Maio 12, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Há 38 anos os trabalhadores e as trabalhadoras de todo país davam os primeiros passos para a criação da maior central sindical do país. Mais de cinco mil delegados e delegadas, representando 1.091 entidades sindicais de todo o Brasil, participaram da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que aconteceu na colônia de férias do Sindicato dos Têxteis na Praia Grande, em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de agosto de 1981.

A Conferência, a primeira reunião ampla de categorias diversas desde o golpe de 1964, foi o primeiro passo para que, dois anos depois [28 de agosto de 1983], surgisse a maior entidade de representação das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, da cidade e do campo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Data de fundação da CUT coincide com o Dia do Bancário.

 

Baseada em princípios de igualdade e solidariedade, seus objetivos são organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática.

Presente em todos os ramos de atividade econômica do país, a CUT se consolida como a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a 5ª maior do mundo, com 3.806 entidades filiadas, 7.847.077 trabalhadoras e trabalhadores associados e 23.981.044 trabalhadoras e trabalhadores na base.

CUT de volta à Praia Grande

Numa conjuntura parecida com a de 1981, 38 anos depois, a CUT voltará a Praia Grande para o 13º Congresso Nacional da CUT “Lula Livre”, entre os dias 7 e 10 de outubro, com o mote “Sindicatos Fortes = direitos, soberania e democracia”.

Fonte: Contraf-CUT

A retomada da mesa de negociação permanente entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Caixa Econômica Federal, realizada na tarde desta terça-feira (27), em Brasília (DF), foi marcada pela reafirmação da necessidade da construção do papel público e social do banco, junto à defesa dos direitos dos trabalhadores. Esse princípio foi destacado em duas faixas que serviram de pano de fundo para a reunião: “A Caixa é do povo brasileiro” e “Mais empregados para a Caixa e mais Caixa para o Brasil”.

“É necessário constatar que a mesa permanente de negociação no âmbito da Caixa serve de referência global de negociação para os trabalhadores bancários de diversas partes do mundo. Preocupa, no entanto, o fato de algumas das medidas da direção do banco estarem voltadas para o enfraquecimento da empresa e para o não cumprimento de sua função pública”, observou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

Contratação imediata de mais empregados

As entidades representativas voltaram a cobrar a imediata contratação de mais empregados, até que, no mínimo, seja atingido o teto estabelecido pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) de 87 mil trabalhadores, para acabar com a rotina de sobrecarga de trabalho no banco. Foi dito ainda que a contratação de duas mil pessoas com deficiência (PCD) não será suficiente para que o banco cumpra a cota mínima de 5% de PCDs prevista em lei.

A norma prevê que empresas com mais de 1.000 trabalhadores tenham 5% dos cargos ocupados por pessoas com deficiência ou reabilitados. Atualmente, segundo dados da própria empresa, o índice desse contingente em atuação no banco é de apenas 1,42%, menos de 1/3 do exigido pela legislação, o que significa um déficit de mais de 3.500 pessoas para o cumprimento da cota.

A Comissão de Negociação do banco disse que, para atender a essas solicitações, depende da autorização formal dos órgãos controladores do governo federal e de disponibilidade orçamentária, o que não ocorreu até o momento.

Integração de novos empregados

A participação das entidades representativas no processo de integração para os novos empregados também foi reivindicada. Atualmente, os que entram no banco são impedidos de usufruir dos benefícios ofertados aos empregados mais antigos.

A posição oficial manifestada pela Caixa foi a de que não há exatamente uma proibição, mas hoje essa participação do movimento nacional dos empregados não está prevista e tampouco será possível.

Durante a reunião, a Caixa colocou a necessidade de aprovação da fluidez das férias dos trabalhadores em três períodos distintos, mas, na ocasião, foi esclarecido que essa proposta foi rejeitada pelos delegados do 35º Conecef, evento realizado entre os dias 1º e 2 de agosto, em São Paulo (SP).

Defesa da Caixa 100% pública

A defesa do papel público, social e forte da Caixa é uma prioridade. Foi denunciado ainda, na ocasião, o projeto do governo de enfraquecer e diminuir a atuação do banco público, com o propósito de entregar à iniciativa privada setores como cartões, loterias, gestão de ativos de terceiros. Esse processo de desmonte passa também pelas ações de retirada de direitos dos empregados, com redução de trabalhadores nas unidades, o que gera sobrecarga de trabalho e adoecimento.

