Maio 14, 2025
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Na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira (19), no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria.

Os bancários reivindicam também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta. Os representantes dos bancos, no entanto, alegaram que não podem dar garantia de emprego aos bancários de todo o País.

Somente de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados do Caged, o setor bancário cortou 2.795 empregos. Esse número aumenta para 22 mil quando analisado o período de janeiro de 2012 a junho de 2015. No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. No momento, 21 mil bancários do HSBC, adquirido pelo Bradesco, ainda correm risco de demissão.

“A negociação hoje tratou de um tema essencial para os trabalhadores, mas o sistema financeiro não tem interesse em negociar a garantia no emprego. Os bancos insistem em dizer que demitem pouco, mas se utilizam dos correspondentes bancários, que retiram o emprego da categoria e o transfere para outros lugares mais precarizados e com menores salários. A rotatividade e terceirização servem para eles aumentarem cada vez mais seus lucros”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.

“No momento em que o emprego é uma preocupação geral, inclusive com o governo anunciando linhas de créditos mais baratas para empresas que não demitam, os bancos, com lucro crescendo 20% somente no semestre, não se comprometem em garantir o emprego dos trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, uma das coordenadoras do Comando Nacional. “Cobramos mais responsabilidade social do setor, para contribuir com a geração de empregos do País e eles podem fazer isso contratando mais e oferecendo taxas de juros mais baixas para o setor produtivo.”


A Fenaban negou haver demissões no momento e seus dirigentes também se mostraram contrários à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que disciplina o término de contrato de trabalho pelo empregador e determina a necessidade de justificativas para a dispensa. “Isso nunca deu certo”, alegou Magnus Ribas Apostólico, diretor de Relações Trabalhistas da entidade patronal.

Roberto von der Osten argumentou que o trabalho é um direito social fundamental do homem e tem por finalidade melhorar as condições de vida das pessoas, buscar a igualdade social e atribuir dignidade à pessoa humana. Lembrou ainda que o artigo 6° da Constituição elenca como direitos sociais o direito ao trabalho, entre outros, como a educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância e assistência aos desamparados.

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 elevaram esses direitos sociais ao nível de direitos humanos, com vigência universal”, ressaltou o presidente da Contraf-CUT.

Roberto observou ainda que uma consulta realizada junto aos bancários e a conferência nacional da categoria deixaram claro que o tema emprego é muito importante nessa campanha. “E no momento o Congresso Nacional está debatendo a terceirização indiscriminada, existe a possibilidade de ampliação dos correspondentes bancários, a automação vem crescendo e um dos seis grandes bancos, o HSBC, foi vendido para um outro grande banco, o Bradesco”, explicou Roberto.

CONTESTACÃO

Para Magnus Apostólico, o superintendente de Relações do Trabalho da Fenaban, o sistema bancário teria um quadro de trabalhadores estável, se comparado ao de anos atrás.


O dirigente patronal acentuou que não haveria motivos para preocupação com demissões. As fusões entre bancos também não estariam causando demissões, na avaliação do diretor da Fenaban.

As respostas dos bancos repetem postura dos anos anteriores. Eles negam a redução de postos de trabalho, dizem que mantém o nível de emprego, amenizam os problemas da terceirização e a rotatividade, contestam o descumprimento da jornada de trabalho e ainda insistem no descumprimento do acordo coletivo dos bancários, que determina seis horas ao dia.

“Eles ainda deixaram bem claro na negociação que são a favor do projeto de terceirização que tramita no Senado. Eles são a favor e nós somos radicalmente contra”, lembrou o presidente da Contraf-CUT.

A entrega da pauta de reivindicações dos bancários ocorreu no dia 11 de agosto. A segunda rodada de negociações acontecerá nos dias 2 e 3 de setembro, com os temas saúde e condições de trabalho.

Lucro - O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 12% atingindo o valor de R$ 27 bilhões. Neste primeiro semestre, os balanços já divulgados (Itaú, Bradesco, Santander e BB) somaram R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação a mesmo período do ano passado. Para os empregos, no entanto, curva descendente: 5.004 postos a menos em 2014 e 2.795 no primeiro semestre de 2015.


