Maio 15, 2025
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A primeira audiência de conciliação da Ação Civil Pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), por intermédio da procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, contra o Santander sobre as demissões em massa antes do Natal de 2012 foi realizada nesta segunda-feira (4) na 14ª Vara do Trabalho de Brasília, mas acabou sendo suspensa pelo prazo de 30 dias para nova tentativa de conciliação.

 

Após a audiência, o MPT e o Santander marcaram uma nova mediação entre as partes para a próxima terça-feira (12), às 15h, nas dependências do MPT, na capital federal, convidando a participar a Contraf-CUT, sindicatos e federações que não aderiram ao acordo negociado entre o banco e os Sindicatos dos Bancários de São Paulo e do ABC no processo de dissídio coletivo no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) de São Paulo.

 

A Contraf-CUT promove uma reunião preparatória de sindicatos e federações antes da mediação entre MPT e Santander na mesma terça-feira, a ser realizada às 10h, na sede da Confederação, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

 

A juíza Maria Socorro de Souza Lobo deferiu também prazo de 10 dias para nova juntada de documentos pelo banco. Além disso, ela designou o dia 16 de abril, às 13h33, para o encerramento da instrução e renovação da proposta conciliatória, dispensado o comparecimento das partes. O processo possui o nº 00132-2013-014-10-00-2.

 

 

Entenda a ACP

 

A ACP foi ajuizada depois que a Contraf-CUT entrou com uma representação junto ao MPT, em Brasília, denunciado a ocorrência das demissões coletivas. A procuradora Ana Cristina realizou quatro audiências de mediação (12 de dezembro e 9, 17 e 23 de janeiro), sendo que as últimas duas foram abertas à participação de sindicatos e federações de todo país.

 

Clique aqui para ler a íntegra da ACP.

 

Nas reuniões, o MPT determinou ao Santander a entrega da lista com 1.280 demitidos em todo país e o acesso pela primeira vez aos dados do Caged de 2011 e 2012. Com base nos números fornecidos pelo banco, o Dieese fez um estudo apresentado pela Contraf-CUT na última mediação.

 

“Ficou demonstrado que o banco demitiu 1.153 funcionários sem justa causa em dezembro, enquanto a média dessas dispensas era de 182 entre janeiro e novembro, significando quase seis vezes mais, um crescimento de 533,5%, o que caracteriza demissões em massa”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Os números foram conferidos mês a mês nessa audiência e confirmados pelos advogados do banco.

 

O MPT registrou na ACP que “a despedida coletiva abusiva está devidamente comprovada”.

 

O estudo do Dieese apontou também que a taxa de rotatividade do banco é maior que a média do setor bancário. Com base no Caged, a rotatividade (excluídas as transferências) do Santander foi de 11% entre janeiro e dezembro de 2012, sendo que a rotatividade do setor bancário de janeiro a novembro do ano passado foi de 7,6%.

 

“O ajuizamento da ACP comprova que estávamos certos quando buscamos uma mediação no MPT, diante das demissões em massa, da ausência de negociação com o movimento sindical e da falta de transparência do Santander”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. “Queremos negociar políticas de proteção ao emprego e valorização dos trabalhadores brasileiros, que contribuem com 26% do lucro mundial do banco espanhol”, defende.

 

“Não é admissível que lá na Espanha o banco negocie emprego com os sindicatos espanhóis, sem medidas traumáticas, enquanto aqui os bancários são tratados como se fossem de segunda categoria”, compara Cordeiro.

