Setembro 10, 2025
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Imprensa

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O dia 11 de fevereiro de 2023 ficará marcado na história do movimento sindical na Baixada Fluminense.

Nesta data, dezenas de lideranças sindicais e do movimento comunitário se uniram no 1⁰ Seminário de Comitê Sindical de Luta da Baixada Fluminense. Um fato inédito na região.

O encontro foi realizado na sede social do Sindicato dos Comerciários, em Jardim Paraíso, Nova Iguaçu, e contou com a participação de 33 entidades, sendo 25 sindicais e 8 ligadas aos movimentos sociais e comunitários, de vários municípios, como Nova Iguaçu, Belford Roxo, Queimados, São João de Meriti, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e Seropédica.

Ao todo, essas entidades representam mais de 250 mil trabalhadores e trabalhadoras na região da Baixada Fluminense.

Pedro Batista, Cláudio Leite, Renata Soeiro, Elizabeth Paradela, Ricardo Sá e Roberto Domingos, diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, estiveram presentes ao evento.

Várias propostas foram debatidas e aprovadas, dentre elas, a integração dos movimentos sindicais, sociais e comunitários, unificando as bandeiras e ações para conquista e reconquista de direitos e melhoria da qualidade de vida dos bairros onde as pessoas moram e vivem. Foi aprovado, também, a realização de cursos de formação cidadã, a ocupação e disputa de espaços de poder com a ultradireita e outros setores conservadores, bem como apoio às políticas de reconstrução do Brasil pelo presidente Lula. Outro ponto também discutido e aprovado foi a realização de um grande evento do Dia do Trabalhador na Baixada Fluminense, unindo todos os sindicatos, movimentos, instituições sociais e municípios.

No segundo semestre deste ano, provavelmente no mês de agosto, haverá o 2⁰ Seminário, a fim de consolidar de vez a unificação dos movimentos e avaliar concretamente as ações desenvolvidas, como destacam os sindicalistas Sandoval Marques, do SindQuimica de Nova Iguaçu e Telmo Oliveira, do Sindicato dos Comerciários.

O seminário foi recheado de muita animação, emoção, esperança e expectativas.

Durante o evento foi feito uma homenagem ao sindicalista Uedson Barreto, o China Rodoviário, falecido no final do mês de janeiro deste ano.


O Sindicato dos Bancários de Brasília (Seeb/BSB) vai oferecer um curso preparatório gratuito para o concurso público do Banco do Brasil às bancárias e bancários sindicalizados e seus dependentes, com o objetivo de fortalecer e promover a igualdade de oportunidades para que negros, negras, quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência (PCDs), a população LGBTQIA+ e mulheres tenham mais oportunidades de sucesso no concurso e sejam reconhecidas nas mais diversas instâncias de poder do banco, incluídos os postos de comando. A iniciativa é realizada em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com Federação Nacional do Pessoal da Caixa Econômica Federal e com regional da Central Única dos Trabalhadores de Brasília.

Em nota publicada em seu site, o Seeb/BSB informa que a ação está compreendida no âmbito da proposta Bancário Cidadão, contemplando o público externo e priorizando a oportunidade, além da categoria de associados e seus dependentes, ao(à) candidato(a) que, cumulativamente, comprovar inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e for membro de família com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou, alternativamente, for doadores(as) de medula óssea ou sangue em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Os associados ao Seeb/BSB devem fazer a matrícula para o cursinho entre os dias 16 e 28 de fevereiro, de forma online, em link que será disponibilizado no site do Seeb/BSB. O início das aulas em plataforma online será informado no ato da inscrição. Os associados a outras entidades que tiverem interesse em realizar o curso devem entrar em contato com seus sindicatos/associações para que estes mandem a inscrição para o Seeb/BSB.

A matrícula para o cursinho não isenta o candidato da inscrição no concurso, que deve ser realizada no site da Fundação Cesgranrio até 24 de fevereiro. A realização das provas objetivas e de redação está marcada para 23 de abril.