Reivindicações -Entre os itens principais da pauta dos bancários estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%, acima da inflação), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de mais R$ 7.246,82). E reivindicam ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.



Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos onze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,07%: sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014.

Fonte: Contraf-CU

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 22, às 15h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander. Trata-se de um espaço de negociação previsto na cláusula 31ª do acordo coletivo aditivo assinado entre as entidades sindicais e o banco espanhol. A reunião ocorre em São Paulo, em local ainda a ser definido entre as partes.

 

“A pauta de reivindicações dos funcionários, que deve ser encaminhada previamente para o banco conforme estabelece o aditivo, já se encontra em processo de elaboração”, afirma Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

 

As propostas dos sindicatos e federações devem ser enviadas até a próxima quarta-feira, dia 13, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Reunião da COE do Santander

Antes do CRT, a Contraf-CUT realiza, às 9h30, uma reunião da COE do Santander, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para preparar os debates com o banco.

 

Reunião da COE ampliada do Santander

 

No próximo dia 26, a Contraf-CUT realizará também uma reunião da COE ampliada do Santander, conforme foi definido no último encontro, ocorrido no dia 30 de outubro.

 

“O objetivo é aprofundar os debates e organizar a próxima agenda de discussões com o banco”, destaca Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

A reunião acontece das 9h30 às 18h, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no Centro de São Paulo,

 

Outras reuniões agendadas com o Santander

 

. 5 de dezembro – Grupo de Trabalho do SantanderPrevi
. 13 de dezembro – Grupo de Trabalho do Call Center
. 9 de janeiro – Fórum de Saúde e Condições de Trabalho
. 23 de janeiro – Reunião sobre Igualdade de Oportunidades

 

Fonte: Contraf-CUT

No primeiro semestre de 2015, o lucro líquido do Banco Mercantil do Brasil (BMB) foi de R$ 48,5 milhões, o que representa uma melhora significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando o banco obteve prejuízo líquido de R$ 76,1 milhões. Com esse resultado a rentabilidade ficou em 14,17%. Segundo análise do balanço do banco, feita pelo Dieese, o resultado deve-se ao crescimento das receitas de intermediação e operacionais, aliado a uma significativa redução de despesas.

Mesmo com a recuperação expressiva dos rendimentos, o BMB encerrou o primeiro semestre com 2.778 funcionários, o que representa uma redução de 92 postos de trabalho em doze meses. O banco também fechou uma unidade no período, totalizando agora 188 agências.

Clique aqui para ver análise do Dieese

A carteira de crédito, com um total de R$ 8,5 bilhões, apresentou queda de 1,4% em doze meses. O segmento pessoa física atingiu R$ 5,1 bilhões (equivalente a 60% do total da carteira), com crescimento de 1% no período. A carteira de pessoa jurídica, por sua vez, apresentou queda de 5,0% em doze meses, totalizando R$ 3,5 bilhões em março de 2015 (representando 40% do total da carteira).

As despesas de provisão para devedores duvidosos reduziram-se em 15,1% em doze meses, totalizando R$ 347,4 milhões. A taxa de inadimplência do Banco Mercantil (para atrasos acima de 90 dias) cresceu 1,2 ponto percentual. ficando em 8,0%, bem acima da média do setor, que é de 3,0%.

As despesas de pessoal caíram 7,3%, totalizando R$ 184,6 milhões, enquanto as receitas de prestação de serviços, mais a renda das tarifas bancárias, subiram 34,3%, atingindo R$ 95,9 milhões. Assim, a cobertura das despesas de pessoal por essas receitas foi de 51,95% em junho de 2015.

Fonte: Contraf-CUT

Nem palmas ao governo Dilma Rousseff, nem golpe. Os atos programados para a próxima quinta-feira (20) em todo o país defenderão uma agenda de reformas à esquerda, que fuja da atual política econômica recessiva e, aliado a isso, reunirão indignados com a intolerância e a revolta seletiva das marchas do último dia 16.

Em coletiva no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo nesta segunda (17), dirigentes da CUT, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UJS (União da Juventude Socialista), UNE (União Nacional dos Estudantes) e Intersindical ressaltaram que as manifestações serão de cobrança e crítica, mas muito distantes das manifestações de ódio que tomaram o país.

