Maio 07, 2025
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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne no próximo dia 7 de novembro, às 15h, com a Fenaban, em São Paulo, para discutir o projeto-piloto de segurança bancária, uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários 2012. Os bancos indicaram as cidades de Recife, Olinda e Jaboatão para a sua implantação.

 

“Durante as negociações, os bancos aceitaram a nossa proposta de testar as medidas e equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros que os bancários vêm reivindicando há muitos anos, através de um projeto-piloto. Queremos proteger a vida de trabalhadores, clientes e usuários”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Reivindicamos melhorias na estrutura de segurança das agências e postos de atendimento, bem como ações para garantir privacidade aos clientes na hora dos saques, como forma de combater o crime de ‘saidinha de banco’, que tem causado a maioria das mortes em assaltos envolvendo bancos”, defende Cordeiro.

 

Além do Comando Nacional, participará da reunião o Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT. Trata-se de um espaço de participação de federações e sindicatos e que tem desempenhado importante papel nas mesas temáticas de Segurança Bancária com a Fenaban e nas reuniões da Comissão Consultiva de Assuntos de Segurança Privada (Ccasp) na Polícia Federal.

 

Dentre os equipamentos defendidos pelos trabalhadores, muitos já instalados em várias unidades por força de leis municipais e da mobilização de bancários, vigilantes e sociedade, destacam-se a porta giratória com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real fora do local controlado, vidros blindados nas janelas e fachadas externas, biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias opacas entre os caixas eletrônicos, dentre outras.

 

“Também queremos abertura e fechamento das unidades por empresas especializadas em segurança, fim da guarda das chaves por bancários e vigilantes, escudo de proteção com assento para vigilantes e isenção de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED) para reduzir saques e evitar que clientes sejam alvos de assaltantes”, aponta Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

“O projeto-piloto será uma boa oportunidade para mostrar aos bancos a importância e a eficiência das medidas que os trabalhadores vêm defendendo contra assaltos e sequestros, pois não é possível trabalhar em ambientes inseguros e vulneráveis, expondo a vida das pessoas ao ataque de quadrilhas cada vez mais atrevidas, aparelhadas e explosivas”, conclui Ademir.

 

Reunião do Comando Nacional e do Coletivo Nacional

 

Antes da negociação, o Comando Nacional e o Coletivo Nacional se reúnem no mesmo dia, às 9h30, na sede da Contraf-CUT, para preparar os debates com os bancos.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT repudia as práticas antissindicais que estão ocorrendo nas unidades do Banco do Brasil contra funcionários que fizeram a greve nacional da categoria. Os sindicatos estão recebendo denúncias de procedimentos de administradores do banco que afrontam a forma de compensação dos dias parados prevista na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

“Não aceitamos pressões, planilhas ou quaisquer orientações do banco em desacordo com o que estabelece a CCT e cobramos respeito e dignidade com os trabalhadores que exerceram o direito constitucional de greve e que produzem diariamente os excelentes resultados do BB e fortalecem a instituição como banco público”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

O dirigente sindical alerta que os funcionários não devem assinar planilha alguma sobre compensação de horas de greve, pois isto não está previsto na CCT e no acordo aditivo assinado pelo banco. “Qualquer documento desse gênero deve ser impresso e retido pelos bancários para eventual denuncia ao sindicato e à justiça contra o gestor que está assinando tais práticas de assédio moral e prática antissindical”, aponta William.

 

Qualquer novo abuso ou truque deve ser denunciado imediatamente pelos funcionários aos sindicatos, federações e Contraf-CUT.

 

“Estamos de olho e atentos a todas as ameaças que os funcionários do banco estão sofrendo e vamos tomar juntos todas as medidas cabíveis para combater o assédio moral e as práticas antissindicais que agridem a dignidade dos trabalhadores do BB”, conclui William.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos

 

O Itaú Unibanco foi condenado pela Justiça do Trabalho, em Petrópolis, no Rio, em R$ 80 mil, numa ação impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Petrópolis devido a prática antissindical adotada pelo banco para reprimir os trabalhadores contra o direito legítimo da greve durante a Campanha Nacional de 2005.

