Julho 05, 2025
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A Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS) da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta quinta-feira (29), para traçar o planejamento de atuação neste período. Participaram do evento, na sede da entidade, em São Paulo, dirigentes da Confederação e representantes de federações filiadas, integrantes do coletivo nacional.

Para o secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elias Jordão, “este é o primeiro passo, com vistas à criação dos coletivos nas federações, e, em breve, caminharemos para desdobramentos de atuação, com seminários e encontros mais amplos, levantando todas as demandas pertinentes ao debate da CGROS”.

Elias entende que o planejamento de atuação da CGROS requer que se leve em conta o atual momento político do país. “Durante o governo passado, todas as políticas sociais foram destruídas, junto com muitos direitos, e nossa preocupação era derrotar o fascismo e o retrocesso”. Com o retorno de um governo popular e a retomada do estado democrático de direito, “respirando novamente os ares da democracia”, como ressalta o secretário, “a sociedade civil organizada é chamada a participar e contribuir com todas as pautas sociais”.

Elias enfatiza que os bancários, com protagonismo no movimento sindical brasileiro, têm importante papel a exercer no que diz respeito às políticas sociais. “Nós, que debatemos todos estes temas dentro da nossa categoria, queremos nos organizar e dar também a nossa melhor contribuição em todos os espaços da sociedade”, garante.

Para ele, a retomada efetiva do CGROS é importante neste momento, pois, após a pandemia, a Campanha Nacional da categoria e a eleição de 2022, alguns temas precisam de atenção mais assertiva do movimento sindical. “Enquanto vemos que alguns setores seguem bem estruturados, como juventude, combate ao racismo e gênero e mulheres, que têm inclusive secretarias específicas na Contraf-CUT, as demandas ligadas aos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência e da comunidade LBGTQIAP+, por exemplo, têm demandas específicas importantes que precisam ser conquistadas”.

Para a secretária da Juventude, Bianca Garbelini, “a Contraf-CUT está sempre na vanguarda desse debate, e no momento vemos a necessidade da organização do coletivo LGBTQIAP+, como está ocorrendo na CUT, onde o coletivo está já bastante estruturado. Assim, as reivindicações para essa comunidade podem ser bem sistematizadas e isso aumenta a força da categoria nas mesas de negociações com os bancos”.

A diretora da Contraf-CUT Rosalina Amorim lembra que “a CGROS tem a tradição de ser muito dinâmica, em especial nas mesas de negociação com a Fenaban, e esta retomada permite fortalecer os debates, com a participação das federações e dos sindicatos, que sentem essa necessidade para desenvolver seus trabalhos e para sua organização. Isso é muito importante especialmente para segmentos como PcDs, mulheres e LGBTQIAP+.”

Distorções no emprego

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) trouxe ao encontro um estudo que mostra as distorções no emprego da categoria, decorrentes de discriminação a vários segmentos, como comunidade LGBTQIAP+, pessoas com deficiência (PcD), mulheres e trabalhadores negros e negras, entre outros.

A apresentação, feita pela economista da subseção na Contraf-CUT do Dieese, Vívian Machado, mostrou problemas que afetam, por exemplo, as mulheres, que recebem menos que os homens, são as maiores vítimas do endividamento familiar e sofrem forte violência. “No 1º semestre de 2022, a cada 6 horas, uma mulher foi vítima de feminicídio no Brasil”, conforme o estudo.

A remuneração média, com dados de 2021, revela também resultados da discriminação no emprego bancário. Enquanto um homem branco recebia R$ 11.831, o salário médio de uma mulher preta ficou em R$ 8.018. O mesmo se observa em cargos de liderança, preenchidos em 40,8% por homens brancos, em 7,4% por mulheres pardas e em apenas 1,1% por mulheres pretas.

Com relação a trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, os números revelam que a inclusão é outra pauta que deve receber atenção do movimento sindical. Embora o percentual de bancários com deficiência tenha subido de 2,4%, em 2012, para 3,7% em 2021, o índice ainda é considerado baixo. Nesse ano, dos 442,5 mil bancários, apenas 16,3 mil eram PcDs.

