003, o governo federal foi obrigado a implantar a PLR no BB assinada com os sindicatos, federações e CNB/CUT na mesa da Fenaban. A conquista fez o banco passar a distribuir mais que 6,25% do resultado para atender às regras da convenção da categoria, que prevê uma porcentagem do salário mais um valor fixo distribuído a todos.

 

Os bancários perceberam a conquista já no primeiro pagamento da PLR em 2003, uma vez que, ao invés de receber uns R$ 400 e milhares de bancários não ganharem nada, todos receberam valores muito maiores.
O banco gasta, em geral, entre 10% e 12% na distribuição do lucro justamente para cumprir a regra conquistada na luta, com base no modelo da Fenaban. Os bancários não aceitam que o banco apague essa referência.

 

Avanços a partir de 2005

A partir de 2005, os funcionários do BB conquistaram na campanha unificada daquele ano um aditivo de 4% linear, além da regra geral da categoria, e as entidades sindicais passaram a negociar um acréscimo de módulo bônus atrelado ao resultado coletivo das dependências (ATB).

 

É importante deixar claro que os funcionários do BB não abrem mão da referência na regra da categoria na mesa da Fenaban, pois foi da luta da campanha unificada que garantiram o direito. E o modelo da Fenaban mais a distribuição linear de 4% não têm nenhuma vinculação com metas.

 

O módulo bônus, que foi negociado entre 2005 e 2011, sempre teve como referência o resultado coletivo das unidades e é importante salientar que, em geral, 95% das dependências cumpriam os 400 pontos do ATB.

 

Antigo Sinergia não impedia adicional de módulo bônus

O programa Sinergia foi criado em outubro de 2005, com a participação dos superintendentes, gerentes regionais, gerentes de mercado, administradores e aprovado pelo Conselho Diretor em dezembro de 2005. Uma das “premissas” era estabelecer objetivos de acordo com o ORC/ATB (Acordo de Trabalho), além de estimular o atingimento de resultados de todas as dependências do banco.

 

Um dos problemas do programa sempre foi a falta de um acordo efetivo de trabalho que verificasse a realidade de mercado de cada dependência, ou seja, tudo sempre foi imposto sem um acordo real e efetivo.

 

Foram traçados objetivos no programa, porém alguns deles nunca foram mensurados adequadamente, dentre eles, o de assegurar a adoção das melhores práticas bancárias e o de utilizar racionalmente os recursos disponíveis. Os únicos objetivos que foram perseguidos pela direção do BB foram os de alinhamento estratégico da “força de vendas” e o de melhorar os resultados para o banco. Na verdade, a obsessão do BB era ser o primeiro, manter a liderança e incrementar lucro. Sempre a qualquer custo.

 

Foram criadas quatro etapas: inicial, bronze, prata e ouro. E o Sinergia era igual ao ATB. A pontuação era dividida em Negócios (400 pontos) e Gestão (50 pontos), além dos bônus e dos indutores com pontuação móvel (no tempo do cumprimento e na quantidade de pontos) ao sabor de interesses pouco claros da diretoria do banco.

 

O que deveria ser “excepcional” para ajustar, incluir ou excluir indicadores, adequando o programa em função da dinâmica do mercado, possíveis alterações do cenário econômico e/ou outras necessidades detectadas, os diretores da DIRED, DIREV, DIMPE, DIREO e DIRCO, em decisão colegiada, passaram a usar como regra diária.

 

O aditivo da PLR não foi prejudicado em função do Sinergia porque todos os gestores e funcionários tinham uma noção de por onde caminhar mesmo com as metas impostas e abusivas. Os bônus e os indutores serviam para maquiar o resultado final do programa.

 

Com a manipulação das metas do ATB ao final de cada semestre, em torno de 95% das dependências recebiam a PLR integral e o restante das dependências poderiam fazer recursos ou recebiam uma proporcionalidade.

 

Novo Sinergia BB destrói regra de parcela adicional

A Contraf-CUT, fundada em 2006, ocupando o lugar da extinga CNB-CUT, as entidades filiadas e os funcionários do BB foram surpreendidos em 2012 com a mudança na gestão de metas do banco, que eliminou o ATB na rede de agências com a criação do Novo Sinergia BB.

 

Sob o comando do presidente do BB, Aldemir Bendine, e dos superintendentes nomeados pela diretoria, o programa foi piorado e rebatizado, estabelecendo metas individuais por carteira e enterrando de vez a solidariedade nos locais de trabalho.

