Setembro 02, 2025
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As instituições bancárias demitiram 24.025 trabalhadores nos nove primeiros meses de 2018, segundo análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mesmo período os bancos contrataram 22.284 pessoas, restando um saldo de 1.741 postos de emprego bancário a menos em todo o país. Os estados que mais perderam vagas foram Rio de Janeiro (-744), Paraná (-302) e Distrito Federal (-207). Contatou-se, no entanto, uma reversão do quadro de redução de postos de trabalho nos últimos três meses analisados (julho a setembro), quando houve mais contratações do que demissões.

Mas, para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a reversão do quadro de saldo negativos de postos de trabalho no setor deve ser vista com ressalvas.

“É boa a notícia de que o setor bancário está mais contratando do que demitindo. Mas, quando analisamos as informações detalhadamente, percebemos que os novos contratados têm remuneração muito inferior à que era paga aos trabalhadores que perderam seus empregos. Isso está levando ao achatamento salarial da categoria”, observou Juvandia.

A diferença salarial entre as pessoas demitidas e as contratadas chega a 88,1% nos bancos múltiplos sem carteira comercial. Nos bancos comerciais com carteira comercial, onde estão incluídos o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, os novos contratados recebem 65,1% a menos do que os demitidos. Na Caixa Econômica Federal a diferença é de 45,5%.

Faixa Etária
A presidenta da Contraf-CUT também chamou a atenção para o fato de que as demissões ocorrem entre os trabalhadores com idade elevada e as contratações se concentram entre os mais jovens. “É importante a abertura de vagas para as pessoas mais jovens, mas é triste saber que as mais velhas nem sempre conseguirão se recolocar no mercado de trabalho devido à idade. Os clientes também perdem, uma vez que as pessoas com mais conhecimento e experiência no setor financeiro estão sendo desligadas pelo simples fato de os bancos quererem aumentar ainda mais os seus lucros. Esta é a realidade de um país que não valoriza o conhecimento e a experiência dos mais velhos”, lamentou a presidenta da Contraf-CUT.

Segundo os dados, os bancos concentram suas contratações nas faixas etárias até 29 anos (67,8%), em especial entre 18 e 24 anos (40,8%). No período foram criadas 8.526 vagas para trabalhadores até 29 anos. Para aqueles que têm mais de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (são 10.267 postos a menos para pessoas acima de 30 anos). Merece destaque a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 4.920 postos.

Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário (PEB) elaborada pelo Dieese.

Leia também:
     > Bancos fecham 2.245 postos de emprego nos primeiros oito meses de 2018

Fonte: Contraf-CUT

A Unión Nacional de Empleados Bancarios (Uneb) da Colômbia publicou na terça-feira (23) um vídeo em seu canal no Youtube alertando os brasileiros sobre os riscos de se eleger Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República e orientando o voto em Fernando Haddad.

“Colômbia Viveu duros anos de violência inimagináveis, com a perseguição e assassinato de dirigentes sindicais e sociais. A proposta de Bolsonaro quer fazer no Brasil o mesmo que passamos na Colômbia: morte, assassinatos, violência, viúvas, órfãos, desabrigados. O Brasil não pode copiar esse modelo colombiano, que rechaçamos contundentemente”, disse a presidenta da Uneb, Sofía Espinosa Ortiz.

“Trata-se de uma amostra da preocupação com o risco para todo o continente de os brasileiros elegerem um candidato que defende a tortura, a ditadura e já declarou que seus opositores terão que se enquadrar, ou serão presos ou exilados do país”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, em agradecimento pelo apoio dos bancários colombianos. Para Juvandia, o apoio do movimento sindical colombiano, que sofreu na carne violências e mortes, é também uma mostra de que os trabalhadores estão atentos e unidos pela defesa da democracia e dos direitos em todo o continente.

“Agradecemos a solidariedade e o apoio da Uneb aos bancários do Brasil neste momento tão grave em que vivemos. Nossa democracia, nossos direitos e nossas vidas estão em risco. É reconfortante saber que temos a acolhida fraterna dos irmãos e irmãs colombianas” disse o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten na mensagem de agradecimento enviada à entidade colombiana.

 

 

Fonte: Contraf-CUT

Com alta de alimentos e combustíveis, entre outros itens, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) variou 0,58% neste mês, bem acima de setembro (0,09%), na maior taxa para outubro desde 2015, segundo o IBGE, que divulgou os resultados na manhã de hoje (23). A "prévia" da inflação oficial soma 3,83% no ano e chega a 4,53% em 12 meses.