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, ressaltou que “outra questão a ser levada em conta é que as PcDs, além de serem contratadas, devem ser valorizadas pelos bancos, devem ser consideradas na plenitude de sua capacidade, e não ficarem jogadas num canto do setor onde trabalham, fazendo um trabalho secundário”.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, “as pesquisas são importantes, porque sistematizam os dados que mostram o cenário e suas distorções, e assim permitem a elaboração de políticas públicas e municiam o movimento sindical para suas lutas e negociações, como exigir equidade na remuneração a negras e negros e mais contratação de PcDs e pessoas LGBTQIAP+. Na questão de gênero, também, observamos que mesmo nas entidades sindicais a maior parte dos dirigentes é formada por homens. E quando vamos para as mesas de negociação, o mesmo ocorre com os representantes dos bancos. Então, é fundamental aprofundarmos esse debate, para que possamos enfrentar esse problema, que é estrutural em nossa sociedade”.

Confira detalhes na apresentação do Dieese Igualdade de Oportunidades – Planejamento CGROS.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho formado por representantes da Caixa Econômica Federal e dos empregados para tratar de questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor retomou as negociações, nesta terça-feira (27). O banco continuou se esquivando das respostas sobre o fim da designação de função por minuto e retorno das funções efetivas.

“O banco está apresentando respostas sobre questões pontuais, que também são importantes, mas não trazem nada de efetivo sobre as principais demandas que apresentamos”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Pedimos que o banco reveja as atas de nossas reuniões e se debruce na solução do que é prioridade para os trabalhadores”, completou.

A coordenadora da CEE ressaltou que a designação da função por minuto para os caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor inviabiliza o trabalho, gera tensão, adoecimento e prejuízo aos trabalhadores. “A função minuto é uma aberração! É uma atividade que não conta pra nada na carreira dos empregados, fora a questão dos reflexos de final de semana, PLR, férias e afins. Isso sem contar a sobrecarga de trabalho e a cobrança de vendas. É surreal!”, continuou.

Com o intuito de minimizar as ações judiciais, a representação dos trabalhadores também solicitou a inclusão da “pausa de 10 minutos” como objeto das Comissões de Conciliação Voluntárias (CCVs).

Tesoureiros

Outro ponto importante que ficou sem resposta foi o questionamento dos trabalhadores feito na reunião passada sobre o banco estar reduzindo a jornada de tesoureiros, de oito para seis horas, com redução proporcional do salário e orientação para que não sejam autorizadas horas-extras para estes profissionais.

O movimento sindical observou que existe decisão judicial para que a Caixa reduza a jornada da função. A redução dos salários foi uma liberalidade tomada pelo banco, uma vez que as ações judiciais não mencionam a redução salarial.

Outras demandas sem repostas

Na reunião anterior o banco havia dito não existir orientação neste sentido e que era preciso analisar casos específicos. Os casos continuaram acontecendo em diversas regiões do país.

Nenhuma resposta foi dada, também sobre a exclusão das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor do “time de vendas” e tampouco sobre a revisão do Programa Qualidade de Vendas (PQV), que, ao invés de ser educativo está sendo usado como ferramenta de punição aos empregados quando existe uma venda “indevida”. “Mas, o problema que são as metas abusivas que é o cerne não está sendo resolvido”, observou a coordenadora da CEE.

Um ponto reforçado na reunião foi a necessidade urgente de troca de equipamentos, bem como a estabilidade dos sistemas. “Na última reunião, a Caixa trouxe a informação de melhorias no SISAG (Sistema de Automação de Produtos e Serviços Bancários de Agência), mas o que pudemos perceber é que o sistema passou a ficar mais instável, afetando inclusive outras aplicações. Isso tem prejudicado o trabalho dos empregados e causado demora no atendimento à população”, afirmou Fabiana.

Ao final da reunião, após a representação dos trabalhadores reforçar a cobrança de respostas, a representação do banco tentou argumentar que as atividades realizadas estão dentro do escopo de trabalho das funções. Mas, a coordenadora da CEE lembrou que, na reunião passada, já havia discordância desta argumentação e o pedido para que o banco resgatasse as atribuições previstas no RH183 e comparasse com o que os empregados vêm fazendo na prática, para que eles não executem tarefas que não sejam de suas responsabilidades, com a intenção acabar com os desvios de funções.