 

 

Pedidos do MPT

 

O MPT apresentou um conjunto de pedidos na ACP para ser apreciada no mérito, visando a condenação do Santander:

 

- que seja declarada a nulidade das despedidas sem justa causa ocorridas em dezembro/2012 (exceto em relação aos empregados que foram efetivamente abrangidos pelos acordos firmados pelos sindicatos, sendo reintegrados ou recebendo a indenização neles prevista);

 

- que o réu seja condenado a reintegrar os empregados despedidos sem justa causa no mês de dezembro/2012 (exceto os que foram efetivamente abrangidos pelos acordos firmados pelos sindicatos, sendo reintegrados ou recebendo a indenização neles prevista), com o pagamento de todos os salários, consectários legais e benefícios respectivos, em relação ao período de afastamento, sob pena de multa diária, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no valor de R$ 10 mil por empregado não reintegrado; e

 

- que o réu seja condenado a abster-se de realizar demissões coletivas/demissões em massa (dispensas significativas de empregados), sem que haja prévia negociação com as entidades sindicais representantes dos trabalhadores, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil, reversível ao FAT, por empregado despedido sem justa causa,

 

- ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 11,530 milhões, a ser revertida ao FAT; e

 

- ao pagamento de custas processuais.

 

 

Abrangência nacional

 

Na ACP, “de forma a evitar qualquer dúvida, e considerando que as atividades do banco se estendem a todo o território nacional, o MPT requer que fique expresso que a decisão tem efeitos em todo o território nacional, na forma da Orientação Jurisprudencial (OJ) 130 do TST”.

 

Fonte: Contraf-CUT

Dow Jones Newswires

 

O HSBC informou ontem que vai pagar aos acionistas mais dividendos neste ano após ter conseguido aumentar sua posição de capital com a venda de ativos. Porém o grupo inglês voltou a mostrar resultados abaixo das metas estipuladas há dois anos pelo presidente-executivo, Stuart Gulliver.

 

A instituição financeira reportou lucro líquido de US$ 15,33 bilhões no acumulado do ano passado, um declínio de 14,5% na comparação com os US$ 17,94 bilhões de 2011. Parte da queda é um reflexo de aumento de tributos.

 

O lucro antes de impostos totalizou US$ 20,64 bilhões no período ante US$ 21,87 bilhões em todo o ano de 2011.

 

Os créditos inadimplentes do grupo caíram para US$ 8,31 bilhões em 2012 ante US$ 12,31 bilhões no ano anterior, em razão de menores encargos com financiamentos imobiliários, de veículos e cartão de crédito na unidade do HSBC nos Estados Unidos.

 

O retorno sobre o patrimônio recuou de 10,9% para 8,4%, abaixo da meta de 12% a 15% que o banco espera começar a atingir neste ano. Em reflexo de despesas nos negócios, o nível de eficiência piorou de 62,8% em 2012 ante 57,5% em 2011, ficando acima do target de 48% a 52% – quanto menor esse indicador, mais eficiente é a instituição.

 

O banco anunciou que ambas as metas foram prejudicadas por encargos com a indenização de clientes por problemas em produtos vendidos e despesas regulatórias. Isso incluiu um acordo de US$ 1,9 bilhão pela infração de lei contra lavagem de dinheiro nos Estados Unidos.

 

Além disso, a taxa de retorno sobre patrimônio foi afetada por mudanças no valor justo da dívida do HSBC. Os bancos contabilizam o valor a mercado de sua dívida, capturando alta ou queda nos preços em caso de recompra dos papéis no mercado.

 

Por outro lado, a posição de capital da instituição melhorou após a venda de ativos e áreas de negócios, incluindo a participação do grupo na seguradora chinesa Ping An. O nível de capital de melhor qualidade (nível 1) era de 12,3% ao fim de 2012, ante 10,1% no ano anterior.

 

Com isso, a instituição informou que vai elevar a distribuição de dividendos no primeiro trimestre deste ano, de US$ 0,09 por ação para US$ 0,10 por ação. Somente no quarto trimestre do ano passado, o banco pagou US$ 0,18 por ação, US$ 0,04 a mais do que o dividendo final de 2011. Em todo o ano de 2012, o HSBC pagou US$ 0,45 por ação, totalizando US$ 8,3 bilhões.