Além das aulas online, que acontecerão por plataforma eletrônica de videoconferência, o Seeb/BSB promoverá aulões presenciais de revisão de conteúdo voltados ao público priorizado da ação. “Por isso, é fundamental o preenchimento da ficha de solicitação de matrícula com todas as informações pedidas,” explicou o presidente do Seeb/BSB, Kleytton Morais. “A partir desses dados, poderemos identificar e acionar o público prioritário que tiver interesse nos aulões presenciais, respeitada a capacidade do local a ser definido, bem como os dias e horários em que serão realizados”.

Mais informações no site do Seeb/BSB.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/BSB

Nesta terça-feira (14), bancários e bancárias de todo o Brasil protestam contra os juros altos impostos pelo Banco Central (BC). A Selic, a taxa básica, está em 13,75%, a mais alta do mundo, e o BC sinaliza que a manterá nesses patamares elevados pelo menos até dezembro. Os atos são organizados pelo Comando Nacional dos Bancários, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e diversas outras entidades. Às 11 horas de Brasília, também será feito um tuitaço, com a hashtag #JurosBaixosJá.

“O Banco Central deve servir aos interesses do povo, à criação e manutenção de emprego. Não podemos permitir que ele sirva aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Os juros altos freiam o nível de atividade econômica e inibem o investimento produtivo, consequentemente, o emprego e a renda também”, completou.

Juvandia também lembrou que o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez campanha para o governo Bolsonaro e estava em grupos de WhatsApp dos ministros do ex-presidente. “Ele continua fazendo a política econômica de Paulo Guedes. Deveria pedir demissão”, completou a dirigente.

>>>>> Leia aqui texto detalhado sobre os juros altos e a chamada autonomia do BC.

Confira a programação dos atos em frente às sedes do BC em várias cidades do país.


Brasília/DF

Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede do BC, às 12h30.

Belém/PA

Boulevard Castilhos França, 708 – Campina, às 9 horas.

Belo Horizonte/MG

Av. Álvares Cabral, 1605 – Santo Agostinho, às 10 horas.

Curitiba/PR

Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico, às 10 horas.

Fortaleza/CE

Av. Heráclito Graça, 273 – Centro, às 9 horas.

Porto Alegre/R

Rua 7 de Setembro, 586 – Centro, às 12 horas.

Recife/PE

Rua da Aurora, 1259 – Santo Amaro, às 9 horas.

Salvador/BA

1ª avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB), às 9 horas.

São Paulo/SP

Av. Paulista, 1804 – Bela Vista, às 11 horas.

Rio de Janeiro/RJ

Av. Presidente Vargas, 730 – Centro, às 11 horas.


Em cidades sem prédio do BC, os atos serão organizados em locais públicos de grande circulação. Consulte o sindicato local.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco obteve Lucro Líquido Contábil de R$ 20,732 bilhões, queda de 5,5% em relação a 2021. No quarto trimestre do ano passado, o resultado foi de R$ 1,437 bilhão na comparação com o terceiro trimestre, quando banco lucrou R$ 5,211 bilhões. Queda de 72,4%.

Apesar de a comparação com o ano anterior ser negativa, os trabalhadores esperam reconhecimento da empresa, pois ainda se trata de um lucro astronômico. “Queremos negociar com o banco o pagamento do teto da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Nos três trimestres anteriores, o lucro do banco cresceu expressivamente. Isso mostra o compromisso e o empenho dos bancários”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

A rentabilidade (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado – ROAE) do banco ficou em 13,1%, com queda de 5 pontos percentuais em doze meses. O lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários no resultado) foi de R$ 1,595 no 4º tri/22, perfazendo um total de R$ 20,680 bilhões no ano, com queda de 21,1% no período. Segundo o relatório, “com os recentes eventos envolvendo um cliente Large Corporate específico, ocorridos no início de 2023, a Administração reavaliou os riscos inerentes e, de forma prudencial, provisionou 100% da operação, afetando o lucro do 4T22″. Ao que tudo indica esse fato mencionado refere-se ao caso das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro de 2023, fato relevante para informar a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Banco Bradesco seria uma das principais instituições financeiras afetadas. Em sua apresentação institucional, o banco afirma que sem esse provisionamento extraordinário para o caso específico, o lucro recorrente ficaria em R$ 23,3 bilhões. “Um evento isolado de irresponsabilidade e má administração de outra empresa, não pode afetar os bancários e bancárias do Bradesco”, completou Magaly.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta sexta-feira (10) um ofício ao Bradesco solicitando que os valores referentes à PLR dos funcionários sejam pagos integralmente pelo teto previsto na Convenção Coletiva de Trabalho/PLR (2022-2023), considerando 2,2 salários para todos os empregados e R$ 6.343,89 na parcela adicional prevista.