Embora a mídia tradicional tenha falado em manifestações “pacíficas”, os atos de domingo tiveram até pregações de morte a quem pensa diferente.

Em São Paulo, os manifestantes se concentração às 17 horas, no Largo da Batata, em Pinheiros, e seguirão em marcha até o vão livre do MASP, na Avenida Paulista.

Também estão confirmados atos em mais outras 11 cidades: Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Recife, Salvador, Goiânia, Fortaleza, Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis. Outras cidades também devem divulgar a mobilização até o final do dia.

Agenda Brasil

Um manifesto divulgado pelos movimentos sindical e sociais defende uma plataforma de reformas urbana, tributária, educacional, a democratização dos meios de comunicação e a reforma democrática do sistema político para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular.

Conforme destacou o representante do MTST, Guilherme Boulos, a expectativa é atrair, além dos militantes das organizações, quem não é ligado à nenhuma organização, mas se revoltou com o que classificou de desfile de intolerância, moralidade e indignação seletiva durante as marchas do último dia 16.

“Vamos para as ruas por dois eixos fundamentais: o enfrentamento à direita mais conservadora, que semeia intolerância, preconceitos e está representada por vários retrocessos conduzidos por Eduardo Cunha no Congresso Nacional, mas também pelo enfrentamento direto ao atual ajuste fiscal conduzido pelo governo federal, estaduais e municipais e cobrando saída popular para crise”, apontou.

Resposta ao Congresso

Presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, ressaltou que a mobilização será também uma resposta ao Congresso Nacional e à proposta da Agenda Brasil, uma plataforma divulgada pelo Senado que inclui retrocessos como o avanço da terceirização, a flexibilização da agenda ambiental e o ataque aos territórios indígenas.

O dirigente destacou que o manifesto ainda não comenta a agenda, porque foi divulgado antes, mas essa é uma proposta sobre a qual não há nem mesmo chance de se iniciar um diálogo. “Não temos espaço nenhum para fazer pacto com o governo sobre essa Agenda Brasil”, disse.

Adi comentou ainda que existe um ambiente sendo criado para não respeitar as eleições de 2014, a expressão de quem perdeu e coloca em pauta a discriminação aos movimentos sociais.

Dirigente da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, apontou que quem prega a saída de Dilma, defende também a repactuação do modelo de desenvolvimento que havia no período anterior, pior para o povo e melhor para o sistema financeiro. Para ele, é preciso conversar com as bases para que não caiam na lábia de quem é favorável ao golpe.

“Não vimos nenhuma cobrança aos corruptos da Operação Zelotes – que apura o suborno de grandes empresas, inclusive de comunicação, acusadas de subornarem autoridades para não serem condenadas a pagar impostos -, ao Cunha, aos investigados do HSBC, nenhuma denúncia da chacina de Osasco. A indignação é seletiva e alheia ao povo brasileiro. Vamos dialogar com os trabalhadores para que não caiam nessa armadilha”, disse.

Para os presidentes da UJS, Renan Alencar, e da UNE, Carina Vitral, a juventude não se sente representada pelas marchas do último domingo e muito menos por um Congresso que tenta propor saída à crise e que continua ignorando os movimentos sociais.

“Quando falamos em corrupção, o que unifica as organizações é a reforma política para discutir e cortar pela raiz esse mal. A origem da operação Lava Jato e uma das denúncias mais presentes é o financiamento privado de campanha, contra o qual temos de lutar”, disse.

Fonte: CUT

Em negociação ocorrida na tarde desta quarta-feira (7), com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, em São Paulo, a Fenaban apresentou uma proposta de projeto-piloto de segurança bancária com avanços para trabalhadores e clientes. A iniciativa, a ser implantada nas cidades de Recife, Olinda e Jaboatão, conforme indicação feita anteriormente pelos bancos, foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários 2012.

 

Além do Comando, participaram integrantes do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT. Pela Fenaban, estiveram presentes o presidente Murilo Portugal, outros diretores e representantes de relações sindicais e da área de segurança dos maiores bancos.

 

Proposta da Fenaban

A proposta foi chamada pela Fenaban de “Programa de Melhorias de Segurança Bancária no Recife”. Dentre os equipamentos previstos estão portas de segurança com detectores de metais, biombos ou divisórias em frente aos caixas e câmeras internas e externas nas agências.