Após esta observação, a representação da Caixa disse que levaria as questões para serem analisadas pelos setores específicos.

A representação sindical reforçou outro pedido feito na reunião passada, para que a Caixa aprimore a ata das reuniões, de modo a facilitar o atendimento das reivindicações e o acompanhamento do que está sendo realizado.

Respostas dadas

O banco relembrou que demandas sobre a melhoria dos mobiliários, contemplando a substituição com participação avaliação pelos usuários, foram atendidas. Disse também que existe um cronograma para a adaptação de agências para pessoas com deficiência (PCDs). Também está sendo realizada a revisão da formação de avaliadores de penhor.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a se reunir com a direção do banco, na terça-feira (27), em São Paulo, para cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022. O texto prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e suas cobranças pelo banco.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram os alarmantes números de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho no banco. De acordo com o levantamento dos sindicatos, 80% dos casos dos bancos são de esgotamento profissional ocasionados por metas inatingíveis e assédio moral. “As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos também. Por isso, propusemos ao banco um programa que respeite as metas acertadas no início do ano, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças. Também foi proposto um sistema de metas coletivas, minimizando as metas individuais”, revelou a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte.

O banco apresentou ao GT o sistema de construção de metas, que leva em consideração apenas o programa e a remuneração, o que não foi o foco da proposta do GT. “O banco não levou em consideração o adoecimento e as denúncias de constante assédio, queremos que as metas que são contratadas sejam respeitadas e coletivas”, completou Luciana.

Para Valeska Pincovai, representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região no GT de Saúde do Itaú, “os dados que o banco apresentou não demonstram a realidade do sofrimento enfrentado pelos trabalhadores bancários. É uma realidade paralela, uma visão distorcida do mundo real do bancário do Itaú”, criticou.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, formado por representantes da Caixa Econômica Federal e de entidades sindicais e associativas dos trabalhadores, se reuniu, nesta quarta-feira (28), para iniciar as negociações sobre questões pendentes do plano de saúde das empregadas e empregados do banco.

“Existem diversas questões pendentes. Talvez, a principal delas seja a revisão do Estatuto da Caixa, para que se exclua o teto de gastos que a Caixa pode ter com a saúde de seus empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao informar que a antiga resolução 23 da CGPAR, que foi revogada, previa um limite da folha de pagamentos da Caixa para custear o plano, e que a versão vigente do estatuto do banco, aprovada por Pedro Guimarães, limita este financiamento à 6,5% da folha. “Mas, existe um ponto urgente, que é a cobrança retroativa de coparticipações que a Caixa está efetuando diretamente na conta corrente dos empregados e causando sérios transtornos para a subsistência dos trabalhadores. Tudo isso sem qualquer negociação com a representação dos trabalhadores”, continuou.

Os valores cobrados pela Caixa referem-se a coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 que, por erro de sistema da Caixa, não tinham sido cobradas.

“A Caixa precisa suspender essas cobranças para que a gente discuta a melhor forma e os parâmetros para que estes valores sejam pagos, respeitando o limite definido em nosso ACT (Acordo Coletivo de Trabalho)”, disse o representante da Federação dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Sergio Amorim.

O ACT limita o desconto da coparticipação do Saúde Caixa em 10% da renda básica. A Caixa está cobrando os valores atrasados com débito em conta, sem considerar esse limitador e ainda descontando as despesas atuais no contracheque, usando o limite de 10%. “Com esta cobrança sendo realizada do jeito que a Caixa quer, algumas pessoas ficam sem salário”, ressaltou o representante da Federa/RJ.

Calendário

A Caixa apresentou uma proposta calendário de negociações que prevê mais duas reuniões do GT Saúde Caixa, três mesas de negociações com a CEE e a assinatura do acordo específico até o fim de agosto (veja abaixo a proposta de calendário feita pela Caixa).

“É uma proposta bastante otimista. Em 2021, ocorreram mais de 40 reuniões do GT antes de a Caixa encerrar unilateralmente as negociações (em julho). O final do processo ocorreu após muitos outros debates, e o acordo só foi assinado em novembro, o que confirmou a necessidade de mais tempo para discussão”, lembrou o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo e presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (Apcef/SP), Leonardo Quadros. “A única justificativa para a Caixa propor um calendário tão enxuto assim seria se ela nos apresentasse uma proposta que contemplasse integralmente nossas reivindicações, mas não acreditamos que isto ocorra, já que existem muitas divergências entre as partes sobre o Saúde Caixa”, ressaltou.