 

O banco vendeu ou fechou 46 unidades em todo o mundo desde que Gulliver anunciou uma nova estratégia, em maio de 2011, que visa cortar custos e se concentrar em mercados com maior crescimento.

 

No Brasil, o lucro antes de impostos do HSBC caiu 8,7% no ano passado e ficou em US$ 1,123 bilhão, segundo informações do balanço global do banco. O relatório detalhado sobre as operações no país será divulgado hoje, segundo informações da assessoria de imprensa da instituição.

 

O documento do grupo destaca maior volume de provisões e aumento da taxa de inadimplência na área de banco de varejo e gestão de fortunas no Brasil e nas atividades com empresas. No relatório global, justificou o desempenho “refletindo o crescimento econômico menor em 2012″. Para 2013, a expectativa do grupo é de uma “modesta recuperação do Brasil”, o que vai contribuir para um crescimento mais alto na região.

 

O balanço também reafirma o Brasil, além de México e Argentina, como mercados prioritários para o HSBC na América Latina.

 

As operações de crédito à pessoa física na América Latina caíram 4% no ano, após uma redução em carteiras de financiamentos a famílias no Brasil. No documento divulgado ontem, o banco explicou “onde nós tentamos reduzir nossa exposição a portfólios não estratégicos e nos concentrar em crédito de qualidade melhor”, acrescentou o grupo no balanço global.

 

Fonte: Valor Econômico

Adriana Aguiar
Valor Econômico

 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) conseguiu na Justiça a condenação de empresas – como a Klabin, o Banco Santander e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) – que teriam comprovadamente contribuído para a ocorrência de acidentes de trabalho. Por meio de 2.389 ações regressivas acidentárias, ajuizadas até dezembro, o órgão tenta hoje recuperar R$ 414,9 milhões gastos com benefícios pagos a trabalhadores.

 

O número de ações é 70% maior que o do último balanço feito pela Coordenação de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal (PGF) – órgão responsável pela defesa do INSS. Em abril de 2011, havia 1,4 mil processos que envolviam cerca de R$ 200 milhões. A União tem vencido em 69% dos casos, de acordo com a PGF. Cerca de 25% das 2.389 ações já foram julgadas ao menos em primeira instância.

 

Para a coordenadora-geral de cobrança e recuperação de créditos em exercício, Tarsila Ribeiro Marques Fernandes, o alto índice de vitórias deve-se ao cuidado de somente ajuizar ações com provas que asseguram a culpa dos empregadores pelos acidentes.

 

A nova política de cobrança foi implantada em 2008. Até então, haviam apenas iniciativas isoladas em algumas procuradorias. O INSS alega exercer seu direito de regresso (cobrança do que teria sido pago indevidamente) – previsto na Lei nº 8.213, de 1991- quando há provas de negligência por parte do empregador. Já as empresas alegam que é ilegal exigir o ressarcimento de quem já paga o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), criado justamente para cobrir as despesas da Previdência Social com benefícios. Além disso, tentam comprovar que não tiveram culpa nos acidentes.

 

Em geral, os pedidos de ressarcimento são feitos quando há pensão por morte paga pela Previdência Social por acidentes que teriam ocorrido por negligência das companhias.

 

O Consórcio Via Amarela e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), por exemplo, foram condenados a ressarcir as pensões por morte pagas às famílias de três funcionários que estavam no desmoronamento ocorrido em 12 de janeiro de 2007 na construção do túnel da Estação Pinheiros do Metrô, em São Paulo. Com o acidente, uma cratera foi aberta e sete pessoas morreram.

 

Na sentença, a juíza federal Regilena Bolognesi, da 11ª Vara Federal Cível em São Paulo, determinou a restituição dos valores já desembolsados pelo INSS. De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), a indenização supera R$ 100 mil, em valores atualizados. Segundo a juíza, “a iniciativa visa, em última instância, evitar a socialização do custo a toda a sociedade, em situações nas quais terceiros concorreram para o acidente”.