 

Os bancos também propuseram a redução das tarifas de transferência (DOC e TED) nos caixas para o mesmo valor cobrado via internet, bem como a diminuição do limite do TED, hoje em R$ 3 mil, para R$ 2 mil e depois de alguns meses para R$ 1 mil.

 

Avançar mais

“Trata-se de uma proposta com avanços significativos, uma vez que inclui portas de segurança, biombos e câmeras. São equipamentos de prevenção que há muito tempo vêm sendo reivindicados por bancários, vigilantes e sociedade para proteger a vida de trabalhadores e clientes”, avaliou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Mas é possível e necessário avançar mais”, apontou.

 

Os bancários apresentaram também propostas para a construção do projeto-piloto. “Queremos incluir os postos de atendimento bancário. Recentemente vários foram assaltados em Recife. Muitos são até mais vulneráveis que as agências”, afirmou Jaqueline Melo, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

 

“As portas de segurança precisam ser instaladas antes da sala de autoatendimento, como já é o procedimento de vários bancos, de modo a garantir segurança no espaço onde hoje ocorre a maior circulação de clientes e lá trabalham bancários, estagiários e um vigilante armado”, destacou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

A eficácia das portas de segurança foi enfatizada pelos bancários. “A própria estatística da Febraban comprova que, após a instalação desse equipamento nos anos 90, por força da luta da categoria e de leis municipais, como em Porto Alegre, o número de assaltos caiu drasticamente”, ressaltou Juberlei Bacelo, diretor da Fetrafi-RS.

 

“O monitoramento das câmeras tem que ser feito em tempo real, fora do local controlado, e com imagens de boa resolução para auxiliar a polícia a identificar suspeitos, uma vez que hoje muitas delas são de baixa qualidade, como vivem reclamando policiais em todo país”, frisou Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

A isenção das tarifas de transferência foi defendida pelos bancários. “Queremos o fim da cobrança de DOC e TED, a fim de evitar que os clientes façam saques elevadas e sejam vítimas da saidinha de banco, o crime que lidera as mortes em assaltos envolvendo bancos”, salientou Cordeiro.

 

Os bancários apontaram também lacunas na proposta da Fenaban. “Precisamos reforçar a segurança das fachadas, mediante a blindagem. Os vidros hoje instalados são muito frágeis, não resistindo a tiros, marretas e outros objetos. Além disso, é preciso incluir medidas contra sequestros, como o fim da guarda das chaves por bancários. Toda semana tem casos de gerentes e tesoureiros sequestrados e familiares reféns”, observou Ademir.

 

Outra medida defendida pelos bancários foi a contratação de mais funcionários para trabalhar nos caixas. “Não adianta colocar mais banquinhos para os clientes sentarem. É preciso garantir um atendimento rápido e, assim, acabar com as filas, evitar a ação de olheiros e combater a saidinha de banco”, afirmou Cordeiro.

 

Propostas dos bancários

O presidente da Contraf-CUT apresentou um conjunto de propostas definidas pelo Comando e Coletivo Nacional para avançar no projeto-piloto:

 

- implantação do projeto-piloto em agências e postos de atendimento bancário;
- porta de segurança com detector de metais antes do autoatendimento;
- câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real fora do local controlado;
- vidros blindados nas fachadas externas;
- biombos opacos ente a fila e a bateria de caixas;
- divisórias opacas entre os caixas, inclusive os eletrônicos;
- mais funcionários nos caixas para reduzir as filas e evitar olheiros;
- isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED);
- fim da guarda das chaves pelos bancários para evitar sequestros;
- abertura e fechamento das agências e postos por empresas de segurança para combater sequestros;
- presença de vigilantes em toda jornada de trabalho dos bancários;
- guarda-volumes antes da porta de segurança para evitar constrangimento de clientes;
- abastecimento dos caixas eletrônicos no autoatendimento na parte traseira e em local fechado;
- escudo com assento para vigilantes
- local específico para estacionamento do carro-forte para abastecimento das unidades.

 

Grupo de trabalho

Ao final, foi definido a formação de um grupo de trabalho, com representantes dos bancários e dos bancos, para analisar as propostas apresentadas, ainda em novembro.