A holding encerrou 2022 com 88.381 empregados, com abertura de 1.107 postos de trabalho em doze meses (apenas, 7 no trimestre). No mesmo período foram encerradas 83 agências e 91 unidades de negócio, totalizando, ao final 2022, 2.864 agências e 897 unidades de negócios. O total de clientes do banco aumentou em 3 milhões, totalizando 77,1 milhões de clientes.

Fonte: Contraf-CUT

A segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), referente a 2022, será paga pelo Santander no dia 28 de fevereiro. Para os bancários e bancárias saberem quanto vão receber, a assessoria do Dieese, em parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disponibiliza um simulador, que pode ser acessado aqui.

A PLR será creditada junto com o Programa Próprio de Remuneração do Santander (PPRS) no valor de R$ 3.355,73, mais o Programa Próprio para os cargos de Gestão (PPG) e a variável do segundo semestre de 2022, para todos os empregados ativos, afastados por doença ou licença maternidade/paternidade e demitidos a partir de 2 de agosto.

O acordo firmado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2022 estabeleceu reajuste de 13% na parcela adicional da PLR e correção do INPC (8,83%) na regra básica. Na negociação com o movimento sindical, o Santander também vai majorar os salários em até 2,2 salários mínimos.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil solicitou o adiamento de audiência de conciliação, que estava marcada para a manhã desta sexta-feira (10), às 9h, entre a empresa e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sobre liminar, conquistada pela categoria, que impede a eliminação da função de caixa executivo.

“É fato notório que em janeiro deste ano houve alteração da alta administração do Banco do Brasil implicando na modificação do Conselho Diretor que ainda não está em sua composição plena”, argumentou a empresa.

A assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados, acrescentou que o banco pediu o prazo de 60 dias. “Agora, além de um posicionamento do BB, aguardamos por uma nova data para audiência de conciliação”, completou.

Enquanto isso, segue em vigor a liminar concedida ainda em fevereiro de 2021 e que mantém o cargo de caixa executivo e a gratificação ligada à função.

Entenda

No início de 2021, a empresa anunciou uma nova reestruturação, com fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa junto com o fim da gratificação para os escriturários que cumprem a função.

“De início, procuramos negociar nas mesas de mediação com o banco. Em seguida, tentamos mediação junto ao Ministério Público do Trabalho. Mas, como a diretoria na época não nos atendeu, buscamos a Justiça”, lembrou a funcionária do BB e representante da Contraf-CUT na CEBB, Fernanda Lopes.

Em 18 de fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, atendeu a liminar da Contraf-CUT e proibiu o Banco do Brasil de extinguir a função de caixa. Na decisão, o magistrado também obrigou o BB a incorporar o valor integral da gratificação de caixa para os empregados que, em 10/11/2017, a recebiam há mais de dez anos. BB chegou a entrar com mandado de segurança, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

A audiência de conciliação, que deveria ter ocorrido na manhã de hoje, foi agendada pela juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Audrey Choucair Vaz, ao avaliar possível “disposição das partes para uma autocomposição”, passados dois anos desde que Contraf ajuizou a ação que impediu banco de extinguir a função.

Fonte: Contraf-CUT

A trajetória do emprego formal no setor bancário apresentou oscilação durante todo o ano de 2022, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Apenas nos meses de janeiro, fevereiro, agosto e setembro a soma das contratações foi maior do que a das demissões. Nos demais meses, o saldo foi negativo. Mas, no cômputo geral do ano, houve mais contratações do que demissões, gerando um saldo positivo de 4.716 postos de trabalho.