 

A sentença foi proferida pela juíza Claudia Regina Barrozo, da 1ª vara do Trabalho de Petrópolis, numa ação que tramita desde aquela época. O processo foi liquidado por meio de acordo entre as partes.

 

A ação civil pública movida pelo sindicato na vara trabalhista foi apresentada contra todos os bancos em virtude da postura dos banqueiros intimidando os trabalhadores a não aderirem a greve nacional da categoria, que é um direito garantido na constituição, e cuja mobilização foi aprovada democraticamente em assembleia.

 

Na época, o sindicato obteve uma liminar para que os bancos não obrigassem os bancários a trabalharem, o que “furaria” a greve. O descumprimento da ordem judicial acarretaria multa às empresas, até mesmo, se realizassem ligações no celular dos bancários para forçá-los a permanecerem próximo ao local de trabalho, ou mesmo ainda se transferissem os trabalhadores a outras localidades.

 

Porém, o departamento jurídico do sindicato acionou a Justiça e comprovou que os bancos descumpriram a ordem judicial, especialmente o Itaú Unibanco, não restando dúvidas da prática antissindical contra a luta dos trabalhadores por melhores condições de salário, saúde, qualidade de vida, entre outros.

 

“A liquidação do processo encerrada com o Itaú, punido em R$ 80 mil, sendo pago ao sindicato, evidencia que é somente através da luta que conseguimos mudar a intransigência dos banqueiros, que só pensam em lucrar, em detrimento da vida, da saúde e dos sonhos daqueles que dão seu suor e seu sangue para cada vez mais enriquecer os maiores sangue sugas da nação”, afirma o presidente do Sindicato de Petrópolis, Luiz Claudio Rocha.

 

“Foi mais uma grande vitória dos trabalhadores. Por este motivo, o sindicato sorteará um carro popular aos associados na festa de natal”, comemora Luiz Cláudio Rocha.

 

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Petrópolis

O Santander Brasil divulgou nesta quinta-feira (25) lucro líquido de R$ 5,694 bilhões de janeiro a setembro deste ano no padrão contábil internacional, o IFRS, o que significa uma queda de 4,41% em relação aos primeiros nove meses de 2011. Esse montante representa 25% do resultado do banco espanhol em todo mundo.

 

No terceiro trimestre, o banco lucrou R$ 2,511 bilhões no Brasil, alta de 72,11% em relação ao resultado de R$ 1,459 bilhão no período entre abril e junho, segundo análise preliminar do Dieese.

 

O banco voltou a gerar empregos. No primeiro trimestre, o quadro era de 55.053 funcionários, sendo reduzido para 54.918 no segundo trimestre, o que representou um corte de 135 vagas. No terceiro trimestre, o número de trabalhadores subiu para 55.120, significando a criação de 202 vagas.

 

“A pequena ampliação de postos de trabalho é positiva, mas insuficiente diante da abertura de 90 agências nos últimos 12 meses. Há ainda carência de funcionários nas unidades. O banco tem que fazer novas contratações e acabar com a rotatividade, a fim de gerar mais empregos, melhorar as condições de trabalho, garantir qualidade de atendimento para os clientes e a população e contribuir com o desenvolvimento do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

PPDs reduzem lucro

O lucro teria sido muito maior se o banco não utilizasse outra vez a manobra contábil de superdimensionar as provisões para devedores duvidosos (PDDs), que somaram R$ 11,389 bilhões, um crescimento de 30,95% em relação a setembro de 2011 e 46,34% em relação ao segundo trimestre de 2012.

 

“Essa maquiagem é um velho truque dos bancos para diminuir os lucros. As instituições financeiras perseguem vários objetivos com essa mágica, como a redução da PLR dos bancários, a tentativa de justificar a contenção da oferta de crédito e a manutenção das altas taxas de juros, spreads e tarifas bancárias”, critica o presidente da Contraf-CUT.

 

Receita de tarifas crescem

O truque de subir as tarifas para compensar a redução cosmética das taxas de juros de algumas linhas de crédito também ficou comprovado no balanço do Santander.