Depois de cair 0,41% no mês anterior, o grupo Alimentação e Bebidas, de maior peso na composição do índice, subiu 0,44%, com alta de 0,52% no item alimentação em domicílio. O instituto destaca o aumento do preço de produtos como tomate (16,76%), frutas (1,90%) e carnes (0,98%). Registraram queda a cebola, o leite longa vida (-4,10%) e os ovos (-2,26%). Comer fora ficou 0,12% mais caro: 0,74% para o lanche e 0,26% para refeições.

A maior variação foi do grupo Transportes: 1,65%. Os combustíveis subiram, em média, 4,74%. A gasolina ficou 4,57% mais cara, representando impacto de 0,21 ponto percentual no índice geral. Já o etanol aumentou 6,02% e o óleo diesel, 5,71%.

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a variação foi de 0,66%, com impacto de 0,08 ponto no IPCA-15. Destaques para os itens higiene pessoal (de - 0,49% em setembro para 1,50%) e o plano de saúde (de 0,81% para 0,75%).

No grupo Habitação, que variou 0,15%, o item taxa de água e esgoto subiu 0,08%, enquanto o gás encanado teve alta de 1,26%. A energia elétrica caiu 0,08%, depois de aumentar 0,34% no mês passado.

Entre as regiões, o menor resultado foi apurado em Recife (0,35%), com queda do custo da energia, e o maior, em Porto Alegre (0,91%), principalmente pelo aumento do preço da gasolina. Na região metropolitana de São Paulo, a variação foi de 0,58%. Em 12 meses, o IPCA-15 varia de 2,35% (Belém) a 5,51% (Porto Alegre).

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 7 de novembro.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Na sexta-feira (19), a Fenae enviou ofício ao presidente do Conselho Deliberativo da Funcef, Joaquim Lima de Oliveira, reiterando a cobrança para que sejam devidamente apuradas as graves denúncias divulgadas pela imprensa sobre assédio moral e coação em relação a um dos diretores da entidade. Já se passaram três meses e Funcef não esclareceu as acusações.

Após as denúncias veiculadas pelo jornal Valor Econômico a Fenae encaminhou correspondência à Funcef pedindo apuração e solicitou à Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região a instauração de inquérito civil para apuração do eventual descumprimento do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) já firmado pela Fundação para casos similares que ocorreram anteriormente.

Como informa a notícia de 27 de julho, o assédio teria ocorrido com uma funcionária que prestava serviços para a Fundação havia 9 anos, sem nunca ter recebido uma advertência, nem qualquer outra anormalidade no dia a dia de trabalho. Ela afirmou que o trabalho transcorreu, nos primeiros cinco anos, numa total normalidade. Ela atuou durante esse período nas funções de Assistente Técnica, Analista Jr, Pleno e Sênior. Afirma que sua realidade mudou a partir de 2014, logo após a mudança dos responsáveis pela área que que trabalhava, em decorrência do processo eleitoral que culminou com a posse dos integrantes da chapa Controle e Resultado.

Em nota divulgada em rede social, o diretor acusado alega que o processo está sob segredo de justiça, por isso não pode se explicar publicamente. O que não fica claro é o porquê e quem teria solicitado o sigilo, já que a ex-funcionária não o fez.

 

Fonte: Fenae

Os bancários do Itaú receberam nesta sexta-feira (26) a antecipação do pagamento da 13ª cesta-alimentação. O benefício é uma conquista dos trabalhadores na Campanha Nacional de 2007 e está assegurada para 2018 e 2019 na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada com a Fenaban.

O valor é de R$609,88, extensivo também a bancária que se encontra em gozo da licença-maternidade na data da concessão. Já o funcionário que se encontra afastado por acidente de trabalho ou doença também tem direito desde que, na data da concessão, esteja afastado do trabalho há menos de 180 dias.

Fonte: Contraf-CUT

e os 50 e os 84 anos ficaram com restrições no CPF devido aos atrasos de contas, aponta o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ao todo, 62,4 milhões estão com nome sujo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com uma reportagem, enquanto as aposentadorias acima do salário mínimo foram corrigidas em 2,07% em 2018, a inflação para o idoso está acumulada em 5,15% em 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Terceira Idade (IPC-3i), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com André Braz, coordenador do IPC, alguns preços monitorados afetam especialmente os aposentados

Gastos com a conta de luz, por exemplo, comprometem 3% das rendas das pessoas mais novas, mas chegam a 4,8% no caso dos mais velhos, de acordo com o especialista. "Como os idosos acabam passando mais tempo em casa, ficam mais reféns desse serviço. E esse é um gasto difícil de abrir mão, então há pouco espaço para substituir por itens mais baratos, como acontece com a alimentação", afirma o especialista.