“É importante que a Caixa entenda que a construção das propostas precisa ser feita em conjunto. Não é possível que o banco continue definindo as coisas sem ouvir os empregados e sua representação sindical”, disse a coordenadora da CEE. “Além disso, mais do que usuários, somos os donos do plano de saúde. É preciso ouvir o Conselho de Usuários e fazer pesquisas, mas isso não basta. O banco precisa tratar dos assuntos sobre o Saúde Caixa em mesa de negociações”, completou.

Seminário nacional

O Saúde Caixa é um dos principais problemas que afetam o pessoal da Caixa. O Comando Nacional dos Bancários vai realizar um seminário nacional no dia 22 de julho para debater os principais problemas que afetam o dia a dia do pessoal da Caixa, com prioridade para o debate sobre o Saúde Caixa. Além disso, orientou que, antes do seminário nacional, as entidades sindicais realizem o debate em suas bases e promovam seminários locais e regionais para que as propostas sejam aprofundadas no seminário nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todo o Brasil realizaram, nesta quarta-feira (28), um Dia Nacional de Luta para o lançamento da campanha #BancoParaTodos. O objetivo é unificar ações e mobilizações dos funcionários de todos os bancos contra o fechamento de agências bancárias em diversas localidades do país e por este motivo.

“Nós queremos concentrar para potencializar os esforços das entidades sindicais a fim de pressionar as empresas a reverem tais posturas”, afirmou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Paralelamente, as comissões nacionais de empresa, de bancos privados e de bancos públicos, têm levado às mesas de negociações a prioridade da luta contra o fechamento de unidades, no varejo e em áreas administrativas, e a consequente preservação de postos de trabalho. Essas têm sido pautas permanentes em todas as instâncias do movimento sindical em contraposição à prática dos bancos, que insistem na redução de custos através dos cortes na folha de pagamento de salários e na redução de estruturas operacionais. “A partir de agora, nós vamos lutar de forma unificada contra esses e outros tantos problemas comuns a toda a categoria”, completou Tabatinga.

Veja aqui as imagens das manifestações por todo o país.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com a organização das secretarias de Saúde do Trabalhador e de Formação, INICIOU nesta quarta-feira (28), o Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores. O evento visa o aprimoramento da formação de dirigentes sindicais da categoria nos temas de saúde dos trabalhadores e seus desdobramentos.

“A grade do curso foi construída para atender às especificidades em saúde dos trabalhadores, com conteúdo ministrado por membros da academia e da área médica, com fundamentação técnica e contextualizado à luz da realidade dos bancários”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

“Os bancários têm uma forte atuação na defesa da saúde dos trabalhadores. A formação nessa área ajuda os dirigentes a conhecer a história e princípios do movimento de saúde, além pensar, refletir e aprimorar as ferramentas de luta”, disse Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT.

A médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, conduziu as reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador. “Os dirigentes sindicais são a grande referência para os trabalhadores em geral. Se eles não tiverem uma boa formação, souberem onde estamos, como estamos e para onde e como queremos chegar, eles acabam sendo uma referência parcial. Existem vários conceitos e acontecimentos passados que precisam ser conhecidos. Pois muita coisa que está acontecendo agora já aconteceu no passado, e se os conhecerem, eles saberão como se prevenir dos desvios que podem ocorrer contra os interesses coletivos dos trabalhadores”.

O Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores continua nesta quinta-feira (29), de forma presencial, com a aula sobre a saúde no contexto do trabalho bancário. No dia 19 de julho, a aula “Legislação Pertinente à Saúde do Trabalhador, e no dia 23 de agosto, a aula será “Organizando a ação”, serão online. Os alunos voltam presencialmente a São Paulo nos dias 19 e 20 de outubro, para as duas últimas aulas “Vigilância em Ação” e “Acolhimento dos Trabalhadores”.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho de Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal voltou a se reunir, nesta terça-feira (27), para dar continuidade às negociações iniciadas na semana passada, para definição dos critérios para pagamento dos deltas do período 2023-2024 às empregadas e empregados do banco. Os critérios são debatidos todos os anos pelo GT formado por representantes do banco e dos trabalhadores. O banco apresentou os dados do pagamento dos deltas referentes a 2022, recebidos pelos trabalhadores no ano corrente.