“A ampliação de vagas no setor bancário, no entanto, deve ser observada com cautela. Analisando os dados, nota-se que, em grande medida, o saldo favorável pode ser atribuído às contratações realizadas pela Caixa Econômica Federal”, diz o documento do Dieese, ao lembrar que a Caixa promoveu contratações graças à atuação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) para que fossem convocados os aprovados em concurso realizado pelo banco em 2014 e também no concurso específico para pessoas com deficiência (PCDs), o que resultou, desde 2021, em ganhos na justiça determinando as convocações pela Caixa. Segundo o levantamento, os postos de trabalho criados pela Caixa (1.022 vagas) representam 35,1% de todo o saldo positivo de emprego no setor bancário.

Sinal amarelo para TI

Na esteira do aumento de investimento realizado pelos principais bancos do país na área de tecnologia, 2022 repetiu o que já havia sido constatado em anos anteriores, com criação de 1.424 vagas diretamente ligadas às áreas de tecnologia da informação.

Mas, o sinal está amarelo até para as vagas de TI. Segundo o levantamento do Dieese, houve uma expressiva queda das contrações nesta área, na comparação com as realizadas em 2021, quando foram geradas 3,7 mil vagas específicas. “Tal fato pode representar, no curto prazo, o esgotamento na capacidade de geração de postos de trabalho de ocupações nestas posições”, afirma o Dieese no texto.

Nos estados

O Dieese também fez o levantamento considerando o saldo de empregado bancário em cada um dos 27 estados da federação. Em seis deles o saldo foi negativo. A maior queda foi registrada no Rio de Janeiro (1.021 vagas), seguido pelo Rio Grande do Sul (279), Paraná (244), Santa Catarina (152), Pernambuco (95) e Rio Grande do Norte (30). Os maiores saldos positivos ocorreram em São Paulo (2.452 vagas), Distrito Federal (287) e Mato Grosso (206).

O Dieese destaca que as vagas criadas em São Paulo estão concentradas na capital, com a abertura de 2.946 postos de trabalho, sendo 40% deles em cargos relacionados à tecnologia da informação.

Perfil dos trabalhadores

Gênero
O levantamento também traz dados com relação aos perfis dos trabalhadores. Com relação ao gênero, as admissões de mulheres foram 19,1% menores que a dos homens e os desligamentos, 5,4% superiores. A consequência foi a abertura de 3.933 vagas para homens e a eliminação de 1.106 postos de trabalho para mulheres.

Em seu documento, o Dieese observa que em 2022 houve intenso debate sobre assédio moral e assédio sexual na categoria, e que as duas temáticas foram pactuadas na negociação coletiva. “O resultado da movimentação do emprego não reflete o compromisso patronal em ambientes de trabalho mais homogêneos e igualitários”, diz o texto.

Faixa etária
Com relação à idade, a geração de vagas se concentrou nas primeiras faixas etárias, até 29 anos, com aumento de 10.351. Para trabalhadores com 30 anos ou mais, houve movimento contrário, com o fechamento de 7.529 vagas.

Raça e escolaridade
A maior proporção entre os admitidos foi da raça branca (60,8%) e com superior completo (55,3%). As admissões de trabalhadores pretos e pardos foram de 33,9% da totalidade, enquanto os desligamentos foram de 25,6%. Ao considerar o saldo, verifica-se resultado positivo no que toca a diversidade racial, uma vez que a movimentação foi positiva em 3.881 postos de trabalho para trabalhadores pretos e pardos.

Os dados completos estão na Pesquisa do Emprego Bancário – Número 19 – Fevereiro/2023, elaborada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Por lei, todo futuro papai tem direito a uma licença paternidade de cinco dias. Mas, a categoria bancária pode ampliar esta licença para 20 dias. Esta é uma conquista das negociações realizadas durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2016. Mas, atenção! Só tem direito a ela os bancários que fizerem um curso de paternidade responsável e apresentarem a comprovação ao banco.