 

A soma das receitas de prestação de serviços e das tarifas bancárias foi elevada em 11,38% em relação aos primeiros nove meses de 2011. Mas, separadas, o Dieese observa um crescimento de 20,14% na renda de tarifas em 12 meses, atingindo R$ 2,285 bilhões, e 3,2%, no último trimestre, alcançando R$ 763 milhões.

 

Por sua vez, as receitas com a prestação de serviços cresceram 7,85% em relação a setembro de 2011, chegando a R$ 5,099 bilhões, e 9,14% na comparação com o segundo trimestre, passando para R$ 1,779 bilhão.

 

Com isso, a relação entre as receitas de prestação de serviços mais renda das tarifas bancárias e as despesas de pessoal passou para 159,02% em comparação com setembro de 2011. “Isso significa dizer que o banco paga os seus funcionários com essas receitas e ainda tem um excedente de 59,02%”, explica Cordeiro.

 

Outros dados do balanço

As operações de crédito subiram 10,16%, chegando a R$ 207,334 bilhões. As de pessoas físicas foram as que mais cresceram, atingindo 12,49%, e as de pessoas jurídicas apresentaram alta de 9,08%.

 

A taxa de inadimplência, para atrasos superiores a 90 dias, foi de 5,1% com alta de 0,8 ponto percentual frente a setembro de 2011 e 0,2 ponto percentual no terceiro trimestre.

 

O Santander também divulgou o resultado no padrão contábil brasileiro (BR Gaap). O banco obteve um lucro líquido gerencial (que exclui o ágio das ações) de R$ 4,731 bilhões, uma queda de 5,72% frente ao aos nove primeiros meses de 2011.

 

No mundo, PDDs disparam e lucro cai

 

Maior banco da zona do euro, o Santander apresentou lucro líquido de janeiro a setembro de 1,8 bilhão de euros (2,3 bilhões de dólares), 66% menos do que um ano antes.

 

Segundo informativo do banco, os resultados foram prejudicados por perdas contábeis sobre investimentos em imóveis feitos na explosão do mercado imobiliário espanhol. O banco disse que completou 90% das baixas contábeis exigidas pelo governo sobre moradias retomadas e empréstimos irrecuperáveis a construtoras, após contabilizar 5 bilhões de euros (6,5 bilhões de dólares) em perdas.

 

O banco ainda informou que elevou as provisões para devedores duvidosos (PDDs) na Espanha para 9,5 bilhões de euros entre janeiro e setembro, dando à instituição uma cobertura de 70%.

 

O aumento da inadimplência na Espanha se espalhou para além do setor imobiliário, em um momento de recessão no país, que registra índice de desemprego de 25%.

 

Com isso, a Espanha representa apenas 16% do lucro mundial do Santander, sendo metade gerado na América Latina.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

Folha de São Paulo
Sheila D’Amorim
Julia Borba

 

Apesar das restrições impostas pelo governo à cobrança de tarifas bancárias, as instituições financeiras estão criando novas tarifas e achando brechas nas normas para cobrar por serviços não contratados pelos clientes.

 

Neste ano, as reclamações contra os bancos somente por custos que não foram acordados já somam o equivalente a dos dois anos anteriores juntos, segundo dados compilados pela Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça.

 

Dados do Banco Central também apontam que a cobrança irregular de serviços não contratados vem ganhando destaque no ranking de reclamações da instituição, que considera só queixas confirmadas como procedentes. No ano passado, elas mais do que triplicaram.

 

Um dos problemas apontados pela economista Ione Amorim, do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), são os pacotes de serviços oferecidos pelos bancos. “As instituições financeiras estão usando os pacotes para validar a cobrança de outras tarifas”, diz. “São um caminho para driblar as normas.”

 

Segundo ela, os principais problemas ocorrem nos chamados serviços diferenciados, que incluem desde aluguel de cofres a envio de mensagens automáticas e administração de fundos de investimento. Muitas vezes classificados com nomes diferentes, eles são de difícil comparação pelos clientes. Algumas dessas cobranças também incluem itens que o BC proíbe.