“Ainda estamos no início dos debates que, neste ano, conseguimos realizar com mais antecedência, o que vai permitir que as empregadas e empregados tenham mais tempo para conquistar os objetivos que forem definidos”, explicou o coordenador da representação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), João Paulo Pierozan. “Pedimos que o banco nos apresentasse os dados do pagamento efetuado neste ano para que a gente pudesse balizar as reivindicações de mudanças, mas ressaltamos que é importante que a Caixa traga também informações sobre a proporção de utilização do teto limite para que a gente consiga avaliar melhor e veja a possibilidade de ampliação dos valores pagos aos empregados”, completou.

Promoção 2022-2023

Todos as empregadas e empregados que cumpriram os critérios definidos receberam um delta referente à promoção por mérito de 2022. Foram excluídos quem trabalhou menos do que 180 dias em 2022 (1.752 empregados); que tinham alguma penalidade de suspensão (79); registro de censura ética (1); teve uma ou mais falta injustificada (718); ou estavam com contrato de trabalho suspenso na data do pagamento (139). Os 3.446 empregados que chegaram ao teto da carreira não recebem o delta distribuído linearmente a todos os demais. Alegando problemas de orçamento, em 2023 a Caixa distribuiu apenas um delta linearmente e não distribuiu o segundo delta da promoção por mérito de 2022.

Entre todos que receberam a promoção, 6% eram chefes de unidade, 24% de média gestão, 45% de função técnica e 25% sem função gratificada. Com relação ao local de trabalho, 72% dos que receberam trabalham na rede de agências, 20% em filiais e 8% na matriz.

Premissas da Caixa

A Caixa realizou algumas pesquisas no mercado para saber como são feitas as promoções por mérito em outras empresas e apontou algumas das premissas utilizadas, como:

  • Reconhecimento aos empregados que mais se destacaram;
  • Incentivo à busca pelo desenvolvimento profissional;
  • Impulso ao crescimento estratégico;
  • Manutenção do equilíbrio financeiro da instituição.

Após a apresentação da análise do mercado, o banco apontou algumas inspirações que podem ser utilizadas na promoção por mérito da Caixa, entre elas:

  • Reconhecimento do empregado que busca seu desenvolvimento profissional;
  • Valorização de princípios sustentáveis, com equilíbrio de aspectos sociais, culturais, econômicos e ambientais, para atender necessidades de todas as gerações;
  • Humanização das relações de trabalho, com inclusão e respeito às diversidades;
  • Estímulo à criatividade, à cultura empreendedora e às competências.

A representante da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Luiza Hansen, observou que, em muitas agências da rede, a busca pelo desenvolvimento profissional é dificultada pela indisponibilidade de horário para a realização de cursos da Universidade Caixa, por exemplo. “É preciso que as pessoas tenham como buscar esse desenvolvimento. Na prática, as pessoas não têm como usar o tempo destinado à formação, pois o atendimento é muito pesado nas agências, principalmente nas afastadas, da periferia”, disse. “Sei que isso passa por outras questões, como a necessidade de contratações, mas estamos aqui discutindo os critérios para a avaliação de mérito e essa dificuldade não pode ser desconsiderada”, completou.

Os trabalhadores lembraram também de outro ponto já trazido na reunião passada, com relação ao atendimento não comercial, principalmente relacionado aos programas de benefícios sociais do Governo Federal.

“A valorização do atendimento também faz parte deste novo projeto de banco mais humanizado. Não significa que devemos abrir mão da necessidade de autossustentação da Caixa. Mas, não podemos nos esquecer que existe um grupo de empregados atendendo o social para que os demais consigam bater as metas. Quem cumpre a tarefa social do banco não pode ser prejudicado”, reforçou a representante da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Vanessa Sobreira.

Próxima reunião

A próxima reunião ficou agendada para o dia 13 de julho, às 10h30.