Diversos sindicatos oferecem o curso, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que o oferece na modalidade online, em parceria com a Faculdade 28 de Agosto, com desconto aos bancários filiados a qualquer sindicato associado à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Para bancários sindicalizados, o valor é de R$ 150, já para não sindicalizados o custo é de R$ 250.

“O curso, que é interdisciplinar, recebeu nota 9,5 da última turma, o que mostra a excelente avaliação dos participantes. Esse é um momento especial, que ficará marcado na vida dos pais e das mães, afinal, no corre-corre da vida destinamos pouco tempo para pensar nestas relações e cuidados tão essenciais”, ressaltou Ana Tercia Sanches, professora e pesquisadora da Faculdade 28 de Agosto.

As aulas da próxima turma do curso Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas da Faculdade 28 de Agosto serão realizadas de 27 de fevereiro a 3 de março, das 19h30 às 21h30. As aulas são online, mas sempre ao vivo, permitindo a interação entre alunos e professores. A novidade é que as bancárias grávidas também podem participar junto com seus companheiros. O curso pode ser feito a qualquer momento da gestação.

Para se inscrever, clique aqui.

Sobre o curso

O curso de Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas é interdisciplinar e considera diversas abordagens. A proposta é promover uma reflexão sobre a paternidade e a maternidade no mundo contemporâneo. São abordados pontos como o momento na vida do pai, os desafios para a família com a chegada do novo integrante, depressão pós-parto e o respeito à condição biológica e psicológica da mulher. Os alunos também aprendem a trocar fralda, colocar para dormir, alimentação e pós-mamada, entre outros assuntos que auxiliarão a desmistificar o dia a dia com o bebê, além de conceitos pedagógicos novos e antigos, educação para igualdade e a função paterna nesse contexto.

Fonte: Contraf-CUT

Jamais imaginei que veria, em pleno século XXI, no ano de 2023, em um país como o nosso, seres humanos sendo resgatados pelo Ministério da Saúde em estado grave de desnutrição e malária. Principalmente, crianças e idosos. 

A crise humanitária dos Ianomâmis, além de inadmissível, é criminosa. E seus responsáveis devem ser identificados e punidos pelos crimes que cometeram contra esses brasileiros. 

Está claro que houve falta de empenho nos últimos anos em combater o garimpo nas terras Ianomâmis. A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) já havia classificado, em 2019, a situação como “extremamente grave”, principalmente, pela questão do garimpo ilegal, que é o principal responsável pelo adoecimento e pela fome vivida pelos Ianomâmis. O líder indígena Junior Heurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Ianomâmi, disse ter enviado mais de 60 pedidos de auxílio diretamente ao Governo. Todos ignorados. Isso me faz pensar que o extermínio dos Ianomâmis foi uma politica de Estado do antigo governo. E pensar que, no ano passado, o Brasil fez parte dos 11 países que propuseram a convenção do Genocídio da ONU, e agora vem à tona que cometeu esse crime contra o seu próprio povo.

Nossa solidariedade em situações como esta é extremamente importante. Porém, não basta para mudar a realidade. Precisamos cobrar, enquanto sociedade civil, políticas públicas que protejam nossos povos originários. O atual governo deu um importante passo ao criar o Ministério dos Povos Indígenas, que é ocupado pela deputada federal do Estado de São Paulo, agora Ministra, Sônia Guajajara. A atitude do atual presidente, ao ser informado sobre a situação, de viajar pessoalmente com ministros de outras áreas às terras dos Ianomâmis, foi imprescindível para salvar a vida desses brasileiros. E iniciar a mudança dessa realidade. Fica aqui mais uma vez a reflexão do governo que queremos. Me peguei pensando que meu voto ajudou a salvar esses brasileiros.  

A ajuda humanitária tem chegado de dentro e de fora do nosso país. E tão importante quanto, é o combate efetivo ao garimpo ilegal, raiz do problema, pelas forças militares a pedido do Governo. A PF abriu um inquérito para apurar se houve crime de genocídio e omissão de socorro na assistência aos Ianomâmis pelo governo passado, e parlamentares de diversos partidos apoiam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. 