 

O Bradesco, por exemplo, passou a cobrar dos clientes, em julho deste ano, pela visualização da imagem dos cheques emitidos nas consultas pela internet. A tarifa de R$ 2 é classificada pelo banco como uma remuneração por “serviços diferenciados”.

 

Segundo a instituição, o serviço foi implantado gradualmente em todo país e só não foi cobrado enquanto era apenas um projeto-piloto.

 

O chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon, diz que a cobrança é irregular. Ele orienta os clientes a denunciar ao BC sempre que identificarem que algum custo foge a regra. Amorim destaca que, mesmo nos pacotes, o cliente precisa ser previamente informado sobre novas cobranças.

 

Nessa linha, de acordo com o Idec, o Santander criou novos tipos de extratos, chamados de “inteligentes”, que chegam a custar R$ 4,90. O banco diz que esse extrato traz muitas informações além da movimentação de conta e é enviado pelo correio.

 

Folha de São Paulo

 

Apesar do anúncio do governo de que os bancos públicos estão reduzindo suas tarifas, levantamento do Idec mostra que alguns cortes divulgados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal foram feitos após aumentos consideráveis –o que para o instituto, na prática, significa que não há avanço.

 

O BB diz que o aumento de receitas com tarifas “deve-se principalmente ao maior consumo de produtos e serviços pelos clientes”. Isso ocorreria em razão do ganho de renda, sobretudo das classes C e D, e do investimento da instituição para oferecer produtos “adequados às necessidades dos clientes”.

 

Além disso, o Banco do Brasil argumenta que a instituição passou a operar em novos segmentos, como crédito imobiliário.

 

Sobre o valor das tarifas, afirma que as reduções levaram a um patamar “inferior ao praticado em 2010″ e, no caso do serviço de adiantamento a depositantes, o aumento se justifica por conta de mudanças na metodologia de cobrança imposta pelo Banco Central.

 

A Caixa atribuiu o aumento na cobrança da tarifa de adiantamento a depositante a novas regras do BC.

 

LEVANTAMENTO

 

Segundo estudo, o aumento prévio ocorreu com pelo menos três tarifas do BB. Entre elas está a que incide sobre a concessão de adiantamento a depositantes para cobrir contas a descoberto.

 

Em abril do ano passado, ela custava R$ 30; em agosto, subiu para R$ 39, e, neste mês, caiu para R$ 38,20.

 

Na Caixa, a mesma tarifa era de R$ 27, mas subiu para R$ 43 e depois caiu para R$ 38,20 no mesmo período.

 

“É mais publicidade do que efeito na prática”, afirma a economista Ione Amorim, do Idec, que coordenou o levantamento.

 

Os bancos públicos foram obrigados pelo governo a liderar uma ofensiva para corte dos juros e das tarifas no mercado bancário.

 

A divulgação de reajustes no segundo semestre deste ano irritou o ministro Guido Mantega (Fazenda), que determinou o recuo anunciado nas últimas semanas.

 

Nos últimos anos, os bancos vêm elevando consecutivamente as receitas relativas às tarifas. O gasto médio com tarifas da clientela dos seis maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander e HSBC) calculado pelo Idec subiu de R$ 52,43 para R$ 69,86 entre o primeiro semestre de 2011 e 2012.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

MARIANA SCHREIBER
FOLHA DE S.PAULO

 

A estratégia do governo de forçar uma redução nos juros dos bancos privados cortando as taxas dos bancos públicos teve sucesso parcial.

 

Levantamento a partir de dados do Banco Central mostra que os maiores bancos privados não acompanharam o ritmo de redução dos juros dos bancos públicos em todas as linhas de crédito.

 

O caso mais gritante é o do cheque especial, no qual a diferença entre as taxas das instituições públicas e privadas ficou muito maior em outubro do que nos últimos dias de março.

 

Foi em abril que o governo deu início à guerra dos juros, pressionando Banco do Brasil e Caixa a realizar cortes mais ousados nas taxas.