Fonte: Contraf-CUT

Nota de falecimento

Junho 28, 2023

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense lamenta o falecimento do bancário Gethulio da Silva Gripp, nesta quarta-feira, 28 de junho.

Gethulio tinha 30 anos e era funcionário da agência 129 (Duque de Caxias) do Banco Bradesco.

Nossa solidariedade aos familiares e amigos.

Gethulio, presente!

Nesta quarta-feira, 28 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorreu agências bancárias em Duque de Caxias e em Nova Iguaçu, para protestar e debater sobre a defesa do emprego e dos direitos dos bancários e bancárias.

Foi o Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e por Direitos, que tem como objetivo unificar as ações e as mobilizações propostas em todos os bancos e, assim, concentrar e potencializar os esforços das entidades sindicais a fim de pressionar as empresas a reverem tais posturas.

Paralelamente, as comissões nacionais de empresa, de bancos privados e de bancos públicos, têm levado às mesas de negociações a prioridade da luta contra o fechamento de unidades, no varejo e em áreas administrativas, e a consequente preservação de postos de trabalho.

Essas tem sido pautas permanentes em todas as instâncias do movimento sindical em contraposição à prática dos bancos, que insistem na redução de custos através dos cortes na folha de pagamento de salários e na redução de estruturas operacionais.

As ações deste dia de luta serão objeto de novos debates junto às Comissões de Empresa para unificação de futuras mobilizações.

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O Saúde CAIXA abriu credenciamento para novos profissionais em municípios com até 750 beneficiários. Trata-se da primeira ação, entre outras previstas, que visam aprimorar a rede credenciada do plano de saúde e que deve abranger 970 localidades.

Na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), os municípios que estão com credenciamento aberto e indicar profissionais, são: Angra dos Reis, Araruama, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Cordeiro, Duque de Caxias, Guapimirim, Iguaba Grande, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Macaé, Magé, Maricá, Mesquita, Miguel Pereira, Miracema, Natividade, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Petrópolis, Piraí, Porciúncula, Queimados, Resende, Rio Bonito, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São João de Meriti, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Teresópolis, Três Rios, Valença e Vassouras.

Nas especialidades: cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, proctologia, fisioterapia, gastroenterologia, ginecologia e obstetrícia, odontologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, patologia clínica, pediatria, psiquiatria, hospital e urologia.

Importante: os empregados da Caixa que residem ou atuam nos municípios listados, podem indicar os profissionais através da intranet (pessoas.caixa/SaudeCaixa).

Credenciamento

O modelo de contratação dos prestadores de serviços de saúde adotado pela CAIXA é o Credenciamento, que segue as regras, critérios e documentações mínimas previstas na Lei de Licitação e órgãos Reguladores, como a Agência Nacional de Saúde (ANS).

Nesta primeira ação estratégica, que envolve municípios com até 750 beneficiários, foi identificada a necessidade de credenciamento de profissionais em 13 especialidades, além de hospitais, laboratórios clínicos e de imagem.

Os municípios foram mapeados e estão com edital de credenciamento publicados no Diário Oficial da União. Além disso, foram enviados convites para credenciamento a mais de 8 mil prestadores que atuam nessas localidades. Dessas prospecções, foram concluídos 139 credenciamentos novos e outros 499 estão em andamento.

Outras ações

A segunda ação estratégica prevista para o aprimoramento da rede credenciada nesses 970 municípios é a identificação de hospitais e clínicas multiprofissionais credenciados, mas que ainda não disponibilizam todos os serviços para atendimento dos beneficiários do Saúde CAIXA. Já está em análise a extensão de especialidades em 100 credenciados desses locais.

Por meio dessas duas ações, foram incluídas mais de 1 mil especialidades novas no Saúde CAIXA desde 2022. A terceira ação estratégica, também iniciada ano passado, consiste na atualização cadastral por meio de pesquisa com toda a rede, que conta hoje com mais de 19 mil credenciados.

Telemedicina

Durante a pandemia de Covid-19, o Saúde CAIXA também foi capaz de fornecer a possibilidade de atendimentos virtuais e à distância, por meio do credenciamento de empresas de telemedicina.

Fonte: Fetraf RJ/ES