 

“Vamos buscar avanços, pois os bancos possuem condições econômicas para atender as demandas da categoria e garantir um ambiente seguro para trabalhadores, clientes e população”, apontou Cordeiro. “E, após o projeto-piloto, queremos estender as conquistas para agências e postos de atendimento em todo país”, concluiu.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em comemoração ao Dia do Bancário (28 de agosto), o sindicato promoverá  um Happy Hour, a partir das 18h, com música de todos os ritmos, petiscos, cerveja e/ou refrigerante a preço de custo. Quer mais? Também terá sorteios e muita animação. Vai perder!!!!!!!!

Após a cobrança da Contraf-CUT, o Banco do Brasil enviou nesta terça-feira (6) esclarecimentos sobre pontos específicos do acordo coletivo aditivo, assinado no dia 4 de outubro. O banco garantiu que os funcionários receberão os ajustes pecuniários, conquistados na Campanha Nacional 2012, retroativos a 1º de setembro e, portanto, sem nenhum prejuízo.

 

Uma das conquistas dos funcionários do BB é o fato de que os bancários no nível inicial da carreira (A1) serão promovidos a A2 após 90 dias de serviço efetivo desde a posse no banco. “Como a mudança não ocorreu no pagamento de outubro, cobramos o banco para esclarecer aos bancários que o direito será pago desde a data base”, informa William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. O banco se comprometeu a implantar a mudança do acordo até dezembro, com valores retroativos a 1º de setembro.

 

Outro ponto questionado pelos bancários é o cumprimento da cláusula que unifica os Atendentes “B” e “A” em um único cargo de Atendente de Central de Atendimento, com o salário no valor de R$ 2.554,20, independentemente do tempo de exercício nas comissões originárias. O BB se comprometeu a implementar a cláusula até dezembro e igualmente com valor retroativo a 1º de setembro.

 

Caixas

Em relação à cláusula que trata da inclusão dos caixas no Plano de Carreira e Remuneração (PCR), o exercício da função Caixa Executivo passa a pontuar para a promoção por mérito à razão de 0,5 ponto por dia. O banco informou que a pontuação do PCR para os CAIEX já está disponível no sistema ARH-3-8 e a pontuação foi contabilizada retroativamente a 2006. As diferenças salariais serão creditadas até dezembro.

 

“Os caixas que já pontuaram 1.095 pontos terão direito à primeira letra de mérito e receberão a diferença salarial até dezembro, com referência a 1ª de setembro”, explica William.

 

Vagas de escriturários nas dependências do BB – SACR

Quanto à concorrência à remoção automática (SACR), a Contraf-CUT havia recebido denúncias de que alguns gestores e dependências continuavam a pedir currículo dos interessados a concorrerem a vagas de escriturários.

 

“Esse tipo de discriminação acabou desde a conquista da Campanha 2012. Qualquer bancário pode concorrer a qualquer vaga de escriturário em qualquer local – agência ou departamento. Os gestores não podem ficar escolhendo qual escriturário preferem”, avisa o dirigente sindical.

 

Assim como as travas, o banco pediu duas semanas para regularizar o sistema e alterar as normas internas que já deveriam ter sido feitas desde o dia 5 de outubro (assinatura do acordo)

 

Travas dos atendentes da CABB

A trava dos atendentes da CABB para concorrência a cargos comissionados caiu de dois para um ano, sendo outra das conquistas dos funcionários do BB na Campanha 2012. O banco informou que está fazendo os ajustes do sistema, mas que as Gepes estão analisando e atendendo demandas individuais.

 

“Esta foi uma das cobranças que fizemos ao banco, pois a empresa ainda não havia mudado o regulamento interno. O banco nos informou que em duas semanas o sistema estará regularizado”, finaliza o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Fonte: Contraf-CUT

NÃO PERCAM!

NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!! 

DIA 21, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU.

DIA 27, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta terça-feira (6) com o Itaú, em São Paulo, a discussão sobre o projeto de ampliação do horário de atendimento ao público implantado pelo banco em várias agências do país. Na negociação anterior, ocorrida no dia 13 de setembro, as entidades sindicais já haviam criticado a forma unilateral e sem transparência utilizada pelo banco na implementação do projeto, no final de agosto.

