Agosto 14, 2025
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O Globo
Daiane Costa
Juliana Garçon
Luciana Casemiro

O resultado do balanço dos cerca de 2,5 milhões de atendimentos feitos nos Procons de todo o Brasil, em 2014, confirma as queixas expressas por boa parte dos consumidores nas conversas entre amigos e nas redes sociais: os serviços de telecomunicações e bancários ainda são a grande fonte de dor de cabeça dos brasileiros. Prova disso é que, juntos, os dois segmentos somam nove das dez empresas mais demandas segundo o Boletim do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), obtido com exclusividade pelo GLOBO, que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça divulgará nesta segunda-feira (9).

No ranking geral, as dez primeiras são Oi fixo/celular (196.377), Vivo/Telefônica (111.778), Claro/Embratel (110.339), Itaú (81.537), Bradesco (73.552), Sky (67.343), TIM/Intelig (52.374), Casas Bahia/Ponto Frio/Nova PontoCom (50.585), Caixa Econômica (36.298) e Net (34.876). Na lista de assuntos mais demandados, a telefonia fixa ficou em primeiro lugar reflexo do aumento da venda de combos ficando a telefonia celular em segundo, seguida por banco, cartão de crédito e TV por assinatura.

A soma das demandas relativas às telefonias celular e fixa com aquelas feitas sobre bancos e TV por assinatura superam os 760 mil registros. Na avaliação da titular da Senacon, Juliana Pereira, a quantidade de reclamações, embora relevante, não é a questão principal.

“A quantidade de reclamações vai ser sempre grande. São os setores mais utilizados do planeta. As relações de consumo são impessoais e pode haver problemas. O que é preciso analisar é como a empresa se comporta na solução desses problemas. Há companhias que, apesar de ainda constarem do ranking das mais reclamadas, têm feito um bom trabalho, reduzindo o número de queixas e melhorando o índice de solução nos Procons. O que preocupa é quando a empresa mais reclamada é também aquela, no seu setor, com menor índice de resolução”.

Situação é alarmante

Para Ricardo Morishita, diretor de Projetos e Pesquisas do Instituto Brasiliense de Direito Público, no entanto, os dados do relatório são alarmantes. Primeiro, diz, porque a tendência no setor de telecom tem sido de aumento contínuo de demandas. De oito empresas, seis registraram crescimento por, ao menos, dois anos consecutivos. Na Vivo, de 2012 a 2014, o volume cresceu duas vezes e meia. Na Sky e na Net, dobrou. Na Nextel, subiu 46%. Só GVT, cujo número de reclamações triplicou entre 2012 e 2013, e Oi, contra a qual as queixas haviam crescido 38,7% em 2013, tiveram um suave recuo em 2014.

“Se fosse um problema pontual, num ano, seria compreensível. Preocupa porque não há sinal de estabilização, muito menos de melhora. O que foi feito até agora não basta”, avalia Morishita.

Ele reconhece que houve avanços nos últimos dez anos, com a universalização do serviço e a ampliação da base de assinantes. Mas, como se trata de um setor estratégico, cujas ineficiências têm grande impacto, e que é entregue pelo governo mediante compromissos, a persistência no topo do ranking mostra a necessidade de revisar o modelo de concessão.

“O Estado tem ferramentas e mecanismos para defender os direitos do cidadão. E tem de fazê-lo com a regulação ressalta. Sair de casa para fazer queixa em um órgão público exige tempo e disposição. Não é um passeio. Se a pessoa vai se manifestar, é porque a coisa é grave. Todo esse volume de reclamações indica que alguma coisa não deu certo”.

A Anatel reconheceu, em nota, que há avanços a serem obtidos na relação entre prestadores e consumidores de telecomunicações, e que vem perseguindo estes objetivos utilizando medidas como as novas regras implantadas no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor, em vigor de forma escalonada desde julho de 2014.