 

De março a outubro, BB e Caixa reduziram as taxas em mais da metade (cerca de 85 pontos percentuais cada um), enquanto os maiores privados – Bradesco, Itaú, Santander e HSBC – fizeram cortes bem mais tímidos, na faixa dos dez pontos percentuais.

 

Com isso, a diferença entre a menor e a maior taxa média praticada no cheque especial por esses seis bancos mais que dobrou, de 73 para 151 pontos percentuais.

 

No caso do crédito pessoal, Itaú e Bradesco fizeram cortes maiores que os bancos públicos em pontos percentuais. Porém, como BB e Caixa já tinham taxas bem menores, permaneceram com o menor custo.

 

Já a linha de financiamentos para veículos é a que apresenta mais semelhança entre as seis instituições.

 

Na avaliação do vice-presidente da Anefac (associação de executivos de finanças), Miguel de Oliveira, a grande diferença entre as taxas do cheque especial ocorre porque há menos concorrência nessa linha, que está diretamente atrelada à conta bancária do consumidor.

 

Já no caso do financiamento de veículos, por exemplo, o consumidor não precisa ser correntista para adquirir o empréstimo, observa.

 

“Para ter uma taxa menor no cheque especial, a pessoa tem que mudar de banco.”

 

O economista Wermerson França, da consultoria LCA, observa que os bancos privados costumam anunciar redução nas bandas de juros (taxas mínimas e máximas da linha), mas isso não significa que eles estão efetivamente praticando as menores taxas.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 6 de novembro, às 14h30, o processo de negociações permanentes com a direção do Itaú, no Ceic, em São Paulo. Um dos temas que será priorizado pelas entidades sindicais é o emprego, visando o fim da rotatividade, novas contratações e a melhoria das condições de trabalho.

 

O Itaú obteve lucro líquido de R$ 10,102 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, alcançando o segundo maior lucro acumulado de janeiro a setembro entre os bancos de capital aberto brasileiro, segundo levantamento da consultoria Economatica. Se não fossem as altas e injustificáveis provisões para devedores duvidosos, o resultado seria ainda maior.

 

Apesar desse resultado bilionário, o banco cortou 7.831 postos de trabalho até setembro deste ano. No trimestre, o número de trabalhadores recuou de 92.517 para 90.427, uma redução de 2.090 em três meses. Desta forma, o banco aprofundou ainda mais o processo de fechamento de empregos iniciado em abril do ano passado, totalizando desde então a extinção de 19.409 vagas, conforme análise feita pelo Dieese.

 

“É um absurdo que o Itaú com esse todo esse lucro estrondoso elimine quase 20 mil de postos de trabalho em apenas um ano e meio, ao invés de contratar funcionários para acabar com a enorme sobrecarga de serviços, melhorar o atendimentos aos clientes e à população e contribuir para o desenvolvimento do Brasil”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Reunião da COE do Itaú Unibanco

Antes da negociação, a Contraf-CUT promove no mesmo dia, às 9h30, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, na sede da Confederação, para discutir o horário de atendimento ao público das agências e preparar os debates com o banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (23) lucro líquido no critério recorrente de R$ 3,412 bilhões no terceiro trimestre, recuo de 13% ante igual trimestre de 2011. O banco também apresenta o resultado líquido de R$ 3,372 bilhões no terceiro trimestre, queda de 11,4% ante igual período do ano passado.

 

Nos nove primeiros meses deste ano, o lucro líquido do Itaú ficou em R$ 10,102 bilhões, montante 7,6% menor que o visto no mesmo período do ano passado. Já no quesito recorrente foi de R$ 10,541 bilhões (queda de 3,2%).

 

A rentabilidade do banco, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), foi de 17,5% no terceiro trimestre, contra 22,7% obtido um ano antes. Em nove meses, ficou em 18,2%, ante 22,5% registrado de janeiro a setembro do ano passado.

 

A carteira de crédito do banco terminou setembro em R$ 417,603 bilhões. A cifra representa elevação de 1% em relação ao segundo trimestre deste ano.