 

Segundo o banco, o chamado “projeto corredor” irá abranger cerca de 400 agências, que atenderão em dois horários diferentes: uma metade das 9h às 16h e a outra das 12h às 19h. Além delas, 68 agências localizadas em shopping centers também passaram a abrir as portas das 12h às 20h.

 

“Deixamos claro para o banco que não concordamos com esse projeto. Ele tem gerado extrapolação de jornada e transtornos na vida dos funcionários, além de não aumentar o número de empregos na instituição”, ressalta Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações.

 

Os representantes do Itaú trouxeram respostas sobre alguns itens que o movimento sindical cobrou na última reunião. O banco reafirmou que os funcionários que não quiserem continuar lotados em agências envolvidas no projeto serão realocados, sem nenhum tipo de represália por parte dos gestores.

 

Em relação à orientação sobre a movimentação de numerário e cheques, será mantido um limite de movimentação para os clientes. O banco admitiu que vem ocorrendo extrapolação de jornada em algumas unidades.

 

A Contraf-CUT cobrou do banco medidas em relação aos funcionários que tiveram custos agregados ao seu trabalho, como o pagamento diário de estacionamento nas unidades localizadas em shopping centers. “Mas os representantes do Itaú não apresentaram solução para esse problema”, critica Wanderley.

 

Proposta dos bancários

“Reafirmamos que a Contraf-CUT tem proposta sobre o horário de atendimento nos bancos, que é a abertura das agências das 9h às 17h com dois turnos de trabalho, conforme consta há muitos anos na minuta nacional de reivindicações dos bancários para a Fenaban. Com isso, teremos mais contratações e melhores condições de trabalho e de atendimento aos clientes e à população”, enfatiza o dirigente sindical.

 

“Vamos continuar defendendo a proposta da categoria e mobilizar os funcionários do Itaú para combater esse projeto”, salienta.

 

Mais empregos

O Itaú lucrou até setembro de 2012 mais de R$ 10 bilhões e cortou 7.831 postos de trabalho no mesmo período. O número de trabalhadores recuou no último trimestre de 92.517 para 90.427, uma redução de 2.090 empregos. Desde abril do ano passado, o Itaú extinguiu 13.595 vagas, conforme análise do Dieese.

 

“O Itaú precisa gerar mais empregos, parar com a rotatividade e melhorar as condições de trabalho dos funcionários. A ampliação do horário de atendimento das agências das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho, seria um primeiro passo, ao invés da implantação desse projeto que tem precarizado ainda mais as condições de trabalho e não tem gerado empregos”, aponta Jair Alves, outro coordenador da COE do Itaú.

 

Mais segurança

A Contraf-CUT criticou ainda a forma como está sendo feita a triagem de clientes para entrada nas agências depois do horário externo. “Em muitos casos, devido à falta de funcionários, a triagem está sendo feita por vigilantes, que acabam se desviando da sua função de garantir a segurança nos locais de trabalho”, alerta Walderley.

A falta de condições de segurança, denunciada pelo movimento sindical, já resultou na retirada de quatro agências do projeto de atendimento: duas em São Paulo e duas em Brasília. “Exigimos mais segurança nas agências e postos de atendimento”, ressalta.

 

CPA-10

Depois de denúncias do movimento sindical de que os caixas estavam sendo ameaçados de demissão se não obtivessem a certificação CPA-10 da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid), os representantes do Itaú informaram que houve nova determinação por parte da área operacional aos seus gestores, deixando claro que essa não é a política do banco.

 

Novas negociações

Serão agendadas pelo menos mais duas rodadas de negociação até o final do ano. Uma para tratar de saúde, com foco principal no plano de saúde, e outra sobre os programas próprios de remuneração variável do banco. As datas, no entanto, ainda não foram definidas.

 

Fonte: Contraf-CUT

… “Nós estamos de olho, e vamos ficar acompanhando todas as situações. O Sindicato está aberto para receber as demandas dos bancári@s e atende-lás prontamente”
Em caso de dúvidas, solicitações, fale com diretor da sua base ou entre em contato nos telefones:
Sede Duque de Caxias – 2671.0110/2671.3004
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