“A defesa da empresa 100% pública soma-se à luta por mais contratações e contra a precariedade das condições de trabalho. Nacionalmente, existe a mobilização contra a reforma da Previdência e a defesa da democracia, sem a qual nenhuma reivindicação será possível. Um dos nossos maiores desafios é defender os trabalhadores e os seus direitos históricos, a democracia e a soberania nacional”, declarou Fabiana Uehara, secretária de Cultura e representante da Contraf/CUT nas negociações com o banco.

Saúde Caixa para todos

Outro debate relevante foi a defesa do Saúde Caixa para Todos. O banco tem discriminado os PCDs contratados, ao não garantir o plano de saúde. A CEE/Caixa lembrou que, na campanha dos bancários de 2018, o Saúde Caixa foi assegurado para os trabalhadores da ativa e aposentados. Foi dito ainda que a redação do ACT 2018/2020 garante uma assistência à saúde para os novos contratados, o que não vem sendo cumprido pela direção do banco.

Sob protesto dos representantes dos empregados, a Caixa anunciou que os novos contratados terão assistência à saúde por reembolso, com possibilidade de benefícios retroativos. O Saúde Caixa propriamente dito não será oferecido a esse grupo de trabalhadores. Nesse caso, o modelo a ser adotado será baseado no que prevê a CGPAR 23. Essa resolução estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados. Uma constatação: o propósito de medidas como a CGPAR 23 é acabar com os planos de saúde, incluindo o Saúde Caixa, deixando milhões de trabalhadores e suas famílias desassistidos.

Durante a reunião, o coordenador da CEE/Caixa lembrou que “o Saúde Caixa é um direito conquistado após muita luta, garantido no Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa. Contudo, está sob grave ameaça devido à CGPAR 23, que inviabiliza planos de autogestão, e pelo estatuto vigente da Caixa, que impõe limites de custeio”. Ele disse que a defesa do Saúde Caixa, bem como a universalização do benefício para todos os empregados, é uma das prioridades do movimento nacional dos empregados, a ponto de ter sido lançado, durante o 35º Conecef, a campanha “Saúde Caixa para Todos”.

Outros itens da pauta

A mesa de negociação permanente foi pautada ainda por debates sobre o combate à reestruturação e ao desmonte dos direitos trabalhistas, melhores condições de trabalho para os tesoureiros, fim do assédio moral e da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), combate ao descomissionamento arbitrário e luta contra a terceirização e a verticalização.

Em relação ao GDP, as entidades representativas cobraram sua retirada do MO 21182, que indica o descomissionamento arbitrário institucionalizado e prevê a ameaça frequente de mais descomissionamento compulsório, gerando como consequência o adoecimento dos trabalhadores. Foi solicitada ainda a retirada do Revalida, com a Caixa confirmando que esse mecanismo não acontecerá mais. Para a CEE/Caixa, o Revalida caracteriza-se como uma espécie de descomissionamento 100% subjetivo.

Outro ponto importante foi a questão da cobrança feita pela representação dos empregados de não utilização do GDP como ponto de desempate nas bolsas de incentivo à graduação (escolaridade).

A representação dos empregados contestou ainda a inserção do GDP no processo de promoção por mérito. Essa utilização como a Caixa pretende fazer exclui, de imediato, 30% dos empregados. O movimento nacional dos trabalhadores é contrário a essa exclusão, pois os empregados devem concorrer sempre em condições de igualdade. Se permanecer essa exclusão, o debate continuará em mesa de negociação permanente. A Caixa ficou de avaliar o atendimento dessa reivindicação.

Outra questão urgente tratada na reunião foi a operação para os saques do FGTS. Foram feitos questionamentos a respeito da estrutura a ser disponibilizada, o pagamento aos trabalhadores, incluindo horas extras, além de abertura das agências aos sábados e extensão de horários.

Face a esses questionamentos, a Caixa apresentou alguns números sobre a operação para os saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço das contas ativas e inativas. Caberá ao trabalhador dispor de até R$ 500 de cada conta. Serão atingidos aproximadamente 96 milhões de pessoas, com essas operações ocorrendo no período de setembro deste ano a março de 2020.