Dos 2,49 milhões de atendimentos feitos nos Procons dos 26 estados, além do Distrito Federal, 62% foram reclamações e denúncias (62%), os outros 38%, consultas ou orientações. O boletim do Sindec também mostra que problemas com cobrança são, disparado, os maiores motivos de reclamação. Foram 844.052, o equivalente a 35,56%. Para Gisela Simona, presidente da Associação Brasileira de Procons (Procons Brasil), esse dado reflete uma situação gravíssima, tendo em vista que a maioria é de cobrança indevida.

“Não tem justificativa. A empresa detém todas as informações sobre o que o consumidor usa e quanto deve ser cobrado. Não pode errar”.
Morishita concorda. “É inadmissível ser cobrado por algo além do que usou. E que os procedimentos para reaver esses valores sejam tão sofridos. Após uma década convivendo com esses problemas, a regulação tem de fixar e gerir regras mais exigentes, dar uma resposta efetiva e severa, com maior competição e novos players, além da aplicação de multas”.

As cobranças indevidas, acredita Gisela, têm relação direta com o segundo problema mais reclamado no ano passado aos Procons, que diz respeito ao descumprimento de oferta. Isso porque, explica, se a oferta não é clara, o resultado pode ser uma queixa de cobrança indevida.

A fim de poder identificar com mais precisão as causas dos problemas, a Senacon trabalha para lançar este ano uma nova versão do Sindec.

“A meta é criar um refinamento que nos permita ver se houve um problema na oferta, por exemplo, que fez o consumidor entender que a cobrança é indevida, ou se há uma prática de má-fé, a inclusão de um serviço não pedido. Quanto mais preciso formos, melhor será a nossa atuação”, ressalta Juliana.

Para a coordenadora de atendimento do Procon-RJ, Soraia Panella, a insatisfação com a prestação de serviço, que no Rio se concentra principalmente no setor de telefonia, também tem reflexo nas queixas por cobrança indevida. “Ninguém quer pagar pelo que não funciona como prometido.”

Quando analisados regionalmente, os dados do Sindec mostram que Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm um perfil semelhante de problemas com foco na telefonia, enquanto no Norte e Nordeste o ponto mais sensível são bancos, cartão de crédito e concessionárias de serviços públicos, como água, esgoto e energia. Este pode ser, diz Gisela, um indicativo de que as empresas costumam investir nas regiões onde a população é culturalmente mais ativa na busca pelo cumprimento das leis que protegem o consumidor:

“Problemas relacionados ao sistema financeiro tiveram queda nas regiões Sul e Sudeste, onde se reclama mais. Já no Norte e Nordeste, onde a participação com reclamações não é tão expressiva, eles continuam em destaque.”

A Oi informou ter investido R$ 4 bilhões na expansão e melhoria da qualidade das redes móvel (3G e 4G) e fixa para banda larga e TV paga. A Vivo destacou que seu índice de solução das demandas dos Procons está em torno de 82%. Tanto Claro como Embratel ressaltaram o fato de terem melhorado uma posição no ranking em relação a 2013.

A Sky informou investir na melhoria de processos, no treinamento das equipes e na adoção de medidas para reduzir reclamações. A TIM ressaltou que continua sendo a empresa menos reclamada de seu setor, com índice de solução acima de 80% nas demandas preliminares. A Net informou investir em treinamento e ressaltou ser a TV por assinatura com o melhor índice de atendimento, segundo a Anatel.

No setor bancário, o Itaú chamou atenção para o fato de ser a segunda instituição financeira que mais resolveu queixas, segundo o Sindec, com índice de 83,2%. O Bradesco afirmou ter revisado processos e desenvolvido programas de formação e aperfeiçoamento de funcionários. A Caixa ressaltou dar prioridade à redução de queixas e ao avanço nas soluções. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ressaltou que o cadastro do Sindec registrou queda de 6% nas demandas dos bancos comerciais em relação a 2013.