 

Lucro é 2º maior entre bancos no acumulado do ano

Mesmo com queda no lucro recorrente registrado no trimestre, o Itaú Unibanco registra o segundo maior lucro acumulado de janeiro a setembro entre os bancos de capital aberto brasileiro, segundo levantamento da consultoria Economatica.

 

Este ano, o resultado acumulado foi de R$ 10,1 bilhões. O maior lucro para o setor no mesmo período ainda é do Itaú, de 2011, quando ganhou R$ 10,94 bilhões. Em 2010, o acumulado foi de R$ 9,43 bilhões.

 

Entre os dez maiores lucros do setor bancário, três são do Bradesco, cinco do Itaú e dois do Banco do Brasil.

 

Pessoa física

A carteira de crédito a pessoa física do Itaú Unibanco apresenta retração de 1,1% no terceiro trimestre deste ano contra o segundo, para R$ 145,662 bilhões. Na comparação com setembro do ano passado há alta de 3%.

 

O destaque negativo na pessoa física ficou para a carteira de veículos, que encolheu 4,5% no terceiro trimestre, para R$ 54,046 bilhões, em relação ao segundo. Em contrapartida, o crédito imobiliário evitou uma retração maior do segmento, com alta de 6% na mesma base de comparação, para R$ 16,687 bilhões. Em 12 meses, as variações foram queda de 9,9% em veículos e alta de 32,4% no imobiliário.

 

Pessoa jurídica

No crédito a empresas, o Itaú aumentou o volume de empréstimos. A carteira somou R$ 244,486 bilhões em setembro, expansão de 1,4% ante junho deste ano e de 10,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

 

Para grandes empresas, os empréstimos cresceram 3,7% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre, totalizando R$ 155 bilhões. Na comparação anual, foi registrado aumento de 16,4%. O crédito a micro, pequenas e médias empresas totalizou R$ 89,448 bilhões ao final de setembro, queda de 2,4% ante junho e expansão de 1,1% na comparação com o mesmo mês de 2011.

 

Inadimplência

A taxa de inadimplência do Itaú apresentou leve redução ante o segundo trimestre, puxada pelas pessoas jurídicas. O indicador ficou em 5,1%, queda de 0,1 ponto porcentual, na mesma base de comparação. A retração foi possível, segundo o Itaú, mesmo com o impacto negativo da greve dos correios e bancos.

 

Apesar da pequena retração, a tendência é que os números de calotes se reduzam, segundo o relatório da administração sobre os resultados. Na comparação com setembro do ano passado, a inadimplência do banco subiu 0,4 p.p.

 

Na pessoa jurídica, a taxa de inadimplência recuou de 3,5% em junho para 3,3% em setembro último. Já na pessoa física foi registrada alta. O indicador subiu de 7,3% para 7,5%.

 

As taxas de inadimplência de prazos mais curtos (de 15 a 90 dias de atraso) recuaram 0,3 p.p. no terceiro trimestre de 2012, passando de 4,5% para 4,2%, com queda tanto na pessoa física como jurídica.

 

PDD

As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) ficaram praticamente estáveis em R$ 5,939 bilhões no terceiro trimestre contra o segundo, com uma leve redução de 0,8% ou R$ 49 milhões. O montante está dentro da estimativa do banco divulgada no segundo trimestre, na qual estimava fazer provisões para PDD entre R$ 6 bilhões e R$ 6,5 bilhões no terceiro trimestre.

 

Na comparação com os meses de julho a setembro de 2011, entretanto, essas despesas apresentaram alta de 19,45%. Em nove meses, os gastos com PDD somaram R$ 17,959 bilhões, aumento de 24,2% ante um ano antes.

 

O Itaú destaca, no demonstrativo de resultados, que esse nível de provisionamento é atribuído, principalmente, à alta inadimplência verificada nas carteiras de veículos e ao aumento das carteiras de crédito pessoal (principalmente crediário parcelado e cheque especial).

 

Fonte: Agência Estado e UOL

O Bradesco foi o primeiro grande banco a divulgar o balanço do terceiro trimestre deste ano. A instituição financeira anunciou nesta segunda-feira (22) um lucro líquido ajustado de R$ 8,605 bilhões, alta de 2,1% sobre os primeiros nove meses de 2011.