Eu entendo que é urgente pacificar o país, no entanto, em meio a um furacão de acontecimentos deixado como legado pelo antigo governo, é preciso escolher o que é prioridade para combate imediato. A meu ver, neste momento, nossa prioridade é salvar os brasileiros Ianomâmis. 

Unidos Somos Fortes!

Nilton Esperança

Foto: Araquém Alcântara

Fonte: Fetraf RJ/ES

O carnaval está chegando, mas os blocos já estão nas ruas nas pré-comemorações da data. A Febraban reforça nesta época do ano sua comunicação para que os clientes fiquem atentos para não caírem em golpes e, assim, aproveitarem a folia em completa segurança.

A aglomeração de pessoas e a distração no momento dos pagamentos facilitam que bandidos apliquem o golpe da troca do cartão, muito comum nesta época do ano. O golpista se passa por um ambulante e entrega a maquininha para o cliente digitar a senha do cartão. O falso vendedor se aproveita de um momento de distração do comprador e presta atenção na senha que está sendo digitada.

“Preste muita atenção ao comprar algo na rua e pagar com cartão. Muitas vezes, o golpista também usa algum truque e desvia a atenção do folião para que a vítima digite a senha no campo destinado ao valor da compra. Isso permite que bandido descubra o código secreto. É importante ressaltar que o campo de senha deve mostrar apenas asteriscos”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Volpini ainda ressalta que o cliente não deve aceitar fazer pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado. “Também é muito importante que a própria pessoa insira o cartão na maquininha e confira se o cartão devolvido é realmente o seu. Peça o recibo impresso da transação ou verifique se o valor está correto nas mensagens SMS que recebe no app do banco. No caso de pagamento via QR Code ou transferência, confira o valor e o destinatário do dinheiro”, acrescenta.

Outro problema muito comum em locais com aglomeração de pessoas, como é o caso dos blocos de carnaval, são os furtos, roubos ou perda do celular. A Febraban esclarece que os aplicativos dos bancos contam com o máximo de segurança em todas as suas etapas, desde o seu desenvolvimento até a sua utilização.

Não há registro de violação da segurança desses aplicativos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto. Além disso, para que os aplicativos bancários sejam utilizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente.

Muito roubos de aparelhos celulares ocorrem em vias públicas durante o uso do celular pelas pessoas. Dessa forma, os criminosos têm acesso ao celular já desbloqueado e, a partir daí, realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios pelos próprios usuários em aplicativos e sites.

Muitos usuários anotam suas senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de Whatsapp ou em outros locais do celular. Também há casos de clientes que usam a mesma senha de acesso do banco em outros aplicativos que, em grande parte dos casos, não contam com sistemas de segurança robustos. A senha que o cliente usa para acessar se seu banco deve ser única.

Confira 10 dicas para aproveitar o feriado do Carnaval em segurança:

1- Proteja seu cartão e não o guarde solto em bolsos ou bolsas, pois isso pode facilitar o pagamento por aproximação em situações de aglomeração, como em bloquinhos de carnaval

2- Ao comprar algo na rua, nunca entregue seu cartão para alguém inserir na maquininha e realizar o pagamento. Sempre Sempre faça este processo você mesmo

3- Ao digitar sua senha, garanta que não esteja visível para quaisquer pessoas ao seu redor

4- Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você veja o valor real que está pagando

5- Sempre verifique o valor digitado na maquininha e peça o comprovante impresso

6- Se o vendedor informar que precisa passar o cartão novamente, desconfie. Verifique o valor e se houve alguma cobrança diferente pelo aplicativo do seu banco

7- Caso o vendedor necessite pegar seu cartão, cheque se o cartão devolvido é realmente o seu

8- Mantenha o seu celular sempre protegido em situações de aglomerações. Em bloquinhos de carnaval, há possibilidades de furto do aparelho

9- A senha deve ser única para acesso ao banco. Também use o bloqueio de tela inicial, biometria facial/digital para acessar o celular e os aplicativos. Ative o bloqueio automático de tela

10- Em caso de roubo, comunique imediatamente o seu banco e registre um boletim de ocorrência

Fonte: Febraban