Única rede varejista na lista das dez com mais queixas, a Via Varejo e a Cnova, que administram Casas Bahia/Ponto Frio/Nova PontoCom, informaram investir em treinamentos e ações para melhor atender os clientes.

Consórcio de jornalistas de 45 países revelaram ontem os resultados de uma investigação envolvendo lavagem de dinheiro que teria participação do banco HSBC britânico, por meio de sua filial suíça.

Batizado de “Swissleaks”, o caso mostra um grande sistema de evasão de divisas aceito e até encorajado pelo sistema bancário. Os primeiros dados foram vazados ao jornal francês Le Monde, que os redistribuiu a jornalistas do mundo inteiro.

As aplicações financeiras envolvem ditadores, políticos, realeza, executivos e estrelas de Hollywoood, segundo o ICIJ, consórcio de repórteres investigativos de 45 países. A apuração mostra que centenas de milhões de dólares foram escondidas das autoridades fiscais.

Entre os investigados estão o ex-ditador do Haiti Jean Claude “Baby Doc” Duvalier e assessores do presidente russo Vladimir Putin.

O conjunto de dados secretos do HSBC inclui informações sobre 5.549 contas bancárias de brasileiros (pessoas físicas ou jurídicas) na Suíça. O saldo registrado para esses correntistas foi de US$ 7 bilhões.

Os nomes dos correntistas não foram revelados. O HSBC afirmou ao ICIJ que está “integralmente comprometido a fornecer informações a autoridades”.

Fonte: Zero Hora

O que é

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

A Contraf-CUT retomou as negociações com a Caixa Econômica Federal sobre o plano de saúde dos empregados, o Saúde Caixa, durante reunião ocorrida na última quinta-feira (29), no Edifício Matriz II, em Brasília. Os representantes dos trabalhadores solicitaram esclarecimentos a respeito dos números fornecidos pela empresa, dado que a planilha encaminhada apresenta dados contraditórios com as regras constantes do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Outra questão colocada é que o relatório atuarial apresentado pelo banco considera, para efeito de elaboração das projeções para os três exercícios futuros, outras despesas que não as assistenciais, contrariando também os parâmetros constantes do ACT, que no parágrafo 2° da cláusula 26ª deixa claro que apenas as despesas assistenciais serão custeadas na proporção de 30% para os empregados e 70% para a Caixa, devendo todos os demais custos ser suportados 100% pela empresa. Caso esse não fosse o entendimento correto, os resultados do Saúde Caixa se transformariam em deficitários.

Ocorre que, na época do contingenciamento, a Caixa afirmava que o plano havia sido deficitário nos anos de 2004 a 2007. No entanto, quando os bancários tiveram acesso aos números, foi verificado que isso não era verdade: o Saúde Caixa sempre foi superavitário. 

“Essa avaliação só é possível com balanços ano a ano”, diz Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. Ela completa: “Precisamos de relatórios em regime de competência para que possamos fazer uma avaliação da fórmula de custeio, checando se de fato ela é sustentável, o que tem sido demonstrado pelos números disponíveis”.

Na reunião do GT Saúde Caixa, a terceira depois do desfecho do ACT do ano passado, a Contraf-CUT solicitou esclarecimentos sobre alguns entendimentos da Caixa a respeito do funcionamento do Saúde Caixa. A expectativa é de que, concluída essa fase, ocorra o debate de forma mais objetiva sobre a destinação do superávit projetado para 2015. 

Isto é visto como fundamental para que uma assessoria técnica possa identificar a origem desse superávit, de modo a propor novas coberturas sem comprometer o equilíbrio financeiro do plano. A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da campanha salarial 2014 e da mesa permanente, graças à mobilização e luta do movimento nacional dos empregados.

Plínio Pavão, diretor e coordenador da representação da Contraf-CUT no GT, lembra que há uma cláusula no aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 que garante uma discussão a respeito da série histórica de superávits consecutivos do Saúde Caixa, inclusive com o acompanhamento de assessoria especializada. Ele diz ainda que os valores acumulados precisam ser incorporados ao Fundo de Reserva de Contingência. 

Conforme consta na cláusula do ACT, o valor da reserva de contingência, em princípio 5% do total da arrecadação anual, deve ser remunerado pela Caixa pelo índice da taxa Selic, porém a regra diz também que eventual superávit é incorporado a essa reserva. Ocorre que a Caixa somente está remunerando a parte correspondente aos 5% da arrecadação. A Contraf-CUT solicitou que a Caixa proceda a regularização dessa remuneração.

A necessidade de que o superávit do Saúde Caixa seja consumido no próprio exercício é vista por Fabiana Matheus, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, como vital para a melhoria do plano de saúde dos empregados da Caixa em nível de coberturas e de ampliação da rede credenciada e no setor de atendimento. Ela afirma ainda que “um superávit que acumula, e não é consumido no exercício, não traz benefícios concretos para os participantes”.

A questão relativa à proposta de metodologia para utilização do superávit do Saúde Caixa será objeto de novas reuniões do GT Saúde nos dias 20 e 26 de março, ambas agendadas para Brasília. O prazo de conclusão desse debate encerra-se em 15 de abril. 

Até lá, segundo Plínio Pavão, é preciso que haja uma definição sobre o destino dos recursos do Saúde Caixa, para que não ocorram mais acúmulos dos superávits anuais. Nesse sentido, mais urgente do que tratar o superávit acumulado, é dar um tratamento adequado para o superávit que o plano de saúde certamente apresentará no fim de mais este exercício anual.

Representantes dos empregados no GT Saúde 

O GT Saúde tem composição paritária. Nesse fórum, os representantes dos empregados são Plínio Pavão (Contraf-CUT), Jailson Bueno Prodes (Sindicato de Porto Alegre), Sérgio Wilson Lima de Amorim (Sindicato do Rio de Janeiro) e Laura Augusta Gatti Vitral (Fenacef e Apea/SP). 


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no país, anunciou nesta terça-feira (3) que obteve lucro líquido de R$ 1,521 bilhão no quarto trimestre de 2014, alta de 7,9% sobre igual período de 2013. No ano, o lucro do banco espanhol ficou em R$ 5,850 bilhões, uma alta de 1,8% frente a 2013.

A carteira de crédito total somou R$ 245,514 bilhões no final de dezembro de 2014, um avanço de 7,9% em 12 meses e 4,7% no trimestre. “Tanto em 12 meses como no trimestre, a variação do real frente ao dólar impactou a carteira de crédito em moeda estrangeira, que inclui também as operações indexadas em dólar”, informou o banco, conforme reportagem do G1.

O saldo das provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizou R$ 14,582 bilhões em dezembro de 2014, redução de 2,8% em 12 meses e de 0,8% no trimestre.

O índice de inadimplência, superior a 90 dias, atingiu 3,3% do total da carteira de crédito, mostrando redução de 0,4 ponto percentual em 12 meses e em três meses. O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, atingiu 4,1% em dezembro de 2014, registrando redução de 0,6 ponto percentual em 12 meses e 0,2 ponto percentual quando comparado a setembro de 2014.

Lucro mundial

O Santander, principal banco da Eurozona, registrou em 2014 um lucro mundial de 5,82 bilhões de euros, uma alta de 39,3%, graças ao aumento da atividade e de uma redução das provisões.

Mas no quarto trimestre de 2014, o lucro líquido do banco, em processo de transformação estimulado por Ana Botín, sua nova presidente, caiu 9,3%, a 1,46 bilhão de euros.

No início de janeiro, o banco havia calculado o lucro em 5,8 bilhões de euros e procedeu um aumento do capital de 7,5 bilhões de euros para melhorar a solvência da instituição.

Por países, a maior participação no lucro veio outra vez do Brasil e do Reino Unido, ambos com 19%; seguidos por Espanha (14%), Estados Unidos (10%), México (8%), Chile e Polônia (6% cada um), Alemanha (5%), Argentina (4%) e Portugal (2%).

O produto líquido bancário, indicador do valor agregado obtido pelo banco, progrediu 4% no ano passado, a 29,55 bilhões de euros, segundo um comunicado do banco.

Ana Botin, que sucedeu o pai Emilio, falecido em setembro de 2014, adotou uma nova estratégia de crescimento.

Pela primeira vez desde o início da crise econômica, o lucro do banco aumentou nos 10 principais mercados, entre eles Brasil, Reino Unido, Espanha e México, segundo o Santander.

O banco reduziu em quase 1% seus custos e as provisões duvidosas em 14%, segundo o comunicado.

Análise do Dieese

A subseção do Dieese na Contraf-CUT já está analisando o balanço do Santander de 2014, cujo resultado será divulgado ao longo desta terça-feira.

Pagamento da PLR e do PPRS

Com a publicação do balanço, a Contraf-CUT reivindica também o pagamento da segunda parcela da PLR e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). O Bradesco já anunciou que o crédito da PLR será feito na próxima sexta-feira (6).


Fonte: Contraf-CUT com G1 e El País

O Itaú anunciou na manhã desta terça-feira (3) lucro líquido recorrente de R$ 20,6 bilhões em 2014, o que representa crescimento de 30,2% em relação ao ano anterior. O lucro no 4º trimestre do ano passado foi de R$ 5,7 bilhões, com alta de 3,7% em relação ao trimestre anterior.

> Clique aqui para ver a análise do Dieese.

Antecipação da PLR

Logo após a divulgação do balanço, a Contraf-CUT enviou ofício à diretoria do banco reivindicando a antecipação do pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o mais breve possível.

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, ressalta que “esse lucro bilionário só foi alcançado com o empenho e a dedicação dos funcionários do banco”. Na carta, a entidade informou que o Bradesco já anunciou que vai antecipar o crédito da PLR para a próxima sexta-feira (6). 

Lucratividade em alta, emprego em queda

Segundo a análise do Dieese, a lucratividade (lucro líquido sobre patrimônio líquido) foi de 24,7%, uma alta de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação a dezembro de 2013.

Apesar disso, o número de empregados da holding do Itaú em dezembro de 2014 caiu para 93.175, uma redução de 2,6% do quadro de pessoal. Ao todo, foram fechados 2.521 postos de trabalho em 12 meses. 

“Com todo esse imenso lucro, é totalmente injustificável esse fechamento de vagas, enquanto o Brasil gerou 396.993 novos empregos em 2014. O Itaú caminha assim na contramão da economia do país”, critica Carlos Cordeiro.

A rede de atendimento do Itaú em 2014 passou a contar com 56 novas agências. Entretanto, foram fechados 11 PAB’s. 

Já o número de correspondentes bancários foi de 41.641 em dezembro de 2014, uma leve diminuição de 31 unidades, mostrando que o banco segue apostando na precarização do atendimento.

Mais crédito

A carteira de crédito do banco cresceu 8,0% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 559,7 bilhões. As operações com pessoas físicas aumentaram 10,4% em 2014, chegando a R$ 186,2 bilhões. 

Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 295,4 bilhões, com elevação de 7,2% em comparação a dezembro de 2013. 

Inadimplência cai

O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 0,6 p.p. no ano, ficando em 3,1% no 4º trimestre de 2014. 

Apesar da redução da inadimplência, as provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD’s) subiram 4,5%, totalizando R$ 14,2 bilhões. 

Maiores ganhos com aumento da Selic

As receitas com Títulos e Valores Mobiliários e com Aplicações Compulsórias foram impactadas pelos sucessivos aumentos na taxa Selic. As receitas com TVM cresceram 54,5% e as receitas das aplicações compulsórias cresceram 33,1%, em doze meses.

“Esses índices de crescimento comprovam que os bancos e detentores de títulos públicos são os que saem ganhando com o aumento da Selic, enquanto a sociedade perde valiosos recursos que deveriam ser injetados no crescimento com desenvolvimento econômico e social do país”, aponta o presidente da Contraf-CUT.

Receitas de tarifas sobem 15,3% e cobrem despesas de pessoal

As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 15,3% no ano passado em relação a 2013, somando R$ 27,7 bilhões, enquanto as despesas de pessoal subiram 7,3%, totalizando R$ 16,4 bilhões. 

Diante disso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 168,7%, o que representa 11,7 p.p. a mais que em dezembro de 2013.


Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (3) que encerrou 2014 com lucro líquido de R$ 20,242 bilhões, 29% acima do resultado de R$ 15,696 bilhões registrado um ano antes.

No quarto trimestre de 2014, o banco teve lucro de R$ 5,52 bilhões, contra R$ 4,646 bilhões no mesmo período de 2013 e de R$ 5,404 bilhões nos três meses anteriores.

Em 2013, o lucro do Itaú foi o maior da história dos bancos brasileiros de capital aberto, de acordo com levantamento da consultoria Economatica.

No final de 2014, o índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias caiu 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 0,6 ponto percentual frente a dezembro de 2013, e “é, novamente, o menor nível histórico desde a fusão entre Itaú e Unibanco em novembro de 2008″, segundo o balanço.

Em 31 de dezembro de 2014, o saldo total dos ativos do banco atingiu R$ 1,2 trilhão, aumento de 4,4% em relação ao final do trimestre anterior e evolução de 9,3% sobre o ano anterior.

Bradesco

Na sexta-feira (30), o Bradesco, segundo maior banco privado do país, estreou a temporada de balanços das instituições financeiras brasileiras e informou ter registrado lucro líquido de R$ 15,089 bilhões, valor 25,6% superior aos R$ 12 bilhões registrados em 2013.

Análise do Dieese

A subseção do Dieese na Contraf-CUT já está analisando o balanço do Itaú de 2014, cujo resultado será divulgado ao longo desta terça-feira.

Pagamento da PLR

Com a publicação do balanço, a Contraf-CUT reivindica também o pagamento da segunda parcela da PLR. O Bradesco já anunciou que o crédito será feito na próxima sexta-feira (6).


Fonte: Contraf-CUT com G1

A CUT está conclamando a que Sindicatos, Federações e Confederações mobilizem a militância para participar do Dia Mundial em Defesa do Direito de Greve, 18 de fevereiro, convocado pela Confederação Sindical Internacional (CSI). Na mesma data, lideranças do sindicalismo brasileiro serão recebidas em audiência pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, em Brasília.

“O direito de greve é um direito humano que tem sido alvo de reiterados ataques por parte do grande capital e de governos autoritários, avessos ao diálogo. Por isso, em cada um dos 161 países onde está enraizada, a CSI reafirmará a importância desta conquista da classe trabalhadora para o aumento da renda, a manutenção de empregos e a garantia de direitos”, destacou João Felicio, presidente da entidade mundial. 

Em um momento de acirramento da crise, alertou o dirigente, “cresce a tendência, particularmente nas chefias das transnacionais e do sistema financeiro, de criminalizar o protesto e se fazer com que o trabalhador pague o pato”.

NÃO AO RETROCESSO 

Como o direito de greve está protegido pelo Convênio 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), explicou o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, “desde 2012 tem sido alvo de reiterados ataques por parte de um grupo de empregadores que, para aplicar a lei da selva e deixar os trabalhadores à mercê de todo tipo de abusos e violências, busca sabotar o mínimo regramento existente”.

De acordo com Lisboa, as greves têm sido historicamente instrumentos de pressão para a elevação do poder de compra, passo fundamental para o avanço das sociedades no combate à desigualdade e à injustiça. 

“Mais do que uma demonstração de força, que ganha corpo como mobilização de dezenas, centenas ou milhares, as paralisações são fruto de organização, de tomada de consciência coletiva sobre problemas comuns, que constroem pautas e alternativas de solução”, acrescentou Felicio.