A representação dos empregados cobrou mais contratação de trabalhadores para suprir a carência de pessoal e estrutura mais adequada das unidades para o devido cumprimento dessa operação.

Foram dadas também algumas garantias. A Caixa se comprometeu com o pagamento da totalidade das horas extras realizadas. Assumiu também o compromisso de pagar o vale transporte pelo trabalho aos sábados, quando assim ocorrer, devendo essa adesão ser voluntária.

A representação dos empregados cobrou que os gerentes gerais recebam as horas extras, mas o banco admitiu que essa negociação é difícil e feita no âmbito das Superintendências Regionais. Também foi cobrada estrutura de segurança de condições físicas adequadas para as unidades. Outra reivindicação: no lugar da Caixa pagar adicional de 50% de horas extras, como pretende fazer, a CEE/Caixa cobrou o pagamento de adicional de 100%, que é o correto para essas situações.

Reunião da Comissão Executiva dos Empregados

Nesta quarta-feira (28), a Comissão Executiva dos Empregados se reúne em Brasília para definir as orientações que serão passadas aos empregados do banco e às entidades representativas, com proposta de calendário de lutas para os próximos dias.

No dia 28 de agosto de 1951, os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial de 40%. Os bancos queriam dar apenas 20%.

Os índices oficiais do governo na época apontavam um aumento de 15,4% no custo de vida. Os bancários refizeram os cálculos e o próprio governo teve que rever seus índices, que saltou para impressionantes 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria. O dia 28 de agosto passou a ser considerado como o Dia do Bancário.

“Hoje, mais do que nunca, temos que lembrar dessa história. Mais uma vez precisamos manter a categoria unida e nos fortalecer para lutarmos contra os ataques que estão sendo desferidos não apenas contra nossa categoria, mas contra toda a classe trabalhadora”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “O maior motivo de nossa comemoração deve ser a manutenção de nossa aposentadoria e de todos os demais direitos expressos em nossa CCT”, completou.

Muito além do reajuste

Mas, além do reajuste, a greve de 1951 também fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país. Assim, também é indiscutível a importância da greve para a organização da luta da categoria, que de lá para cá obteve muitas outras conquistas. “Nossa categoria é a única do país com uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional. Nossas negociações são realizadas em mesa única, com bancos públicos e privados e nossas conquistas são válidas para bancários de todo território nacional”, ressaltou a presidenta da Contraf-CUT.

Outro mérito da greve de 1951, foi a contestação dos dados oficiais do governo. A partir daí, surgiram as bases para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese nasceu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

Fundação da CUT

O dia 28 de agosto também deve ser comemorado como dia de luta por ser o dia de fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Ainda durante a ditadura militar.

Fonte: Contraf-CUT

A soberania do Brasil e de seu povo será o tema de um ato e um seminário no dia 4 de setembro, em Brasília. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), se une a outras entidades e organizações representativas de profissionais da educação, juristas, cientistas, estudantes, parlamentares, religiosos, lideranças de movimentos sociais e populares e todos os interessados na preservação de nosso patrimônio público, das riquezas naturais, indústria nacional e autonomia das pesquisas científicas para abordar o tema.

O evento será realizado em Brasília, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, com início previsto para 9h do dia 4. Além do desenvolvimento econômico e soberania nacional, estarão em debate questões relacionadas às privatizações (em bancos, Correios, Eletrobrás, Petrobras e na Previdência), meio ambiente, ciência e tecnologia e educação. A ideia é aprovar um manifesto e encaminhamentos para a construção de um movimento nacional.

No encerramento, haverá a divulgação do Manifesto em Defesa da Soberania Nacional.

Estão previstos debates sobre Desenvolvimento Econômico e Soberania Nacional; Privatizações: Bancos, Correios, Previdência, Eletrobrás e Petrobrás; Ambiental: Amazônia, Biodiversidade, Mineração e Água; e Ciência Tecnologia e Educação.

Confira a programação

Fonte: Contraf-CUT

Depois de muita reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/CAIXA), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, divulgou um vídeo streaming, no qual, entre outros assuntos, declarou que o banco iria divulgar o balanço do Saúde Caixa em breve.