 

A Klabin também foi condenada de forma solidária com a empreiteira AP Cesar Empreendimentos e Comércio a ressarcir integralmente os valores de pensão pagos com a morte de um funcionário. O total é de R$ 238 mil. O empregado trabalhava para a AP Cesar, mas morreu ao instalar cabos do sistema de para-raios no telhado de um galpão da Klabin. O funcionário caiu de uma altura de oito metros. De acordo com a perícia, teria havido descumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho pelas duas empresas. A decisão é da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

 

A Justiça também tem determinado que empresas paguem valores desembolsados com auxílio-doença. O Santander foi condenado a devolver ao INSS os gastos com um ex-funcionário que adquiriu Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e teve que ficar afastado. O banco ainda deverá pagar aposentadoria por invalidez ao ex-empregado, após 20 anos de trabalho. A condenação é da 2ª Vara de Presidente Prudente (SP).

 

O juiz Newton José Falcão entendeu que houve negligência do banco no cumprimento de normas de segurança, o que teria desencadeado a doença. Para o magistrado, o laudo pericial apontou fatores de risco, como postura incorreta e repetitividade sem alternância de movimento durante toda jornada de trabalho. Ainda há recurso pendente no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região.

 

Algumas empresas, porém, têm conseguido reverter condenações. A Dutrigo Alimentos, de Maringá (PR), condenada em primeira instância a pagar R$ 300 mil para o custeio da pensão da viúva de um funcionário que morreu com a explosão de um forno em 2007, conseguiu decisão favorável no fim de janeiro. A 4ª Turma do TRF da 4ª Região foi unânime a favor da companhia. Para o advogado da empresa, Viniccius Feriato, do Blazius, Frizzo & Lorenzetti Advogados Associados, ficou comprovado que não houve ligação direta entre a conduta da empresa e o acidente fatal. A União já recorreu.

 

Advogados porém discordam do cenário favorável à União. Feriato diz assessorar seis casos e em apenas um ainda há condenação da empresa. “A procuradoria nem sempre tem conseguido comprovar a culpa das companhias”, diz. Rodrigo Arruda Campos, sócio da área previdenciária do escritório Demarest & Almeida, que defende mais de dez clientes em ações regressivas, também afirma que, das cinco sentenças já existentes, quatro são favoráveis às empresas.

 

O Santander informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não se pronuncia em casos que estão sob o exame da Justiça” e que “as providências serão tomadas em juízo”. O Metrô afirmou que já apresentou recurso e o Consórcio Via Amarela não deu retorno até o fechamento da edição. Já a Klabin disse que não comenta questões judiciais.

 

Fonte: Valor Econômico

Começa nesta quarta-feira 6 a eleição para a renovação da diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasília. Três chapas disputam o pleito, que vai até sexta 8. A Contraf-CUT apoia a Chapa 1 CUT Bancários-Autonomia e ousadia com responsabilidade, encabeçada por Eduardo Araújo, atual diretor do Sindicato e também ex-coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil da Contraf-CUT.

 

 

“O Sindicato dos Bancários de Brasília é um dos mais importantes da nossa Confederação e do país, que sempre exerceu papel fundamental nas lutas e na construção da unidade nacional da categoria. É graças a essa estratégia que os bancários são a única categoria que tem uma Convenção Coletiva de Trabalho, que está fazendo 20 anos. E é por causa dessa determinação de luta e de unidade que os bancários vêm conquistando aumentos reais de salário nos últimos nove anos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

 

Veja abaixo vídeo com a declaração de apoio de Carlos Cordeiro à Chapa 1:

 

 

 

 

“É imprescindível que o Sindicato de Brasília continue nessa linha de frente da unidade nacional. Para isso, é preciso eleger para a diretoria do Sindicato representantes comprometidos com essa estratégia. E é isso que Eduardo Araújo, que já foi diretor da Contraf, e os demais companheiros da Chapa 1-CUT Bancários representam. Por isso o nosso firme apoio à chapa”, acrescenta Carlos Cordeiro.