Fonte: Leonardo Severo – CUT

O Santander está desrespeitando o acordo coletivo aditivo dos trabalhadores de call center, menos de dois meses após assinar o documento. Em São Paulo, o banco emitiu comunicado aos bancários do Vila Santander com jornada de seis horas, informando que só poderá usufruir da pausa de dez minutos de descanso quem cumprir 20 minutos além da jornada de trabalho. 

O acordo, assinado em 28 de novembro de 2014, estabelece a concessão de duas pausas, sendo uma de 10 minutos e outra de 20 minutos, durante a jornada de trabalho. A pausa de 10 minutos será concedida antes dos últimos 60 minutos. As pausas também não podem ser fracionadas para que sejam utilizadas para o uso do banheiro. 

“O Santander está exigindo que o funcionário extrapole a sua jornada de trabalho para poder desfrutar de uma pausa que está garantida no acordo coletivo”, critica a diretora executiva do Sindicato Maria Rosani. 

“Dessa forma o banco age de má fé com o Sindicato e, principalmente, com os trabalhadores, que estão desapontados com a falta de ética e compromisso do banco em relação àquilo que foi estabelecido no acordo. Exigimos que o Santander cumpra aquilo que está determinado no documento”, ressalta a dirigente sindical.


Fonte: Seeb São Paulo

O primeiro debate sobre a promoção por mérito na Caixa Econômica Federal foi considerado insatisfatório pelos representantes dos trabalhadores na comissão paritária do Plano de Cargos e Salários (PCS), criada para debater e formular uma proposta de critérios para o exercício de 2015. Isto porque a empresa quer vincular a sistemática de promoções ao cumprimento de metas e às AREGs (Autorização de Regularização do Ponto Eletrônico). Os membros desse fórum se reuniram nesta quarta-feira (28), em Brasília, e uma nova reunião está agendada para o dia 4 de fevereiro.

“Lamentamos mais uma vez que a Caixa tente impor métodos utilizados em bancos privados, sem levar em conta o papel social da empresa. Não aceitamos, por exemplo, vincular a promoção ao AV Caixa, um instrumento de aferição de metas. Esperamos que a empresa reveja essa posição”, destacou Genésio Cardoso, representante dos empregados na comissão paritária.

A realização da sistemática de promoção por mérito neste ano, com as consequentes promoções em 2016, é uma conquista da campanha salarial 2014, que foi obtida após um árduo processo de negociação com o banco.

Outra crítica dos trabalhadores é quanto ao posicionamento da empresa de atrelar a concessão dos deltas por merecimento à resolução do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, de outubro de 1996, que estabelece que o valor total a ser investido pelas empresas públicas com promoção fica limitado a 1% da folha de pagamento. “Esta resolução é um entulho do governo FHC, e isso não vamos aceitar”, enfatizou Genésio.

Transparência

Os representantes dos empregados solicitaram mais informações à Caixa para subsidiar a próxima discussão. Foi solicitado, por exemplo, detalhamento sobre o quantitativo de promovíveis e os critérios de pontuação.

A expectativa dos trabalhadores é que as regras sejam definidas o mais rápido possível, a fim de que os empregados tomem conhecimento ainda no primeiro trimestre deste ano. 

“No entanto, não vamos aceitar que a Caixa utilize a questão do tempo como justificativa para estabelecer critérios que sejam prejudiciais aos trabalhadores”, avisou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa – Contraf/CUT), Fabiana Matheus, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae.

Representam os empregados na comissão: Elvira Ribeiro Madeira (Seeb/CE), Genésio Cardoso (Fetec/PR), Leonardo dos Santos Quadros (Fetec/SP), Silvio Antônio Kuniyoshi (Feeb/SP-MS), Vanessa Sobreira Pereira (Sindicato dos Bancários de Brasília) e Wandeir Souza Severo (Fetec/Centro Norte).


Fonte: Fenae