O aposentado Brás Ferreira, de 56 anos, ouvido pela "Folha", afirma que seus gastos com plano de saúde, remédios, energia e gás estão pesando mais neste ano. Além de cortar atividades de lazer, também deixou de poupar. "Faço tudo para não sair do orçamento e não ficar devendo nada. Mas preciso 'rebolar' muito para que dê certo", conta. Ele faz associação direta entre a inflação ser maior que o reajuste dado aos benefícios do INSS como explicação para o aumento da parcela dos aposentados que estão "no vermelho".

Outro problema alertado por especialistas é o crédito consignado. Assim como o aumento do endividamento, a concessão de crédito para aposentados e pensionistas do INSS cresceu. Segundo dados do Banco Central, o volume foi de R$ 125,6 bilhões em agosto deste ano, ante R$ 112,5 bilhões no mesmo mês de 2017, um aumento de 11,7%.

Também à "Folha", Milton Cavalo, diretor-presidente da Coopernapi (Cooperativa de Crédito do Sindicato Nacional dos Aposentados), explica como é comum que os segurados tomem o crédito para aumentar o poder financeiro ou sanar problemas da família. Porém, ele alerta que para os riscos da tomada de empréstimo. "O crédito consignado não é um complemento de renda. É uma operação financeira que deve ser bem pensada."

 

Fonte: Rede Brasil Atual

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, registrou novo resultado positivo em setembro, com saldo de 137.336 vagas formais. O estoque, que cresceu 0,36%, agora está em 38,587 milhões, pouco acima de 2017 (38,128 milhões) e abaixo de igual mês em 2015, antes do impeachment (40,123 milhões). Mais uma vez, quem entra no mercado recebe menos em relação àquele que sai.

Segundo os dados divulgados hoje (22), o setor de serviços respondeu pela maior parte dos postos de trabalho com carteira assinada: 60.961. Depois vêm indústria de transformação, com 37.449 (sendo 29.652 no setor de alimentos e bebidas), o comércio (26.685) e a construção civil (12.481).

O saldo soma 719.089 no ano (aumento de 1,90%) e 459.217 em 12 meses (1,20%). Nos dois casos, a maior parte das vagas veio dos serviços.

O salário médio dos admitidos no mês passado foi de R$ 1.516,89. Os demitidos ganhavam R$ 1.684,39. Diferença, para menos, de 10%.

O chamado trabalho intermitente, criado pela lei da "reforma" trabalhista, teve 6.072 admissões (2.961 em serviços) e 1.791 desligamentos – saldo de 4.281. As funções mais requisitadas foram as de vigilante, servente de obras, soldador, atendente de lojas/mercados e garçom.

A modalidade de trabalho parcial teve 5.451 contratações e 3.477 demissões, saldo de 1.974.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Diversas entidades da sociedade civil e de representações de classe, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a Federação Nacional do Jornalistas (Fenaj), divulgaram nota, nesta segunda-feira (22), repudiando os atos de violência de cunho político registrados nos últimos dias, defendendo os direitos sociais e trabalhistas e a Constituição.

As entidades reforçam na nota, a intenção de defender de forma irrestrita e incondicional os direitos fundamentais sociais, inclusive os trabalhistas, a Constituição e a liberdade de imprensa, além de condenar o fascismo crescente no país.

Clique aqui e leia a nota na íntegra. 

Fonte: CUT Nacional

O pagamento do 13º salário representará incremento de aproximadamente R$ 211,2 bilhões na economia brasileira, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa é do Dieese e foi divulgada hoje (18). O valor inclui trabalhadores do mercado formal e beneficiários da Previdência, em um total de 84,5 milhões de pessoas.

Criado nos anos 1960, sob críticas empresariais e de parte da mídia, o benefício está na mira da campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. Seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), já chamou o 13º de "jabuticaba", por ser próprio do Brasil, e defendeu sua extinção. Para compensar o mal-estar, Bolsonaro determinou que seu vice falasse menos e cogitou criar um 13º Bolsa Família.

O cálculo do Dieese abrange 48,7 milhões de trabalhadores com carteira (sendo 1,8 milhão de empregados domésticos) e 35,8 milhões de aposentados e pensionistas (34,8 milhões beneficiários do INSS), com média de R$ 2.319,59.

O valor total cresceu 2,8% em relação a 2017. Considerada a inflação (INPC-IBGE) prevista para o ano, o instituto calcula queda de 1,3%.

O Dieese usou dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho, além da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad, do IBGE), Previdência Social e Secretaria Nacional do Tesouro. Não estão incluídos trabalhadores autônomos e assalariados sem carteira, entre outros.

Dois terços do 13º, R$ 139,4 bilhões, vão para trabalhadores formalizados. Aposentados e pensionistas ficam com R$ 71,8 bilhões (34%). Apenas no estado de São Paulo o valor chegará a R$ 60,7 bilhões, 29% do total do país.

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Fonte: Rede Brasil Atual