“Essas informações são imprescindíveis para o conhecimento dos empregados quanto à estrutura e ao cenário do plano de assistência à saúde, bem como para subsidiar os debates feitos no GT Saúde Caixa e no Conselho de Usuários do Saúde Caixa que subsidiam à negociação coletiva”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa e secretária da Cultura da Contraf-CUT. “O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas dos trabalhadores do banco e é de nosso interesse acompanhar o plano já que além de defendermos o atual formato de custeio, é que ele também permaneça sustentável”, completou.

Os representantes dos empregados esperam que os números sejam divulgados na próxima reunião da mesa permanente de negociação.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores das empresas estatais entregaram, na quarta-feira (21), uma carta às lideranças dos partidos para ajudar na sensibilização da votação do PDC 956/2018 que propõe sustar os efeitos da Resolução CGPAR nº 23.

O projeto foi apresentado pela deputada Erika Kokay (PT-DF) em 28 de maio de 2018, passou por duas comissões na Câmara e agora seguirá para votação no plenário, onde precisará de maioria simples para ser aprovado.

O documento, explica que a resolução precariza o sistema brasileiro de saúde coletiva já que com o desmonte dos planos de autogestão, milhões de trabalhadores e seus familiares acabarão deixando as autogestões, causando inclusive sobrecarga ainda maior ao SUS.

As medidas impostas pela CGPAR 23 encarecem os programas de saúde das estatais, determinam a proibição da adesão de novos contratados, a restrição do acesso a aposentados, cobranças por faixa etária, carências e franquias e, principalmente, reduzem a participação das estatais no custeio da assistência médica, criando teto com base em percentual da folha de pagamento, no caso do Saúde Caixa, 6,5%.

O objetivo da atividade foi solicitar o apoio dos parlamentares para que incentivem o presidente da Casa a pautar o PDC o mais breve possível no plenário e, que, uma vez pautado, obtenha o voto favorável da maioria.

O documento foi entregue aos deputados Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), relator do projeto na CCJC, Assis Carvalho (PT/PI), Luiz Carlos Mota (PL/SP), Félix Mendonça Junior (PDT/CE) líder do partido, Daniel Almeida (PCdoB/BA) líder do partido, Lincoln Portela (PL/MG), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), líder da minoria e José Carlos (PT/PI), sendo que todos assumiram o compromisso com a defesa da saúde dos trabalhadores e suas famílias.

O trabalho de conversar com os parlamentares tem que continuar até que o PDC seja pautado e aprovado. Os trabalhadores das empresas estatais, seus familiares e simpatizantes da causa devem se unir para também pressionar os deputados federais pela aprovação do projeto. Além da Contraf-CUT, , assinam o documento a Fenae, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Associação dos Funcionários do BNDES, Federação Interestadual dos Trabalhadores Urbanitários do Centro Oeste (FURCEN), Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação Nacional dos petroleiros (FNP), Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), Sindicato dos Eletricitários de Furnas e DME (Sindefurnas) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf).

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participará, no dia 26 de agosto, da roda de diálogo dos bancários do Rio de Janeiro.  Com o tema “Sindicalismo e Sociedade – Tranformando-se para transformar”, o evento tem como objetivo fortalecer a luta contra todas as formas de discriminação na sociedade. 

Dentre as presenças confirmadas para a roda de conversa, estão: a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso; o advogado Lucas Bulgarelli: e o diretor executivo da Contraf-CUT e membro da Comissão Nacional de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com deficiência (CGROS), Adilson Barros. 

Na ocasião, também acontecerá o lançamento do Coletivo da Diversidade e Coletivo LGBTQI+ dos bancários Rio.  “A iniciativa  é fortalecer cada vez mais as frentes e sinalizar que, apesar de tamanho retrocesso aos direitos, estaremos sempre no “front ” para combater todas as formas de discriminação na sociedade”, afirmou Adilson Barros.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou nesta quinta-feira (22) um ofício ao presidente do Banco do Brasil, expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do banco do Brasil e ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição.