 

As novas “premissas” englobam o foco na gestão das carteiras e nos grupos negociais, cuja importância foi ampliada, considerando atribuição de 70% do peso total para a formação da nota das agências. Além disso, o sistema de avaliação semestral tem intenção de fazer premiações periódicas e individualizadas.

 

Nada disso foi capaz de melhorar o desempenho porque as metas continuaram abusivas. Conforme sondagem das entidades sindicais, no primeiro semestre de avaliação de 2012 verificou-se que 50% das agências nem saiu da etapa inicial e menos de 20% atingiu a etapa ouro, demonstrando a distorção do modelo, e 90% das superintendências ficaram na etapa prata.

 

O movimento sindical chegou a alertar o banco em negociação nos primeiros meses do ano de que os funcionários estavam revoltados com o Novo Sinergia BB, que tem como foco metas individuais e ainda dificulta a gestão do resultado da agência pelos administradores.

 

O programa do banco alterou o parâmetro negociado desde 2005 com as entidades sindicais para a parcela adicional de módulo bônus e os representantes dos bancários tinham informado da dificuldade de qualquer negociação de metas individuais na regra de PLR dos funcionários do BB.

 

Compete agora ao BB fazer uma proposta que contemple as demandas dos bancários e corrija o problema que ele mesmo criou.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos e federações

A decisão do governo da França de compartilhar toda a documentação do escândalo do HSBC-Swissleaks deve ressuscitar CPI sobre o tema no Senado. O relator Ricardo Ferraço (PMDB-ES) já foi informado pelo Ministério Público a respeito da liberação.

“Pensavam que a CPI estava enterrada, mas estamos renascendo das cinzas, como uma fênix”, disse Ricardo Ferraço ao blog do jornalista Fernando Rodrigues, do Uol, que interega o pool internacional de profissionais com acesso aos documentos.

O SwissLeaks refere-se ao vazamento de arquivos de uma agência do HSBC na Suíça. O número de contas de brasileiros passa de 8.000, com cerca de US$ 7 bilhões depositados. A maioria não declarou os valores à Receita Federal.

A CPI foi uma iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas não decolou porque o Uol, que detinha os dados completos, não forneceu os dados sob alegação de seria “incorreto divulgar listas de nomes sem uma checagem prévia de cada um e sem que fique estabelecida a relevância jornalística e o interesse público.”

Ferraço queria convocar os brasileiros com os maiores volumes depositados em contas secretas no HSBC de Genebra. Mas a maioria dos integrantes da CPI freou essa iniciativa, pois o Senado não tinha acesso aos dados originais do vazamento.

Agora, a situação pode mudar.

A CPI do HSBC-SwissLeaks receberá os dados do governo francês com o compromisso de não divulgar as informações. Mas poderá agora requerer oficialmente uma checagem dos dados por parte da Receita Federal –que já tem a mesma documentação.

Fonte: Brasil 247

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza todos os bancários(as) que não teme defender seus interesses, que acredita no seu valor e não aceita práticas abusivas que comprometem sua integridade, lembramos que além de comemorar a data, é necessário intensificarmos nossa mobilização como parte da estratégia de fortalecimento da CAMPANHA SALARIAL 2012/2013. Unidos somos mais fortes!

 

A homenagem surgiu de uma das mais longas e vitoriosas greves da categoria, datada de 28 de agosto de 1951, quando trabalhadores decretaram greve após ouvirem, em assembléia, proposta que consideraram inaceitável. As reivindicações dos bancários foram atendidas depois de enfrentarem 69 dias de paralisação, e sob forte repressão policial, dando início ao movimento que marcaria o Dia do Bancário.

 

O assédio moral será o tema central de oficinas durante o Fórum Social nos dias 21 e 22 de janeiro, em Porto Alegre. A opção por este tipo de prática das empresas como forma de ampliarem seus lucros, a resistência dos trabalhadores nas negociações sindicais, a poluição do meio ambiente do trabalho e o movimento “Vítimas do HSBC” serão alguns dos temas tratados durante os eventos na capital gaúcha.

“Queremos mostrar que existem métodos de gestão nos bancos que levam ao assédio moral e ao adoecimento dos trabalhados e que isso, logicamente, pode estar acontecendo em outras categorias. Acreditamos ser uma prática contemporânea no mundo do trabalho”, explicou o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-Pr), Júnior César Dias.

Os avanços tecnológicos levaram a uma mudança no perfil dos bancários, que hoje, trabalham exaustivamente com a venda de produtos. Neste caso atingir a meta imposta não significa alívio nenhum, pelo contrário. É a certeza da necessidade de ampliação do número negócios concretizados para o semestre seguinte, sempre com a constante ameaça de demissão.

“Para atingir essa produtividade há um método que pressiona o trabalhador para produzir cada vez mais. Esse cenário tem acarretado o adoecimento do trabalhador, além do problema muito sério que é o assédio moral. O que tentamos mostrar é que ao invés de harmonizar o ambiente de trabalho, esta situação cria rupturas entre os trabalhadores. O gerente fica em cima dos seus subordinados e acima deles há uma carga de pressão desumana”, relatou.

Segundo Ademir Vidolin Secretário de Saúde da Fetec-Pr, a pressão vem em efeito cascata, inicia-se na Matriz do banco, passa pelas Diretorias Regionais, e depois chegam nas agências. Somadas as estratégias maquiavélicas utilizadas por este sistema para cobrar as metas, Os Sindicatos ainda precisam combater diversos “Gerentes” que são verdadeiros Psicopatas Corporativos.

Além de demonstrar como esta situação tem sido trabalhada pelas entidades de representação dos trabalhadores bancários, a oficina trará a experiência do movimento “Vítimas do HSBC”. Ele é resultado de uma extensa pesquisa do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra) em parceria com o Sindicato dos Bancários de Curitiba.

A investigação foi realizada por dois anos, com base nas homologações de demissões de bancários no sindicato de Curitiba, ações na Justiça do Trabalho da capital paranaense, além de dados do Ministério da Saúde e do INSS. A conclusão foi de que os métodos de gestão do banco HSBC levam ao assédio moral organizacional e consequentemente ao adoecimento dos trabalhadores.

“A nossa investigação apontou, claramente, que o estresse e a depressão são as doenças que mais atingem os bancários. Há também estatísticas relacionadas a mortes e suicídios”, alerta o presidente do Instituto Declatra, Mauro Auache.  Outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores é o fato de que, dos trabalhadores que citaram problemas de saúde em decorrência do trabalho, a maioria não tinha histórico de afastamento por doenças, isto é facilmente explicado pelo medo de comunicar sua doença ao empregador e ser sumariamente demitido.

O estudo, além de transformar-se em um livro chamado “Assédio Moral Organizacional – As vítimas dos Métodos de Gestão nos Bancos”, também embasou uma ação civil pública contra o banco que tramita na Justiça do Trabalho de Curitiba e no movimento “Vítimas do HSBC” (www.vitimasdohsbc.com.br | www.facebook.com/VitimasdoHSBC).

Fonte: Seeb Curitiba

A Portaria nº 17, de 22 de dezembro de 2015, do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 23, estabelecendo limite máximo para o quadro de pessoal próprio das empresas públicas e das sociedades de economia mista que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto.

O limite no número de funcionários destas empresas está determinado numa lista de empresas e respectivo número de trabalhadores também publicada no Diário Oficial.

A medida atinge a Caixa Econômica (que curiosamente aparece com a sigla S.A. – sociedade anônima – identificação de empresas com capital aberto), o Banco do Brasil e outras instituições financeiras, como o BNDES, o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, por exemplo, além de empresas estatais das áreas de energia, transporte, produção, infraestrutura.

Na prática, a portaria do DEST impede novas contratações e determina que cargos em algumas empresas ligadas à antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) sejam extintos após término de contratos de trabalho.

A portaria também autoriza as empresas a gerenciarem seus quadros de pessoal com atos de gestão para repor empregados desligados, mas não determina que seja feito, apenas autoriza.

De acordo com a portaria, o limite de empregados na Caixa deve ser de 97.732 bancários e no Banco do Brasil deve ser de 115.495.

A portaria entrou em vigor na data da publicação.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região encorpa a luta do movimento sindical bancário de todo o país e dos concursados aprovados na Caixa pela contratação. O objetivo é que o banco tenha 103 mil empregados. Com todas as negativas da Caixa pela retomada das contratações, os sindicatos estão entrando com ações judiciais contra o banco.

Acesse aqui reprodução da portaria do DEST publicada no Diário Oficial

Fonte: Seeb Curitiba