 

Além desse compromisso com a categoria em todo o país, a composição da Chapa 1 CUT Bancários reúne funcionários de bancos públicos e privados, tem 40% de mulheres e 40% de militantes que disputam uma eleição sindical pela primeira vez. “A representatividade de toda categoria, a ampliação da participação feminina e a grande renovação de quadros dirigentes significam um impulso importante visando o fortalecimento do movimento sindical bancário no rumo de novas conquistas”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Acesse aqui a página da Chapa 1 CUT Bancários no facebook.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Estado de S.Paulo
Roldão Arruda

 

A presidente Dilma Rousseff seguiu o conselho de seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, e iniciou um processo de reaproximação com as centrais sindicais. A agenda presidencial evidencia a nova estratégia: após dois anos sem muito espaço para reuniões com sindicalistas, Dilma tem tido agora uma série de encontros do gênero.

 

Só na semana passada, recebeu dois presidente de centrais sindicais – Vagner Freitas, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT). No dia 12 ela deve participar da inauguração da nova sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, filiado à UGT e representante de um setor com cerca de 400 mil trabalhadores. A data foi acertada diretamente entre o Planalto e os organizadores.

 

Também não está descartada a possibilidade de, amanhã, ao término da 7.ª Marcha das Centrais Sindicais, em Brasília, Dilma receber os sindicalistas no Planalto. Até ontem a agenda presidencial não registrava o compromisso, mas os sindicalistas não descartavam a hipóteses do encontro.

 

Em outros anos, Dilma sempre preferiu delegar missões desse tipo ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Por causa disso, eram quase invariáveis nas centrais as críticas ao seu estilo. Nos confrontos entre o governo e os funcionários públicos, na greve que estes realizaram em meados do ano passado, eram comuns as comparações entre a presidente e Lula – todas sempre desfavoráveis a ela.

 

O esforço de aproximação do Planalto com as centrais deve ir além de cumprimentos e reuniões. Paralelamente, o Planalto está reunindo ministros de diferentes áreas para analisar as principais reivindicações dos trabalhadores e verificar quais podem ser atendidas a curto prazo.

 

De acordo com alguns líderes sindicais, o governo corre para fazer o anúncio de alguma “boa novidade” até o Dia do Trabalho, comemorado em 1.º de maio.

 

 

Gentilezas

 

Filiado ao DEM, o presidente da UGT, Ricardo Patah, sempre integrou o coro dos que criticavam o distanciamento entre Dilma e as centrais. Na quinta-feira passada, porém, ao deixar o Planalto, a opinião dele já era outra. Saiu “encantando” com as atenções que ele e seus acompanhantes, entre os quais quatro deputados ligados à central, receberam da presidente.

 

O encontro, programado para durar uma hora, estendeu-se por uma hora e meia. Dilma interessou-se particularmente pelos problemas enfrentados pelos motoboys, uma das categorias em que a UGT tem maior penetração, e, ali mesmo, determinou a Gilberto Carvalho a organização de um grupo interministerial para estudar essa questão.

 

“Eu sempre tive contato com o Lula, que recebia as lideranças sindicais pelo menos uma vez por mês, visitava sindicatos e chegou a ir ao congresso anual da UGT. Com a Dilma sempre foi diferente, mas dessa vez ela nos surpreendeu”, diz Patah.

 

“Ela nos recebeu com muita atenção, ouviu nossas reivindicações e opiniões sobre a política econômica do governo. Dissemos a ela, por exemplo, que não é correto desonerar a folha de pagamento das empresas sem exigir contrapartidas dos empresários, para garantir o nível de emprego. Foi um encontro histórico, na minha avaliação.”

 

Dois dias antes de Patah, a presidente havia recebido Vagner Freitas de Moraes, presidente da CUT, a maior central do País, historicamente próxima do PT. Moraes também notou a mudança, mas não viu nela nenhuma “alteração de rota”. “Acho que a presidente está aprimorando as políticas de um governo exitoso. Sempre dissemos a ela que os resultados das ações são melhores quando se fala diretamente com os interlocutores da sociedade”, diz. “Não é uma atitude eleitoreira nem oportunista, mas sim uma evolução.”

 

Segunda maior central do País, a Força Sindical, do deputado Paulo Pereira da Silva, é a exceção.

 

 

Tendência

 

Além de tentar se reaproximar dos sindicalistas, Dilma mudou a atitude com outros setores também. Passou a receber mais empresários, além de ter estreitado relações com o MST, outro histórico aliado do PT, ao visitar neste ano um assentamento rural ligado à organização.

A Contraf-CUT levou todo apoio dos bancários aos vigilantes para a luta pelo pagamento imediato do adicional de 30% de risco de vida/periculosidade para todos, conforme garante a lei nº 12.740, de 8 de dezembro de 2012. A manifestação ocorreu na manhã desta sexta-feira (1º), durante a 2ª Plenária Nacional dos Vigilantes, que reuniu quase 40 entidades e mais de 70 dirigentes sindicais, em São Paulo.

 

O secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, enfatizou a importância da mobilização para garantir o cumprimento dessa legislação, fruto da luta dos vigilantes no Congresso Nacional. “Os trabalhadores bancários e vigilantes são parceiros de longa data, companheiros de luta. Por isso, apoiamos esse movimento e queremos que a lei seja logo cumprida. Sabemos que em 12 estados os vigilantes já garantiram o adicional por força de luta e mobilização da categoria. Os vigilantes do país todo devem receber o que foi conquistado e está garantido na lei”, defendeu.

 

A mesa da plenária foi presidida pelo secretário-geral da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), João Soares, e integrada pelos assessores jurídicos da entidade. O presidente da CNTV, José Boaventura, não compareceu em decorrência da greve dos vigilantes da Bahia, que já dura cinco dias por causa da intransigência das empresas.

 

Houve informes sobre o andamento das campanhas salariais dos vigilantes, que ainda não possuem uma mesma data-base em todo país, e o processo de negociação do adicional de 30% nos estados. Segundo João Soares, também foi realizada uma avaliação da paralisação nacional do dia 1º de fevereiro. “Muitos estados já conseguiram o adicional, independentemente da regulamentação da lei. Isso prova que a mobilização dos trabalhadores vale a pena e por isso já avançamos muito”, declarou.

 

Para o secretário de finanças da CNTV, Jervalino Bispo, “ao final da plenária serão tirados encaminhamentos referentes aos estados que ainda estão em negociação e não conseguiram o adicional de 30%”. Ele ressaltou que “a presidenta Dilma já sancionou a lei e o que queremos é que ela seja cumprida e, por isso, continuaremos mobilizados até que todos os vigilantes do Brasil recebam o adicional de 30%”, enfatizou.

 

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

O Banco do Brasil anunciou a abertura de concurso público para o cargo de escriturário nos estados do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, segundo edital da Fundação Carlos Chagas, organizadora do processo seletivo. A jornada semanal é de 30 horas e o salário de ingresso é de R$ 1.892.

 

As vagas são destinadas a pessoas com ensino médio completo e com idade mínima de 18 anos. Conforme o edital, o escriturário faz atendimento ao público, realiza contatos com clientes, faz redações de correspondências em geral, pode atuar no caixa, dentre outras funções.

 

As inscrições poderão ser feitas pela internet por meio do sitehttp://www.concursosfcc.com.br/ ou em postos de atendimentos entre os dias 14 de março e 12 de abril.

 

O valor da taxa de inscrição é de R$ 40.

 

Fonte: Contraf-CUT com Portal Terra

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense festeja, junto às mulheres, essa data tão importante para a luta pela igualdade e pela
autonomia de gênero. E convoca os homens a aderirem à causa: a luta por direitos iguais, respeito mútuo, divisão justa de tarefas, entre outros, são valores imprescindíveis para vivenciarmos o 8 de março em todos os dias do ano.

 

Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas.
Ao longo da história, as mulheres estiveram sempre subjugadas às vontades dos homens, a trabalhar como serviçais, sem receber nada pelo seu trabalho ou então ganhavam um salário injusto, que não dava para sustentar sua família. Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.
A discriminação era tão grande e séria que chegou ao ponto de operárias de uma fábrica têxtil serem queimadas vivas, presas à
fábrica em que trabalhavam (em Nova Iorque) após uma manifestação onde reivindicavam melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária de 16 para 10 horas diárias, salários iguais aos dos homens – que chegavam a ganhar três vezes mais no exercício da mesma função. Porém, em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde assuntos de interesse das mulheres foram discutidos, além de decidirem que a data seria uma homenagem àquelas mortas carbonizadas. No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo. Ainda em nosso país, há poucos anos, foi aprovada a Lei Maria da Penha, como resultado da grande luta pelos direitos da mulher, garantindo bons tratos dentro de casa, para que não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles.

 

 

Mas a mulher não desiste de lutar pelo seu crescimento, o dia 8 de março não é apenas marcado como uma data comemorativa, mas um dia para se firmarem discussões que visem à diminuição do preconceito, onde são discutidos assuntos que tratam da importância do papel da mulher diante da sociedade, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo.
Fonte: www.brasilescola.com

O Banco Central (BC) registrou lucro de R$ 24,615 bilhões em 2012, o melhor resultado desde 2008. O valor foi divulgado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que nesta quinta-feira (28) aprovou o balanço do órgão referente ao ano passado. No primeiro semestre, a instituição lucrou R$ 12,318 bilhões. Nos seis meses seguintes, o resultado ficou positivo em R$ 12,297 bilhões.

 

O lucro, no entanto, seria muito maior não fosse a administração das reservas internacionais, que rendeu R$ 21,2 bilhões à autoridade monetária no ano passado. O BC teria registrado ganho de R$ 45,8 bilhões, mas esse resultado não é oficial porque, em 2008, a autoridade monetária mudou a forma de registrar a contabilidade e separou os resultados das reservas no exterior do lucro da instituição financeira.

 

No ano passado, o Banco Central gastou R$ 43,8 bilhões com administração das reservas internacionais, desconsiderando a correção cambial. O montante representa o custo que a autoridade monetária tem ao deixar de aplicar o dinheiro no país (que rendem o equivalente à taxa básica de juros (Selic), atualmente em 7,25% ao ano) para manter as reservas no exterior com juros próximos de zero. A perda foi parcialmente compensada pela alta de 8,9% do dólar no ano passado, que fez o valor em reais das reservas aumentar em 2012.

 

De acordo com o diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, a subida do dólar impulsionou as reservas internacionais no primeiro semestre do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2012, o Banco Central teve ganho de R$ 31,4 bilhões com a administração do dinheiro aplicado no exterior, considerando a alta de 7,8% da moeda norte-americana no período. Com a cotação do dólar subindo apenas 1,1% no segundo semestre, no entanto, as reservas internacionais registraram perda.

 

De julho a dezembro, o BC teve prejuízo de R$ 10,2 bilhões com o carregamento das reservas, também considerando a variação do câmbio, o que reduziu o ganho acumulado em 2012 para R$ 21,2 bilhões. O lucro de R$ 12,297 bilhões de junho a dezembro será transferido ao Tesouro Nacional em até dez dias úteis. O prejuízo com as reservas internacionais no segundo semestre será coberto pelo Tesouro Nacional, mas o repasse depende de aprovação de crédito no Orçamento Geral da União do próximo ano.

 

Fonte: Agência Brasil