O ofício observa que entre as resoluções do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), realizada na quarta-feira (21) “consta que o controlador do Banco do Brasil S.A., o governo federal, disponibilizará sua participação acionária ao Programa Nacional de Desestatização” e que esse fato traz “grande apreensão à sociedade brasileira e, particularmente, aos funcionários do banco”.

O texto lembra que o BB “cumpre importante papel social e é uma das principais instituições financeiras com atuação na prestação de crédito agrícola, no atendimento a programas sociais oficiais e no financiamento à execução de políticas públicas em todas as regiões do país” e que sua manutenção como banco público “é imprescindível à condução das políticas públicas com vistas ao crescimento econômico e o desenvolvimento social do país”.

Dada a importância do banco para a sociedade, a Contraf-CUT questiona se a decisão tomada pelo Conselho do PPI coloca em risco o controle acionário do banco pelo governo federal e se a iniciativa trata-se da abertura do caminho para a privatização do banco.

Nota da Caref

A representante eleita pelos funcionários para o Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil, Débora Fonseca, também emitiu nota sobre o assunto. Débora observou que em 2015 o governo federal detinha 57,7% das ações do Banco do Brasil e que, antes desse anúncio, o percentual era de 50,7%.

Para Débora, “a medida dificulta a atuação do BB enquanto banco público, aumentando a influência de acionistas privados nas decisões estratégicas do banco”.

Ela diz ainda que a decisão “visa a redução do papel do Estado sem justificativa ou análise e desconsidera o papel fundamental que o BB sempre exerceu no desenvolvimento econômico e social do país”.

Fonte: Contraf-CUT

A mobilização popular será fundamental para evitar os processos de privatização do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que teve o seu escopo de projetos que deseja conceder à iniciativa privada ampliado. De acordo com o anúncio do governo federal, realizado no fim da tarde desta quarta-feira (21), agora são 17 empresas estatais que vão dos Correios até a Casa da Moeda.

Boa parte das propostas ainda depende da aprovação do Congresso Nacional. Isso porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que as privatizações das companhias estatais precisam da aprovação prévia do Congresso Nacional, em votação nas duas casas, Câmara dos Deputados e Senado Federal. O Governo terá de enviar um projeto específico de cada uma das empresas e negociar com os parlamentares para que cada um seja aprovado individualmente.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a pressão dos trabalhadores junto aos parlamentares será fundamenta para reverter este quadro. “Este governo já deixou claro que quer ‘vender tudo o que for possível’. Desconsidera o papel estratégico que muitas das empresas têm para a manutenção da soberania nacional. Graças à Eletrobras, o governo conseguiu levar energia elétrica às regiões rurais e casas que não eram atendidas. São os bancos públicos que têm agências em cidades que não interessam aos bancos privados”, disse.

O caso mais grave é o do Banco do Brasil, pois a venda de ações do BB é a única operação que, na prática, poderá ocorrer neste ano, por depender só da União para se concretizar. Todos os demais projetos estão na fase de estudos de viabilidade e o processo só deve ser concluído no próximo ano, contrariando o ministro Paulo Guedes (Economia), que, na terça (20), afirmou que haveria 17 empresas à venda neste ano.

Grande parte das empresas públicas são lucrativas. Contribuem com dividendos para o Tesouro Nacional, mas, muito mais do que isso, elas são fundamentais para a realização de políticas sociais que beneficiam a sociedade e garantem o desenvolvimento regional de forma mais equitativa. Desconsiderar esse caráter das empresas públicas é relegar a população mais pobre à ganância das empresas privadas, que só pensam em lucro”, concluiu a presidenta.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou nesta sexta-feira (23) um ofício ao Banco do Brasil solicitando a antecipação do pagamento aos funcionários da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados.

Pela regra, o banco pode efetuar o pagamento até 10 dias após a distribuição dos dividendos aos acionistas. A Contraf-CUT solicita que o pagamento da PLR aos funcionários seja efetuado no mesmo dia da distribuição de dividendos aos acionistas.

“O banco costuma efetuar o pagamento da PLR no mesmo dia que distribui os dividendos aos acionistas. Os funcionários já se programam para receber neste mesmo dia. Com o pagamento no mesmo dia evita-se transtornos e descontentamentos”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Agora, aguardamos por uma resposta positiva”, completou.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Fonte: Contraf-CUT / Paulo Flores