 

Esse é o quarto maior lucro da história entre os bancos de capital aberto brasileiro. O maior lucro para o mesmo período do setor é do Itaú Unibanco, em 2011, no valor de R$ 10,94 bilhões.

 

No terceiro trimestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 2,893 bilhões, o que representa alta de 1,01% sobre igual intervalo do ano passado e alta de 0,91% frente ao segundo trimestre de 2012.

 

“Esse resultado estrondoso abre nova safra de lucros abundantes dos bancos brasileiros. Queremos que o Bradesco retome as negociações permanentes, discutindo a geração de empregos e o atendimento da pauta específica dos funcionários do banco”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Novo truque da PDD

Conforme análise preliminar do Dieese, o banco voltou a usar a manobra contábil das elevadas provisões para devedores duvidosos (PDD). O montante provisionado foi de R$ 3,303 bilhões de julho a setembro, alta de 18,9% contra o mesmo período de 2011.

 

Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve diminuição de 3,1%. No acumulado de 2012 em comparação a igual período de 2011 houve um crescimento de 29,4%.

 

Já o índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou uma pequena queda, encerrando setembro em 4,1%, o que representa 0,1 ponto percentual a menos em relação ao trimestre anterior.

 

“Se não fosse esse truque da PDD, cujos valores não se justificam diante dos números de inadimplência, o lucro teria sido ainda maior”, aponta Cordeiro.

 

Mais cortes de empregos

Apesar do lucro astronômico, o Bradesco fechou 431 postos de trabalho entre julho e setembro, a exemplo do trimestre anterior quando foram eliminadas 571 vagas, totalizando 1.002 cortes de empregos nos últimos seis meses. Com isso, o quadro caiu para 104.100 funcionários.

 

“É inaceitável a redução de postos de trabalho, enquanto cresce o lucro bilionário do banco”, aponta o presidente da Contraf-CUT. “Em vez de demitir, o banco precisa contratar, a exemplo de outros setores da economia brasileira, e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país com geração de empregos e distribuição de renda”, enfatiza.

 

Menos funcionários, mais agências

O Bradesco abriu novas agências. O banco atingiu 4.665 unidades em setembro, aumento de 18,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. Houve também expansão do número de correspondentes para 41.713, o que significa 33% a mais do que setembro de 2011.

 

“Menos funcionários e mais agências significa mais sobrecarga de trabalho. Isso explica por que os bancários estão mais estressados e crescem os casos de adoecimento”, alerta o dirigente sindical.

 

Mais rotatividade

As despesas de pessoal caíram para R$ 3.118.878, uma queda de 7,69% em relação a R$ 3.378.538 em setembro de 2011 quando o banco tinha mais funcionários.

 

“Isso comprova com os números do balanço o efeito perverso da rotatividade que o Bradesco utiliza para reduzir custos e turbinar os lucros”, denuncia Cordeiro.

 

Mais receitas de tarifas

As receitas com prestação de serviços cresceram 16,39% em 12 meses, passando de R$ 2.889.439 para R$ 3.362.954, e 4,92% apenas no último trimestre, de R$ 3.362.954 para R$ 3.362.954.

 

Além disso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas de prestação de serviços mais renda das tarifas bancárias cresceu 27,23 pontos percentuais, passando de 111,65% para 138,88%.

 

“O aumento dessas receitas compensou tranquilamente as pequenas reduções nas taxas de juros de algumas linhas de crédito”, aponta Cordeiro. “Além disso, os números revelam que tais receitas cobrem sozinhas todas as despesas de pessoal do banco e ainda sobra quase 39%”, salienta.

 

Novos balanços

Mais quarto bancos possuem datas previstas para a divulgação dos balanços do terceiro trimestre. Nesta terça-feira (23) é a vez do Itaú.

 

O Santander anuncia os resultados nesta quinta-feira (25) e o Banco do Brasil, no dia 31. O outro banco é o Banrisul, no dia 12 de novembro.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese